O aluno marrento virou meu professor - final

Um conto erótico de Bruno
Categoria: Gay
Contém 3858 palavras
Data: 04/06/2020 17:37:05

O treinador casado

Eu estava totalmente travado vendo aquela foto na minha frente. Eu poderia negar, dizer que não era eu na foto, mas a resolução da sua câmera era tão boa que dava pra ver perfeitamente que era eu que estava na foto sendo comido pelo meu aluno Arthur. Foi impossível não me imaginar sendo demitido e a dificuldade em encontrar um novo emprego quando a notícia de que eu tinha transado com um aluno se espalhasse.

— Então. Estou esperando uma resposta. Você poderia me explicar o que te levou a dar para um aluno e, ainda por cima, nas dependências da escola? — ele fala me encarando seriamente.

— Eu...eu — eu tento começar a falar, mas estou gaguejando. Sei que não tem uma justificativa plausível para o que eu fiz.

— Calma, cara. Não precisa ficar nervoso. Só quero que você pense no que vem fazendo. Se fosse outro professor não tenho certeza se ele manteria silêncio. Ou pior, se fosse um aluno você estaria muito ferrado. Vou apagar a imagem — ele fala e me mostra seu celular enquanto apaga a imagem, o que me causa certo alívio.

— Obrigado, treinador Heitor. Isso não vai se repetir — eu falo, meio cabisbaixo e envergonhado.

— Não precisa agradecer. O que você faz ou com quem você transa não interessa a ninguém desde que seja fora da escola. Levanta a cabeça, rapaz — ele pega meu queixo e posiciona meu rosto para o alto para que eu possa vê-lo melhor. Eu fico mais nervoso ainda. Olho para ele e vejo um cara muito atraente, uns 10 anos mais velho que eu aqueles olhos azuis, aquela barba por fazer e seu corpo maravilhoso que era evidenciado naquele uniforme de futebol.

— Obrigado, treinador Heitor — eu falo, tentando desviar meu olhar.

— Pode me chamar só de Heitor. Você é professor também e podemos ser amigos se você quiser — ele fala e estende a mão que eu seguro sem hesitar e sinto o aperto forte da sua mão na minha.

Eu fiquei meio receoso de transar com Arthur nos dias que se sucederam. Eu fiquei com medo de alguém mais nos flagrar. Heitor tinha sido muito gentil e até apagou a foto, mas eu sabia que talvez outro professor não faria o mesmo e isso nos aproximou. Passamos a tomar café juntos enquanto discutíamos de diversos assuntos. Eu acabei descobrindo que sua esposa, Cristina, queria ir na viagem com Heitor porque ele transou com a professora substituta de física ano passado. Ele me contou isso com a maior naturalidade e nós acabamos sorrindo bastante sobre isso.

— Você é um cafajeste! — eu o acuso, ainda rindo.

— Não. Foi ela que sugeriu o relacionamento aberto. Quando ela se relacionava com outros caras tudo bem. Mas quando eu comecei a me relacionar com outras mulheres, ela ficou com ciúmes.

— O relacionamento de vocês é aberto? — eu pergunto boquiaberto.

— Nós somos casados há 10 anos. Chega uma hora que as coisas esfriam e a gente precisa inovar. A nossa forma de inovar foi abrindo nosso casamento — ele fala, terminando seu café. Ele se despede e enquanto ele sai da minha sala não posso deixar de notar sua bunda marcada naquele calção fino. Aquela bunda de macho. Rapidamente a imagem de Heitor nu passa na minha mente e eu tento espantar esses pensamentos. O cara é hétero, um garanhão e provavelmente eu não tenho chance alguma.

Pelo menos era isso que eu achava.

Arthur continuou a me mandar mensagens durante a semana querendo falar comigo, mas eu o ignorava. As mensagens foram se tornando cada vez menos frequentes já que estávamos em semana de prova e ele estava estudando. Mas eu sabia que eu teria que falar com ele próxima semana. Na próxima semana não teria mais provas para eu usar como desculpas e eu viajaria com ele, o treinador Heitor e os outros competidores da escola então não teria como fugir mais dele.

