Supremacia Feminina e As Patroas - Capítulo IV - Decreto

Um conto erótico de William Faichart
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2724 palavras
Data: 17/06/2020 10:43:30
Última revisão: 18/06/2020 16:38:31

— Sabrina! Tira esse tênis chulezento do meu escritório, faz favor, vai infestar a lanchonete inteira!

Era Roberta, mas porque ela estava ali, se havia dito que só viria mais tarde, no final do expediente? Fiquei perdido não tinha escapatória, estava com as meias de Sabrina nas mãos precisava devolvê-las. Poderia colocar as meias no bolso e sair. Mas Sabrina poderia vir tirar seus tênis do escritório e perceberia que suas meias não estavam lá. E aconteceu, Sabrina veio pegar seus tênis, era o meu fim, iria ser pego, Sabrina bateu na porta do banheiro e disse em voz alta:

— Vai ficar quanto tempo nesse banheiro, idiota? Saia já daí!

Em pânico e sem saída, joguei as duas meias no cesto de lixo do banheiro. Completamente perdido, abri a porta do banheiro, pude ver que Sabrina estava com seus tênis nas mãos, assim que saí, ela entrou no banheiro, não disse nada pra mim, apenas colocou seu tênis embaixo da pia, fechou a porta, e se trancou. Roberta que estava em seu escritório, sentada em sua cadeira, mexendo com alguns papéis, nem me olhava, também nada falou. De cabeça baixa, com o coração a mil por hora, andei até de trás do balcão e lá fiquei. Sabrina podia estar apenas usando o banheiro. Talvez ela não tivesse reparado que suas meias sumiram. Pensava eu tentando ser otimista. Mas estava enganado, é claro que ela havia percebido. Depois de alguns longos minutos, do balcão de costas para o escritório, ouvi a porta do banheiro se abrir e Sabrina falar com Roberta:

— Sei que minhas meias estavam fedidas, mas não precisava jogar no lixo, eu ainda iria usar. Disse Sabrina.

— Até parece que iria tocar na sua meia podre. Respondeu Roberta.

As duas permaneceram alguns instantes em silêncio, Roberta continuou:

— E se essas meias estão no lixo, está no lugar certo. As duas riram alto.

Fiquei aliviado por não terem desconfiado, nem ao menos cogitado que era eu que havia jogado as meias de Sabrina no lixo. Tomei um susto quando Sabrina passou pelo balcão e foi em direção a mesa onde estava seu notebook, fechou e guardou-o em sua mochila, e se sentou novamente. Raissa e Vitória chegaram, já era hora de abrir a lanchonete. Prontamente as dez eu ergui a porta de aço.

————

Começamos o expediente, uma moça chegou com uma criança, pediram dois x-saladas, um suco e uma coca. Sentaram em uma das mesas, comeram e saíram. Eles foram os únicos clientes daquela primeira hora. O movimento começou fraco. Assim que eles saíram Sabrina se levantou, foi até a mesa onde eles estavam, ficou em pé ao lado dela, e disse em voz alta:

— Tá esperando o que para limpar a mesa, imbecil. Vou ter que dizer toda hora o que tem que fazer? Vai, anda, limpa essa mesa, tira todos os farelos e a poça de coca que a criança derramou, vai!

Rapidamente peguei um pano e limpei a mesa olhei atentamente para ver se não havia nenhum farelo, enxuguei a poça de coca. Era incrível como todos agiam como se a forma com que Sabrina me tratava fosse normal, Raissa que deu uma discreta risadinha com a situação, Vitória agia como se nada estivesse acontecendo. Voltei para atrás do balcão. Roberta e Sabrina entraram no Corolla que estava estacionado em frente a lanchonete e saíram. Ficaram apenas eu, Raissa e Vitória. Vitória era extremamente calada, não falava comigo. Com as irmãs Laritas e a Rose fora. Raissa resolveu tomar as rédeas da lanchonete naquele momento. Passou a me chamar toda hora, para tudo que achava necessário eu fazer. Pronto, agora Raissa virou a dona do Laritas. Não via nenhuma solução se não seguir suas ordens. Era até melhor assim, bastava eu seguir o que elas diziam, para estar realizando um bom trabalho, e assim poder ser útil.

