Regina e a Irmandade - O Sumiço de Regina II

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Heterossexual
Contém 2416 palavras
Data: 09/06/2020 20:27:04

Para entender melhor esta história, recomendo ler os contos anteriores, referentes à “Sociedade Secreta do Sexo” e “Regina e a Irmandade”.

Acordei dentro do corpo de um outro homem, ao lado de uma linda moça, em um quarto de uma casa que não era a minha. E eu precisava saber onde minha esposa Regina e meu próprio corpo original estavam.

Karen, a bela moça com quem eu havia trepado há pouco, parecia muito preocupada comigo. Mas tinha um ar estranho. Estaria ela realmente preocupada com minha saúde, ou era outra coisa? Eu desconfiava que o relacionamento dela com Roberto (o cara em quem eu estava “incorporado”) não ia bem.

Voltei ao quarto após pesquisar sobre Roberto e suas atividades, descobrindo que a cidade onde estávamos era a mesma onde eu e Regina morávamos. Mas Karen não estava mais na cama. Pelo jeito, estava na cozinha orientando a empregada. Ao lado da cama estava o celular dela, que ela havia esquecido. Eu tinha que saber mais coisas. Então, vi umas mensagens estranhas na tela:

“- Olha, não deu certo. Não deu nada certo”

“- Como assim?”

“- Ele parece meio confuso, mas está bem. Tão bem que até me chupou, comeu minha buceta e meu cu de madrugada!”

“- Ele fez isso? Desgraçado”

( Desgraçado como? Eu – ou o Roberto – era o marido dela)

“- Fez sim. Acho que o efeito foi o contrário”

( Que efeito? Ela me deu alguma droga?)

“- Impossível. Você deu a dose que eu disse?”

“- O vidro todo”

“- Então ele não podia estar nem em pé, muito menos conversando, tinha que estar morto”

Nesse ponto, fotografei a tela com meu celular, e larguei o dela exatamente onde estava, virado com a tela para baixo. Estava claro que eles – Karen e mais alguém - tinham um plano para matar Roberto, e não deu certo.

Talvez até o chá que ela havia oferecido fosse conter mais veneno, ou seja lá o que foi dado ao homem. Resolvi evitar qualquer coisa. Tomei um banho rápido e me vesti. O cara era bem sóbrio, usava roupas formais. Eu já sabia o endereço do trabalho de Roberto ( meu trabalho, a partir de agora) e avisei:

“- Karen querida, já estou indo”

“ - Tão cedo? Você nunca sai esta hora”

“- Tenho que resolver algumas coisas, e talvez ir ao médico depois.”

Entrei na garagem . O cara era milionário mesmo, tinha uns quatro carros de luxo na garagem. E qual seria o que ele costumava usar? Dei uma olhada . Os pneus de um deles estavam levemente mais gastos que os outros, então devia ser esse. Peguei a chave, olhei o painel. A quilometragem , embora baixa, era menor que a do carro ao lado. Dei uma testada no controle remoto do portão. Não foi tão difícil.

O escritório de Roberto ficava em uma área nobre da cidade, em um prédio de propriedade dele. A entrada era através de um leitor digital. Obviamente, minhas impressões digitais funcionaram. O porteiro me cumprimentou com mesuras. Agradeci. Observei o nome dele no crachá, mas não arrisquei falar. Será que Roberto chamava os funcionários pelo nome? Mas, lá no estúdio da casa , vi documentos assinados por Tatiana, que deveria ser secretária dele. Tomei o cuidado de, enquanto esperava o elevador, memorizar os andares e, claro, onde era o meu próprio escritório.

Subi até o meu andar, e, claro, havia a placa com o meu (novo) nome . Entrei , e Tatiana ( felizmente havia uma plaqueta com o nome dela na sua mesa ) demonstrou surpresa:

“- Tão cedo, Sr. Roberto?”

