Vae victis - Parte 6

Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 2767 palavras
Data: 07/07/2020 22:47:52

Acordei com o nascer do sol, como sempre o fazia, Marcus Vinicius estava ao meu lado, olhando para o teto e não notou que eu despertara. Me aconcheguei em seu peito e ele me notou, me abraçou e me puxou em sua direção, o despertar foi bom como tem sido todas as manhãs há quase 90 dias. Temos nossas atividades durante o dia mas a noite nos acalenta e desperta a paixão que sentimos um pelo outro.

Eu o beijei e acariciei sua barriga que estava muito musculosa. por causa dos incansáveis exercícios que meu general se propôs a fazer para se preparar para a viagem. Logo abaixo seu mastro deu sinal de vida, ele me queria, então eu subi em seu corpo e me sentei naquele membro que me dava tanto prazer, ele me acariciava os mamilos enquanto eu me mexia para senti-lo dentro de mim. Depois de um tempo ele me puxou em sua direção e me deu um longo e apaixonado beijo, eu escorreguei para sua lateral, ele me virou e inclinou minhas costas para longe de seu peito, desta forma meu traseiro ficou totalmente exposto à ele que me penetrou com maestria e me possuiu daquela forma que só ele sabia fazer, entrava e saía de forma ritmada, a cada estocada, eu sentia um prazer novo e gemia prazerosamente, ele também soltava pequenos urros, apreciando o que ele possuía. Ficamos assim por um tempo até que seu orgasmo chegou.

Ao final, ele me abraçou forte e me masturbou para que eu também começasse meu dia com felicidade. Depois ficamos em silêncio alguns segundos apreciando o resultado de nosso namoro e ele falou:

- Você foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida. – Eu respondi:

- Agradeço aos deuses por tê-lo colocado em meu caminho. – Sorri para ele e completei:

- Mas agora temos nossas responsabilidades. Vamos? – Ele me deu um tapinha no quadril e falou: “Vamos!” e se levantou.

- Hoje à tarde temos que nos reunir e conferir se todos os preparativos estão sob controle pois partimos em dois dias. Eu concordei e fomos nos lavar, depois comemos algo e partimos, cada uma tratando de suas responsabilidades.

Fui até o salão dos escravos sabendo que estávamos com o planejamento pronto e tudo acontecendo como previsto, meu general era muito organizado, metódico e detalhista, o que garantia o sucesso de nosso plano. Encontrei um servo do nosso senhor que falou sem erguer a cabeça:

- Nosso senhor vos avisa que amanhã acontecerá um jantar de despedida para o general Marcus Vinicius e para seu nobre companheiro. Deixarei vestes especiais em seus aposentos como um presente de nosso senhor. – Agradeci e segui meu caminho, saber que existiria uma comemoração em nossa homenagem me deixava muito orgulhoso e somente me fazia respeitar, mais ainda, nosso senhor. Cheguei em frente ao salão onde por alguns anos vivi e os soldados abriram a porta em sinal de respeito.

O tratamento foi o mesmo desde o primeiro dia, os escravos vinham me cumprimentar, nada de protocolo, ali éramos irmãos, eu já havia sido substituído e o novo escravo já estava prestando seus serviços com eximia desenvoltura. Titus ficou para o final, deixando os demais conversarem comigo. Então ele se aproximou e me abraçou, dizendo:

- Não acredito que o dia está chegando, sentiremos muito sua falta! – Eu sorri e o abracei e fomos até a sala privada para conversar mais à vontade. Eu comecei:

- Há duas semanas que não tenho nada para te dizer, nenhum novo conselho, nem um pequeno desvio para apontar, minha missão aqui está cumprida e você assumiu meu lugar com maestria. – Titus ficou encabulado e retribuiu o comentário:

- Nunca serei um mestre tão bom quanto Petrus, o favorito de nosso senhor! Mas muito me honra quando me compara a você. – Eu continuei:

- Nos próximos dois dias não virei aqui, desta forma caracterizaremos que meu tempo aqui acabou e evitei despedidas pois me emociono muito nesses momentos. – Titus falou:

- Petrus está partindo mas continha entre nós, agora cuidado do representante de nosso senhor, você é o maior exemplo do sucesso que foi o seu trabalho nesta casa. - Eu o abracei e falei:

- Parto cheio de tristeza mas, ao mesmo tempo feliz, pois sigo meu caminho ao lado do companheiro que sempre desejei. Saiba que sempre estarei em prontidão caso você ou um de nossos companheiros precise. Nosso general está instalando um sistema de comunicação entre esta casa e Cumas e o general que o substituiu saberá como entregar notícias minhas assim como enviar notícias de vocês.

