Colégio Militar - Cap 21: Segundas chances

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 3297 palavras
Data: 19/06/2020 23:36:13
Última revisão: 10/08/2020 16:41:43

- Pqp. Cuidado. Vai arrancar meu cabelo assim - gritei quando Pinheiro tentou pentear meu cabelo.

- O que tu quer que eu faça? Essa merda está toda gozada - Pinheiro se divertia enquanto me ajudava a tomar banho.

De inicio, eles ficaram apenas olhando, mas vendo que eu tinha muito trabalho pra fazer, resolveram também tirar as roupas e me ajudar.

Pinheiro pegou um pente e Soares e Castro duas buchas, e foram arrancando minha pele para tirar as inscrições de tinta. A água quente sobre mim completava aquele ritual de tortura medieval: esfolar, escaldar e escalpelar.

Castro passava a bucha na minha bunda, enquanto Soares esfregava meu peito. Todos em paz, rindo enquanto eu lutava pra não gritar. Acho que o verdadeiro castigo afinal não era o julgamento ou o batismo, mas sim essa limpeza depois.

- Tá bom. Chega galera, acho que dá pra sair assim - propus.

- Como? Olha teu cabelo. Ta todo grisalho ainda - Pinheiro gargalhava.

- Relaxa, Mendes. Tirei o D o E e o S. Podemos deixar como HONRADO. O que acha? - Castro Zoou.

Fui praguejando enquanto eles me limpavam. Mas apesar de tudo, sobrevivi. Pele bem vermelha dos esfregões e meu cabelo de encaracolado ficou liso com o jeito delicado de desembaraçar de Pinheiro. Mas de resto, inteiro.

- Aí, viu? Precisava chorar? Acabamos - Soares riu.

- Porra. Mas quase me mataram no processo - me queixei. Mas estava aliviado de ter acabado. - Obrigado. Eu acho

- Que isso, Mendes. Obrigado só? - Castro se achegou, aquele sorriso bonito e safado no rosto.

- Eh, parceiro - Pinheiro me cercou - Essa é sua segunda chance. Você acabou de ser anistiado. Isso quer dizer que começa tudo do zero. Nada melhor pra começar com pé direito do que dar um agrado para seus superiores

Eles me cercaram, com paus já duros.

- Será que eu não vou ter folga hoje? - Me queixei, mais fazendo drama do que propriamente reclamando.

- Para de manha, Mendes - Soares pôs a mão no meu ombro e me empurrou pra baixo - Vamos lá. Só uma mamadinha, vai

Eu fiquei de joelhos e olhei pra eles, que sorriam como os garotos travessos que eram. Como não tinha jeito, pus minha boca pra trabalhar, chupando bem cada pênis que me era apresentado, alisando suas pernas, seus sacos. Aproveitando bem seus cheiros e seus sabores.

Trocava rapidamente de um pênis para o outro, passava minha mão por suas bundas. Recebia seus elogios.

- Caramba, que boca - Soares comentou. De fato eu nunca havia chupado o pau dele.

- Eu não te disse? - Pinheiro assentiu

- Cara, vou gozar de novo - Castro anunciou e eu peguei rapidamente seu pau e o apontei para fora de minha direção. O jato foi direto no azulejo.

- Que isso, Mendes - ele se espantou, achando graça.

- Chega. Nem mais uma gota em mim, por favor - desabafei e todos gargalharam. Continuei chupando até todos se satisfazerem. Então, me vesti e eles me acompanharam até meu dormitório. Lá, fui recebido como um heroi pelos calouros.

- Uma salva de palmas para nosso capitão! - Albuquerque anunciou e todos urraram e me saldaram. Gostei da recepção, mas estava exausto. Então agradeci e fomos dormir. Caí rapidamente no sono.

Nos dias seguintes, o clima já estava renovado. Se minha relação com o terceiro ano era boa, ficou ainda mais leve. Somente Santos ainda me olhava de rabo de olho de vez em quando, mas ele não me importava nem um pouco.

Fim de semana fomos para casa e eu aproveitei bem a comida caseira de minha mãe. Conversamos muito e desfrutei de um fim de semana bastante calmo.

Por volta de domingo, inicio da tarde, minha mãe recebeu um telefonema. Não prestei atenção no que era falado, exceto quando meu nome foi citado

- Bem, posso ver com o Fábio sim. Mas se ele for, terá de levar a mala, pois terá de ir de manhã ao colégio. Hã... Aham... Ah que bom, meu irmão. Nem acredito... Fico muito feliz pro vocês

Nesse momento eu estava sentado olhando fixamente para minha mãe. Curiosidade corroendo para saber o que era falado.