No dia da viagem, cheguei cedo e esperei na porta da escola, cumprimentando todos os alunos que iriam viajar, inclusive Arthur, que deu um sorriso safado que eu fingi ignorar. Eu estava há mais de uma semana sem sexo e olhar aquele macho me provocando não ajudava em nada. Heitor ainda não havia chegado então resolvi ir ao banheiro. Chegando lá mal botei meu pau para fora para urinar quando eu percebo que Arthur entrou no banheiro e ele me encoxa, fazendo com que eu sinta seu pau duro em minhas nádegas.

— Para Arthur, não podemos fazer isso aqui. Qualquer hora alguém pode entrar.

— Você me ignorou a semana toda. Por quê?

— Você estava em semana de prova. Não queria te incomodar.

— É, mas as provas acabaram e eu estou morrendo de tesão — ele fala e eu me viro. Percebo que ele já está com o pau pra fora e está batendo uma punheta lentamente — Pelo menos um boquete, vai — ele implora e me puxa para uma cabine.

Eu sento no vaso e começo a chupar seu pau da forma como ele tinha me ensinado, mas então ele tira minhas mãos do seu pau e começa a estocar na minha boca, como se estivesse fodendo ela. Isso era muita loucura, eu havia dito para mim mesmo que não transaria mais com ele na escola, mas aqui estava eu sentido o gosto salgadinho do seu pau entrando e saindo da minha boca.

Eu estava ficando sem ar quando ele avisou que iria gozar e eu percebi uma quantidade enorme de porra quente sendo empurrada em minha garganta. Pela quantidade eu tive certeza que fazia tempo que ele não gozava. Talvez o safado nem se punhetou para guardar seu leitinho para mim. Eu bebi todo aquele leite e saí com os olhos vermelhos e com o cheiro de porra na boca.

Eu fui novamente para a porta da escola e, cinco minutos depois para não levantar suspeitas, Arthur apareceu. Heitor chegou logo em seguida, me cumprimentou e deu um sorriso, olhando alternadamente para mim e para Arthur. Felizmente seu olhar inquisidor dura pouquíssimos segundos e ele começa a organizar os alunos para entrar no ônibus. Depois que o último aluno entrou no ônibus, ele se vira pra mim e fala:

— Já tomou seu café da manhã né? Seu leitinho quente — ele fala, sorrindo e eu começo a sorrir também.

— Está tão na cara assim — eu pergunto, preocupado.

— Não, eu já sabia que algo rolava entre vocês depois que flagrei ele te comendo na tua sala. Vi que seus olhos estavam vermelhos , senti cheiro de porra quando você falou comigo e, pelo olhar de felicidade do garoto, sei que ele ganhou pelo menos uma mamada agora pela manhã — ele fala e dá uma coçada no seu saco.

Eu coloco a mão no rosto e assopro, como que pra verificar que minha boca estava com cheiro de porra. Eu não sinto nada, mas na dúvida abro minha mochila e agradeço mentalmente por não ter me esquecido do enxaguante bucal.

No primeiro dia da viagem não teve competição então os alunos puderam se divertir na piscina do hotel onde estávamos hospedados. Peguei um livro para ler, coloquei os óculos escuros e fingi que estava lendo, mas na verdade estava secando o pau do Arthur na sua sunga apertada. Mesmo por cima da sunga, dava pra perceber que sua ferramenta era grande. Quase me senti orgulhoso por aguentar tudo aquilo dentro de mim.

— O velho truque do óculos escuro — alguém comenta baixinho perto de mim e eu percebo que é Heitor. Ele está de sunga, assim como os alunos e exibe um corpo malhado e bronzeado com uma tatuagem, com uma palavra provavelmente em chinês perto do seu tanquinho, que me deixa babando. Seu mastro também está marcado na sunga e eu me permito secar um pouco aquela mala com a descrição promovida pelos óculos escuros.

— Haha. Eu tava lendo — eu minto.