Fiquei um tempo com eles até a refeição no meio do dia, depois para a reunião com meu general e seus capitães. Ao passar por uma área aberta da casa, que me permitia enxergar o campo de exercícios, notei os oito acampamentos, cada um com uma tenta grande para o capitão (tribuno superior) e seus centuriões, cada qual com sua centúria, seu mestre de cavalaria e o mestre dos soltados. Ao todo iríamos levar aproximadamente seis mil legionários e 600 servos.

Quando Marcus Vinicius pediu este contingente ao seu senhor, Demétrius demonstrou algum descontentamento pelo tamanho do patrocínio requisitado, mas o general soube esclarecer que aquilo não seria uma despesa e, sim, um investimento pois a cidade ocupada precisava perceber que a mão de Demétrius pairava sob suas cabeças.

Após a aprovação, meu general selecionou cada um dos capitães pessoalmente e fez questão de participar da escolha de seus comandados. Além disto, Marcus Vinicius supervisionava os treinamentos diariamente e, quando via algo errado, não repreendia o soldado mas sim, seu mestre, o centurião e o capitão daquela legião. Meu general tinha sua própria guarda de honra esta, sim, formada por fiéis e competentes centuriões e soldados de sua confiança, e eu assumi o papel de seu ajudante de campo.

Na sala de armas. onde ocorreria a reunião, estavam nosso general e seus capitães. Ele começou questionando o andamento de cada atividade sob responsabilidade de cada capitão, depois disto falou:

- Estamos indo bem no plano. Isto é importante pois amanhã começaremos a organizar as legiões, para que possamos partir muito cedo pela manhã do último dia. Todos, nesta sala, passarão seu tempo dedicado a garantir que seus comandados estão prontos para a partida. Petrus assume, também o papel de meu ajudante de campo e irá, de capitão a capitão, verificando se existe algum problema e ajudando a solucioná-lo. Faremos quatro reuniões de verificação, uma ao começar o dia, outra enquanto almoçamos, as terceira no meio da tarde e a última, um pouco antes do pôr do sol, quando não espero receber nenhum problema pois o tempo para resolvê-lo será curto. Todos entenderam? – E o grupo todo respondeu numa só voz:

- Sim, meu general! – então ele pediu para que conversassem entre si e entendessem os problemas que cada um ainda possuía e ajudassem a pensar em possíveis soluções. E foi o que fizeram, o resultado foi muito bom: as vezes não vemos algo que está na nossa frente mas a experiência do outro nos ajuda a enxerga-lo.

Nosso general dispensou a todos para que voltassem a tempo de acompanhar os últimos preparativos do dia, então ele se dirigiu a mim e falou, orgulhoso:

- Sua participação nessas reuniões tem sido muito boa! Você tem um olhar crítico e percebe os menores pontos.

- Agradeço seu elogio mas cabe-me dizer que fico impressionado em ver quão grande é sua experiência como general, você também me causa muito orgulho. – Ele sorriu e falou:

- Que tal descansarmos um pouco? – Eu ri e falei:

- Acho ótimo mas não acho que vamos descansar, não. – Rimos e seguimos para nossos aposentos. No caminho existia uma área aberta com um jardim interno, quando passamos por um dos corredores laterais, percebemos um movimento do outro lado e achamos estranho.

Como bons soldados suspendemos nosso plano e seguimos para o lugar, em silêncio e com cautela. Marcus Vinicius seguia na frente pois ainda não me era permitido empunhar uma espada. Havia uma sala menor que era usada por quem quisesse descansar vendo o jardim, porém longe do sol. Nesta sala havia uma saleta com uma pequena piscina para quem quisesse se banhar, esta saleta era protegida por uma cortina grossa que dava maior privacidade ao usuário. Notamos que a cortina ainda balançava, sinal de que alguém passou por ela recentemente. Com cuidado, meu general colocou uma parte de seu rosto pela fresta, observou por alguns segundos, se voltou para mim e fez sinal para que eu fizesse silêncio e me deixou olhar.