- Tudo bem, vou falar com ele. Boa noite.

- O que houve? - Mal esperei ela desligar o celular

Minha mãe estava visivelmente contente.

- Seu tio ligou. Perguntou se você não queria passar o dia de hoje com eles.

- Eles? - sorri, antevendo o que aquilo podia significar

- Sim. Lucas está no Rio de Janeiro. Parece que... estão se entendendo.

Aquela boa notícia me deixou muito feliz. Meu pai estava em seu habitual futebol, que ocorria no segundo domingo de cada mês, e de lá emendaram em um churrasco. Havia almoçado somente eu e minha mãe. Ela disse que eu poderia ir para a casa de Vitor. Avisaria meu pai depois. Eu aceitei. Perguntou se queria que ela me levasse, mas achei melhor pedir um Uber, para não atrapalhar.

Peguei o carro e saltei no prédio de meus tios. O porteiro, que já me conhecia, liberou minha entrada.

Fui pela garagem, pois o caminho era mais fácil para transportar minha mala. Estava animado, pensei em mandar mensagem dizendo que cheguei, mas desisti, achando melhor a surpresa. Apenas avisei minha mãe, para ela não ficar preocupada.

Chamei o elevador e esperei. Quando, de repente, sou surpreendido pelo 'ataque' de lambidas de um cão labrador.

O animal enorme pulou em mim e me lambeu o rosto. Apesar do susto inicial, até gostei. Era louco por cachorros e logo me entreguei aos seus afagos, rindo a beça.

- Thor. Pelo amor de Deus

Um homem vestindo bermudas de praia e chinelo chegou.

- Desculpa, garoto - pediu, expressão claramente envergonhada. Olhei bem para ele. Era um homem bonito. Meia idade, pele morena de sol, forte, poucos pelos no peito.

- Tudo bem - ri. Me divertindo com aquele cachorro tão amável - Lindo, seu cachorro.

Levantei e ele tocou na minha blusa. Agora que via que fiquei com marcas de pata. Também pudera, minha camisa era branca.

- Caramba, sujou todo. Me desculpe. Me distrai e o safado se soltou da coleira.

- Tudo bem, só lavar - o reconfortei.

Ele sorriu pra mim e eu acabei analisando seu rosto mais do que talvez devesse. Cabelos lisos e negros, com poucos fios grisalhos. Olhos claros, em tom acinzentado. Percebi que ele também analisava meu rosto. Como se tentasse me reconhecer de algum lugar.

O elevador chegou e entramos, eu, o cara e um cachorro cheio de energia.

- Você é morador? Não me é estranho, mas não me lembro - ele perguntou.

- Meu tio mora aqui. Venho de vez em quando

Ele olhou para os botões e viu que eu tinha marcado a cobertura.

- Seu tio é o Vitor? O militar? - Perguntou, receoso.

- Sim... Conhece?

Vi que seu rosto ficou vermelho, então caiu a ficha de quem se tratavaPouco - falou por fim - como ele está?

- Bem - respondi de imediato. Voz menos amável. - Vim passar com ele e com Lucas. frisei bem o nome do meu outro tio.

- Ah, Lucas está de volta? - Respondeu, mas logo se conteve pois se mostrou interessado demais - que bom. Eles formam um belo casal - emendou

- Formam sim - respondi com convicção.'seu destruidor de lares'. Esse comentário eu guardei pra mim. Engraçado como um simples detalhe pode destruir todo um clima.

Ficamos em silêncio. Percebi que ele me olhava de vez em quando pelo espelho, mas desviava assim que eu percebia. Eu não podia negar que também reparava mais nele, na pele brilhando da maresia. Os desenhos do abdômen. Era de fato um homem que chamava atenção, o qual você não conseguia evitar olhar ao passar por ele na rua, independente de suas preferências.

Nosso silêncio constrangedor não durou muito. Logo o homem praguejou.

- Não, Thor. Que droga. Mas o que diabos deu em você hoje?

Fui trazido a realidade em um solavanco, olhei para baixo e vi o cachorro, muito animado, com a pata erguida e mijando em minha mala

Praguejei, mas já era tarde.

- Meu Deus. Não sei o que dizer. Sinto muito mesmo - agora ele parecia capaz de pular do elevador em movimento de tanta vergonha.

