Amor inesperado

Um conto erótico de Yago
Categoria: Homossexual
Contém 3283 palavras
Data: 22/08/2020 11:46:01

Muito estranho você dormir por 18 anos em uma cama e agora ter que acostumar com uma nova.

Até que era confortável, mas mesmo assim muito estranho.

Olho para o teto todo branco do quarto, tinha uma única estrela florescente. Me lembro dela na infância quando eu dormia nesse quarto com meu pai. Meu pai me disse que era por que não importava quanta estrelas existia no céu, sempre teria uma que ia brilhar mais no seu coração.

Eu ficava muito encantado com o que meu pai dizia, ele sempre soube me acalmar, eu era muito agitado, minha mãe me levou um dia no médico e ele disse a ela que eu tinha um leve grau de hiperatividade.

Me levantei de mal humor, odiava acordar cedo, mas um desgraçado de um galo resolveu começar a cantar desde das 5 da manhã, o barulho me acordou e desejei que esse galo virasse canja. Tentei voltar a dormir mas aí um cachorro começou a latir igual um doido.

Eu não estava acostumado com esses barulhos na minha vizinhança, os gritos e conversa das pessoas, ou os carros buzinando, os ônibus parando na parada de frente de casa, era mais aconchegante que esses tipos de barulhos de animais.

Fui até o banheiro fazer minha higiene pessoal e depois desci para cozinha e me deparo com uma mesa de café da manha enorme, cheio de doces, bolo, tortas, minha avó tinha exagerado demais, mas ela sempre foi assim.

-Você vai receber um time de futebol para o café?

-Meninos da sua idade tem muito apetite e ontem você só comeu um pedaço de pizza.

-E ainda não estou com fome. -Era mentira eu estava morrendo de fome.

-Duvido "ocê" não querer um pedaço de bolo de chocolate? -Ela já tinha pegado meu ponto fraco.

-Tá eu como um pedaço. -Fiz cú doce mesmo, não estava afim de ficar perto dela, pois sabia que ela tinha muitas perguntas e eu não queria responder.

Mas uma hora eu teria que conversar com ela. E a dona Dora estava se esforçando demais para me agradar, acho que devia dar uma chance para ela.

Sentei na mesa e peguei o pedaço de bolo e logo comecei a comer, ela se sentou e pegou uma salada de fruta que tinha feito.

-Cadê o vô? -Eu perguntei com a boca cheia e ela me repreendeu.

-Engoli essa comida primeiro antes de falar menino, vai se engasgar. Aqui na fazenda acordamos muito cedo meu querido. Ele é o Edu já estão trabalhando.

-Qual é a desse Edu? -Falei fingindo não está curioso.

-Ele é um rapaz de ouro, um pouco sério, mas quando você o conhecer bem vai ver que ele é muito querido, ele ajuda seu avô nas tarefas da fazenda.

-Ele mora com vocês?

-Não, ele fez uma cabana aqui perto. Tem o lugarzinho dele.

-Hum. -Dei de ombro.

-Yago, eu queria perguntar... -Ela falava enquanto eu comia e eu parei de comer e a olhei.

-Antes tenho que te fazer uma pergunta. -Minha fome tinha passado e eu queria saber de algo antes dela me dar um tiroteio de perguntas.

-Pode perguntar, querido.

-Se você não se importar, me chame de Yago, não de querido e eu queria te perguntar por que quando meu pai morreu, vocês sumiram da minha vida? Você é minha avó e simplesmente desapareceu.

Ela parou de comer e colocou sua taça de salada de fruta sobre a mesa e ficou olhando para o lado e depois olhou nos meus olhos, era incrível como eles se pareciam tanto com o do meu pai e o meu.

-Doeu muito perder seu pai, Yuri, já tinha perdido muito na vida e quando seu pai se foi eu entrei em depressão. Não conseguia ouvi o nome dele sem chorar e você é uma lembrança viva dele, é igualzinho a ele quando jovem. E te ver é como ver ele. Me desculpa por ser ausente, mas eu só não conseguia.

-E por que consegue agora? -Não me comovi com seu discurso, não foi somente ela que perdeu, eu perdi muito mais.

-Eu descobri que seu padrasto era abusivo com você e com sua mãe, então entrei em contato com ela para ajudar e trazer ela e você para vim morar conosco, mas ela não quis, então insistir em te chamar.

