Colégio Militar - Cap. 24: Jogos

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 3830 palavras
Data: 27/06/2020 07:36:11
Última revisão: 17/09/2022 15:47:10

Meu fim de semana foi tranquilo, como previa. Minha mãe e meu pai me mimaram bastante e cada vez que eu pisava o pé no chão, era um esporro. Coloquei em dia meu video game, zerando enfim 'God of War 3'.

Chegar no colégio na semana seguinte foi estranho. Era engraçado, mas a falta do terceiro ano era sensível. Embora basicamente nada tenha mudado em minha rotina.

O temor de uma ascenção do segundo ano não se confirmou, pelo menos não a princípio.

Meu pé estava bem melhor, eu caminhava normal e até quarta feira, aula de educação física, eu já estaria ótimo.

Passamos uma semana bem folgada, sem trabalhos extras. Apenas aulas de revisão, como prometido.

Com isso, tivemos uma semana com bastante tempo livre, onde pudemos aproveitar.

Como naquela tarde de tempo bom na quinta. Eu e Elias aproveitamos meu pé melhor e ficamos jogando futvolei na quadra dos fundos. Eu já estava ciente que era ruim no jogo, mas queria melhorar. Então estava treinando com o melhor. Pedro preferiu ficar na biblioteca, jogando xadrez com Valente e os demais não foram encontrados para convidar. Entre uma partida e outra, fomos batendo papo.

- Diferente aqui sem os veteranos, não acha? - comentei.

- Hum... - ele me olhou e riu.

- O que foi? - não tinha entendido.

- Nada. É que você já fez esse comentário umas três vezes pra mim essa semana.

- Sério? - Não tinha percebido. Mas devia ser verdade.

- Aham. Mas respondendo de novo: Um pouco, sim. Fico mais é pensando como vai ser quando nós assumirmos o cargo de majores no terceiro ano. Confesso que estou ansioso - ele riu.

- Sinto que você vai ser um tirano - Brinquei

- Não! - se fingiu de ofendido - Tratarei meus subordinados com atenção e justiça - e pensou um pouco - pelo menos no inicio...

Rimos muito e eu acabei errando a bola. As outras vezes que errei foi por falta de habilidade mesmo.

- E aí, quer mudar de jogo? - ele sugeriu - já perdi as contas de quantas partidas ganhei e na outra vez, no futebol, você ficou meio bolado comigo.

Eu sorri amarelo.

- Era diferente. Naquele dia eu estava levando a sério. Havia competitividade. Hoje não. Sei que ainda não posso ganhar de você, então estou jogando só pra me divertir. E desculpa se eu fui um mal perdedor. - acrescentei

- Não. Você até se comportou bem. Eu nem teria notado se não fosse sua cara azeda - zombou.

- Mas aproveitando que falamos de levar a sério. - continuou - Fala aí, sabe que o Albuquerque ta gamadinho em você né?

Eu não estava preparado para aquela noticia e chutei o ar.

- O quê? Que isso. Não... - descartei, descrente

Elias riu.

- Mendes. Tão perspicaz pra umas coisas e tão lesado pra outras. - atestou

- Mas diz ai: ele te falou algo? Engraçado que o Gabriel achou a mesma coisa.

- Quem? - ele estranhou.

- O Siqueira. - Eu expliquei

- Ah sim ... Não sabia que o tratava pelo primeiro nome agora. Já vi ele te chamando de Fábio algumas vezes... - e pensou - Bem... Na verdade Isso explica muita coisa.

- Como assim?

- O Albuquerque me falou que na sexta o Siqueira foi ríspido com ele... Quando ele foi levar seu jantar.

- Sim. E daí? - insisti.

Elias parou, pensou e então desistiu.

- Nada não.

E continuou a chutar a bola com aquela cara de quem sabia mais. A mesma que Soares fez na nossa última conversa.

Resolvi virar o jogo.

- E você e o Pinheiro. Como andam?

- Bem, - respondeu simplesmente.

Eu resolvi atiçar mais

- Depois daquela vez, na noite dos cordeiros e lobos. Rolou de novo?

