Uma dose de conhaque – parte 5

Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 3006 palavras
Data: 15/06/2020 22:32:59

Finalmente o sábado chegou e, com ele, minha mãe e seu novo marido. Eu a abracei e a beijei várias vezes mas fui comedido ao cumprimentar o Vado, dando-lhe um aperto de mão, mas ele me puxou para seu encontro e me deu um grande abraço, dizendo:

- Que formalismo é esse, Jonas! Agora somos família. – Então eu retribui o abraço e acariciei as suas costas, que saudade eu sentia daquele homem que escolhi para companheiro.

Minha mãe foi tomar um banho pois queria ir à manicure, já que na 2ª feira voltaria ao trabalho. Quando nos vimos sós, nos atracamos, nos beijamos e nos acariciamos muito. Vado começou a bolinar minhas nádegas mas eu puxei a mão dele e lembrei: “Calma! Ela já vai sair.”, ele deu um sorriso e falou que não aguentava mais de saudade e me mostrou seu pau totalmente duro embaixo das calças. Quis cair de boca naquele mastro mas foi minha vez de me lembrar que, em mais alguns minutos, ele seria meu.

Para disfarçar comecei a puxar assunto:

- E como foi a viagem?

- Muito boa, eu não conhecia Buenos Aires e gostei muito, é uma cidade muito viva, bons restaurantes, teatros e as casas de tango, um espetáculo à parte. Um dia ainda vou te levar lá! Eu prometo.

- Ah, eu adoraria!

E ficamos ali falando da viagem até que minha mãe saiu do quarto pronta, Vado se convidou para leva-la mas ela disse que era perto e preferia andar um pouco pelas ruas do bairro. Então se despediu nos beijando e partiu para seu compromisso.

Eu tranquei a porta com a trava interna (para evitar surpresas) e me virei, Vado já estava nu, com seu pau apontando para mim. Eu passei a língua nos lábios e fui abocanhar aquele pau saudoso. Mamei, lambi, mordi, engoli enfim, fiz tudo o que sabia e podia para deixar meu macho enlouquecido. Ele me retribuiu da forma que eu gostava, me deu um grande beijo na boca enquanto tirava minha roupa, me colocou de joelhos no sofá e caiu de boca no meu traseiro. Ele beijou minhas nádegas, lambeu meu furinho e começou a enfiar a ponta de sua língua dentro de mim. Eu gemia alucinado até que falei:

- Não aguento mais, Vado! Vem me possuir, vem provar do que é seu. – Não precisei repetir, ele se ergueu, brincou com seu pau na minha portinha e então enfiou o fruto do meu desejo dentro de mim, eu dei um grande gemido de prazer e ele começou a foder com maestria, acelerava, depois diminuía o ritmo e, então, acelerava novamente até que numa dessas aceleradas ele foi fundo; me fodeu com força me fazendo gemer alto e ele gozou jatos e mais jatos de seu precioso leite dentro de mim. Desmanchamos no sofá sem respiração e fomos nos acalmando enquanto ele acariciava minha cabeça e eu, seu peito peludo.

Fui até a cozinha e trouxe um copo de água gelada para ele, que segurou com uma mão enquanto me convidava para o seu colo com a outra e começamos novamente a nos beijar, ficamos nesta troca de carinhos até que senti algo duro em minha bunda, olhei para ele e ele sorriu, me colocou de quatro no chão da sala e me fodeu de novo, sentado na beira do sofá. Fiquei ali sendo penetrado por ele durante um bom tempo, ele parecia não ter pressa e nem querer que a coisa acabasse. Então ele se ergueu sem sair de dentro de mim e apoiou meus pés no sofá, fiquei quase de cabeça para baixo e ele meteu fundo, por mais que eu reclamasse, gemesse e pedisse, ele só parou quando gozou pela segunda vez. Deixou que me levantasse, me abraçou e falou no meu ouvido:

- Senti muito a sua falta. – Eu fiquei emocionado com aquela declaração e esqueci da dor no meu traseiro. O peguei pela mão e disse:

- Vem! Vamos tomar um banho.

Tomamos um bom banho, ele retomou os carinhos me virando de costas embaixo do chuveiro e foi me enchendo de beijos e mordidela na orelha e no pescoço, enquanto me encoxava e me masturbava até que eu gozei. Parece que este foi o sinal para ele descansar. Nos enxugamos, colocamos um calção e voltamos para a sala e nos sentamos no sofá abraçados. Achei que este era o momento perfeito para falar sobre nosso problema.