-Como descobriu sobre nós?

-Um vizinho de vocês era amigo de infância do seu pai, eu sempre ligo para ele para saber sobre vocês. E ele me contou dos gritos e brigas. E depois que seu padrasto foi preso...

-Hum, ok. O que você queria perguntar?

-Por que sua mãe ainda está com esse homem?

-Acho que ela é louca, não entendo os motivos dela. -Olhei para meu bolo e vi que tinha perdido a fome.

-Bom, não importa mais, agora você está aqui, e espero que possa viver bem. -Ela me deu um sorriso e eu só olhei para ela, claro que eu não ia viver bem nessa fim de mundo, mas era minha única opção.

-Mas tarde vou te levar para faculdade, para você se matricular.

-Não precisa, eu vou sozinho.

-Capaz, eu te levo.

-Você que sabe.

Eu me levantei e fui para meu quarto.

Sabia que estava agindo com grosseria com minha avó, mas eu não conseguia me controlar.

Peguei meu celular e fiquei a tarde inteira falando com meus amigos sobre a merda que estava vivendo. Ainda bem que pegando celular nesse lugar, pelo menos meus avós tiveram o bom senso de colocar Wi-Fi.

No almoço levei minha comida para meu quarto. Minha avó estava sendo paciente comigo e eu agradeci ela mentalmente por não entrar em confronto comigo.

Deitado na cama pensei na faculdade, como seria estudar com essas pessoas? Como eu devia me vestir? Nunca que eu iria usar chapéu e bota igual o Eduardo.

Falando em Eduardo.

-Ei guri, levanta, to esperando lá fora. -Do nada aquele brutamonte entrou no meu quarto e disse isso.

-Como?

-A dona Dora disse que você tem que ir na faculdade e eu tenho que pega uns livros, vamos juntos.

Espera, ele sabia lê? Tá me condenei por esse pensamento.

-Você estuda? -Ele virou o rosto de um lado, tirou o chapéu e chegou mais perto.

-Sim, eu estudo. Por que? -Sua voz era calma e grossa, mas sentir uma pontada de fúria. Tentei não o ofender mais.

-Por nada, não sabia. -Tentei disfarçar.

-E como iria saber, não é? Nem me conhece. Ou achou que um peão de fazenda não estudasse? -Tá, ele estava mesmo ofendido.

-Só vamos? Desculpa se eu te ofendi. -Me levantei e passei perto dele, mas ele segurou meu braço forte.

-Escuta. -Ele chegou perto do meu rosto e sentir minhas pernas tremerem. -Eu não sei nada sobre você, e espero que não seja aqueles playboyzinho de cidade, seus avós não merecem mais sofrer.

O que ele sabia sobre meus avós? Aliás quem era ele para falar assim comigo.

Me soltei dele e eu falei do mesmo tom de voz ameaçadora que ele tinha, ou tentei chegar perto.

-Eu que não sei nada sobre você, quem me garante que você não é só um aproveitador que quer tirar tudo dos meus avós?

Ele fechou os punhos, ótimo, era isso que eu queria. Mas ele respirou fundo e abriu as mãos e saiu de perto e desceu.

Fui atrás dele mesmo sabendo que eu poderia levar um soco a qualquer momento.

Ele tinha um caminhonete nova, deve que era dos meus avós.

O clima estava pesado, ele apertava a mão no volante com força, seus músculos dos braços estavam rígidos. Olhei a mais do que devia e vi uma tatuagem no seu braço direto. Ele estava de camiseta polo, mas dava para ver a metade de sua tatuagem, parecia uma tribal.

-Gostou? Quer que eu tire a camiseta para você ver melhor? -Ele me olhou e falou em tom de voz sarcástico. Levei o maior susto.

-Desculpa, eu...

-Brow, começamos com o pé esquerdo. Desculpa por entrar no seu quarto e por falar aquelas coisas. Eu gosto muitos dos seus avós e considero eles da família, como se fosse meus avós, por isso agir assim.

-Acredito que você teve mais contato com eles do que eu.

Eu falei desanimado e escorei mais no banco.

-Me desculpa também por te julgar sem te conhecer, eu estou meio estranho ultimamente.

-Quer dizer arrogante e egoista ? -Eu olhei para ele assustado e comecei a dar risada e isso fez ele rir também.

-Eita, pensei que estávamos pedido desculpa.