“- É, preciso analisar alguns documentos”

Sentei à minha mesa, e comecei a ver os papeis que ali estavam. Havia pastas com documentos referentes a transações as mais variadas, assuntos internacionais, e , devido à minha experiência em auditar esse tipo de documento, logo notei diversas irregularidades , em especial relacionadas às atividades internacionais, que envolviam milhares de dólares. Chamei Tatiana.

“- Tatiana, pode me trazer todos os documentos referentes à nossa filial de Londres?”

“ - Por que, Sr?”

“- Estou reanalisando algumas coisas”

“- É que...”

“-É que, o que?”

“- É que o Sr. nunca questionou nada, o Sr. Conti traz os papeis e o Sr. só assina”

“- Bom, eu resolvi reanalisar. Pode fazer isso agora?”

“- Sim, senhor.” Ela parecia preocupada. Pelo jeito, o Roberto era um “filhinho de papai” que estava perdendo dinheiro, sendo passado para trás por esse tal Conti, que devia estar tendo algum caso com Karen, que teria tentado me envenenar na noite anterior.

Tatiana trouxe um pacote com várias pastas. Mas , como eu disse, eu tinha muita experiência em analisar esse tipo de documentos.

“- Tatiana, traga os que estão faltando”

“- Senhor, me desculpe, mas são só esses”

“- Não pode ser. Veja os números de protocolo. Faltam três. Anote os números e localize”

Ela ficou surpresa, certamente não imaginava que eu tivesse todo esse conhecimento. Estaria ela metida na trama? Ela olhou os números de protocolo e disse, com ar surpreso:

“- O Senhor está certo! Mas os documentos deveriam estar todos aqui.”

“Então vá até o Conti e peça a ele. Diga que quero ver essas pastas imediatamente”.

Dei uma olhada na agenda, nos registros, e vi que Conti trabalhava dois andares abaixo. Não demorou muito, e um indivíduo careca, de seus trinta e poucos anos, muito bem vestido , terno importado, apareceu, meio zangado:

“Roberto, o que houve?”

“-Não houve nada. Estou reanalisando algumas coisas e preciso de três pastas, com os protocolos que pedi para a Srta. Tatiana localizar.”

“-Roberto, você não precisa nada disso, sabe que eu tomo conta dessas coisas”

“-É que eu bati o olho em alguns documentos e vi diversas inconsistências e divergências entre os dados. E, como há indícios de irregularidades, quero analisar tudo pessoalmente, com detalhes.”

“- O que é isso, Roberto, quem analisa detalhes sou eu. Você só viaja, se diverte, aproveita a vida... e é o que deveria estar fazendo agora, enquanto nós cuidamos de tudo para você”.

Estava claro, então: Conti estava aprontando, talvez roubando milhares de dólares, enquanto Roberto achava que estava aproveitando a vida. Só que, do jeito que eu havia notado, em alguns anos ele estaria com dez por cento da fortuna que possuía. E talvez a mulher dele não quisesse esperar esses anos para pegar tudo para ela...

“- Conti, quero esses protocolos agora. E não vou discutir”

“- Mas, Roberto...”

“-Agora, ou demito você”

“- O QUE??” Ele parecia furioso.

“- Você sabe muito bem que essas contas estão erradas. Ou não tem competência para analisá-las corretamente, o que eu duvido. Vai me trazer as pastas agora ”

Conti saiu, batendo a porta. Tatiana entrou, preocupada.

“- O que aconteceu, Sr. Roberto? Nunca vi o Sr. assim...nem o Sr. Conti!”

“- Ele está desviando dinheiro. Simples assim”. Tatiana me olhou com um ar horrorizado.

“- Mas como?”

“- Vamos dizer que eu resolvi levar a sério os negócios de meu pai”

“- Finalmente” suspirou ela.

Olhei para ela, agora era eu que estava surpreso.

“- Eu desconfiava, Senhor, mas o Sr. parecia não se preocupar com nada antes.”

“- Bom, agora acho que as coisas vão mudar”.