- Relaxa, relaxa - embora meu humor tenha sido bastante abalado com os últimos acontecimentos, me mantive calmo.

O elevador parou no andar dele e ele segurou a porta.

- Deixa eu limpar ela, por favor.

- Não precisa - descartei.

- Não. Por favor. Eu insisto. Já basta a camisa. A mala foi longe demais. Deixa eu pelo menos limpar ela.

E continuou insistindo. Estava visivelmente constrangido e eu acabei lhe dando uma chance. Entrei em seu apartamento e ele soltou o danadinho do Thor, que correu livre pelo apartamento. Não adiantava, eu adorava animais, e não seria aquela travessura que me faria gostar menos deles.

Era um apartamento bonito, espaçoso. Ele levou minha mala até a área de serviço e pegou produtos para limpeza. Foi esfregando com desinfetante para sair o cheiro.

Esperei em pé ao seu lado.

Apesar de estar um tanto quanto desgostoso, tanto pelo mijo na minha mala quanto por ter descoberto que aquele homem havia ajudado a causar a separação dos meus tios, não conseguia evitar olhar para seu corpo enquanto limpava minha mala.

- Desculpa. Nem perguntei seu nome - ele olhou pra mim e sorriu. Tinha dentes bem bonitos.

- Hã... Ah sim. Fábio

- Prazer, Fábio. Sou Vinícius.

- Prazer

Ele então deu uma última esfregada e avaliou.

- Vê, Por favor - pediu.

Eu me agaixei e cheirei. Nenhum rastro de mijo.

- Está otimo. Obrigado

- Que isso. Era o mínimo que eu podia fazer.

Olhei pra ele e estávamos bem perto agora. Senti algo diferente no seu olhar. Analitico, curioso. Mas tinha algo mais e eu sabia o que era. Já estava muito tempo no Pracinhas e sabia reconhecer um interesse disfarçado quando via um

Levantamos e ele olhou minha blusa.

- Deixa eu dar uma lavada nela também - pediu. - se esfregar bem, da pra tirar as manchas das patas.

- Não precisa - descartei, mas ele olhou de um jeitinho que era dificil negar. Devia ter aprendido aquele olhar pedinte com o Thor, pois era tão irresistível quanto um cachorro.

Tirei a camisa e o entreguei.

Vinícius a pegou e foi para o tanque. Antes de começar, virou o rosto e me olhou de cima pra baixo, com aprovação.

Não tive como não rir da encarada descarada que levei. E a julgar por sua cara de sonso, não havia de fato mais nenhum interesse dele em esconder. A todo o momento ele se virava e dava uma olhada. Não posso negar que ter um homem bonito daqueles apreciando era algo que massageava o ego. Era capaz de entender o que meu tio passou, com suas constantes investidas.

'Mas eu não vou cair nessa. Não mesmo' pensei comigo. Mas estava divertido. Vez ou outra eu até pegava no pau, uma forma bem troglodita de mostrar o material.

- Desculpa perguntar, quantos anos você tem? - Ele perguntou enquanto esfregava as manchas da patarespondi.

- Nossa. Você parece mais velho. Sabe... - e tentou gesticular - tem porte de homem.

- Obrigado - e sorri, ainda achando graça.

- Eh. Você é forte... E muito bonito. Com todo o respeito

Fui ficando excitado. Não tinha como conter. Cruzei os braços e fiquei calado, tentando ainda, inutilmente, resistir ao charme natural de Vinícius. Tinha de admitir, o cara era uma tentação. Provavelmente que mesmo antes de minha mente se abrir nos Pracinhas, séria difícil não cogitar uma brincadeira com ele.

Mas eu ainda queria bancar o imune, que não estava nem aí pra ele. Então optei por sair pela tangente.

- Olha. Vou direto ao ponto. Eu sei o que rolou entre você e meu tio.

Ele ficou meio sem graça, me olhando como cachorro que mordeu o chinelo.

- Eu sinto por isso... Digo... - Gaguejou - O Vitor é um cara muito gato sabe. E eu pensei que ele e o marido fossem mais liberais. Sei lá, idiotice minha. Me perdoa?

- Eu não tenho que te perdoar... Só... Queria pedir pra tentar não atrapalhar sabe. Sem julgamentos - me apressei em completar - você é um cara solteiro, eu acho. - E ri - é boa pinta. Meu tio pisou na bola. Era ele quem devia ter te dado um chega pra lá. Mas se você puder ajudar. Ficando longe. Pelo menos nesse início. Vou ser muito grato - e acabei completando - e se eu puder fazer slgo pra te recompensar por isso, ficarei feliz.

