Maycon - o uber hétero comedor - Parte 3

Um conto erótico de Ephebus
Categoria: Gay
Contém 1757 palavras
Data: 07/09/2020 16:03:23
Última revisão: 08/09/2020 23:29:43

... Parte 3

- Aqui a toalha.

- Obrigado, mano.

- Tranquilo.

“Tranquilo? Que linguajar é esse, Sr. Bruno?”

- Linda a sua casa.

- Obrigado.

“Melhor. Deixa fluir, Bruno. Relax.”

- Você aceita uma água, um café?

- Aceito água sim. Estou com bastante sede. Obrigado.

- Imagina. Fica à vontade.

- Beleza. Valeu.

Maycon andava calmamente pela cozinha. Olhava curioso meus utensílios, querendo tocar em tudo. Meu coração parecia querer sair pela boca. Aquele homem andando de toalha pela minha casa estava me tirando do sério.

- Você quer que eu te empreste um short?

- Pô, pode ser.

- Ok. Já volto. Rapidinho.

“Pega um apertadinho.”

“E curtinho também.”

“Imagina o pau dele saindo pelo canto do short.”

Engasguei com a própria saliva. Eu estava tremendo de tesão. Que furada! Resolvi pegar um Adidas preto, o mais largo possível. Até porque, tudo meu ficaria bem apertado nele. Foi o melhor que pude fazer. Quando voltei. Maycon estava na sala, reparando tudo.

- Muito legal a sua casa, Bruno. Você se deu bem na vida. Você trabalha com o que?

- Eu sou funcionário público.

- Concursado?

- Isso.

- Se deu bem.

- Aqui seu short.

- Valeu. – Disse tirando a toalha e ficando completamente nu na minha frente mais uma vez.

- Da nada.

Ele estendeu a mão, entregando-me a toalha. Olhando para o chão, eu a puxei, ao mesmo tempo em que ele puxava o short da minha mão. Senti o short deslizando suavemente dos meus dedos. Maycon, porém, não soltou a toalha que estendia para me entregar. Nossos olhares cruzaram-se e, só nesse momento, olhando-me fixamente, ele largou-a. Sem dizer nada, mas perturbado por não saber até onde esse jogo me levaria, embolei a toalha, abracei-a na altura do peito e fui para a lavanderia estendê-la no varal. Quando voltei para a sala, encontrei-o sentando no sofá com os pés apoiados na mesa de centro e tentando ligar a TV com o controle remoto.

- Bora ver o jogo? Já começou.

- Er... pode ser.

Sentei devagar na outra ponta do sofá.

- Você está sozinho em casa?

- Sim.

- E a esposa?

“Eu vou ter que desenhar um arco-íris na testa ou o que? ”

“Bruno, você não é obrigado. A brincadeirinha já foi longe demais. ”

- Esposa? – Perguntei, fingindo não compreender a pergunta.

- Esquece... Deixa quieto...

“Unlimited babaquice.”

“Babaquice é o que o babaca faz, meu caro Bruno. Isso é homofobia mesmo. ”

- Bom, acho que está ficando tarde. Obrigado por ter trazido minha mochila.

- Está me mandando embora?Olha, eu perguntei de esposa, porque...

“Fala.” – pensei, olhando-o interrogativo.

- Eu perguntei de esposa, porque tinha umas quatro calcinhas na sua mochila. Aí sei lá...

“Puta que pariu. Bruno, tira esse cara da sua casa, agora!”

Dei um pulo do sofá. Eu estava irritado e envergonhado.

- São suas?

- Olha, Maycon. Muito obrigado por ter me devolvido minha mochila. O que tem dentro dela, porém, não te interessa. Aliás, eu não tenho que te dar satisfação nenhuma.

- Calma, calma – disse ele levantando rápido do sofá. Seu pau estava muito duro e não uma tenda, mas um verdadeiro Cirque du Soleil estava armado naquele short. Manjei automaticamente e soltei um barulhento suspiro de indignação. Maycon fingiu que nada aconteceu.

“Ele não tem vergonha, não?”

“E nós? Devemos tê-la, diante das circunstâncias?”

“O que você chama de “circunstâncias” eu vou chamar de oportunidade, gato.”

- Calma, Bruno. Eu não quis ofender. Nada contra.

