Trabalhos temporários – Parte 8

Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 1811 palavras
Data: 29/07/2020 22:36:34

Estava eu, como sempre, fazendo a faxina na oficina na segunda-feira, pela manhã quando chega o Mané!

- Bom dia, tudo certo para hoje?

- Então, terei que resolver um problema e precisarei deixar para amanhã, mas passo na sua casa e aviso seu pai. – Ele me olhou um tanto curioso e falou:

- Que tipo de problema?

- Um cliente que compra meus legumes e frutas pediu para eu passar lá, como também fez algumas reformas em sua casa, não sei honestamente o que está acontecendo. Você vê problema em deixar para amanhã? Acho que um dia a mais secando facilitará o acabamento... – Mané riu e respondeu:

- Acho que meu pai não vai querer adiar... – E eu o olhei sério e disse:

- Primeiro as responsabilidades, depois o lazer, meu pai sempre me ensinou isto... – Ele ficou sem graça e falou:

- Desculpa, foi grosseria da minha parte. Esqueça o que falei, quis ser engraçado mas fui mal interpretado... – Eu sorri e falei:

- Sem problema, Mané! Além do mais foi muito bom o que aconteceu no sábado, quem sabe não repetimos isto novamente? – Ele deu uma pegada no pau e falou:

- Queria uma vez só com você, sem meu pai, quero fazer umas coisas que tenho vergonha de fazer na frente dele... – Eu gostei do comentário e falei:

- É tudo questão da gente se organizar. – E a conversa se encerrou pois os colegas começaram a chegar.

Então passei na casa do Mané, toquei a campainha – que prazer ouvi-la tocar, não gosto de coisas quebradas. O seu Álvaro veio abrir o portão todo animado mas eu tive que jogar o balde de água fria:

- Bom dia, seu Álvaro, apareceu um problema e terei que deixar o reparo para amanhã. – Ele me olhou surpreso, mas continuou a abrir o portão e falou:

- Entra só um minutinho. – Fiquei preocupado com este convite mas não tinha como negar, porém o alertei:

- É só um minutinho mesmo, preciso partir. – Ele não falou nada. Eu entrei na sala e ele me abraçou por trás, dizendo:

- Vamos dar uma rapidinha! – Eu, com carinho me desvencilhei dele, olhei com uma cara amiga e disse:

- Realmente estou com um problema grave, seu Álvaro, amanhã faço tudo o que quiser. – Ele sorriu, me abraçou e me deu um beijo na boca que retribui com muito carinho. Ele encostou seu membro duro no meu e quis apertar minhas nádegas. Eu dei um risinho e falei:

- Mas que homem, insistente! – Eu também estou morrendo de vontade mas eu tenho que ir. Ele deu um riso, me soltou e disse:

- Amanhã você vai ter que me compensar! – Eu falei:

- Combinado. Por que não se masturba para aliviar o tesão?

- Não, vou guardar este tesão que já venho guardando desde ontem para amanhã. Vou descarrega-lo todo em você! – Eu fiz uma cara de medo, depois ri e falei:

- Sou um homem de palavra, falei que farei tudo o que quiser, e farei! Palavra de honra. – E fui saindo antes de ser atacado novamente, sua mão ainda deu um apertão no meu traseiro antes de eu alcançar a porta. Sai enquanto ele dizia:

- Amanhã você não me escapa. – Caramba! Que tesão aquele homem me dava mas eu não podia ceder sem me atrasar. “Amanhã vou ter que encarar o preço deste adiamento”, pensei e ri comigo mesmo.

Passei em minha casa, peguei as sacolas de legumes e frutas e fui ao encontro. Cheguei na casa do Josias, meu cliente de legumes que me contratou para alguns trabalhos recentemente. Vale a pena dizer que foi ele quem tirou minha virgindade. Bati palma e ele apareceu na janela no estilo de sempre, somente de cueca. Mas a parede cobria sua cintura e abaixo, somente se via o elástico da roupa íntima. Ele sorriu e falou:

- Pode entrar! O portão está aberto. Te espero na cozinha. - Eu fui entrando, já conhecia bem o caminho. Ele apareceu de cueca mesmo (nas outras vezes ele colocou um calção por cima). Eu comecei dizendo:

- Minha mãe deu o recado mas acho que estava incompleto, então trouxe os legumes. Não sabia se era isto que estava precisando ou se está com algum problema na obra? Falou para eu vir urgente e fiquei preocupado. – Ele se aproximou de mim e falou:

- Você precisa dar um jeito em mim, já faz mais de uma semana que você não aparece aqui! – Eu tentei argumentar:

- Desculpe, é que peguei um reparo grande, trabalhei até no sábado... – Ele se aproximou mais, acariciou meus dois braços e me olhou nos olhos dizendo:

- Não me deixe mais de uma semana sem seus carinhos, eu gosto muito de estar com você... – Eu olhei para ele com ternura e falei:

- Não deixarei. – Ele sorriu e falou:

- Ótimo! Então hoje você vai me compensar. – Eu pensei com meus botões: “parece a mesma conversa que tive com o Álvaro, que loucura minha vida está virando?”, enquanto eu pensava ele se encostou em mim, me deu um grande beijo e me abraçou, acariciando a minha nuca. Eu comecei a acariciar suas costas nuas, aquelas costas peludas e musculosas.

Então me sentei na cadeira logo atrás de mim, abaixei sua calça e comecei a dar-lhe carinho com minha boca. Ele acariciava minha nuca e meus cabelos, gemendo de prazer. Depois de um tempo eu me levantei e, sem pedir permissão, fui até a sala com ele me seguindo, fiquei ajoelhado no sofá e arrebitei minha bunda, não para ser penetrado mas para ser acariciado.