Foi esquisito, pois aquela última frase saiu sem eu ter planejado. Como se meu cérebro quisesse me pregar uma peça. E eu jurava que podia ouvir uma engrenagem em sua cabeça estalando com minha última frase. Me olhou de rabo de olho e deu um meio sorriso. Então, fingindo pouca importância, terminou de lavar minha camisa e a estendeu.

- Assim... Eu posso sim. Na verdade, o Vitor tem me evitado. Nem nos corredores ele quer cruzar comigo. Eu também não quero mais nada com ele. Não quero atrapalhar casal nenhum. Mas sabe como é né? - E sorriu - tem horas que os hormônios pedem... Que da aquela vontade e...

- Você é um cara bonito. Consegue companhia fácil - o cortei, com malícia.

- Você me acha bonito? - e sorriu.

- Pelo menos o que eu posso ver, sim - respondi com marra. Aquele joguinho de sedução estava interessante. Nosso interesse mutuo era evidente, mas fazer de dificil também estava divertido.

Vinícius chegou mais perto e sorriu, me olhando nos olhos.

- Coincidência, sabe. Pois também acho você um garoto muito bonito - e me olhou de cima a baixo.

Eu não respondi, apenas sustentei seu olhar com rosto autivo.

- Então...- Completou - já que você tá ai... Tão disposto a ajudar... Sabe... Tenho estado com muito tesão ultimamente - foi direto ao ponto.

- É mesmo? - Me fiz de desentendido

- Sim... - Manteve a cara de sonso - faz um tempo que não.... Você sabe .. Tô subindo pelas paredes aqui

- Nossa - exclamei - entendo que deve ser uma barra. Mas não vai fazer besteira hein? Nada de tentar ir na cobertura

- Claro que não - se fez de ofendido - eu prometi, não foi? - E alisou meu volume - e eu cumpro minhas palavras... Mas se eu pudesse ter uma ajuda pra .. você sabe ... Não ficar tão necessitado

- Entendi - e sorri - bem, eu prometi não foi? Estou aqui pra ajudar meu tio

- Você é um garoto muito bom - e foi descendo e abrindo minha calça - seus tios tem sorte de ter um rapaz tão bom com eles -

E botou meu pau pra fora e começou a chupar

- Eh - gemi - fazer o que. Sou assim. Autruista.

Vinícius chupava muito bem. Não era como os garotos do ensino médio. Ele tinha técnica, tinha experiência. A lingua dele parecia ter vida própria e massageava toda a região, me dando arrepios.

- Desculpa, esqueci seu nome - falou entre as mamadas - mas saiba que te admiro muito. Por tudo o que você ta fazendo, por mim e por seus tios

- Tudo bem - por um segundo eu também esqueci meu nome, delirando em sua boca.

Ele tirou toda minha calça. Eu me apoiei na parede e abri as pernas, deixando ele meter a cabeça entre elas e abocanhar meu saco de forma a me fazer delirar.

Gemi muito, sentindo ele lamber minha virilha.

Vinícius levantou, tirou a própria bermuda de forma apressada, e desceu de novo, voltando a mamar enquanto se masturbava.

- Me perdoa, garoto? - Pediu, sonso. Vinícius era um homem sedutor. Perigosamente sedutor. Esperava que meu tio não fosse burro o bastante de cair na dele novamente. É, eu sei .Como eu estava caindo naquele momento, tudo bem. Mas eu era solteiro. Eu podia.

- Que pau gostoso. Flávio, ne? - Perguntou

- Aham - não estava ouvindo ele direito - espera...não... Ah dane-se - dei de ombros.

Minhas pernas tremiam. A boca dele me deixava louco.

- É grande - continuou, pegando ele com força e apertando em sua mão. Vinícius olhava pro meu pênis e falava como se estivesse dialogando com ele e não comigo - será que eu te aguento? - E lambeu a cabeça, cheio de tesão.

Era sensível o tesão dele. Ele chupava, lambia, beijava como se meu órgão fosse algo de um sabor único e inestimável.

- Flávio, me fode. Por favor - pediu e levantou. Foi me levando pela mão até o sofá. Sentou e abriu as pernas.

Sem cuspe nem nada, fui encaixando e metendo. Vinícius revirou seus olhos quando entrei com tudo.