“BRUNO, SENTA A MÃO NA CARA DELE! ”

- Nada contra – repetiu – na verdade eu tenho tara em calcinha, como você pode ver. – Disse apontando para a própria ereção.

“Furada à vista. ”

- Adoro calcinha – Reforçou, olhando-me fixamente.

- Adoro bunda. – Disse, mexendo no volume. Meu pau subiu na hora.

- Adoro cu. Adoro botar para mamar.

“Chocada estou eu. ”

- Que sorte a sua. A sua mulher tem e faz tudo isso. – Retruquei imediatamente.

“Boa, Bruno! ”

- Se liga! Como eu te falei... minha vibe é essa. Estou de boa contigo. Você está aí, shortinho do Mengão, reparei e tal... A gente podia ver o jogo, você já falou que é Mengão também, que nem eu... A gente vê o jogo, toma um whiskyzinho, eu vi ali que tem, na amizade, cara. Só ver o jogo. E sei que você já ia ver o jogo mesmo...

“Claro que ia. Só que não. ”

“Eu avisei para não colocar esse maldito short. ”

“Bruno, sinceramente, eu não sei como que você está com tesão nesse cara. Você merece coisa melhor.”

“Eu sei, porque você está com tesão nele. A razão é simples: ele é um tesudo do caralho!”

- Tá vai... Liga aí essa TV...

- Boa, Brunão. Poxa, irmão, você é gente boa demais.

“Pior lábia ever.”

Maycon foi direto na garrafa de Blue Label.

“Gold digger!”

- Esse aqui é bom demais, Brunão. Pode beber esse?

Revirei os olhos.

- Pode, vai...

- Show, parceiro. Com gelo ou sem?

- Tanto faz, Mike.

“MIKE? De onde saiu esse Mike, Bruno?”

- Caraca, moleque. Muito tempo que ninguém me chama assim. Era meu apelido!

- Eu sei.

- Que memória, hein?

- Todo o mundo sabia o seu apelido.

“Todo o mundo sabia, porém só os AMIGOS dele o chamavam assim. ”

- Geral me chamava assim mesmo.

“Você era ‘geral’, Bruno?”

“Young Bruno, use your fellings.”

Suspirei desanimado.

- Pega o gelinho lá pra gente, Brunão.

“Brunão, Brunão... Isso é um deboche!”

“Você está pensando com a cabeça do pau, né, Bruno?”

Ao abrir o freezer, lembrei que tinha duas garrafas de Leffe na geladeira.

- Mike, você gosta de cerveja?

- Opa! Claro!

“Eu acho que quem está na chuva é para se molhar.”

- Pô, Brunão. Estou cheio de fome também. E você?

- Eu não estou não. Quer comer alguma coisa?

- Com certeza. O que tem?

Enquanto eu ia enumerando o cardápio, Maycon interrompia com gritos para a TV.

- Porra, viado! Chuta essa bola!

- Foi mal, foi mal... – emendava depois.

Em 30 minutos mais ou menos, na minha garrafa de Blue Label sobravam poucas doses, e as cervejas já tinham acabado. Eu estava bem tonto.

“Bebeu demais, né?”

“Quem não beberia nessa furada?”

Maycon foi ficando cada vez mais agressivo e não parava com os xingamentos homofóbicos contra os jogadores.

- Nossa, você xinga muito, né?

Ele fingiu não ouvir.

- Ei... – Chamei-o.

- Você xinga muito. – Repeti.

- Viado, bicha, toda hora. Credo, garoto. – Eu estava alto.

- Mike? – chamei, dando um tapinha leve no ombro dele.

Ele se esquivou, demonstrando que não queria ser tocado.

- É Maycon. – Respondeu-me seco.

O Flamengo tinha perdido feio. Eu não me importei. Maykon estava estranho.

- É Mike, Mikinho. – Disse passando a mão no rosto dele. Eu estava bêbado.

- Sai! Vou mijar.

- Vai lá dentro na suíte.

Ele levantou e foi procurar a suíte. Tinha um banheiro social no caminho, mas ele foi para o quarto. Certamente queria ver a suíte. Eu me levantei um tempo depois e fui atrás dele. Ao entrar no quarto e ouvir o som estrondoso de muita urina sendo despejada no vaso sanitário, fiquei imediatamente excitado. Ele mijava de porta aberta e eu me posicionei para admirar a cena. O tesão me dominou.

- Gosta, né?