-Foi mal. -Ele tinha um sorriso lindo, a primeira vez que o vi sorrir.

-De boa, você tem razão, vou tentar ser melhor.

-Cara, eu não me importo se você é assim comigo ou com as outras pessoas, mas seus avós não tem culpa dos seus problemas, aliás ninguém aqui tem.

-Eu sei, só que eu não queria está aqui.

-Por que veio? -A sinceridade dele me atingia com força.

Fiquei quieto e respondi essa pergunta para mim mesmo. Por que eu vim?

Não queria mais viver o inferno que estava vivendo, mas também viver nessa fazenda me deixa mal. Eu estava perdido e não sabia o que fazer.

-Chegamos, vou na biblioteca e você pode ir ali na secretaria, te encontro aqui depois.

Ele desceu do carro e nem esperou eu falar nada e foi pelo corredores da faculdade.

Como imaginei a faculdade também ficava no meio do nada, de um lado era pasto e do outro canavial. Mas a faculdade era grande, tinha um pátio central enorme onde ficava a lanchonete e dos lados do pátio tinha as salas de aula.

Tentei achar a secretaria e ela ficava no começo do pátio entrei e não tinha ninguém na fila.

A atendente estava conversando com uma colega e nem me viu entrar, fui até ela e de novo estava sendo ignorado. Qual era o problema dela?

-Com licença? Preciso fazer... -Falei e ela ergueu a mão para mim pedido um minuto.

-Mentira que aquele rapaz traiu a namorada com a Greyce Kelly na festa?

-Sim, a Ana descobriu e deu um tapão na cara dele no meio de todo mundo.

-Menina! Não acredito! -As duas estava conversando e eu ali parado igual um idiota.

-Ei, eu preciso fazer minha transferência. -Eu já fiquei nervoso com aquilo.

Conseguir a atenção dela e ela me olhou e falou.

-Pode se sentar que eu vou te chamar quando chegar sua vez. -Ela foi grossa comigo. Olhei para trás e não tinha ninguém na fila.

-Escuta, me atende, quando terminar de fazer seu trabalho eu deixo você fofocar com sua amiga, pode ser? -Eu não ia aceitar isso.

-O que você quer? -Eu me olhou com tédio e a amiga dela ficou me olhando também.

-Quero que você faça seu trabalho.

-E você é quem? Meu chefe? -Essa garota queria ser demitida, só podia.

-Não, sou só um aluno que pretende estudar aqui, se você permitir.

Nesse momento entra um senhor na secretaria e elas mudaram de postura rapidinho, sua feição que era de nojo se transformou em sorriso.

-Meninas, vou está na minha sala, qualquer coisa me avisem. -O senhor era baixinho de cabelo brancos, passou por mim e colocou a mão no meu ombro e me comprimento e foi para sua sala. Devia ser o chefe delas.

-Podem agora ou prefere que eu chamo esse senhor para me atender? -Eu estava sendo bem cretino com elas, mas essas duas mereciam.

Uma foi para não sei a onde e a atendente estava vermelha e abaixou a cabeça e pegou meus papéis.

-Transferência?

-Sim. E preciso também transferir minha bolsa de estudos...

-Nessa época não temos bolsas de estudos. -Eu a olhei achando que ela estava tentando se vingar de mim.

-Como não? Minha bolsa é federal, eu posso ter em todas as faculdade.

-Não, a cota de bolsa do ano foi esgotada, faz um mês que começaram as aulas, você teria que fazer o pedido antes de começar Intel o semestre. Talvez no próximo semestre você consiga. Agora terá que pagar o semestre inteiro.

Aquilo devia ser uma brincadeira ou a vadia queria me ferrar.

Só sei que eu estava perdido. Não tinha dinheiro para pagar o semestre. Mas pedi o quanto era valor.

-O total é de 7 mil, pode parcelar ou pagar a vista com 5% de desconto. -Queria enfiar esse 5% em outro lugar dela.

-Então? Vai querer? -Me sentir um pouco humilhado por isso. Não ia conseguir estudar esse semestre e fiquei mais desanimado ainda.

-Não, obrigado. -Peguei meus papéis e sair de lá, mas uma merda na minha vida.

Fiquei do lado de fora por um segundo para respirar e depois fui até a caminhonete do Edu.

Ele chegou minutos depois e colocou seus livros da parte de trás da caminhonete.