- Estamos com um grande problema. – Comecei e ele se interessou pelo assunto, então contei desde o bilhete que o garoto me entregou até a visita dos dois em nossa casa. Vado ouvia tudo calado mas continuava a fazer carinhos nos meus cabelos. Ao final, falou:

- Vamos dar um jeito nisto, caso o Manoel te procure, diga que acabou e se ele tem alguma dúvida quanto a isto para me procurar. Isto não resolverá nosso problema mas ganharemos algum tempo, que é tudo o que eu preciso para dar uma enquadrada neste português safado! – Então completou:

- E você não se preocupe com isto, irei resolver e nada chegará aos ouvidos da Alice ou de qualquer outra pessoa. – E continuamos namorando no sofá. Até que ele falou:

- Sua mãe deve estar chegando, vou cochilar no meu quarto, sugiro que faça o mesmo. – Concordei e nos levantamos, ele me deu um beijo na boca e, sem eu esperar, falou:

- Eu te amo, Jonas! – E partiu. Fiquei ali pensando se entendi corretamente e, somente um minuto depois, sozinho na sala, respondi:

- E-eu também te amo, Vado! – Foi a primeira vez que assumi que amava alguém.

O Domingo passou rápido e aproveitamos para colocar os últimos pertences do Vado no lugar, rimos muito. Nossa família estava começando a tomar forma. Na segunda-feira, a rotina voltou: minha mãe foi para o trabalho (apesar do Vado insistir, ela não quis sair de nenhum de seus dois empregos, dizendo: “Aceito que pague a metade das despesas da casa, mas a faculdade do Jonas é minha responsabilidade”), Vado nos deu uma carona até a clínica e a faculdade e depois foi para seu escritório. No final do dia ele me pegou na faculdade e me levou até uma lanchonete, fizemos um lanche e fomos para casa. Lá chegando ele me falou:

- Guarda suas coisas e toma um banho, vou fazer o mesmo e nos encontramos no sofá da sala. – Acenei afirmativamente e fiz o que ele me pediu. De volta à sala ele me falou:

- Fiz algumas ligações, paguei alguns serviços e já sei o que vamos fazer com o Manoel! – Eu fiz uma cara de curioso e ele completou.

- O amigo que ele trouxe aqui em casa é seu contador, ele trabalha para o Manoel há quase vinte anos, falam que são amigos próximos – eu tenho certeza que são mais próximos do que se pensa. – E continuou:

- Então comecei a procurar pessoas em comum e descobri dois amigos que o conhecem e moram na mesma cidade. Eles falaram que este amigo trepa com o Manoel uma vez a cada 15 dias, ele vem até o bar com a desculpa de discutir as contas mas, depois que as portas fecham, as contas que eles acertam são outras. – Vado falou isso e riu, mas eu não ri, a situação me deixava nervoso.

- Agora estou tentando descobrir quem é o ruivo. – Eu fiz cara de interrogação e perguntei:

- Que Ruivo?

- O cara mascarado, você disse que a pele era muito branca, os olhos claros e os pelos avermelhados, este homem só pode ser ruivo, colocou máscara justamente para você não o identificar, pois existem poucos ruivos na região. – Então me questionou:

- Além do fato de que ele gosta de garotões bonitos como você, notou mais alguma coisa? – E fiquei rubro e respondi:

- Eu notei algo mas tenho vergonha de falar...

- Fala, Jonas! É importante...

- Ele tem uma pinta grande no colo, perto do seu pênis, a pinta é marrom claro e parece uma estrela. – Vado riu e falou:

- Isto é importante, mas você é observador, não? – E deu uma gargalhada. Eu, muito sem graça, respondi olhando para o chão:

- Não tinha como não ver da forma como ele me tratou... – Vado percebeu que eu estava constrangido em falar aquilo para ele por causa de nossa relação e me confortou:

- Tudo bem, Jonas! Isto não vai mais acontecer, eu te prometo. Bom, mas esta informação é muito boa, vou pesquisar isto amanhã. Agora vamos para a cama para eu te fazer esquecer o que te fizeram. Eu sorri e respondi:

- Oba! É tudo o que eu preciso, me faz esquecer como ontem, duas vezes.

- Opa! Duas eu não prometo, não sou mais aquele jovem de antigamente, e saiu rindo e tirando a roupa. Pois ele me fez esquecer por três vezes, uma antes de dormir, outra durante a noite e a melhor delas, quando acordamos em minha cama, na manhã seguinte.

Novamente o dia começa e a rotina também, desta vez quando sai na calcada, vi o Manoel na esquina que veio em minha direção, mas eu abri o portão da garagem e o Vado saiu com o carro e o português, mais do que depressa, deu meia volta e foi para o bar quase correndo. Eu não disse nada para o Vado pois ele não percebeu.