— Sei bem o que você está lendo — ele fala erguendo a cabeça em direção a Arthur que está na piscina como os outros alunos. Nem me importo com o comentário de Arthur, a gente se tornou muito amigos nos dias passados e se tornou comum esse tipo de brincadeira entre a gente.

— O que significa? — eu falo, apontando para sua tatuagem.

— Uma coisa que eu gosto muito — ele fala, com um sorriso safado no rosto.

Pensei em “amor”, mas além de ser clichê eu não conseguia imaginar Heitor tatuando amor em seu corpo.

— Significa sexo — ele fala, tirando minhas dúvidas e me deixando constrangido.

Aquilo definitivamente mexeu comigo e eu me perguntei por um instante como seria transar com Heitor. Mamar Arthur mais cedo e olhar aqueles machos na piscina não ajudaram a aliviar meu tesão, só fizeram com que eu ficasse com mais vontade ainda de dar para Arthur novamente, mas eu não podia. Os alunos ficavam em quartos coletivos, o que tornava a ideia de procurar Arthur perigosa demais para que eu tentasse. Transar com Heitor era algo que estava totalmente fora de cogitação porque eu não achava que fosse possível. Ou talvez não, eu penso. Nós fomos colocados para dormir no mesmo quarto e, por ironia do destino, só tinha uma cama de casal. Eu fiquei preocupado se ele não ficaria desconfortável tendo que dormir junto comigo, mas ele não pareceu se importar muito.

— Se você quiser eu posso dormir no chão — eu sugiro.

— Nada disso. Aqui tem uma king size que dá muito bem para nós dois — ele pisca para mim e aponta para a cama.

— Fiquei com medo de você ficar desconfortável.

— Desconfortável por quê? Por que você é gay? Cara, desencana. Eu não sou preconceituoso. Eu achei que você já tinha percebido isso — ele fala, parecendo meio ofendido.

— Desculpa, cara. Eu não quis chamar você de preconceituoso.

— Relaxa, cara. Comprei umas cervejas pra gente tomar agora — ele fala e eu não consigo disfarçar minha cara de pouco interesse.

— Você não gosta de cerveja?

Eu balanço a cabeça negativamente.

— Toma aí — ele fala me dando uma latinha de cerveja — Depois da quinta você passa a gostar.

Eu abro a latinha e bebo aquele líquido meio amargo, fazendo uma careta. Nós dois acabamos rindo da minha aversão a cerveja. Fui bebendo o resto enquanto eu conversava com ele sobre coisas diversas como seu casamento e a escola. Já tinha bebido 5 latinhas e tinha que admitir que ele estava certo, depois de algumas até que aquele negócio é gostosinho.

— Mas fala aí, Bruno. Você nunca ficou com uma mulher? — ele pergunta curioso.

— Na verdade, sim. Fiquei com uma menina no ensino médio, mas eu percebi que não daria certo quando eu me dei conta que eu sentia mais tesão no irmão dela do que nela — eu falo e nós dois caímos na gargalhada.

— E você, Heitor? Nunca ficou com um homem? — eu pergunto, olhando para ele esperando a resposta.

— Na verdade, sim. Mas foi coisa de adolescente. Eu transei uma vez com um primo meu. Um troca-troca. Mas foi só isso. Ambos éramos inexperientes e não deu pra aproveitar muito. Foi a única vez que eu transei com alguém do mesmo sexo.

Uma luz se acendeu na minha cabeça: ele tinha acabado de confessar que já tinha transado com um cara. Então talvez eu ainda tivesse chance com ele. Com uma confiança que eu nunca senti na vida, provavelmente por causa do álcool que eu ingeri eu começo a investir.

— Você não tem curiosidade de tentar novamente? — eu falo, mordendo os lábios. Eu me sinto um putinho tentando seduzir meu colega de trabalho. Quando eu cheguei na escola eu fui seduzido por um dos meus alunos. Transar com Arthur aumentou minha confiança e o meu desejo. Pela primeira vez eu estava dando em cima de um homem, e eu me senti bem com isso.

— Na verdade eu tenho. Falta é a oportunidade — ele fala.

