Projeto A.D.A - Capítulo 6 - Prazeres Compartilhados

Um conto erótico de Bruna Camila
Categoria: Heterossexual
Contém 1525 palavras
Data: 15/08/2020 01:24:33
Assuntos: Ada, Heterossexual

Capítulo 6 – Prazeres Compartilhados

Quando eu acordo na manhã seguinte o sargento já tinha despertado.

Depois de passar por vários membros de ambas as equipes de pesquisa e medicina eu chego até o Jules.

- Bom dia, sargento Jules. Você está tão famoso que quase não consigo pegar o meu autografo com você. – Eu brinco.

- Dia, você seria a Doutora Molly Simon? Sua equipe estava me relatando a sua coragem na jaula, e como que foi um experimento seu que me acordou. Você que é a heroína aqui. Eu sou só a aberração, que por estar cercado de cientistas curiosos acabo virando um astro de rock para eles. Mas então, eu imagino que tenho que agradecer a você.

E o oficial Jules de forma super cavalheira pega a minha mão e gentilmente dá um beijo.

E por alguns segundos.

Eu sinto exatamente a mesma excitação que eu sentia ao tocar na Ada.

Eu estou ficando louca?

- Que isso. Não precisa de tanto. Mas você lembra de ontem? Você falou comigo.

- Falei? Eu não lembro.

- Foi alguma coisa sobre deusas ou deuses. ‘’Eu quero a deusa’’. Você disse algo assim.

- Caramba, que esquisito. Infelizmente não lembro disso.

Era o que eu esperava já.

- Claro. Sem problemas. Você devia estar alucinando. Fico feliz que você esteja bem. E a evolução da mancha?

E com uma cara meio assustada e meio descrente da situação, ele cutuca a própria testa.

- Eu levei um susto quando me mostraram em um espelho o meu rosto. Mas com os exames preliminares os médicos me disseram que esta coisa parou de crescer quando eu acordei. Então estou bem e estável.

Ele aceitou até super bem. Eu estaria desesperada se acordasse e visse que parte da minha cabeça tinha se tornado uma mutação genética depois que eu engoli uma geleca branca de um espécime desconhecido apelidado de A.D.A.

- Que bom! Espero encontrar você de alta médica em breve.

- Sim. E digamos que eu não posso mais sair da base da DGA. Eu e a A.D.A agora estamos confinados aqui até tudo ser estudado e solucionado. Pelo menos quero voltar para o meu posto de trabalho logo e ocupar a minha cabeça.

- Sim, até breve.

- Até, Doutora Simon.

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E continuando com o meu trabalho de integração com a Ada eu entro na gaiola dela novamente.

Dessa vez eu passo um bom tempo lá dentro. Eu tinha tantas perguntas e minha mente estava muito confusa. E só aquela alienígena fofinha podia fazer eu me sentir melhor.

E para fazer um pedido de desculpas eu coloquei no bolso interno do jaleco o ratinho de pelúcia da minha gata Chise.

- Aqui. Pode pegar. Não é verde, mas é o que eu tenho para me desculpar pelo choque que te demos. Não se preocupe que não iremos machucar você mais.

E mesmo sem falar nada ela aparentemente aceita o meu pedido de desculpas e me agarra igual um abraço. E sem que ninguém visse a cauda dela se enrola envolta da minha cintura por dentro do jaleco. Uma parte da cauda dela toca na minha pele entre a minha saia e o meu pulôver, e eu sinto uns espasmos de calor e prazer subirem vindos daquele ponto de contato.

Nossa.

Que vontade de botar essa cauda dentro de mim.

E envergonhada dos meus próprios pensamentos eu brinco com ela e depois subo para a plataforma, deixando a jaula da Ada, que tinha se tornado o quarto dela com tantos brinquedos.

Na subida mais uma vez ela levanta a cauda e dá um tchau pra mim.

- Que fofinha, me dando tchau de novo. E... Pera aí...

A cauda dela estava sem a ponta, como se fosse uma lagartixa que perdeu a pontinha do rabo. Mas era tão a pontinha e a cauda dela era tão colossalmente grossa e extensa que ninguém tinha notado, só eu mesmo.

Será que ela transferiu a massa dela para outro ponto?

Isso é assustador. Se isso for verdade essa morfologia dela pode não ser a única, e talvez essa A.D.A possa assumir muitas formas.

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Fora da jaula no setor B eu compartilho esta informação com a minha equipe.

- Doutora Simon, sim. Observando atentamente pelas câmeras a parte final da cauda está faltando. Qual seria a sua teoria sobre? – Pergunta, super formal como sempre, a Mila.