-E aí? Começa hoje já? -Ele estava meio empolgado.

-Não, podemos ir? -Minha cara não enganada. Estava bem chateado.

-O que aconteceu? Eles só aceitam caipiras aqui?

Eu o olhei com raiva, eu estava merecendo esse tratamento, mas agora não era o momento.

-Não, eles não aceitam pobres.

-Como assim?

-Eu tenho bolsa, mas não conseguir transferir ela, passou o prazo e agora só semestre que vem.

-E pagando eles aceitam? -Eduardo me olhava sério e eu dei de ombro.

-Pagando qualquer um entra, mas não tenho esse dinheiro. Então vamos embora por favor.

-Espera. -Ele desceu da caminhonete e abriu a minha porta e mandou eu sair.

-Não, vamos embora, por favor. -Eu estava me sentido envergonhado com tudo aquilo.

-Sai, pega seus papéis e vem comigo.

-O que você vai fazer? -Eu desci devagar e ele saiu na frente e nem me respondeu.

Fui atrás dele e entrei na secretaria.

-Edu querido, quanto tempo. -A antipatia da atendente só tinha sorriso com o "Edu".

-Oi Fabia, queria falar com o Seu Antônio.

Quando ela me viu seu sorriso morreu. Ficou com cara de tacho para mim.

-Por que? Você está com esse aí? -Ela apontou para mim e me sentir um lixo e comecei a ter mais raiva dela.

-Estou. -Ele percebeu que minha relação com a atendente Fabia não tinha sido amigavel.

-Eu já expliquei para ele que passou os prazo para requerir a bolsa de estudo.

-Eu sei, pode me chamar o senhor Antônio, por favor? -Eduardo mudou seu tom de voz e dava para escutar de longe. Fazendo a atendente ficar corada.

-Um minuto.

Ela saiu e em segundos o senhorzinho apareceu.

-Boa tarde meu filho, como está os coroas? Tenho que marcar de voltar lá um dia, a Dora faz um macarrão que eu sonho de noite.

-E aí velho, tudo beleza? -Eduardo sorriu e comprimento seu Antônio.

-O que aconteceu? Está com problemas nas notas? -Ele falou preocupado.

-Não, está tudo bem. Eu vi trazer esse rapaz aqui para se matricular. -Ele me chamou e eu fui tímido perto deles.

-Esse é o neto dos velhos.

-Não acredito que ele é o filho do Gustavo? Meu Deus, garoto eu te vi nascer quase, agora tá um homem, vem aqui.

O seu Antônio foi até mim e me abraçou, me sentir perdido com a cena.

Eu olhei de relance para atendente e ela estava vermelha e me olhava com ódio.

-Então, temos um problema. O jovem Yago não está conseguindo se matricular.

-Como não? -Seu Antônio ficou assustado e olhou para atendente.

-O que aconteceu, Fabia?

-Senhor, ele tem bolsa e passou o período de requerir e não posso liberar ela. -Ela explicou de novo.

Ele pensou um segundo e chamou Eduardo na sala dele, me deixando sozinho com o demônio. Que me olhava com muita raiva.

Me sentir sendo devorado por aquele javali faminto. Eu só queria entender o que estava acontecendo naquela sala.

Me sentei e peguei meu celular para não cair duro com os olhares mortais da atendente. Demorou, mas o Eduardo e o senhor Antônio saíram.

-Fabia, aqui o cheque, o semestre todo foi pago e quando o prazo para requerir bolsa abrir você automaticamente coloca o nome do Yago. Combinado? -Ele a olhou sério, e ela somente balançou a cabeça e começou a carimbar e preencher os papéis.

Eu não estava acredito do que tinha acontecido.

-Meu jovem, seja bem vindo. Espero que você seja um bom aluno, por que seu pai era péssimo estudante. -Ele deu risada e bateu a mão nas minhas costas.

-Avisa aquele velho maluco que vou fazer uma visita para ele.

-Pode deixar. -Eduardo se despediu dele e ele entrou na sua sala de novo.

-Pode assinar aqui? -O tom de voz da Fabia tinha mudado, me sentir mal por ela. Apesar dela ser uma grossa eu também não fui um poço de educação.

Fui até ela e assinei.

-Pronto, amanhã seu coordenador de curso vai te mostrar a sua sala e as suas aulas, seja bem vindo. -Ela não olhava na minha cara.

-Desculpa. -Eu a olhei e ela somente deu de ombro.

Sair de lá e o Eduardo veio atrás, entrei na caminhonete e fechei a cara.

Eduardo ficou me olhando.

-O que foi? Você conseguiu.

-Eu vou conseguir seu dinheiro de volta, meu pai me deixou uma pequena quantia no banco para essas emergência, se você poder me levar ao banco eu vou tentar sacar esse dinheiro.

Ele me olhou sem falar nada.

-Não.

Ele deu partida e saiu.

-Então me deixa por aqui que eu chamo um táxi ou um Uber, eu me viro.

Estávamos andando na estrada de terra, peguei meu celular e percebi que estava sem torre. Que bom.

-Yago, eu não quero esse dinheiro.

-Como não? Eu vou te pagar, só me leva no banco por favor, estou sem torre. Eu não quero esmolas e nem caridade.

Pronto, aí eu invoquei o demônio.

Ele freio o carro com força o que fez subir poeira para todo os lugares. Quase que dou com minha cabeça do pára-brisa. Ele apertou sua mão no volante e saiu do carro.

Eu desci também e o olhei. Ele estava nervoso.

-Escuta aqui seu moleque, aqui quando alguém é generoso com você, sua obrigação é ser gentil com o que você recebe. Eu falei que não quero a merda desse dinheiro, então cala sua boca e entra nesse carro. -Ele cuspia ódio, me deixou um pouco com medo, ele devia ter 1,90 de altura e seus braços era o dobro do meu.

-Por que? Por que ser generoso comigo? Eu não te pedi nada. Eu nem te conheço.

Ele tentou se acalmar e chegou perto de mim.

-Eu não estou fazendo isso por você seu egoista de merda. Estou fazendo pelos seus avós. E se você quer realmente me pagar, começa então ajudando seu avô a fazer os serviço da fazenda? Começa a tratar bem a sua avô por fazer tudo que você quer. Para de agir como um via...

Ele ia falar viado, mas parou no meio da frase.

-Agir como um o que?

-Nada.

-Fala. -Eu comecei a gritar. -Agir como um viado? Deixa eu te informar, eu sou um viado e não tem como deixar de agir como um.

-Cara eu não quis dizer isso.

-Não quis? Mais disse. Tem alguma coisa contra? Seu homofóbico de merda.

Ele ficou vermelho e começou a gritar de novo.

-Não me importo para quem você dar o seu cu. Mas chega de ser um mimado egoista que só pensa em você mesmo.

Bom, eu podia ficar quieto e aceitar tudo que ele me disse, eu surtei e dei um soco na cara dele. O que aconteceu depois fica no próximo capítulo.

Gente se quiser acompanhar mais capítulo eu publico no wattpad https://my.w.tt/axsYj5O098

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Comentários

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Tá sendo um estúpido né. Mas ele vai aprender a lição, acho que vai ser assim

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A MINHA ANTIPATIA POR YAGO É TANTA QUE PENSEI EM NÃO LER O CONTO. MAS RESOLVI LER SOMENTE PRA FALAR DO LIXO QUE VC É.

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MEU DEUS DO CÉU, MINHA SANTA DA IGNORÃNCIA AJUDAI ESSE MENINO A BAIXAR A CRISTA. UM VIADO ARROGANTE, SE SENTINDO SUPERIOR E DONO DO MUNDO NINGUÉM MERECE. EDUARDO QUEM DEVERIA TER-LHE DADO UM MURRO E TER QUEBRADO TODOS OS SEUS DENTES. VC MERECE SER TRATADO COMO UM LIXO QUE É O QUE VC É. COM RELAÇÃO A MORTE DO SEU PAI VC NÃO PERDEU MAIS DO QUE SEUS AVÓS, NEM ELES PERDERAM MAIS DO QUE VC. NA MORTE TODOS PERDEM. DEIXA DE SER ESSE MERDA QUE VC É. TO AQUI REZANDO PRA EDUARDO TE DOMAR E TE DAR UMA SURRA POR DIA DEPOIS DE TE COMER.

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Por favor posta logo!!!!! Ta muuuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiittttttoooooooo bom!Muitíssimo 😁

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Começo muito interessante, com certeza vou acompanhar.

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Um é mimado demais, sem o mínimo de noção. O outro um xucro

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