- Ahh... Vai. Mete agora. Mete com tudo.

E fui mesmo. Com força do inicio ao fim. Ele delirava, com seu corpo balançando ao ritmo das estocadas.

- Isso. Isso. Garoto bom. Meu Deus que garoto bom você é

Ter um homem bonito daqueles, nu, todo aberto e pedindo... Não, implorando pra ser penetrado, era um prazer surreal. Metia com gosto vendo sua cara delirar.

- Pelo menos assim você se acalma - sussurrei - nada de importunar minha família a partir de agora. Pode deixar que, das proximas vezes que eu vier visitar eles, dou uma passadinha aqui e apago teu fogo.

- Promete? - e me olhou com os olhos brilhando, agarrando meu rosto - promete mesmo?

- Prometo - e meti mais e mais

Foi intenso, logo seu pau começou a verter gozo e eu fui na onda. Gozamos fartos e juntos. Só então, após relaxarmos, percebemos que estávamos sendo assistidos por Thor, que olhava tudo com a cabeça inclinada e as roelhas erguidas em sinal de dúvida.

Rimos bastante , mas eu não podia ficar mais. Assim, peguei minha mala, me vesti e sai logo dali. Peguei o elevador antes que minha mãe entrasse em contato com meu tio e eles pusessem a polícia atrás de mim.

Cheguei no apartamento de Vitor todo desconjuntado. Camisa ainda molhada, suado e despenteado.

- O que aconteceu contigo? - Vitor se alarmou ao me ver

- Umas... Coisas - não sabia como explicar então sai entrando e ignorando a pergunta.

- Tudo bem, Fábio? - Lucas apareceu. Eu fiquei tão feliz que o abracei, esperando assim ignorar aquela pergunta também.

Eles acabaram desistindo de me perguntar e me ofereceram uma bebida. Aceitei, ainda eufórico da experiência que tinha acabado de ter. Bebi toda a soda em um gole e fui respirando bem para me acalmar. Eles acompanharam tudo cheio de dúvidas, mas não perguntaram mais nada e foram direto ao assunto.

Lucas disse que queria falar comigo, pois estava preocupado, assim como Vitor, de eu me sentir culpado pelo que aconteceu. Falou comigo de forma madura e centrada. Me explicou o que eu já sabia. Falou da separação, e agora do que parecia ser uma segunda chance.

Eu estava perdido ainda, mas em paz. Escutei eles falando, como uma criança que ouve os pais separados tentarem um retorno. E estava ansioso como uma.

Eu sempre gostei deles. De início, os achava como uma prova de coragem e perseverança, já que meu tio encarou muito preconceito na corporação para conseguir aquele casamento. Mas acredito que, após conhecer o Pracinhas, a relação deles ganhou um significado a mais para mim. Algo como uma relação diferente das que experimentei até o momento. Algo que ia além dos jogos e dos trotes. Algo que não precisava de desculpas. Algo maduro e honesto. Que como tudo o que é sério, não tem só momentos bons, mas tem que passar também pelas tormentas. E sobrevive e fica mais forte.

Fiquei verdadeiramente feliz de Lucas dar uma segunda chance ao meu tio. E este parecia realmente empenhado em mudar.

- Amor, se você quiser, nos mudamos daqui - ele sugeriu em um momento

- Claro que não - descartou de imediato - esse é nosso lar e eu quero voltar a confiar em você. Não vamos conseguir isso se fugirmos. Quero continuar aqui. Aquele vizinho que fique, que tente. Não vou me deixar intimidar, nem ficar inseguro. E ele nem é tão bonito assim. Não sei o que viu nele.

A última frase de Lucas, estava carregada de despeito, mas não podia culpar ele por isso. Meu tio que não se atrevesse a contestar.

- Você o conhece, Fabio? - Perguntou enfim.

- Eu? - Me fiz de desentendido - acho que já o vi uma vez. Achei ele meio sem sal - e bebi meu refrigerante, tentando esconder a cara de sonso.

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Comentários

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Minha ansiedade que lute esperando cada capítulo sair. Meu deus!!!

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Nossa que capítulo kkkk queria que o sexo fosse mais detalhado, achei até um pouco curto mas não menos excitante

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Doido para saber se rolou entre teus tios e o tal povo da separação deles.

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Hum... Safadinho esse Mendes será que vai ter mais secsu kkk.. com o vizinho mó delicia? 🙈😈😅

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Esse mebdes tem horas que da vontade de bater no bumbum kkkk

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