— A oportunidade está na sua frente — eu falo e ele vem para cima de mim e me beija ferozmente me jogando para cima da cama. Ele metia sua língua na minha boca e agarrava minha bunda com força. Eu comecei a passar a mão no seu corpo também e o joguei sobre a cama. Ele tirou sua camisa e eu comecei a beijar seu peitoral definido e fui descendo, passando a língua em seus gominhos e para um pouco em sua tatuagem. Seu pau já pulsava no seu calção, fazendo com que seu calção ficasse melado com o líquido que saía do seu cacete. Eu começo a passar a língua onde estava melado com o mel que saia de seu pau e ele suspira de prazer sentindo minha língua na cabeça do seu pau por cima do calção.

Eu não aguento mais esperar e puxo seu calção para baixo revelando seu pau que salta para fora imediatamente. Ele estava muito excitado, dava para perceber isso na pulsação do seu pau e da quantidade de líquido pré-gozo que saía dali. Seu pau era diferente do pau do meu aluno, Arthur. Enquanto o de Arthur era grosso e reto. O de Heitor era um pouco mais fino, porém maior, e era cheio de veias. Outra coisa de diferente entre os dois era que, enquanto Arthur era não exibia nenhum pelo aparente, Heitor exibia uma porção de pelos devidamente aparados que, de certa forma, eu considerava mais excitante. Começo a mamar do jeito que Arthur me ensinou. Passo a língua da cabeça do seu pau enquanto faço uma massagem nas suas bolas. Aproveita cada gotinha do líquido pré-gozo que aquele macho solta em minha boca enquanto geme.

— Isso mama gostoso vai, seu putinho. Você já deu pra o seu alunozinho , mas hoje você vai descobrir como é dar para um macho de verdade — ele fala e isso me incentiva a continua chupando com mais vontade. Quero que ele goze na minha boca. Quero sentir o gosto do seu leite de macho. Isso não demora a acontecer e eu bebo tudo, saboreando sua porra.

— Agora eu vou te comer gostoso. Vou fazer esse seu cuzinho de buceta — ele fala e me coloca de quatro sobre a cama. Fecho os olhos e espero sentir seu pau entrar dentro de mim, mas isso não acontece imediatamente. Sinto um estalo e um ardor se espalhar nas minhas nádegas. O safado deu um tapa forte na minha bunda, me fazendo soltar um gemido submisso. Ele abre minha bunda, revelando meu orifício e faz algo que eu não esperava. Ele começa a passar a língua no meu cuzinho, fazendo com que eu me arrepie de tesão.

— Caralho, que tesão. Fode esse cuzinho com essa língua vai — eu falo com a voz abafada pelos meus próprios gemidos. Ele atende meu pedido e faz outra coisa que me surpreende. Enquanto sua língua alterna entre movimentos circulares e de vai e vem no meu cuzinho ele pega no meu pau e começa a bater uma punheta para mim. Aquilo foi demais para mim. Comecei a gemer e rebolar na sua cara enquanto sua mão fazia movimentos rápidos. Eu tremi de tesão e percebi que estavas prestes a gozar quando ele parou tudo o que estava fazendo e falou:

— Ainda não. Você vai gozar mas vai gozar com meu pau todo dentro de você. Você me provocou agora você vai levar pica — ele fala e começa a enfiar aquele cacete dentro de mim. Eu curvo todo o meu abdômen para baixo, com a intenção de elevar mais minhas nádegas para aquele macho. Mordo o colchão para abafar meus gemidos enquanto sinto ele colocar todo aquele mastro dentro de mim.

— Está toda dentro. Vou começar a te foder agora do jeito que tu merece — ele fala e começa a estocar rapidamente seu pau dentro de mim enquanto dava tapas na minha bunda. Aquela foda está muito gostosa. Quem diria que eu me transformaria nesse putinho que deu para um aluno e agora está dando para um colega de trabalho?