—————

Pouco antes das três a Rose chegou, estava muito nervosa por conta das notas baixas de seu filho na escola. Continuamos o trabalho, com a chegada de Rose, Raissa parou de me dar ordens. O movimento se intensificou um pouco o que me deixou cansado. As horas se passaram já era quase o fim de expediente, e eu estava exausto. Havia apenas um último cliente, um rapaz que aparentava ter a minha idade, ele já estava terminando seu lanche, sentado na primeira mesa perto da porta de aço, e já iria embora. Roberta e Sabrina retornaram. Roberta foi ao seu escritório junto com a Rose fazer o balanço de caixa. Raissa e Vitória arrumaram as suas coisas e foram embora. Eu e Sabrina aguardávamos o último cliente ir, para fechar. Mas ele resolveu pedir mais uma coca, e uns salgados. Então, entreguei a ele, quando fui retornar ao balcão, Sabrina me chamou gritando:

— Leonardo, vem aqui agora!

Ela estava parada em frente a uma mesa atrás daqui o rapaz estava, com um gatorade na mão, parecia estar furiosa. Rapidamente atendi a sua ordem e fui até ela.

— Quando tiver cliente aqui quero todas as mesas limpas. É a segunda vez só hoje que estou chamando sua atenção por causa de uma mesa suja. Olha, veja, como está suja.

Sabrina apontou aonde havia algumas marcas de catchup. Mesmo assim, não estava tão suja assim para todo aquele escândalo. Olhei para o rosto de Sabrina, e ela com raiva continuou a reclamar:

— O que foi? Não viu ainda onde tem que limpar? Espera eu vou te ajudar.

Sabrina abriu seu gatorade, e despejou todo em cima da mesa e do chão.

— Viu agora como está sujo? Anda, vai no estoque agora! Pega pano, um balde enche de água e limpol, e limpa essa sujeira.

O rapaz que tomava sua coca chegou se engasgar, olhou pra trás totalmente espantado com a cena, meu rosto estava quente, devia estar avermelhado. Estava muito, muito envergonhado, ser humilhado em frente a um cliente não era bom. Foram poucas as vezes em que fui humilhado pela Sabrina e não fiquei excitado. Então eu cometi a atitude na qual naquele momento eu me arrependeria amargamente, por impulso e gaguejando eu disse:

— Nã... não vou limpar.

Sabrina olhou nos meus olhos e me deu um forte tapa no rosto:

— O que disse? Vai agora no estoque e pega, balde, água e um pano pra limpar isso, agora!

Abaixei a cabeça, meu rosto ardia bastante. Ergui novamente minha cabeça e falei:

— Já chega! Isso já é demais. Você não tem o direito de me bater. Não tem necessidade de você me tratar assim.

Tomei outro tapa no rosto no mesmo lado de Sabrina desta vez ela pegou em cheio. O Tapa foi muito forte. Fez um estralo bem alto, senti meu rosto latejar. O rapaz se levantou deixou vinte reais em cima da mesa e foi embora assustado, nem fez questão do seu troco.

— Quem é você pra me dizer como devo lhe tratar? Além do mais você é nosso funcionário. Você pensa que só porque tem um pai rico pode me dizer o que fazer. Você é um verme inútil, e se te trato assim é porque você merece.

Outro tapa eu tomei desta vez um pouco menos forte. Já estava até me acostumando com as ofensas da Sabrina, mas desta vez ela me chamou de “verme”! Dessa vez ela me bateu na cara! É isso que eu sou pra ela um verme, pensei. Roberta e rose saíram do escritório e vieram intervir:

— O que está acontecendo aqui? Perguntou Roberta.

— Esse inútil, não presta para nada, ainda se acha no direito de me desobedecer. Respondeu Sabrina.

— Leonardo, abaixe a porta de aço e venha até o balcão, agora! Ordenou Roberta.

Fui até a porta e a abaixei. Me virei já com intensão de ir pegar minha mala e ir embora. Era óbvio que seria dispensado depois daquilo. Naquele momento começava a me arrepender de ter desrespeitado Sabrina. A imagem de estar implorando para voltar a mansão de meu pai me amedrontava, os pés de Sabrina vieram à minha mente. Não sei porque naquele momento pensei nos pés de Sabrina, mas se fosse dispensado, talvez nunca mais pudesse admira-los.