Tudo isso aconteceu de manhã. Até o meio-dia, Conti ainda não havia aparecido com as pastas.

Mas eu precisava saber de Regina. Avisei Tatiana que iria sair um pouco. Dirigi até a nossa casa( minha e de Regina), que deveria ainda ser nossa, a não ser que alguém houvesse alterado a realidade, nesse caso eu estaria complicado. Parei na rua em frente. A casa parecia exatamente a mesma, a árvore na frente, o jardim... as cortinas pareciam as mesmas. Mas toquei a campainha, e ninguém atendeu. Liguei para os nossos números, o meu e o dela, e nada. Tentei o do meu amigo Walter, sem resposta. Mas eu estava ligando de um número desconhecido para ele. Ele ooderia achar que era telemarketing e nem atender.

Como era horário de almoço, voltei para casa. Segundo a empregada, Karen havia saído para ir ao cabeleireiro. Pedi a ela para preparar um lanche rápido, mas apenas como desculpa para vasculhar as gavetas e até a lata de lixo, procurando por algum indício de um frasco de remédio para dormir ou mesmo veneno.

Achei um frasco de um hipnótico, o mesmo que usam para “boa noite cinderela”, e um outro, com um odor estranho. Peguei os dois. Eu sabia onde levá-los, mas seria mais tarde. Voltei ao escritório. Tatiana estava preocupada.

“- O Sr. Conti ainda não apareceu. Liguei no celular dele, mas não atendeu.”

“-Não tem problema. Os arquivos das pastas estão digitalizados?”

“- Estão, eu sempre tiro cópias deles.”

“- Então os arquivos daqueles três protocolos devem estar entre eles.”

“- Sr. Roberto!”

“- O que??”

“- Como o Senhor pensou nisso?”

“- Acaso você achava que eu era um idi... hmmm, não precisa responder, achava né?”

“- Estou muito surpresa! Parece que o Senhor estava dormindo todo esse tempo e finalmente acordou!”

Senti um certo interesse da parte dela. Será que Tatiana estava interessada no seu chefe? Não parecia ter nada com ele, senão já teria demonstrado. Peguei os arquivos , copiei para dois pendrives, e entrei em contato com um advogado conhecido meu ( meu, não de Roberto. Talvez os advogados estivessem em conluio com Conti).

Expliquei tudo ao advogado, dizendo que ele havia sido indicado por Regina por ser reconhecidamente honesto, e que isso envolvia centenas de milhares de dólares, o que representaria uma excelente remuneração para ele. Ele se dispôs prontamente a assumir o caso. Fiz um adiantamento, e entreguei os arquivos em mãos.

Em seguida, algo um pouco mais delicado: levei os dois frascos a um parente de Regina, que era policial militar, e também conhecido por sua rigidez e honestidade. Falei que conhecia o casal ( na verdade, eu mesmo e Regina), e que suspeitava de ter havido uma tentativa de envenenamento por parte de Karen. Entreguei os frascos a ele. Eu havia fotografado a tela do celular dela com a conversa suspeita, e também passei para ele essa imagem. Ele se dispôs a investigar sigilosamente o caso. Mas me olhou seriamente e me perguntou:

“- Você sabe onde eles estão? Há alguns dias que tento falar com eles e não consigo”

“- Eu estive agora há pouco na casa deles, ninguém atendeu.” Então lembrei da nossa viagem a Londres, que havia sido de surpresa...

“- Eles recentemente viajaram para Londres, talvez tenham feito outra viagem.”

“- É, aquela viagem foi sem aviso mesmo. Mas se souber alguma coisa, me avise.” Trocamos os números de celular, ele me avisaria assim que tivesse o resultado da análise dos frascos, e colocaria investigadores no caso.

Até agora, nada de Regina. E eu continuava naquele corpo. Embora bonitão e musculoso, eu me sentia muito estranho, preferia o meu próprio.