Ele me vira para ele e fala:

— Eu quero te comer olhando nos teus olhos. Olhando a cara de puto safado que tu tem — ele fala, me colocando de frango assado e metendo loucamente dentro de mim. Nossos corpos estão mais próximos agora e eu sinto meu pau encostar na sua barriga enquanto sinto também seu pau massagear minha próstata. Não aguentei me segurar mais e gozei gostoso. O primeiro jato foi tão intenso que atingiu meu pescoço. Ele pegou a porra com seu dedo e enfiou na minha boca. Comecei a chupar seu dedo sentindo o sabor de sua pele, misturado ao sabor da minha própria porra. Ele continuou metendo por mais dois minutos freneticamente enquanto eu chupava seu dedo.

— Ahhhh, caralho. Toma leitinho nesse teu cuzinho gostoso, seu puto safado — ele geme enquanto despeja sua porra dentro de mim.

— Isso foi... — eu ia falando, mas ele me interrompe.

— Incrível — ele completa.

— Eu ia dizer que foi muito bom, mas isso também serve — eu falo e nós sorrimos.

Naquela noite dormimos juntinhos. De conchinha. O que fez com que eu acordasse com sua ereção matinal cutucando minha bunda. Eu me desvencilhei dele, que ainda dormir e comecei a mamar seu pau com vontade. Ele acordou, esfregou os olhos e comentou:

— To vendo que você acordou com fome. Continua que já já eu te dou leite quente — ele fala e eu nem me dou o trabalho de responder, continuo chupando até receber minha recompensa.

Os jogos foram um sucesso para a escola. Ganhamos pelo menos uma medalha em cada esporte que estávamos concorrendo. Arthur ganhou uma medalha de prata e uma de ouro nos esportes que ele estava concorrendo. Nunca entendi muito desse mundo. Observava os jogos com o mínimo de olhar crítico e quando o fazia era por conta do que Heitor tinha me ensinado. Ele analisava tudo friamente, sugerindo estratégias e propondo melhorias para os alunos da nossa escola. Vê-lo fazendo isso, com uma paixão enorme dentro dele, me lembrou porque eu queria ser professor.

Infelizmente a viagem acabou e nós teríamos que retornar à escola para a formatura. Não tinha parado para pensar nisso, mas provavelmente a formatura seria a última vez que eu veria Arthur. Ele tinha conseguido uma nota excepcional no ENEM para conseguir uma vaga em um curso disputadíssimo em uma universidade fora do estado. A última vez que eu o vi foi justamente na festa de formatura, um dia antes da sua partida.

O pessoal estava se divertindo bastante, mas não consegui encontrá-lo em lugar algum. Eu sabia que ele estava na escola porque eu o vi chegar na festa. Foi então que eu tive um vislumbre de onde ele poderia estar e minha intuição se confirmou quando eu o vi na minha sala. Ele estava de cabeça baixa, como se pensasse em algo.

— O que você está fazendo aqui? Não deveria estar se divertindo com os seus colegas? — eu pergunto tentando o enxotar da minha sala de forma educada. Ambos sabíamos o que aconteceria se nós continuássemos ali por mais alguns minutos.

Arthur estava lindo naquela noite. A beca de formatura lhe conferia um ar mais velho e mais sábio. Ele me encarou e chegou mais perto. Eu sabia o que estava prestes a acontecer. Era o que sempre acontecia, mas eu sabia que não teria forças de impedir. Eu nem mesmo queria. Ele pegou minha mão e me puxou para mais perto. Sinto nossos corpos pressionados um contra o outro e não tem como ignorar a química entre a gente. Estamos nos beijando e tirando nossas roupas inconsequentemente. Tem uma multidão lá fora na festa, mas nestes instantes parece que o mundo inteiro desapareceu. Só nós dois existimos. Nossas bocas, nossos corpos e nosso desejo.

Ele derruba todas as coisas que estavam sobre a minha mesma, espalhando-as pelo chão, mas eu nem me importo. Eu deito minhas costas na mesa frio e encaro seus olhos quando sinto ele me penetrar lentamente, como se estivesse sincronizado com a música lenta que tocava na festa.

— Ahhh — eu gemo, mas meus gemidos saem abafados por seus beijos. Eu puxo seu quadril em minha direção, fazendo com que todo aquele pau entrasse para dentro de mim. Não quero que ele saia de dentro de mim. Não quero que ele vá embora, mas eu seria egoísta se eu fizesse que ele desperdiçasse essa chance então eu solto seu quadril e permito que ele continue a me comer naquele ritmo lento.

— Eu te amo — ele fala, enquanto enche meu cu com sua porra grossa. Suas palavras me pegam de surpresa, mas eu sei que eu também sinto o mesmo. Não adianta negar.

— Eu também te amo, meu professor — eu falo sorrindo, tentando disfarçar a tristeza que eu estou sentindo.

— Você acreditou em mim quando ninguém mais acreditou. Quando minha mãe morreu meu mundo desabou. Eu não tinha mais rumo. Meu pai se tornou um alcoólatra e dizia que eu deveria ter morrido no lugar da minha mãe. E por um certo tempo, eu acreditei nisso. Depois disso, você foi o único professor realmente se importou comigo. Eu sempre vou ser eternamente grato por isso. Você me fez perceber que eu não sou responsável pelas merdas que aconteceram comigo simplesmente pelo fato de se importar comigo. Eu não acreditava que era digno que alguém ainda se importasse comigo, mas você mostrou que eu estava errado. Nunca vou me esquecer de você, você sempre estará aqui — ele fala, apontando para o seu coração.

Eu quero continuar sorrindo, mas suas palavras me pegam desprevenido e as lágrimas descem involuntariamente pelo meu rosto.

— Nunca vou me esquecer de você, o aluno marrento que se tornou meu professor — eu falo e o beijo novamente. Queria poder beijá-lo a noite inteira daquela forma. Queria que o tempo parasse ali e que nós pudéssemos ficar ali do jeito que estávamos para sempre. Mas além de arriscado, a realidade que ele iria embora na manhã seguinte me deixava tonto.

Nos vestimos e ele estende a mão para mim me convidando a voltar para festa. Eu recuso e digo que estarei lá em alguns minutos. Ele me olha como se estivesse me analisando e agradeço quando ele entende que preciso ficar sozinho. Pra processar tudo que aconteceu este ano. Pra processar que amanhã alguém importante na minha vida vai embora e que tudo mudará depois disso.

Eu me permito cair novamente no chão e estou chorando novamente. Desta vez mais intensamente. Alguém bate na porta e entra. É Heitor, ele me observa e não questiona o porquê de eu estar chorando. Eu sei que ele sabe.

— Eu ouvi falar que ele passou para medicina na UFRJ... — ele comenta e eu o fuzilo com o olhar. Era a última coisa que eu precisava escutar. Ele percebe o erro e continua:

— Me desculpe, eu sei o quanto ele significa pra você — ele fala e me abraça forte. Eu não o afasto, na verdade me aproximo mais dele. Eu precisava daquele abraço. Eu ainda estava muito triste, mas estava melhor pela companhia de Heitor. Ele beija minha testa e me aperta com mais força, como se quisesse me proteger do meu sofrimento. E olho para ele e sinto uma pontinha de esperança que esta ferida que Arthur deixou um dia cicatrize e eu possa aprender a ser feliz.

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Comentários

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Nossa... do caralho. Enquanto professor, isso me tocou lá no fundo.

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Muito bom. Termine o conto Lar Doce Lar Assombrado. Promessa é dívida. Você prometeu tem que cumprir.

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Uma das sagas mais eróticas que li. Me fez arranca o gozo e lágrimas. Eu achei lindo tudo. Perfeito, espero apenas que não pare...

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UAUUUU. NADA IMPEDE DESSES DOIS CONTINUAREM. E NAS HORAS VAGAS BRUNO AINDA TEM HEITOR DE QUEBRA. QUEM SABE UMA CONTINUAÇÃO... PARABÉNS. APESAR D LOUCURA DE TEREM FEITO DE NOVO NA ESCOLA. MAIS UMA VEZ FOI IRRESPONSABILIDADE.

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Listas em que este conto está presente

O Aluno Marrento
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