- Um monte - ele respondeu sem nenhum embaraço - Você já transou sozinho com o Pinheiro?

Vasculhei a memória e respondi que não. Na lavanderia a coisa não tinha se finalizado e no vestiário havia sido apenas uma mamada.

- Ah. Só queria confirmar, na verdade. Pois no começo, na primeira vez que ficamos, eu o achei muito carinhoso. Fiquei até receoso de ele estar apaixonado ou algo assim. Mas percebo que esse carinho todo é só quando estamos sozinhos. No geral, ele é bem da putaria, da farra. Aí queria saber se ele era carinhoso assim com todo mundo na intimidade.

- Não sei... - mas me lembrei do beijo no rosto na lavanderia e concluí que sim - porquê?

- Nada. Só fico preocupado. Afinal, ficamos nessa nossa safadeza. As vezes pode rolar sentimento. Tipo Pedro e Soares. Ou vo... Enfim. - e riu - Aí fiquei com medo de ele estar gostando de mim. É que não tô na mesma ainda. E não queria que o Pinheiro ficasse magoado.

- Entendi. Olha. Confesso que não reparei nada não.

- Eu tambem acho que não. Só queria confirmar mesmo. Eh que no começo, quando a gente... Sabe... Ele me comeu pela primeira vez, pensei que fosse ser uma parada mais na zoeira. Mais... Dominação sabe? Tipo o que rola aqui direto. Fosse meter sem dó, sem preocupar em machucar ou algo assim. Mas fiquei surpreso. O cara foi bem cuidadoso. Nem parecia o mesmo farreiro que vemos aqui.

- Algumas pessoas são diferentes na intimidade. - concluí

- Exatamente. Por isso quis saber se você já tinha ficado com ele alguma vez. Se contigo também tinha acontecido.

- Não. Mas entendi o que você quis dizer. Acho que é o jeito dele mesmo.

- Que bom. Fico menos preocupado

Resolvi então aproveiar que o assunto tinha ido por aquele caminho, e perguntei:

- E você acha que eu tenho algo com que me preocupar?

Elias me olhou cauteloso, provavelmente imaginando se eu me referia a pessoa que estava em sua mente

- Você se refere ao... Albuquerque? Ou outra pessoa?

- Albuquerque - falei logo, mesmo sem total convicção.

- Acho que ele ficou só encantado. Ta na cara que você o impressionou na noite dos cordeiros e dos lobos. Não precisa se preocupar com ele não.

- Hum... E eu deveria me preocupar com mais alguém?

- Aí depende - e sorriu - você acha que é motivo de preocupação?

Percebi que ele não ia falar diretamente, preferindo o jogo de trocadilhos.

- Não sei - respondi com sinceridade.

Elias então dominou a bola e a parou.

- Olha. Faz que nem eu. Deixa rolar. Se acontecer, aconteceu. Enquanto não, aproveita. Eu demorei pra me adaptar aqui. Agora que consegui. Gosto e acho que tem muita coisa a se aproveitar.

- Parece um bom conselho - avaliei. - E você acha que levaria bem se apaixonasse por um cara? - perguntei.

- Fabio. Há um ano atrás eu sequer cogitava beijar outro cara. E olha tudo o que eu já fiz aqui

Rimos muito.

- Se apaixonar seria a menor das surpresas - concordei. Eu também jamais imaginaria que teria na vida metade das experiências que tive no Pracinhas.

- Acho que a melhor hora é essa, na verdade - continuou - estamos sem o terceiro ano aqui... Você pode ver se sente ou não falta do Siqueira... Ou de qualquer outro - completou rapidamente, com cara de quem falou mais do que devia.

Não continuei no assunto. E também não pude. Pois nesse momento, chegaram dois alunos do segundo ano

- Quanto tempo. Nem parece que estudamos na mesma escola. Nunca mais os vi - era Lopes, usando uniforme de educação física, camisa suada colada na pele.

- Sargento Lopes, sargento Ferreira - os saldei - Quanto tempo. O que fazem aqui?

- O treinador resolveu passar uns exercícios individuais. Acabamos o nosso e viemos ver quem estava aqui.