- Muito. – respondi sorrindo.

- Viadinho.

Eu não gostei nada daquilo. Fiquei parado no mesmo lugar. Fiz um muxoxo e desviei o olhar.

- Não precisa falar assim.

- Você disse agora mesmo que gosta muito de piroca. Não foi?

- Sim.

- Então.

- Mas viadinho é pejorativo.

- Ah, para de frescura.

- É verdade. Se você quiser mesmo ser meu amigo, não pode me chamar assim.

- Mas é o que você é. Um viadinho, uma bicha, um dá cú. – disse-me enquanto dava as últimas balançadas e guardava o pau.

- Já chega, Mike.

- Para de me chamar de Mike.

- E você para de me chamar de viadinho, poxa. Me ofende.

- Mas você não dá o cu?

- Chega Maykon!

Voltei com lágrimas nos olhos para o sofá e me deitei de bruços. Maykon voltou para a sala. Estava nu, mas eu ainda não tinha visto.

- Chega pra lá pra eu sentar.

Eu levantei as pernas e o percebi acomodando-se no sofá. Resolvi sentar-me e vi que ele estava nu e excitado. Seu pau era muito grosso, maravilhoso. Eu olhava sem pudor. Ele abriu as pernas e esticou os braços também abertos ao longo do espaldar do sofá, fechou os olhos, jogou a cabeça para trás e suspirou. Sem me olhar, tocou meu braço, foi deslizando a mão até minha nuca, segurou-me com firmeza e fez uma leve pressão em direção ao seu membro. Eu estava todo arrepiado. Uma segunda vez, puxou minha cabeça com um pouco mais de força em direção ao seu cacete. Eu queria. Queria muito. Sempre quis. Acomodei-me ajoelhado entre suas pernas e cheirei aquela rola maravilhosa. Sem pensar, enfiei a caceta toda na boca até onde eu conseguia. Maykon soltou um suspiro. Comecei a mamar cadenciadamente, da cabeça até quase o talo. Sequer engolia minha saliva. A rola dele era cabeçuda e babona. A piroca já estava toda molhada e eu comecei a massagear o saco daquele gostoso com a mão esquerda, ao passo que minha outra mão repousava delicada e leve sobre sua coxa direita. Até então Maykon estava imóvel, apenas sendo servido. Com esse carinho nas bolas, ele começou a mexer os quadris e a gemer frases incompletas.

-Caralh....

- Puta que ...

- Mama...

- Caralho, viadinho, que boc...

Abandonei o seu saco e sua coxa e comecei a brincar com seus peitinhos. Seus quadris aumentaram a pressão do movimento e era maravilhoso como ele sabia usá-los sem perder o ritmo. Nossos tempos se casaram e, a cada empurrada dele, mais eu engolia dos centímetros de rola que faltavam. Com as mãos ocupadas, eu não conseguia controlar o quanto da piroca entrava, ao ponto de minha garganta passar a ser totalmente invadida, ao mesmo tempo em que seu saco tocava meu queixo.

- Quer leite, seu viado?

“Sim.”

Já tinha me acostumado com a cabeça da piroca do Maycon socando a minha garganta. Assim, coloquei a língua para fora, e chupava aquele cacete maravilhoso ao mesmo tempo que dava lambidas no seu saco, quando a piroca se encaixava até o final na minha boca. Ele pirou com isso. Aumentamos o ritmo juntos. Eu beliscava seus mamilos. Meu cuzinho piscava de tesão e meus olhos reviravam. Acho que eu estava gozando ou quase isso. De repente, Maycon segurou firme minha cabeça com ambas as mãos e começou a rebolar a piroca na minha boca, socando tudo. Meu nariz afundado em seus pentelhos.

“Lá vem, Bruno. Hora de parar. ”

Tentei desengatar daquele cacete, mas minha cabeça estava bem presa. Abri os olhos. Era tarde demais.

- Toma leite, viado.

Quatro jatos eu engoli direto. Os outros três ficaram na minha boca. Eu saí correndo em direção ao banheiro para cuspir.

“O que você fez, Bruno?”

À Suivre.

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Comentários

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Sai fora dessa furada! Misericórdia!!! Já deveria botar pra correr a partir do momento em que ele entra no AP e fica olhando tudo, não gosto disso e nem de pessoas que têm esse mal hábito de ficar olhando tudo o que vc tem.

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