Ele entendeu e foi, com sua boca, me beijando e lambendo, desde as minhas costas até minhas nádegas, lá ele deu pequenas mordidelas em cada parte do meu traseiro e levou sua língua até meu ânus, ah! Como eu gostava daquele prazer, aquilo me deixava louco de tesão e com ganas de ser penetrado. Quando minha excitação aumentava muito, meu esfíncter se descontrolada e meu buraquinho piscava alucinadamente. Era a dica para ele me penetrar mas ele, ao invés disto, me levou até sua cama, meu colocou de quatro, fez eu abaixar minha cabeça até o lençol e colocar meu traseiro bem para cima, apontado para o teto. Ele passou um lubrificante e subiu em cima para me penetrou com força.

Aquela posição permitia entrar tudo mas era extremamente dolorida e eu gemia alto, quase chorando. Aquilo tudo o excitou muito e ele gozou com força, ele saiu de cima de mim e se deitou na cama, ainda vestindo a camisinha. Eu me deixei deitar e fiquei ao lado dele. Descansamos um pouco e ele me deu um tapinha na minha bunda e falou:

- Vem, agora é sua vez! – E me levou até o banheiro, eu me lembrei quando ele fez isto pela primeira vez e meu pau ficou duro automaticamente.

Chegamos no banheiro, ele abriu a ducha, entramos em baixo e, ao invés de partir direto para as carícias, ele se dedicou a me dar carinho, me beijou a boca, as orelhas, todo o pescoço, desceu até meus mamilos e os sugou demoradamente enquanto me acariciava o traseiro com uma mão e minha barriga com a outra, eu me masturbava aproveitando o momento. Então ele me virou de costas, ensaboou seu pênis e o encaixou no meu traseiro, eu alertei: “camisinha!” mas ele continuou, dizendo:

- Será o seu prazer, não o meu! - E se encaixou dentro de mim, abraçou minha cintura e começou a me masturbar enquanto mordiscava minhas orelhas. Não precisou muito para eu gozar e encher sua mão com meu leite. Ele saiu de dentro de mim, tirou o sabão do meu traseiro e limpou meu cacete melado. Ficamos ali, embaixo da água quente nos beijando e nos acariciando, foi muito gostoso.

Depois saímos, nos enxugamos, nos vestimos e ele me ofereceu um café, que aceitei. Eu fui o primeiro a me manifestar:

- O que fizemos hoje foi melhor, mais que melhor, foi diferente. – E ele sorriu e falou:

- Porque não fizemos sexo. Fizemos amor! – Eu me assustei com o comentário e acabei falando sem pensar:

- Não podemos fazer amor! Somos dois homens, você é casado, isto não pode acontecer. – Ele calmamente me explicou:

- Sim, pode! Podemos amar alguém do mesmo sexo, ou do sexo oposto, podemos amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. A partir do momento em que nos preocupamos com o bem-estar e a satisfação do parceiro, estamos fazendo amor. E isto, em hipótese alguma, caracteriza nada, a não ser o fato que além de prazer, damos carinho ao parceiro, somente isto. – Eu fiquei pensando naquilo e conclui que fazia sentido. Então, falei:

- Você já amou outro homem?

- Sim, perdidamente, mas é uma história longa, delicada e complicada que eu te conto num outro dia. Mas, não se preocupe pois também amo muito a minha esposa e ela é a companheira que quero ter até o final dos meus dias. O que não significa que não possamos nos ter, também, como dois homens que se amam e se dão bem.

- E se eu te disser que eu tenho feito sexo com outros homens? – Ele sorriu e falou:

- Vou dizer que você é um jovem normal e que não terá nenhum problema com isto, pois sei que você é correto e cuida da sua saúde. – Eu fiquei ali tomando o café e pensando no que ele falava e, ao final, completei:

- Pois é, também acho que isto que sentimos é mais que atração sexual, é amor. E estou gostando de vivenciar este sentimento. – Ele sorriu e falou:

- E não deixe de me vender os legumes, pois são bons, baratos e a família precisa se alimentar bem! – Eu sorri e me lembrei que as sacolas estavam em cima da pia, desde o momento que cheguei.

Parti com um sentimento bom na alma. Aquelas palavras me tocaram. Aquele foi um das primeiras lições de vida que trago comigo até hoje. Mas ainda havia muito a aprender e muita coisa ainda irá acontecer nos próximos meses e nos próximos anos.

Com o passar dos dias, Josias me contou sua história de amor, que irei narrar como um outro conto chamado “Memórias de Josias”.

Aproveitando que estava com as sacolas quase cheias, fui visitar algumas “freguesas” e, acabei batendo palmas na casa do seu Emílio. Ele saiu e veio até o portão:

- Pensei que viria à tarde! – Eu falei:

- Estou com esses legumes em ótimo estado e achei que gostaria de aproveitar. Mas volto amanhã à tarde se preferir. – Ele sorriu e falou:

- Se é assim, deixe me escolher alguns. – Acabou comprando metade do que eu tinha, ao final ele falou:

- Te aguardo amanhã, então! – Eu sorri e falei:

- Sim, amanhã à tarde estarei aqui, mas vou querer experimentar algumas coisas novas, tudo bem? – Ele deu um sorriso maroto e disse:

- Sim, tudo o que você quiser, garotão.

Amanhã, então, tem sessão dupla: seu Álvaro pela manhã e seu Emílio à tarde. É melhor eu guardar minha energia. E parti, novamente, sorrindo com a vida.

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