- Afim de bater uma bola? - Elias convidou - novatos contra veteranos.

Lopes e Ferreira se olharam e toparam. Então passamos a jogar futvolei em duplas. Eu já estava bem aquecido, e Lopes e Ferreira não eram jogadores tão bons assim, então consegui me sair bem. E na pior da hipóteses, tinha sempre Elias pra segurar a onda pra mim. Então, naquele jogo, pude desfrutar do prazer de ganhar

- Caramba, tu é muito bom, Pascoal - Lopes elogiou.

- Um dos meus talentos.

Engraçado ver Elias tão solto. Ainda mais lembrando de como ele era travado com os do segundo, na vez em que lavamos o vestiário. Realmente eu podia dizer que ajudei muito a soltar meu amigo e hoje ele era completamente capaz de se cuidar naquele meio. Se bobear, mais até do que eu.

Continuamos jogando e vencemos com uma boa margem.

Foi quando o grupo do segundo ano foi indo em direção ao vestiário e chamou Lopes e Ferreira.

- Eh, vamos lá - Ferreira se desperdiu e foi em direção aos colegas. Mas antes de prosseguir, voltou - vocês não vão tomar uma ducha não?

Aquela pergunta estava carregada de malícia, e tanto eu quanto Elias ficamos sem resposta a princípio.

- Vamos - Lopes encorajou - aproveita e fica lá com a galera.

- Valos ver - respondi apenas e eles sorriram e foram indo.

- Eh, eles ainda não tem a convicção do terceiro ano - Elias avaliou quando os dois saíram.

- Não - concordei - Mas já estão um pouco mais corajosos. Eles dois pelo menos.

- Sabe, eu acho que se a coisa ficar assim, nós que vamos mandar nesse colégio ano que vem, e não os majores

- Possível - concordei, já imaginando.

- Você acha que se fossemos lá, eles iam tentar algo?

- Sim. Ferreira já foi mais ousado da primeira vez, se formos agora, vamos estar dando corda, o que é o empurrãozinho que falta pra ele se soltar.

- Tem razão - parou do meu lado e cruzou os braços - e vai ser aquilo, basta um começar prós outros virem junto.

- Aham. Basta um homem com coragem e todo o resto avança como peças de dominó.

Ficamos parados, olhando fixamente para o vestiário, falando por alto, fingindo pouca importância. Disfarçando o que estava claramente se passando em nossas cabeças.

- O fato é: se formos para lá - Conclui - há grande chance de estarmos indo para o abate.

- Eh... E não queremos isso, não é?

Olhei para ele de rabo de olho e tive de rir de sua cara. Olhos arregalados, me olhando também pelo canto do olho, como um garoto arteiro. Rimos muito.

- Ah, meu Deus. - desabafei - Quando foi que nos transformamos em duas putas?

Eu não podia acreditar que estava doido de vontade de ir naquele vestiário.

- Eh amigo. Acho que no fim, Pedro estava certo e somos um bando de viados enrustidos. - Elias concluiu.

Rimos mais.

- Mas não vamos dar o braço a torcer pra ele, não é? - perguntei.

- Claro que não - falou tentando parecer sério.

E nos olhamos de novo, um sorriso de cumplicidade brotando de nossos lábios. Então deixamos as amarras de lado e fomos para o vestiário.

Era uma sensação ímpar, como andar de montanha russa. Você entra sabendo que vai sentir medo, mas o impulso de querer ir adiante não parava. Pelo contrário, quanto maior a sensação da aventura, mais o desejo se volumava.

Entramos e lá estavam eles. Alunos nus, tomando banho. Seus olhares de imediato se voltaram para nós dois. Ferreira abriu um grande sorriso, como uma hiena diante da presa. E logo toda a alcatéia ficou atenta.

- Podemos nos unir a vocês? - perguntei.

- A vontade, soldados - Lopes respondeu.