- Sabemos até agora o seguinte: Que há uma grande possibilidade da A.D.A já ter sido humana; que as partes dela se comunicam sensitivamente por algum mecanismo desconhecido; e que ela tem fixação pela cor verde.

Eu podia falar da excitação absurda e crescente que eu sentia cada vez que eu encostava na Ada.

Mas eu prefiro guardar isso para mim.

- E agora essa ponta da cauda.

- Exato, Mila. Talvez essa massa que compõe ela possa assumir muitas formas. Nesse caso a A.D.A seria uma espécie que sofre metamorfose e alterações físicas enormes. E se isso for verdade não sabemos se isso seria parte do ciclo de vida dela, como uma borboleta; ou modos.

- Modos?

- Sim. Talvez a A.D.A tenha uma modo de acasalamento, de ataque e outros. E nós só tenhamos visto um modo ou forma básica dela. Ainda temos muito o que aprender.

E assustados e animados a minha equipe e eu voltamos a trabalhar. O Projeto A.D.A era como um episódio de Lost, cada nova descoberta cria outras 10 perguntas novas para serem respondidas.

E depois de um dia exaustivo de trabalho, eu vou para o meu quarto dormir.

- Chise?

A minha gata eriça todos os pelos pra mim e sai correndo para fora do quarto.

- Que foi isso? Ela é tão boazinha. Eu nunca a vi fazendo isso. Droga, eu estou cansada demais pra isso.

E deixando ela lá fora eu fecho a porta e me jogo na cama de jaleco.

E no meio da noite eu acordo com um volume no meu jaleco subindo e vindo direto para o meu rosto.

- Chise? É você? Como você entrou?

E ao sair do jaleco, eu consigo divisar mesmo no escuro o que era.

Era a ponta da cauda da A.D.A.

Eu pego o celular e aponto a lanterna frontal para o meu corpo, e vejo uma cobra branca como uma lesma se arrastando em cima do meus peitos por cima da roupa e lentamente indo ao encontro da minha face.

Eu pego aquela coisa com as duas mãos e ela fica ali.

- Como você está aqui? Quando a Ada me abraçou ela soltou você de propósito no meu bolso do jaleco? – Eu fico perguntando para uma ponta de cauda como uma doida de pedra.

E ela muda de forma, como se tivesse entendido e fosse me dar uma resposta visual.

E a cauda vira o rato de pelúcia da minha gata Chise. Exatamente igual (exceto que era cinza) ao que eu tinha dado para ela hoje na gaiola.

- Meu Deus! Então você pode mudar mesmo de forma! Isso é tão maravilhoso. Oh!! Oh!!

E como se fosse crack e eu fosse uma drogada aquela minhoca branca na minha mão começa a me deixar louca de tesão. Eu tinha escondido da minha equipe e não tinha me incomodado de falar nada, mesmo com os sintomas piorando.

- Merda! Para com isso! Eu não acredito que fiquei viciada em você! Como você é gostosa de tocar! Que sensação incrível!

Que vontade de ter essa cauda dentro de mim.

A minha cabeça começa a repetir os pensamentos depravados que eu tive dentro da gaiola da A.D.A. Mas agora que eu estava sozinha o impulso era forte demais e eu estava desesperada por aquilo.

- Eu não acredito que eu estou fazendo isso.

Eu tiro só o jaleco, a saia e a minha calcinha.

E eu começo lentamente a colocar aquela coisa entre as minhas pernas.

- Eu estou ficando maluca. Amanhã eu acabarei acordando como o sargento Jules? Eu acho melhor parar e-

Quando a ponta já estava perto dos meus lábios vaginais, a cauda parece que ativa e avança em mim. E depois começa a entrar na minha buceta.

- Oh!! Uh!! Deus!! Isso é tão gostoso!!

A coisa sabia o caminho. Ela não entra na minha uretra nem nada assim. A cauda da Ada foi direto na minha vagina. A base dela que ficou fora abri e cola na minha pele como se fosse uma ventosa, e assim a parte interna conseguiu sustentação e começa a se movimentar para frente e para trás como um pau. Era uma enorme língua branca alienígena lambendo a minha buceta e se enfiando dentro de mim como se fosse um pênis.

- Há!! Ada!! Continua!! Eu vou gozar!!! Sua safada!! Isso!! Aí!! Hó!!

Eu gemia e gritava alto, suando muito e quase em transe. E a cauda da A.D.A continua selvagemente até eu gozar.

Ela então desgruda e fica ali na minha cama. Solta de mim e agora inerte, quase como se tivesse morrido.

Mais calma eu pego ela e escondo no jaleco e boto em um cabide.

- O que foi que eu fiz? Amanhã eu tenho que devolver a cauda dela sem que ninguém note nada.

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