CONTOS RÁPIDOS E MOLHADOS: CONSOLO NA PANDEMIA

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1682 palavras
Data: 10/09/2020 19:06:58

10 – CONSOLOS NA PANDEMIA!

Recebi uma chamada para fazer uma corrida, que aceitei de pronto, mesmo já sendo tarde da noite; era um grande hospital da região e eu não podia me furtar a mais uns trocados tão bem-vindos; na entrada principal informei o nome da passageira e o segurança me indicou em qual prédio ela estava. Seu nome era Esmeralda, e era enfermeira; assim que estacionei o carro, ela entrou e me cumprimentou. Confirmei a corrida no aplicativo e rumei para o destino.

-Nossa, moço! Posso tirar a máscara? – pediu ela com tom alvoroçado – Não estou aguentando mais!

-Claro que pode! Sem problemas! – respondi com um sorriso – inclusive, se a senhora não percebeu, eu também estou sem máscara!

Ela tirou e deu uma risada me agradecendo; no trajeto ela me contou que enfrentara um plantão de doze horas e que estava exausta, precisando de um banho e de uma cama para dormir; confirmei com ela o endereço, que era de um hotel situado nas proximidades, e Esmeralda aquiesceu. “Preciso ficar nesse hotel, que nos cedeu quartos como cortesia, pois tenho pais idosos e não quero que ele se contaminem”, ela disse em tom de desabafo.

Comentei que devia ser um momento difícil para ela, e Esmeralda concordou, dizendo que sua vida virara de cabeça para baixo, após essa crise de saúde. Perdera alguns amigos, distanciara-se de todos para não correr o risco de contaminá-los. “Até sexo não sei mais o que é! Ai! Desculpa, moço! Escapou!”, ela disse, escondendo um sorriso que pude perceber pelo retrovisor.

-Creio que isso deva ser o pior – emendei, mantendo o clima descontraído – É casada?

-Sou não! Sabe como é, né? Enfermeira …, nem marido, nem noivo, nem namorado! – confessou ela em tom desanimador – E com essa crise …, quem quer foder com uma enfermeira!!??

Creio que naquele momento, Esmeralda percebeu que sua sinceridade exagerada acabara de criar um clima interessante; pensei em permanecer silente, deixando-a mais tranquila em sua crise de expectativas; mas, sabe como é, né? Homem não presta mesmo!

-Olha, Esmeralda …, não que isso seja uma insinuação …, mas, eu trepava com você sem qualquer receio! – comentei, olhando pelo espelho para ver a reação dela.

Imediatamente, o clima mudou, assim como Esmeralda mudou o rumo da conversa …, desconversando com sutileza, ela circulou o assunto, deixando-me sem ação; não foi difícil perceber que minha investida a pusera na defensiva, o que era compreensível, razão pela, qual optei por manter o clima ameno entre nós.

Na entrada do hotel, ela me agradeceu pela corrida, por deixá-la permanecer sem máscara e sem mais delongas desceu do carro, caminhando para a recepção; fiquei olhando para ela, torcendo para que ela olhasse para trás, pelo menos uma vez, pois eu tinha uma convicção pessoal que se a mulher olhasse para trás, isso significaria que eu ainda tinha uma chance …, e, de repente, ela olhou! Foi algo rápido, mas suficiente para preservar minha autoconfiança.

Alguns dias se passaram e eu acabei me esquecendo de Esmeralda e de nossa conversa enviesada; confesso que tive ímpeto de voltar ao hospital para procurá-la, porém, não tive coragem suficiente para fazê-lo, amargando um tesão não satisfeito em relação ao que poderia ter rolado entre nós.

Todavia, para minha surpresa, recebi uma chamada do aplicativo para uma corrida, naquele hospital, e partira de Esmeralda; para minha sorte, estava bem próximo e aceitei a corrida; aguardei, ansioso, a confirmação de Esmeralda …,e ela confirmou! Eufórico, me dirigi ao hospital; assim que estacionei o carro, ela entrou e me cumprimentou; retribuí com um tom alegre e toquei em frente. “Se você quiser tirar a máscara, não tem problema, Esmeralda!”, eu sugeri, olhando pelo retrovisor.

Ela hesitou, mas logo livrou-se do apetrecho, abrindo um lindo sorriso e começando uma conversa animada comigo; perguntei sobre seus pais, sobre seu trabalho, embora eu quisesse mais! Não ousei avançar para não criar um clima de constrangimento. Em dado momento, senti que havia algo errado e perguntei se ela estava bem.

-Na verdade, não estou não – ela respondeu em tom de desabafo – Estou muito desanimada …, vontade de sair, tomar uma cerveja …, conversar …, enfim, viver um pouco! No meu trabalho e com essa crise, você percebe que a vida é curta demais!

Inventei uma história de abastecer o carro e paramos em um posto; enquanto o frentista cuidava disso, corri até a loja de conveniência e voltei de lá com duas garrafas de cerveja; paguei pelo abastecimento, e ao entrar, ofereci-lhe a bebida. Esmeralda olhou com surpresa e riu achando graça do meu gesto. Encostei o carro, desliguei o aplicativo e me voltei para ela; bebemos e conversamos um pouco mais.

A medida em que a conversa avançava, eu me sentia ainda mais atraído pela bela loira de sorriso espontâneo. “Então, pelo que vejo, sua carência por uma trepada continua invicta, não é? Me desculpe, mas não pude evitar perguntar!”, disse eu a certa altura, correndo o risco de tomar uma rasteira e ver minha expectativa, mais uma vez, frustrada. Esmeralda sorveu o último gole da bebida, olhou para mim e suspirou.

