Projeto A.D.A - Capítulo 4 - O Puff Verde

Um conto erótico de Bruna Camila
Categoria: Heterossexual
Contém 1123 palavras
Data: 11/08/2020 11:04:47

Capítulo 4 – O Puff Verde

A Seção B era o laboratório de pesquisa e nele havia todos os monitores dos diversos sensores térmicos, vibracionais e de captura de imagem e som da gaiola da A.D.A.

Mas eu tinha ido ali procurar outra coisa.

- Mila, bom dia. Há algum traje especial para entrar na jaula da A.D.A?

A Mila ajusta o seu óculos e carregando sua prancheta colada no antebraço como se fosse parte de seu corpo ela responde.

- Sim, temos uma roupa de incursão. Porém nunca a usamos.

- Me providencia a mesma. Pois hoje ela será estreada. Eu irei entrar lá dentro da jaula da A.D.A.

- Oi???

A indagação era do Agente Louis que tinha me seguido até a Seção B.

- Isso mesmo. Eu estou com um pressentimento sobre essa A.D.A. Mas não conseguiremos estudá-la e entendê-la se ficarmos só aqui fora anotando os sintomas do sargento Jules e o comportamento dela de tão longe. E eu quero uma almofada também.

Algum tempo depois eu estava com uma roupa parecida com um traje espacial e com um puff verde subindo para aquela comporta de alimentação que a única forma de se entrar no espaço da A.D.A.

E então eu estava descendo por um uma plataforma suspensa que na realidade era um pequeno andaime sendo descido, como a parte inferior de um balão.

Na descida agora eu via as 4 paredes se enchendo de militares.

- Doutora Simon, isso é loucura. Peço que reconsidere. Câmbio. – A voz preocupada do agente soava dentro do capacete.

- Louis, as vezes a ciência precisa de loucura para se inovar e evoluir.

E eu chego no chão e abro a portinhola.

A.D.A estava se flexionando com a sua cauda como eu tinha notado que era o seu padrão. Ela então me nota e fica em uma postura ereta como raramente fazia.

Será que eu sou só uma ovelha para você?

Esperando para ser devorada?

- Doutora, não faça movimentos bruscos.

Mais para tentar a minha hipótese eu precisaria.

E eu pego o puff verde e jogo para um dos lados.

A.D.A corre e fica a olhar para o objeto.

E ao invés de atacar.

Ela se ajeita e senta como uma pessoa faria.

- Não acredito nisso...

- Doutora Simon? Por favor não se arrisque mais!

E então eu tiro o traje espacial. Agora eu tinha fortes indícios da origem daquele ser.

- Oi, A.D.A. Anda se sentindo solitária?

Eu não estava preparada para o que viria em seguida.

O puff caiu perto de um dos vidros. E de onde ela estava com a sua calda ela se lança como o tigrão do desenho ursinho pooh e voa na minha cara.

Eu estou morta.

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Alguns segundos depois eu recobro a consciência do susto já sentada no chão com aquele espécime similar a uma mulher alienígena branca feita de massinha colada na minha face. Como a A.D.A tinha cruzados suas pernas pelo meu pescoço eu só conseguia ver a breu parcial. O máximo era se eu olhasse pra cima e eu veria a bunda dela virada para o teto com ela pendurada de cabeça para baixo em mim.

Militares em volta gritavam ordens sobre atirar e sobre eu já ter sido vitimada pela alienígena.

E eu levanto (ela era bem mais leve do que parecia) e eu faço um sinal afirmativo com o polegar.

- Eu estou bem.

Para todos da equipe a A.D.A estava ou se alimentando de mim ou me transformando em um híbrido genético, quando na realidade era só uma gelatina em formato de mulher com cauda brincando de macaquinha e me escalando com um bumbum alien virado pro céu.

- Relatório Pessoal Nº4: A.D.A possui uma consistência pegajosa, é macia e o toque é extremamente prazeroso e agradável, não sei por que eu sinto como um puff que não quero soltar de tão gostoso. Sua temperatura, como os sensores da Seção B já mediram, é de 10 ºC na superfície. Mas eu não sinto frio, muito pelo contrário, a sensação térmica da pele dela estranhamente está me aquecendo e me deixando com calor.

E a criatura albina perde o seu interesse por mim e vai na direção da almofada verde. Agora ela abraça o puff e fica rolando no chão com ele.

Eu aponto pra cima e indico que estaria voltando. Eu pego o traje e fecho a portinhola e sou içada lentamente.

E a criatura levanta a sua cauda de uns quase 4 metros na minha direção.

E lentamente a sua cauda torce a pontinha e começa a balançar em um movimento pendular.

Ela está me dando um tchauzinho?

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Já de volta fora da jaula da A.D.A eu vejo a Mila ali assustada, e uma médica desesperada botando um medidor de pressão no meu braço, enfiando um termômetro na minha boca e uma lanterna na minha pupila.

- Como foi? Por que você quis entrar? – Atropela o Agente Louis parecendo o mais surpreso de todos em volta.

E agora eu teria que revelar a minha tese.

- Depois de ver a fusão molecular no sargento Jules eu fiquei com uma pergunta na cabeça. E se a A.D.A for um ser humano? E se ela sofreu o que aconteceu com o sargento? Então eu quis testar isso com o puff. Ela sabia o que era, e como usar, a A.D.A tem padrões de comportamento muito próximos aos humanos. Eu quero aquela gaiola dela cheia de coisas como se fosse uma brinquedoteca.

- Um ser humano? Como uma transformação genética a níveis tão absurdos pode existir? – Pergunta a Mila.

- Sim, em teoria isso seria impossível. Se fosse radiação e todas células tivessem sido bombardeadas isso só a teria tornado um enorme câncer e ela teria morrido. Algum outro ser pode ter feito exatamente essa recombinação genética que ela mesmo fez parcialmente com o Jules.

- Compreendo, muito plausível essa tese. E você irá voltar?

E a resposta era óbvia.

- Sim. Eu ganharei a confiança da A.D.A. E eventualmente coletarei uma amostra do material genético dela.

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- Relatório Pessoal Nº5: Mais tarde hoje ainda estou processando o que aconteceu. Passei parte do dia na cafeteria sendo tratada como uma heroína. Como tudo é muito novo hoje escutei todos e conheci melhor a minha equipe e suas experiências e vivências pessoais. Amanhã irei bolar estratégias melhores de abordagens com o espécime. Como informações novas deste primeiro contato só possuo a minha total ausência de vontade de dormir, desde que toquei a pele dela estou com uma excitação estranha e com um medo de dormir, a médica disse que é psicológico e que eu não fui contaminada por nada.

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Comentários

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Lancei Bruna Relâmpago. Um conto separado. Espero que gostem rs

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Tem uma ilustração desse abraço da A.D.A na Doutora, já está na pasta do pornhub e no conto em PDF. Se é assustador ou fofinho, depende de quem esteja vendo

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Adicionei os Relatórios Pessoais da Doutora Simon, vão ser simples gravações para que ela anote em forma de áudio a evolução do Projeto A.D.A e as descobertas sendo feitas. Tenho certeza que algumas coisas vocês já conseguem notar de similar com os poderes... de uma certa... Deusa? ^^

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