Durante a aula, vieram me avisar que havia uma ligação telefônica para mim na secretaria, fiquei preocupado achando que seria minha mãe, quando peguei o telefone ouvi uma voz que me fez gelar, era o Manoel:

- Passa no bar, hoje ao final do dia! – Ordenou.

- Não, não irei. Acabou, se tem alguma dúvida procure o Osvaldo. E não ligue mais na faculdade.

- Não vou falar com o Osvaldo porra nenhuma. Nada acabou, passa aqui hoje à tarde senão à noite vou procurar sua mãe.

- Faça o que quiser, acabou! Qualquer dúvida fale com o Osvaldo. – Repeti o mantra e bati o telefone. A secretária que datilografa alguma coisa perguntou:

- Tudo bem, jovem?

- Sim, está tudo ótimo, na verdade estou aliviado...

- Bom para você. – Respondeu ela sem parar de datilografar.

Esperei o Vado me pegar na faculdade e falei o ocorrido para ele no carro.

- Não se preocupe! Nesta altura da tarde, ele já recebeu algumas ligações.

- Como assim?

- Bom, eu descobri a última peça que faltava no quebra-cabeça, já sei quem é o “ruivo misterioso”, trata-se de um holandês que é presidente de uma multinacional instalada na região. Consegui o depoimento de dois rapazes que já saíram com ele e lembram de uma certa pinta... – Vado fez uma cara leviana e complementou:

- Entrei em contato com ele hoje, foi muito engraçado quando ele tentou dizer que não conhecia o Manoel e eu disse: “Estou tão certo disto quanto da sua pinta no pinto”. – Vado riu e eu interrompi:

- Não acredito que você falou isto para ele! – E Vado continuou:

- O cara ficou uns 20 segundos sem falar no telefone, achei que a ligação tinha caído, então ele desabou e contou toda a história. Disse que começou a frequentar o bar do Manoel quando descobriu que os dois gostavam da mesma coisa e, como ele precisa de muita discrição, pagava ao Manoel para conseguir os “encontros”. Eu falei que sabia do que andava acontecendo no bar e que ele deveria telefonar para o Manoel e dizer para ele parar te forçar os jovens a fazerem o que ele queria e, se eu fosse ele não frequentaria mais o bar, pois qualquer noite dessas a polícia vai dar uma volta por lá...

- Nossa! Você o ameaçou mesmo.

- Eu acredito no cara, o Manoel deve ter dito que os jovens faziam porque queriam, depois desta, ele não vai aparecer por lá e o Manoel receberá o primeiro recado. – Eu interrompi:

- Como primeiro recado, tem mais? – Vado me olhou com cara de quem tinha tudo sob controle:

- Claro que tem! O mesmo aconteceu com o contador, um dos meus conhecidos procurou por ele e disse que ele estava envolvido num caso de assédio relacionado ao rapaz que ele visitou na semana passada. O homem ficou muito assustado e disse que achava que você tinha combinado o encontro com eles, quando ele falou que o Manoel estava chantageando o rapaz, ele pediu mil desculpas e que iria conversar com o Manoel.

Pronto! Achei que tudo tinha se acabado e falei:

- Agora é esperar a reação do Manoel.

- Eu acredito que o português não se dará por vencido tão facilmente, ele pode continuar a nos chantagear sem envolver essas pessoas, mas podendo envolver outras. Tenho um plano para neutralizar nosso algoz de uma vez por todas.

- Como assim?

- Essa história dele com o contador não vai parar, estão nessa há muitos anos e, segundo minhas fontes, é um caso de paixão antiga. Vamos observar quando será o próximo encontro e agir. Como ele veio na semana passada, deve voltar na próxima. O amigo em comum descobriu que ele chega à noite no bar, tem uma chave para abrir a porta e eles “brincam no estoque”, onde ele te levou com o ruivo. Vou contratar uns rapazes que me ajudam em investigações para preparar uma cilada. Até lá, não tocamos mais no assunto.

A semana passou tranquila, as noites em que minha mãe estava em casa, eu dormia sozinho e ouvia os dois namorando no quarto deles mas eu não sentia ciúme, achava natural e quando eu estava com ele nas noite em que ela trabalhava, nos entregávamos de corpo e alma para satisfazer um ao outro. Estava tudo muito bom. Um dia comentei com o Vado:

- Não sei como você aguenta dar prazer para duas pessoas, todas as noites.