Lá dentro havia um jovem, filho de um nobre da região que constantemente levava este filho para as festas de nosso senhor e se orgulhava em dizer que o rapaz era um mestre na arte de subjugar seus amantes e se saciar como se fosse um garanhão cobrindo uma égua. Os escravos todavia, diziam entre eles, que não era bem assim que o jovem agia mas eu sempre ordenava que não comentassem nada, sob o risco de acender a ira de nosso senhor.

Junto ao rapaz havia um africano enorme, nunca o havia visto, tinha traços nobres e um corpo escultural. Aquele homem tinha mais de dois metros de altura, forte e sem pelos no corpo, inclusive na cabeça. O homem estava sentado na banheiro e o jovem, em pé, lhe ensaboava o peito.

De repente o homem se ergueu e eu vi algo que nunca tinha visto na vida, o membro daquele homem devia ter quarenta centímetros de comprimento e balançava, mole, entre suas pernas. Peguei meu general pelo braço e o deixei ver a imagem. Ele ficou olhando um pouco, depois olhou para mim como quem diz: “pelos deuses! O que que é isto?” e voltou a olhar. Como eu percebi que ele não iria desocupar a fresta da cortina, eu me agachei e comecei a observar por um ponto mais abaixo da fresta. Que espetáculo!

O rapaz, que era magrinho e com a pela muito branca, contrastava com o parceiro, em tamanho e cor, ele tentava colocar o mastro em sua boca, mas não cabia nem um terço pois, depois que endureceu, se transformou numa vara enorme. Mas o jovem fazia o que podia para agradar, enfiava um pedaço na boca, chupava suas bolas e massageava o enorme membro com as duas mãos. Enquanto isto, o homem brincava com seu traseiro e enfiava um dedo no rapaz que rebolava muito. Depois de um tempo, o homem colocou o jovem na beirada da piscina, deitou seu corpo contra o chão e começou a tentar penetrá-lo, eu tive a certeza que ele iria rachar o rapaz ao meio, fiquei desesperado e comecei a puxar Marcus que não parava de olhar e acariciar seu pênis ereto. Eu me ergui fui até o ouvido dele e falei:

- Faça alguma coisa, ele vai matar o rapaz! – Marcos me pegou pelo braço tentando me acalmar e me fez olhar a cena, me deixando a fresta livre e se posicionando atrás de mim.

Eu não acreditava no que via, o rapaz já havia engolido metade do mastro e o homem ainda tentava colocar mais enquanto o rapaz, com um dedo na boca fazia uma cara de pura felicidade e aguentava tudo valentemente.

Obviamente não seria possível colocar tudo dentro do rapaz e o africano ficou satisfeito em ter introduzido a metade de seu dote e passou a se movimentar, tirando o membro do rapaz e colocando tudo novamente, o rapaz continuava a se contorcer de prazer e não soltou nenhum gemido. Enquanto eu observava a cena, meu general, possuído pela volúpia, ergueu minhas vestes e colocou seu membro sob meu traseiro e ficou me acariciando com aquele precioso mastro. Eu me afastei da cortina, dei-lhe um grande beijo e o peguei pela mão, falando baixinho:

- Vamos terminar isto em nosso aposento, e o levei dali. Daquele lugar até nosso aposento tínhamos o salão dos escravos e, ao chegar lá, pedi para meu general esperar e entrei no salão, chamei Titus discretamente e falei:

- Provavelmente você será informado que teremos um convidado africano para o jantar, mande Cassius para entretê-lo. Mas o avise para se preparar pois hoje ele vai realizar um antigo sonho. Titus compreendeu e eu parti.