-Porra! Você é mesmo um safado! – ela respondeu alguns segundos depois com tom maroto – Não faz ideia de como estou!!! Com o tesão me fazendo subir pelas paredes do quarto de hotel!

-Puxa! Que coisa, hein? – respondi com tom irônico – Mas, está assim porque quer …, meu convite permanece de pé …

-Ah, tá bom! E depois? Como ficamos? – perguntou ela com desdém.

-Ficamos juntos, ué! Desde que você queira mesmo! – respondi enfaticamente.

-Arre! Jamais pensei que diria uma coisa dessas! – ela devolveu em tom exasperado – Então, é o seguinte …, você me deixa no hotel …, vou subir, tirar essa roupa e tomar um banho …, me dá seu número de celular …, assim que eu estiver pronta, te aviso …, topa?

Passei o número do meu celular e deixei-a na recepção do hotel; pedi autorização para estacionar o carro nas vagas de visitante, dizendo que visitaria um amigo que estava ali hospedado; o responsável pelo estacionamento, me encarou com um olhar desconfiado, mas, acabou permitindo. Permaneci no carro esperando pela chamada de Esmeralda …, o tempo passou, e aos poucos fui sentindo que ela poderia ter desistido …, afinal, não tínhamos tanta intimidade assim …; “Pode subir. Estou pronta! Quarto número 302”, dizia a mensagem instantânea que recebi quando pensava em desistir. Na recepção, me identifiquei como sendo noivo de Esmeralda; a recepcionista me examinou de cima a baixo e depois de cochichar alguma coisa com o colega de trabalho, autorizou minha subida. Tomei o elevador e senti a excitação crescer dentro do meu corpo, com a pele arrepiada e o pau endurecendo dolorosamente.

Bati à porta e esperei; foi uma espera excruciante até o momento em que Esmeralda abriu a porta e pediu que eu entrasse; quando me voltei vi que ela estava peladinha! Que mulher! Esmeralda era o tipo da mulher que eu classifico como suculenta em todos os sentidos: peitões, coxas grossas, bunda carnuda e uma vagina lisinha.

Ela me abraçou e nos beijamos longamente; eu apalpei a safada, sentindo sua pele macia ficar arrepiada com meu toque; levei-a para a cama e caí de boca nos seus peitos gostosos, sugando os mamilos durinhos e mordiscando-os com os lábios, ouvindo-a gemer de tesão; escorreguei sobre o corpo dela, até que minha boca estivesse entre suas pernas.

Chupei muito aquela boceta lisinha, quente e úmida, proporcionando os primeiros orgasmos em minha parceira, que se contorcia descontroladamente, gemendo, suspirando e segurando minha cabeça entre suas pernas, que ela, involuntariamente, fechou, apertando-me entre elas, como se quisesse que eu não mais saísse de lá.

Não demorou para que subisse sobre ela, enterrando minha rola em sua vagina com um movimento rápido e profundo; Esmeralda soltou um gritinho de tesão, cravando suas unhas em minhas nádegas e impondo que eu desse início a uma deliciosa foda. Golpeei com força, aumentando a velocidade aos poucos, e enlouquecendo minha parceira que experimentava a sensação de gozos múltiplos que se sucediam, sacudindo seu corpo e entorpecendo sua mente.

Mudamos de posição, deixando que ela me cavalgasse; foi incrível vê-la sobre mim, subindo e descendo na minha rola, enquanto eu apertava seus peitos e beliscava seus mamilos, deixando-a ainda mais louca! E quando não aguentávamos mais, descansamos um pouco, abraçados e aos beijos; fomos tomar um banho, onde a pegação recomeçou; e sem aviso, bolinei seu cuzinho que piscou.

Esmeralda me olhou e sorriu um sorriso safado; pôs-se de costas para mim, arrebitando o traseiro roliço e abrindo um pouco as pernas, num claro convite para que eu fodesse seu cu; colei-me nela e depois de umas pinceladas com a glande, arremeti, arreganhando o pequeno orifício; ela gemeu, mas não reclamou, inclinando-se ainda mais para facilitar minha penetração. Não foi tão difícil quanto imaginei e em breve eu estava socando rola no cu da enfermeira carente e safada.

Soquei muito …, mas, muito mesmo! Esmeralda gemia e batia uma siririca, gozando mais algumas vezes; e enquanto eu castigava aquele buraquinho libidinoso, apertava as mamas dela com minhas mãos; foi uma foda e tanto debaixo do chuveiro …, e com tanto esforço, acabei vencido pela fisiologia masculina, sentindo o gozo aproximar-se inexoravelmente; quando eu a avisei, Esmeralda pediu para que eu gozasse em sua boca; mudamos de posição, e ela ficou de joelhos na minha frente, incumbindo-se de me punhetar até o clímax; ejaculei como um animal.

Esmeralda tomou um banho de porra e ainda assim, tentou reter alguma parte em sua boca que ela me exibiu com orgulho antes de engolir. Terminamos o banho e nos deitamos, adormecendo quase que imediatamente. Pela manhã, quando acordei, vi que estava sozinho na cama; olhei ao redor em busca de Esmeralda, mas, não demorei para descobrir que ela fora trabalhar. Sobre o apoio lateral da cama, deixou-me um bilhete.

“Obrigado por uma noite deliciosa que me saciou por completo! Não faz ideia de como isso foi bom para mim …, mas, sou enfermeira, e todos os homens são passageiros; quem sabe, um outro dia, uma outra corrida …, uma outra noite! Beijos”.

Segui com minha vida, mas nunca mais me encontrei com Esmeralda …, muito embora eu tenha tentado procurá-la …, mas foi em vão!

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