Fui até Roberta que estava em pé frente ao balcão ao lado de Rose, já Sabrina estava atrás e em cima do balcão tinha um mp3 e o notebook de Sabrina aberto e ligado. Me Aproximei e Roberta começou a falar:

— Você além de um inútil, é um ingrato, não é?

— Não, não sou... tentei responder

— Calado, não te dei permissão para falar. Apenas escute. Nós te demos a oportunidade de você dar alguma significância para essa sua vida fútil de menino rico e mimado, trabalhando e sendo útil. Até lhe dei um canto pra dormir. O mínimo que você deveria fazer era se dedicar como um escravo.

Parou por alguns segundos e continuou:

— Acho que não tem jeito, terei que te dispensar das funções de funcionário do Laritas.

Talvez a Roberta tivesse razão. Desde que saí da casa do meu pai. Estava vendo mudanças em minha vida. Minha vida era realmente fútil, já na lanchonete, não, eu poderia ser útil. Útil para Roberta, útil para Sabrina, mas já descrente de qualquer possibilidade de continuar a trabalhar ali, ousei reclamar:

— A Sabrina não precisava me tratar daquela maneira.

Dessa vez foi Roberta quem me estapeou. Foi um tapa leve se comparado com os de Sabrina. Olhei para a Sabrina, que não se importava com a situação, apenas fuçava o seu notebook, Rose nos olhava sem demonstrar nenhuma surpresa.

— A Sabrina está certa, se estamos te tratando dessa maneira, é porque achamos que é necessário. É assim que todos os homens devem ser tratados. Vocês, homens, devem ser punidos sempre que desrespeitar ou desobedecer uma mulher. Vocês não têm discernimento para guiar suas próprias vidas. E as Mulheres devem significar tudo para vocês. Todos os homens devem ser moldados para servir a todas as vontades das mulheres. E Você Leonardo, não presta pra nos servir, você ainda precisa ser adestrado. Nem eu nem a Sabrina vamos poupar energia para te punir.

Aquelas palavras definiam o que eu significava para elas, nada. Ser adestrado, eu preciso ser adestrado como um animal? Pensei. E Roberta continuou:

— Tem algum outro funcionário homem aqui na lanchonete, além de você?

Balancei a cabeça negativamente muito assustado com tudo aquilo. Tomei mais um tapa no rosto de Roberta.

— Responde quando eu te perguntar.

— Não senhora Roberta.

— Isso é porque a maioria dos homens são desrespeitosos e desobedientes não são aptos a trabalharem aqui. Eu, a Sabrina e a Rose fazemos parte do MPSF. Movimento pela Supremacia Feminina. Nós acreditamos que apenas quando o Patriarcado for derrubado. O machismo for destruído. Só quando as mulheres, somente as mulheres ocuparem o topo da escala social e vocês, homens, entenderem que a única função de vocês na sociedade é nos servir. Somente quando isso acontecer, o mundo estará salvo. Apenas nós mulheres somos capazes de criar um mundo melhor.

Mas o que Roberta estava dizendo? pensava eu. Aquilo realmente existia, Movimento pela Supremacia Feminina? Existiam mulheres que acreditavam que era dever dos homens servir as mulheres? Me excitei naquela hora. Me excitei em pensar que talvez eu poderia satisfazer alguém se aceitasse ser humilhado. E meus desejos por pés? De qualquer forma era humilhante desejar sentir o cheiro do suor dos pés de Sabrina. Se quisesse ter aquele prazer novamente, talvez realmente eu devesse que acatar todas suas ordens dela. Talvez devesse aceitar de bom grado ser humilhado por ela, pois foi sentindo o cheiro dos pés dela que tive um dos meus maiores momentos de prazer. Talvez devesse entender que a oportunidade que Roberta havia me dado de trabalhar lá e servi-las, era uma grande honra. Meus pensamentos foram interrompidos quando me surpreendi pela pergunta de Sabrina:

— Porque você jogou minhas meias no lixo do banheiro?

Meu coração saiu pela boca, entrei em pânico. Depois de tudo que estava acontecendo, nem me lembrava da situação com as meias da Sabrina. Estava sem saída, tentei em vão, mentir:

— O que? Eu não mexi com suas meias?

Sabrina deu um tapa no balcão, brava, e aumentando seu tom de voz, disse:

— Vou perguntar mais uma vez, porque você jogou minhas meias no lixo do banheiro!?

— Não joguei.

Sabrina atravessou o outro lado do balcão, onde eu estava, virou seu notebook para que eu pudesse ver a tela, e me mostrou com orgulho o que queria. Era um vídeo no qual eu era o vilão e o protagonista é claro, era o chulé da Sabrina. Antes dela apertar play eu já antevi o que aconteceria. Tentei não olhar para o notebook, logo fui advertido com um tapa na cara dado pela Sabrina.

— É pra olhar todo o vídeo. Quero que veja como você é imundo, seu verme.

Ela clicou no play, e lá estava eu, entrando no escritório, agachando-me, tirando as meias dos seu tênis e enfiando a cara neles, depois levantando e entrando no banheiro com as meias de Sabrina nas mãos. Por sorte o vídeo terminava ali.

— Você é um depravado! disse Rose.

Era óbvio, havia uma câmera escondida no escritório, como eu fui burro. Roberta e nem ninguém falou algo sobre, mas lá poderia ter um cofre, poderia ter algo importante que precisasse de uma câmera para gravar. Fui muito burro.

Aquele vídeo que Sabrina tinha nas mãos era o suficiente para acabar com a minha reputação. Se esse vídeo chegasse aos olhos de meu pai. Certamente ele tomaria providencias para que eu fosse embora pra bem longe de Mirage. Talvez tivesse que ir embora pra sempre dali. Aquele vídeo era minha destruição. O que me restava era pedir perdão e torcer para que Sabrina e Roberta tivessem piedade de mim. Então, me ajoelhei, e comecei o que foi a maior humilhação que sofri até então, Sabrina pegou o mp3 e apertou um botão.

— Me perdoe Sabrina, me perdoe Roberta, me perdoe por ser tão depravado. Eu sou um idiota, não deveria ter feito isso. Eu peço que vocês não mostrem isso a mais ninguém, por favor! Eu prometo que vou sair daqui, nunca mais eu venho na lanchonete de vocês, eu prometo que vou voltar para a casa do meu pai, e vou fazer tudo que eu puder para ele valorizar a lanchonete de vocês. Vou tentar convencer meu pai...

Sabrina me interrompeu com um tapa na cara novamente.

— Chega! Pare de falar besteira, você acha que depois do que você fez, ainda vai voltar para sua vidinha rica. Negativo!

Sabrina olhou para Roberta, as duas riram.

— Você tem que agradecer por ela já não ter espalhado esse vídeo. Fico imaginando a cara do seu papaizinho em saber que seu filhinho querido é um doido, que abandonou a sua mansão para vir a minha lanchonete, cheirar o chulé da minha irmã. Disse Roberta.

Todas as três riram bastante depois disso, eu permaneci ajoelhado olhando elas rirem da minha cara e enquanto me destruíam pouco a pouco. Sabrina me deu um tapa no rosto e disse:

— O que seu pai faria se visse esse vídeo, hein seu lixo? Será que ele imagina que tem um filho tão doente?

Ficamos em silêncio por um pequeno período, nesse meio tempo, Sabrina me estapeou outras quatro vezes, depois dos tapas, o lado esquerdo de meu rosto já estava dormente, Sabrina não media a força dos seus golpes.

— Sabe Leonardo, tenho muito prazer quando vejo você, assim, de joelhos totalmente submisso a mim.

Sabrina cuspiu em mim, seu cuspe acertou minha bochecha e escorreu até o queixo. E aos risos ela disse:

— Adoro humilhar você e ver sua cara de otário depois.

Roberta me deu outro tapa e decretou:

— Leonardo, é o seguinte, vou lhe dar duas opções, ou você aceita ser o escravo da Sabrina ou iremos espalhar seu vídeo para todas as pessoas que conseguirmos.

Aquilo foi minha destruição completa. Ali morria um antigo Leonardo e nascia um novo Eu, e esse logo se tornaria propriedade de Sabrina. Não havia solução, ou aceitava aquelas condições, ou estava perdido. Ser escravo da Sabrina ainda poderia me trazer algum tipo de prazer, talvez se eu resistisse as suas humilhações poderia sentir o cheiro dos seus pés novamente. Agora voltar para casa com meu pai sabendo de tudo isso, não seria nada bom. Então eu respondi:

— Tudo bem senhora Roberta, eu aceito ser o escravo da senhora Sabrina. 1

Continua...

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