VESTIDO VERMELHO

Um conto erótico de Beck1
Categoria: Lésbicas
Contém 395 palavras
Data: 01/06/2020 12:30:35

Ela estava pronta para ir embora, e eu só queria dar um último beijo. Só para que ela soubesse que era importante para mim. Ela estava com aquele vestido vermelho que tantas vezes me levou à loucura. Ela sabia que eu era louca por ela e gostava de me provocar, mas estávamos tristes pela despedida forçada.

A segurei em meus braços e nossas bocas se tocaram por uma última vez. A beijei forte, como se aquele beijo fosse marcá-la. Ela retribuía cada toque, cada deslize e ficamos assim por alguns minutos, até que prosseguir fosse inevitável. Aquela garota era a melhor, e cada centímetro de seu corpo me seduzia como nada antes. Vestida de vermelho era a tentação em pessoa.

Lentamente tirei seu vestido, seguindo cada movimento por beijos, que agora eram infinitos. Ela não usava nada por baixo, realmente a cada etapa se tornava mais excitante e mais doloroso saber que iria partir. A peguei em meu colo, e a levei até a primeira bancada que achei. Imediatamente desci minha boca até suas pernas e me encaixei entre elas. Seu cheiro, cada parte do seu corpo tinha um perfume que me deixava mais hipnotizada. Beijei assim seus outros lábios e me sentia cada vez mais envolvida naquela atmosfera lânguida de despedida. Enquanto deslizava minha língua em suas partes íntimas, ela soltava pequenos suspiros.

Após algum tempo me inebriando, a peguei novamente em meus braços e a levei para o quarto. Demos outro beijo, ainda sentia seu gosto em minha boca. Como era bom poder tê-la assim, tão perto. Podia sentir sua respiração, e a cada arrepio que conseguia causar, via cada sorriso safado e me sentia a mais sortuda. Não queria que esse momento acabasse nunca mais. Não queria dar adeus, não àquela deusa.

Lentamente fui descendo minha mão pela sua barriga, e seu corpo me seguia com leves arrepios. Finalmente a adentrei enquanto a olhava bem dentro dos olhos. Bem perto. Assim podia iniciar toda aquela sinfonia para finalmente ouvi-la cantando meu nome baixinho entre os lençóis. A cada fricção, a cada mudança de ritmo, sua respiração ofegante acompanhava meu compasso. Eu ia acelerando gradativamente até ouvi-la em seu suspiro de ápice. Chegamos no ponto máximo e ela desfalecia em meus braços. Ela fecha seus olhos e estampa um sorriso em seu rosto, que agora estava ainda mais lindo.

Bons sonhos, minha linda.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Beck1 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível