Uma chamada perdida 9

Um conto erótico de Edverdade
Categoria: Homossexual
Contém 1624 palavras
Data: 03/09/2020 19:35:29

Julho me olhava nos olhos com ferocidade. Eu não sei se reconhecia a pessoa ali, se debruçando sobre mim, mas nunca estive tão excitado em toda a minha vida.

Eu estava deitado de barriga pra cima, tendo sido pego de surpresa, quando ele se encaixou entre minhas pernas, pressionou seu corpo sobre o meu, e começou a me beijar.

Dessa vez o beijo foi mais controlado. Mas ainda assim, completamente incendiado de paixão. E eu não digo paixão no sentido romântico. Eu quero dizer volúpia. A sede de sexo transpirava através dos nossos poros. Estávamos relativamente vestidos, e apenas nos beijando, mas através daquele beijo eu soube que faríamos sexo de forma urgente.

Todas as vezes que eu estive com outros caras, o Julho passou pela minha cabeça. Não que eu estivesse com outros pensando nele, longe disso. Mas era como se a pergunta cruzasse brevemente pela minha cabeça "como seria se fosse com o Julho?" Eu literalmente sonhei com aquele momento, e de repente, quando eu tinha certeza que não passaria de sonho, ele estava acontecendo.

Mais uma vez ele levantou minha camiseta pelos meus braços, e quase instantaneamente tirou minha roupa. Ele foi se encaixando entre minhas pernas, e eu arqueei as pernas pra recebê-lo melhor, de modo que estava quase de frango assado, sentindo a ereção dele roçando em mim, e beijando a boca dele ardentemente. Julho começou a morder meu queijo, descendo pro meu pescoço, mordendo e chupando de forma incendiadora. Eu não resistia mais, e quando ele tocava em um ponto sensível que me fazia arrepiar, eu gemia livremente.

Eu desci as unhas pelas costas dele, e puxei o elástico da cueca dele. Ele mais do que rapidamente terminou de tirar as roupas, e eu senti a sua ereção já lubrificada no meu anel. A essa altura, nossos gemidos se misturavam abafados no alvorecer.

Julho seguiu sua trilha de beijos e mordidas até o meu mamilo, e se demorou ali, me levando a loucura. Sentir sua língua quente em movimentos circulares na parte sensível do meu mamilo, sentir seus dentes perolados arranhando de leve a pele… E quando eu pensei que não poderia ficar melhor, sua boca continuou descendo pelo meu abdômen, chegando a minha virilha. Voltou a me arrancar gemidos, por sensível que eu estava, e meu pênis pulsava, escorrendo pre sêmen.

A medida que Julho lambia minha virilha, escorria saliva pelo meu rego. E quando a língua dele alcançou o meu saco, seu dedo começou a brincar na portinha do meu ânus, já lubrificado, me fazendo ter ainda mais arrepios.

Com a sua cabeça entre minhas pernas, suas mãos tomando conta do meu corpo, o dedo me provocando, ele começou a chupar o meu pau… Minhas mãos buscavam se firmar em algum lugar, e tudo que consegui agarrar foi os lençóis do colchão. Eu tinha medo de estar gemendo alto, e acabar sendo ouvido. Com a saliva que escorria entre minhas pernas, Julho brincava com o dedo na abertura do meu anel, e a medida que meu pau entrava mais fundo na sua boca em um movimento de vai e vem, Julho ia colocando um pouquinho do dedo dentro de mim, ainda com saliva, no mesmo ritmo de vai e vem. Começou chupando só a cabeça do meu pau, e colocando a ponta do dedo. A medida que meu pau ia entrando mais fundo na sua boca, seu dedo ia entrando mais fundo no meu cu. Confesso que foi ligeiramente incômodo, por estar sendo penetrado por um dedo. Mas o tesão era tanto, e a vontade de me entregar era tamanha, que o prazer era maior que o incômodo. E quando Julho já estava com todo o meu pênis na sua boca, encostando no fundo da sua garganta, seu dedo já tinha entrado todo em mim, e fazia leves movimentos de vai e vem. Tive medo de gozar a qualquer momento.

Mas ele parou.

Respiramos ofegantes, e ele voltou a me beijar de leve:

Tá tudo bem? - ele perguntou, ofegante.

Eu não sei definir o quanto está tudo bem no momento - consegui responder ao recuperar o ar. Colamos nossos lábios, completamente nus no colchão no chão. Sorrimos

Tá gostando? Te machuquei? - ele questionou, me provocando com o corpo.

Eu tô adorando, Julho. Nunca senti tanto tesão. Eu sou seu.

Os olhos dele faiscaram de malícia ao me ouvir dizer isso. Um sorriso se alargou em seu rosto:

Então se prepara, Chris…

Julho voltou a descer, e fez comigo algo que ninguém nunca tinha feito. Algo que eu confesso que nem acreditei que alguém faria comigo um dia…

Num movimento rápido, levantou minhas pernas me colocando de frango assado de novo, chupou de forma quente o meu períneo e foi descendo a língua até chegar na portinha. Eu gemi involuntariamente, e tendo ouvido meu gemido como um sinal de aprovação, Julho caiu de boca no meu cuzinho. Tapei minha boca pra não gritar. Ele investia com a língua, e eu tampava minha boca cada vez mais forte pra não fazer barulho. Ele chupava meu cu com vontade, e a única palavra completa que se formava na minha boca entre os gemidos era o nome dele.

