O Vizinho idiota - Capítulo 01

Um conto erótico de Gabs
Categoria: Homossexual
Contém 1109 palavras
Data: 27/07/2020 17:23:35
Última revisão: 27/07/2020 19:49:15

Notas iniciais

Trata-se de um adolescente gay, que se ver na obrigação de mudar de cidade, casa e escola e começar tudo do começo. Deixar os seus poucos amigos para trás e passar a enfrentar os futuros problemas que o esperam em sua nova jornada.

Venha embarcar nessa aventura e se divertir ou chorar a cada capítulo que for postado. Dêem sempre a sua opinião nos comentários e uma nota para me motivar a escrever. Lembrando que plágio é crime!

-xx-

O meu despertador tocou às 6:00 da manhã daquela sexta-feira, não teria como eu ir à escola hoje, pois estaria de mudança. Já tinha avisado aos meus amigos e aos gestores da escola sobre a minha partida. Suzana, veio se despedir de mim ontem a noite com muita tristeza, juntamente de seu namorado, Luiz Felipe. O Sol já estava iluminando o meu quarto através das finas cortinas brancas, resolvi deixar tudo pronta para partir ontem, assim eu não teria mais problemas.

Eu tinha medo de enfrentar os novos desafios que me chamavam. Enfrentar uma multidão de adolescentes em uma escola nova. Enfrentar novos vizinhos e pessoas desconhecidas… Não sabia o que estava me esperando e, se eu fosse capaz de ser forte o suficiente para aguentar tudo isso. O motivo da minha partida, se deu devido a mudança de emprego dos meus pais. Foram convidados a administrar uma clínica que o chefe de minha mãe. Os dois são formados em medicina e ganham o suficiente para manter uma família, até penso que não necessitam mais trabalhar, pois já têm o necessário para se viver.

Já ia me esquecendo, meu nome é Gabriel Shakespeare Campos, filho de Natasha e Miguel, dois grandes importantes médicos. Tenho 17 anos, 1,70 metros. Tenho a aparência nerd, sem qualquer chance de alguém se apaixonar. Sou branco e magro, o meu corpo é composto por alguns poucos músculos e uma barriga considerável, "tanquinho". Também tenho olhos verdes, como esmeraldas e pretendo cursar psicologia.

Pelo fato de serem médicos, os meus pais sempre preservaram muito pela saúde e aparência. Estavam no auge de suas carreiras, minha mãe tinha 39 anos e meu pai 42. Mas voltando ao que interessa… sou despertado de meus pensamentos com batidas na porta:

— Filho, hora de levantar e não se esqueça de tomar café para irmos embora cedo. — A minha mãe entrou no meu quarto com uma voz calma.

— Já estou indo, mamãe. Mas antes vou fazer a minha higiene matinal e depois desço para tomar café da manhã. — Respondi a minha mãe, levantando logo e indo para o banheiro.

Fiz minha higiene matinal. Depois vesti uma cueca, uma bermuda e uma camiseta e por fim o meu tênis. Logo, desci e vi que os meus pais estavam ainda sentados à mesa, meu pai tomava café ainda e minha mãe o acompanhava.

— Bom dia, papai. — eu sorri para ele.

— Bom dia, filho. Sente-se e tome o seu café, já, já, vamos embora. — Meu pai me disse enquanto sorria. O meu pai era muito protetor comigo. Devo imaginar porque sou filho único e isso o faz ter mais atenção.

Partimos logo depois. Acho surpreendente como as pessoas acordam cedo para trabalhar ou correr. Nada para, sempre as ruas estão movimentadas e as pessoas sempre apressadas. Não deveriam ter descanso para sempre estarem correndo. Mas todos ali estavam precisando de seus empregos e não seria bom ser demitido.

Chegamos na nossa nova cidade e na casa que os meus pais tinham comprado pela internet. Ficava em uma área segura, pelo que eu entendi. A casa era de dois andar e com muitas janelas de vidro, os seus pilares pareciam mais um pássaro pousando, como se fosse leve aquelas paredes. Por fora, tinha um lindo jardim, bem cuidado e uma grande piscina. Tinha quatro dormitórios espaçosos, com varanda, biblioteca, cozinha planejada, área de serviços e garagem coberta. Possuía uma iluminação incrível aos arredores externos e do lado de dentro.

Fiquei com um quarto que dava para ver, através da janela outra casa. O ambiente era de um quarto masculino e que estava um pouco escuro. Resolvi me acomodar no meu quarto e fazer uma decoração masculina básica. Literalmente, colocamos as mãos na massa para deixar a casa organizada até a noite. Ajudei os meus pais depois que saí do meu mais novo quarto.

O som da companhia pode-se ser ouvido por toda a casa. Os meus pais estavam ocupados em outro cômodo da casa e eu resolvi atender para ver quem seria a essa hora perturbando os outros.

— Bom dia! Em que posso ser útil? — Respondi olhando uma mulher não muito velha, aparentava ter uns 40 anos e um rapaz ao seu lado, que possivelmente teria a minha idade. A mulher deveria ser a mãe e ele o filho. Ela possuía os seus cabelos curtos negros, de olhos escuros e um pouco magra, assim como o filho, a diferença era que ele estava com um corpo definido e o cabelo pintado exageradamente.

— Bom dia, meu querido! Nós somos os seus novos vizinhos. — Ela respondeu me olhando com um sorriso estampado no rosto. — Gostaríamos de convidar você e os seus pais para um jantar de boas-vindas em minha casa hoje.

— Entrem, se sintam em casa. Só não vou oferecer alguma coisa, porque ainda estamos em mudanças e não temos nada aqui conosco preparado. — Pedi para eles entrarem e se sentarem em um dos sofás que já estavam organizados na espaçosa sala. — Irei chamar os meus pais.

Os meus pais aceitaram o convite. Descobri que o nome da mulher era Carmen e o rapaz ao seu lado, Eduardo. Não conversei muito com eles e o garoto não queria se enturmar, era notável que ele estava sendo forçado a estar ali. Provavelmente a sua mãe o obrigou.

Logo a noite chegou e nós conseguimos arrumar a casa o mais rápido possível. Minha mãe, ainda ia comprar alguns objetos de decoração para a casa amanhã. Eu tomei um longo banho para esse jantar. Estava só de toalha e vi que a janela do quarto ainda estava aberta. Fui fechar ela para poder me vestir e me sentir mais confortável. Quando ia sair do quarto, o meu celular começa a chegar notificações no WhatsApp:

Suzana: E aí, amigo.

Eu: Fala doidinha.

Suzana: Conheceu alguém novo por aí? Algum gatinho em específico?

Eu: Não, Suzy. Não conheci ninguém e nem pretendo. E você, como está?

Suzana: Estou bem amigo. Sinto sua falta, mas vou suportar.

Eu: Ah, Suzy… nós vamos nos ver nas férias, não precisa de todo esse drama. Agora, eu tenho que sair para um jantar, mais tarde a gente se fala. Beijo.

Suzana: beijo.

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