Tiramos as roupas e caminhamos até os chuveiros. Eles abriram caminho, e como uma onda, nos encolveram. Engolidos pelo mar de corpos

- Grande, Mendes - Ferreira estava ao meu lado - Seu nome ficou famoso aqui. Jamais imaginei que o garoto com quem conversei aquele dia seria o herói da noite dos cordeiros e dos lobos.

- Pensei que o que acontecia na noite, ficava por lá - indaguei.

- Isso é só para os de fora. - sorriu - para nos que já vivenciamos o rito, não tem porque guardar segredos

- Entendi - e pensei - Então me diga, Ferreira, como foi sua participação quando foi calouro na noite dos cordeiros e dos lobos?

Ferreira me olhou de cima a baixo e respondeu:

- Bem diferente da sua, posso adiantar. Quem sabe hoje nós não possamos lhes dar uma ideia de como foi.

Engoli seco, diante de seu olhar. Para nós, era fim de jogo. Sabiamos no que estávamos nos metendo quando ali entramos e agora, minhas certezas estavam mais que confirmadas. Não eram os mesmos garotos da primeira vez, com medo de dar o primeiro passo. Aqueles estavam repletos de desejo e convicção. Não adiantava acreditar que dessistiriam ou que lhes faltaria coragem. Aquilo não ia acontecer. Não aquela tarde.

- Aproveitando que está aqui Mendes, quero que me ajude - e me deu o sabonete - passe agora nas minhas costas.

- Não vai pedir por favor - zombei com um sorriso

- Somos seus superiores aqui, Mendes - lembrou com triunfo - chegou a hora de exercer nossa liderança.

Concordei satisfeito. Talvez esteja aprendendo, afinal. Peguei o sabonete e comecei a passar em seus ombros, braços, depois passai pelas costas. Então desci até sua bunda.

- Tu é abusado mesmo - observou - Não nega a fama que tem.

- Você mandou eu lhe ajudar. Estou ajudando - me fiz de desentendido.

Ele então se virou, de frente pra mim.

- Me ajude aqui então - e sorriu.

Como bom soldado, segui sua orientação. Fui passando eu seu peito, descendo pela sua barriga, agaixei e fui ensaboando suas pernas. Tudo sob o olhar atendo dos demais sargentos. Aos poucos, os pênis foram se enchendo de sangue, ganhando volume e se erguendo. Ferreira já estava completamente excitado. Membro a poucos centímetros de meu rosto. Me ergui novamente, olhando a última região limpa de sabão. Sem rodeios, enchi as mãos de espuma e comecei a massagear seu pau, do saco a glande. Puxei bem a cabeça pra fora e limpei toda a região, como mandam os médicos.

Olhava nos olhos de Ferreira o tempo todo. Seu rosto se contorcendo em prazer, aquele fogo queimando. A água das duchas era fria, mas meu corpo estava quente. Ele foi até uma ducha e eu o segui, fui ajudando a tirar o sabão de seu corpo.

Olhei para o lado e vi que Elias estava numa posição diferente. Lopes pediu para ele ir até a parede e ficar de costas. Lá, era o sargento quem o ajudava a se limpar, passando a mão ensaboada em sua bunda. Introduzindo os dedos em seu orifício. Meu amigo encostava a testa e as mãos no azulejo, gemendo baixinho enquanto ficava na ponta dos pés.

Ferreira se virou e mandou eu me ajoelhar. Obedeci. Foi a deixa que faltava para eu ser cercado. Meu coração disparava enquanto eu provava cada um dos membros que me eram apresentados. Minha boca sendo disputada, minha cabeça puxada de um lado para o outro. Órgãos duros colidindo contra meu rosto. Estava perdido em meio a tantos sargentos para um único soldado, recebendo várias ordens ao mesmo tempo sem saber qual a prioritaria. Em um momento, alguém me pegou pelas axilas e me ajudou a levantar. Agaixou e abriu minha bunda, enfiando a cara e a lingua sem nenhum aviso. Me pus na ponta dos pés e gemi. Pernas bambas, tive de me segurar em Ferreira a minha frente. Ele me apartou e me beijou.

- E ai? Sinto que começa a desejar ter perdido a guerra dos cordeiros, não é, Mendes?