Eu não aguento mais de tesão, Chris… Deixa eu comer esse cuzinho?

Me fode gostoso, Julho.

Ele me manteve de frango assado, e voltou a me beijar, com o pênis brincando na portinha do meu cu. Enquanto me beijava, ele aproveitava pra me estocar, e com o ânus já lubrificado pela saliva e pelo pré gozo dele, eu percebi que a cabeça já estava entrando.

Você tem camisinha?

Tenho.

Ele se levantou e foi ao guarda roupa. Pegou duas camisinhas, e notei um frasco de hidratante no guarda roupa dele. Pedi pra ele pegar tbm. Ele estranhou, mas obedeceu. Veio até mim, e estava abrindo a camisinha, quando eu o impedi.

Deixa que eu cuido disso. - eu pedi, pegando a camisinha e conduzindo ele pra deitar no colchão. O pênis dele apontava em riste, pra cima. Eu masturbei ele mais um pouco, chupei as bolas mais um pouco, coloquei a camisinha na boca, e fui descendo ela no pau dele.

Eu não tô acreditando nisso… - brincou ele, quando viu eu colocando a camisinha nele com a boca. Eu sorri, e peguei o hidratante. Passei um pouquinho nele, e um pouquinho em mim. Ele pareceu entender.

Me posicionei em cima dele, e comecei a rebolar, estimulando ele. As mãos dele percorriam o meu corpo, e uma delas desceu para o meu pau. Ele parecia gostar do que via. Pegou com vontade no meu pau, e começou a me masturbar de leve. Eu rocei a cabecinha do pau dele na portinha do meu cu, e comecei a descer, sentindo seu pênis me penetrando aos poucos. Julho fechou os olhos, e pareceu prender a respiração. Tirei o pênis dele de mim, esperando meu esfíncter dilatar, beijei seu pescoço, e comecei o processo de novo. Seu pênis me penetrava devagar, e ele foi bastante paciente. Quando senti que entrou todo, soltei o peso do meu corpo em seu colo, beijei sua boca, e ele gemia de forma deliciosa. Comecei a movimentar meu quadril, e ele também. Começamos num ritmo devagar, nos beijando muito, quando eu comecei a cavalgar, e o ritmo de nossos gemidos aumentavam. Ele pegava na minha cintura, me auxiliando nos movimentos de sobe e desce, e sentir suas mãos pegando forte na minha cintura me dava mais tesão ainda.

Caralho, que delícia, Chris!

Eu não conseguia responder verbalmente. Meu rosto queimava, e eu rebolava, sentindo no meu âmago seu pênis dentro de mim. Eu apoiava as mãos no seu peito, e meus olhos fitavam os seus, enquanto ambos arfávamos pelo esforço e pelo prazer. Com o movimento de nossos corpos, comecei a jogar suor no rosto dele, e só então me dei conta de que eu também suava.

Agora vem por cima. - pedi, me colocando de quatro pra ele.

Ele respondeu de forma rápida, e colocou o pênis pra dentro com maior facilidade agora que eu já estava acostumado. Ele deslisava dentro de mim, num movimento de vai vem cadenciado e paciente. Mas a medida que eu gemia, mais uma vez eu percebia ele mais excitado. Conforme eu gemia, ele aumentava o ritmo, me fazendo gemer mais. Desta forma fomos num ritmo de prazer inebriante, e quase sem palavras. O som no quarto era composto pela combinação de nossos gemidos, e pelo som dos nossos corpos se chocando, com cada vez mais intensidade. Eu simplesmente não aguentava mais.

Eu vou gozar!

Goza gostoso!

Ah! Ah! Aaaaah! Aaaaaaaargh!

Isso! Iisssoo! Aaaaaaaaaaaaah.

A medida que ele tocava bem fundo dentro de mim, uma sensação de calor subiu pelo meu ventre, e a sensação era a de que minha alma jorrava pra fora de mim, em forma de jatos brancos em cima do colchão. Imaginei que ele tinha gozado, pois repousou seu corpo sobre o meu, de modo que pendemos os dois deitados de bruços no colchão.

Deitado no colchão, eu sentia a respiração quente e ofegante de Julho no meu ouvido, e seu corpo quente e molhado de suor sobre o meu.

Cara… O que foi isso? - Consegui perguntar, ao recuperar o fôlego.

Mas ele não respondeu. Já tinha se esgotado, e apagado. E aguentei o corpo dele pelo tempo que consegui, saboreando cada segundo, mas me desvencilhei dele e também dormi. Ambos bêbados e suados, cheirando a sexo. Aquele era o ápice da minha vida, e ao mesmo tempo o início de uma relação destrutiva e complicada. Mas esta última parte, deixemos pra um outro conto.

Espero que tenham gostado. É tudo que tenho escrito, por enquanto. Espero conseguir voltar com mais. Deixem seus comentários, e avaliem o conto, é muito gostoso ler as reações!

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Comentários

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Tô preso e ansioso pelo desenrolar.... Eu quase sinto o caminho que isso vai dar... Mas espero que no fim de tudo, a amizade prevaleça!!!

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Li tua narrativa de golpe! Impossível para de lê-la. Conte-nos mais.

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