Passei em uma farmácia, e depois voltei para casa. Eu não queria que eles descobrissem tudo o que eu sabia. Quando cheguei, Karen estava me esperando. Ela estava linda, havia ido ao salão de beleza, estava com os cabelos longos bem arrumados, mãos e pés, e totalmente depilada... deu para ver, porque ela estava totalmente nua na porta, me esperando.

“- Ah meu amorzinho... eu gostei tanto do que fizemos hoje cedo... achei que podíamos continuar. Mandei a empregada embora mais cedo...” Ela me abraçou e me beijou ardentemente. O beijo parecia sincero, então retribuí. Ela já foi puxando minha camisa, me ajudando a tirar as roupas. Parecia afoita. Fomos indo em direção à sala, enquanto minhas roupas caíam ao chão. Karen, pelada, me beijava e pegava no meu cacete com muita vontade. Será que os orgasmos da madrugada significaram tanto para ela?

Ela se ajoelhou e beijou meu cacete. Lambeu minhas bolas, passava a língua de cima até embaixo. Eu a ergui e a coloquei sentada, de pernas abertas, no sofá. Caí de boca em sua buceta e chupei, lambi seus grandes lábios, nesse momento eu não me importava muito com o resto. Lambi seu clitóris até ela gozar. Então, penetrei sua buceta, bombando até que ela gozou novamente. Nessa mesma posição, peguei no bolso o gel lubrificante que eu havia comprado na farmácia e lubrifiquei bem o cu dela.

“- AAi amor... de novo vai comer meu cu?” Cravei meu cacete no cu dela e fui bombando, enquanto manipulava o seu clitóris com o dedo. Ela gemia e suspirava, mordia os lábioa.

“- Ai amor...ai amor...ai amor...!!!” Ela estremeceu inteira, com os pés por cima dos meus ombros. E começou a chorar.

“- Karen , o que foi??”

“- Ai amor... ai amor...” Ela tampou o rosto com as mãos.

Então eu percebi uma presença perto da porta da sala. Era Conti, e tinha uma arma na mão.

Devagar, vesti minha calça. Karen chorava, sentada no sofá.

“- Karen, sua puta! Agora está arrependida? E precisava me fazer ver você dando o cu para esse playboy inútil?”

“- Perdão, Roberto !! Perdão!! Eu não queria...”

“- Queria sim, sua vagabunda! Você disse que não aguentava mais esse traste, que ele não dava bola pra você, que só queria se divertir, beber com os amigos, jogar golfe, e você ficava sozinha em casa! Eu te dei a chance de se livrar dele! Aposto que não deu o veneno pra ele aquela noite!”

“- Ai Roberto, desculpe, eu quase dei sim , mas me arrependi e só dei o remédio para dormir! Você precisa acreditar em mim”

Conti apontou então a arma para Karen.

“ _ Você mentiu para mim! Mandou a mensagem dizendo que havia dado o veneno!”

Quando ele ia disparar, eu me atirei em cima dele e a arma disparou. Consegui virar o cano, a arma disparou novamente. Havia sangue por todo o chão da sala. Karen parecia desesperada. Então, tudo começou a escurecer.

***

Acordei no hospital, ainda tonto. Olhei minhas mãos e meus braços. Eu ainda era Roberto. De cima, olhando para mim, estava o nosso amigo policial.

“- Conti está morto. Karen chamou a polícia e a ambulância. Realmente, havia veneno naquele frasco, mas como você não morreu e nem tem sinais de envenenamento, deduzo que ela se arrependeu mesmo. Cabe a você decidir se dá queixa contra ela ou não. O seu caso foi legítima defesa, será resolvido logo.”

Algumas horas depois, recebi uma mensagem do advogado. Com os arquivos reanalisados mostrando as irregularidades, as transações irregulares seriam canceladas. Roberto teria sua fortuna preservada. Eu poderia tranquilamente ficar nessa situação, como milionário e com Karen, uma mulher linda. Mas eu precisava encontrar Regina. Onde ela estaria?

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