Chegamos em nosso aposento e meu general foi me atacando, começou a me beijar e me acariciar com muita vontade. Eu o levei até nossa banheira e o sentei na borda, passando a lhe dar um delicioso carinho oral, ele segurava minha cabeça e empurrava seu pênis para dentro da minha boca com força, eu sabia como recebe-lo assim e administrei seu tesão facilmente. Quando percebi que ele estava atingindo o clímax, me ergui e me coloquei na mesma posição que o jovem nobre recebeu eu amigo africano. Marcus não pensou duas vezes e me penetrou de uma única vez e, juntos, soltamos um gemido forte. Ele me possui com força, muito mais força que o africano aplicava no rapaz. Ele soltou um urro junto com jatos e mais jatos de seu precioso leite em meu traseiro. Somente depois disto, ele voltou a razão, começou a acariciar minhas costas, me ergueu e me beijou o pescoço, a orelha e me virou de frente, me beijando gostosamente, como somente ele sabia fazer.

Depois disto aproveitamos que estávamos na piscina e nos lavamos para, em seguida, alcançar a nossa cama. Ficamos deitados ali, nus, e adormecemos. Acordamos uma hora depois e, só então, comentamos o que vimos.

- Você já havia visto um homem com um dote daquele tamanho? – Perguntei.

- Não, mas ouvi falar, parece ser algo comum do outro lado dos mares... Ficou impressionado?

- Sim, fiquei mas não me entenda mal, eu não gostaria de passar por aquela provação, o seu está bom demais para mim. É até um pouco maior do que eu desejaria. – E ri, ele se sentiu confortável com minhas palavras. E completou:

- Ainda bem que atende suas necessidades, pois é isto que terá até o fim da vida! – Eu gargalhei e completei:

- Que os deuses me permitam me deliciar com a espada do meu general até o final dos meus tempos. – Ele riu e se sentou na cama, olhando para mim:

- Ainda não contei aos meus capitães, mas tenho uma estratégia para nossa viagem. – Eu o olhei curioso e ele continuou.

- Precisaremos de, pelo menos, 4 dias de viagem para alcançar nosso destino e existem perigos próximo a Cumas, onde muitos rebeldes gregos ainda se encontram instalados na regiõe e vivem de saques às aldeias e aos viajantes. – Deu uma pausa e continuou:

- Farei com que cada 2 legiões partam com uma diferença de uma hora, desta forma formaremos uma grande comitiva e os rebeldes não saberão qual o melhor momento para atacar. Eles saberão que o contingente é grande e que outros os seguem. Isto devem fazê-los temer nosso poder. – Então falei:

- Mesmo assim, podem nos atacar! – E ele confirmou, continuando a explicação:

- Caso ocorra um ataque, deixaremos dois soldados ágeis com dois dos melhores cavalos preparados para correr até a legião que vem logo atrás e avisá-la, para que acelere a marcha e consiga ajudar a legião atacada. Nós estaremos no segundo grupo, desta forma teremos uma maior proteção. – Entendi seu raciocínio e ressaltei:

- O maior risco estará na última legião. Certo?

- Sim, mas faremos com que uma comitiva de cada legião que alcance o destino, volte e acompanhe as demais, desta forma a última terá, em seu percurso final, uma maior proteção.

Eu ouvia com atenção e ele continuou:

- A cada novo dia faremos uma troca na sequência, assim as que estavam atrás em um dia, estarão mais à frente no próximo, reduzindo seu risco para ¼ do percurso. Nós sempre estaremos na 2ª legião... – Então, ele me perguntou:

- O que acha?

- Acho perfeito. Vejo que pensou em tudo. Mas você ainda não explicou isto para ninguém, correto? – Ele sorriu e falou:

- Não, pode ser que tenhamos espiões ou traidores no grupo e, quanto mais próximo da partida eu contar, mais difícil será passar essas informações. – Eu sorri e percebi que pensávamos muito parecido. O plano iria funcionar.

A noite chegou e lhe perguntei se iria participar do banquete da noite. Ele se aproximou de mim, me abraçou, olhou fundo nos meus olhos e disse:

- Não, hoje meu banquete será neste aposento, você me serve?

- Claro que sim! – Sorri e, então, me lembrei de alertá-lo:

- Amanhã o banquete será em nossa homenagem, te avisaram? – Ele olhou para mim e falou sorrindo:

- Sim, e saiba que suas vestes foram escolhidas por mim. Não pode dizer que não gostou! – Eu sorri e disse que sempre gostaria do que ele escolhesse para mim.

Nossa noite foi, novamente, de grande felicidade.

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