- Eu os amo e me sinto feliz em suas companhias, além do mais sua mãe não dá muito trabalho, nossa relação é rápida, ela goza rápido e dorme feliz. Você é quem me dá mais trabalho! – e deu uma gargalhada.

Na sexta-feira, ao entrar no carro para a carona, ela me falou que fomos convidados para uma festa no clube. Este clube nunca nos convidou para nada, agora que ela não era mais uma mãe solteira e seu marido era um advogado muito conhecido, nos convidavam para tudo. Eu, particularmente, não gostava desses eventos e na maioria das vezes não ia e eles aceitavam isto com naturalidade. Mas Vado virou para mim e falou:

- Neste sábado você vai. Certo Jonas! Queremos tua companhia na festa, como uma família! – Achei estranho mas como Vado não fazia essas coisas sem conversar em particular antes, eu respondi que iria.

Depois que minha mãe desceu, ele virou para mim e falou:

- Abre minha pasta e pega um envelope lacrado, quebre o lacre e dê uma olhada. – Eu abri e tinha uma dezena de fotos do Manoel trepando com seu amigo contador.

- Quando conseguiu isto?

- O amigo dele o visitou ontem, meu pessoal trouxe o envelope hoje cedo quando você estava no banho, não abri por causa da sua mãe mas desconfiava que era o que queríamos, estou certo?

- Mais que certo, tem umas dez fotos bem escandalosas dos dois juntos, beijos, sexo oral e sexo anal...

- Por isso pedi para você aceitar o convite. Amanhã desmascaramos o português!

Noite de baile, minha mãe apareceu num lindo vestido que a deixava mais deslumbrante do que já era. Osvaldo olhava orgulhoso para a esposa e para o enteado com a mesma cara de felicidade. Fomos para o baile e nos instalamos numa mesa reservada para nós na área nobre do espaço, onde todos nos viam. Praticamente toda a cidade estava lá e os casais vinham até nossa mesa nos cumprimentar ou íamos até eles, o importante era que todos se conheciam e queriam agradar.

Seu Manoel apareceu muito elegante em seu terno e trazia, de braços dados, sua esposa. Uma senhora com ares aristocráticos e um nariz empinado. Pensei: “Essa mulher deve ser muito brava!”. Ela trouxe o Manoel à nossa mesa meio a contragosto do marido e começou a conversar com a minha mãe. Manoel meio sem graça e com um olhar de cão raivoso se aproximou de nós e falou:

- Temos algumas contas para acertar, seu Osvaldo e senhor Jonas! - Vado tirou o envelope do bolso do paletó e disse:

- Toma, este é o nosso pagamento, as contas estão certas agora, somente sugiro que abra isto no reservado do banheiro masculino. – Manoel fez uma cara de susto e interrogação, guardou o envelope e foi praticamente correndo para o banheiro.

- Onde foi meu marido, falou a mulher.

- Disse que precisar ir urgente ao banheiro, será que ele comeu alguma coisa e passou mal? – Respondeu Vado com uma cara irônica e dando uma piscadela para mim. Eu não consegui esconder meu riso e minha mãe fez uma cara de repreensão para os dois. Tiramos o sorriso do rosto imediatamente.

Manoel volta depois de um tempo, pálido. E sua esposa pergunta:

- O que aconteceu?

- Não sei, passei mal de repente. – Vado não resistiu e fez o comentário novamente:

- Manoel, toma cuidado com o que come, nunca coma algo que não deveria, o resultado é sempre esse! – A sua mulher, que nem imaginava a piada, confirmou.

- Isto mesmo! Já falei para você não ficar comendo fora de casa, uma hora isto iria te prejudicar!

Manoel olha para a esposa assustado e Vado o acalma.

- Fica tranquilo, Manoel! Ela está exagerando. Toma uma água e se acalma. Está tudo bem. – Manoel entendeu a indireta e se acalmou, seu medo era de que tivéssemos falado algo para ela.

Ele se sentou e ficamos ao lado dele. Manoel, que não me olhava no rosto, falou para o Vado:

- Vocês vão contar para ela?

- Depende de você. Temos cópias dessas fotos aos montes, cada uma guardada em um lugar diferente. – Respondeu Vado com cara séria.

- Nunca mais entro no caminho de vocês. – Respondeu o português.

- Achamos isto ótimo! Vamos colocar uma pedra nesta história. A não ser que o Jonas queira alguma outra reparação.

- Não, por mim esta história acaba agora.

Continuamos nossa vida a três, onde um cuidava do outro e todos se amando. Outras situações aconteceram no desenrolar de nossa história mas deixo isto para outra oportunidade.

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