Eu não respondi, só gemia. Sentindo àquela lingua adentrar meu orifício. Entregue àquele meio de pessoas que pouco via, as quais a grande maioria sequer sabia os nomes.

Minha bunda devorada por um sargento do segundo ano. E eu ali, gemendo de forma despudorada diante deles.

Elias já era penetrado por um do segundo ano, que o comia com força, enquanto chupava o sargento Lopes.

- Já deu alguma vez, Mendes? - Ferreira falou ao meu ouvido. Enquanto me abracava - Espero que sim... Não é uma boa hora para ser desvirginado.

E parecendo feito de forma ensaiada, o sargento que me chupava levantou e enfiou o pênis ensaboado de uma vez.

Trinquei os dentes. Doeu um pouco, mas foi apenas susto. O órgão deslizou rapidamente para dentro de mim. O sargento foi metendo devagar, mas logo aumentou o ritmo.

Ferreira olhava minha cara com gosto, e eu ainda sem acreditar que estava me sujeitando a uma situação daquelas. Uma da qual havia escalado por um triz inúmeras vezes. Eu, que gostava de estar no controle das coisas, me colocando ali a disposição de tantos.

- Delicia, Mendes - Ferreira elogiou - Delicia ver você gemendo assim.

O sargento atrás de mim urrou alto e gozou, sendo logo substituído por outro. Percebi uma fila de formando atrás de mim., Ansiosos em deflorar o herói da noite dos cordeiros e dos lobos. Eu, nada fazia, só gemia, num misto de humilhação e entrega que só experiências limites como aquela eram capazes de apaziguar.

Levei uns três tapas na bunda enquanto o segundo sargento me deflorava.

Veio o terceiro.

Eu não podia negar que era bom e por um segundo me arrependi de não ter experimentado aquilo antes. Sentir minha cintura segura por mãos fortes, minha bunda sendo revezada por pênis de vários tamanhos, cujos donos usavam de inúmeras técnicas de penetração. O deslizar gostoso do órgão pelo meu interior. Os olhares famintos dos demais, apenas aguardando a hora de me usar também. Aquele receio de não dar conta de todos, junto do anseio de querer provar pra mim mesmo que era capaz.

Tantas emoções, tantas possibilidades. Dava até medo da coisa fugir demais do controle. Fiquei feliz de não estar sozinho naquele lugar. Além de me dar coragem, Elias era também uma visão muito agradável que servia como a cereja do bolo daquele rodízio de prazeres. Ele já estava em outra situação. Menor e mais maleável, Elias foi cercado por um grupo de cinco. Foi erguido do chão como uma rede, pelas pernas e braços. Ali, bem seguro por quatro, era mantido de barriga para o alto enquanto o quinto o comia pelo espaço entre as pernas que eram mantidas abertas pelos braços fortes do segundo ano.

Não via seu rosto, mas era capaz de ouvir seu gemido grosso e satisfeito. Tanto eu quanto ele estávamos entregues àquele momento. O terceiro gozou e eu começava a ficar saturado. Quando o quarto chegou, o gozo começou a escorrer entre minhas pernas.

Ferreira até então estava feliz apenas em me servir de suporte, falando coisas ao meu ouvido e beijando ocasionalmente minha boca e calando momentaneamente meus gemidos.

- Então, Mendes. Foi mais ou menos isso que passei em minha noite dos cordeiros e dos lobos. - narrou ao meu ouvido - Só que foi no meio da mata. Eu fui o que melhor se escondeu. Eram 5 da manhã e eu quase saí ileso. Todos meus colegas já tinham sido abatidos. E o terceiro ano saiu em peso atrás de mim. Não iam aceitar perder. Eu estava escondido em cima de uma árvore quando um grupo de quatro passou por baixo. Iam passar direto, se eu não tivesse espirrado na hora e denunciado minha posição. Eles me acharam, apontaram as armas e me mandaram descer. Obedeci. Um deles soou um apito, que era um sinal para os demais, para virem de onde estivesse. Falaram que eu merecia um tratamento especial, já que quase tinha vencido o jogo. Me colocaram contra a árvore e me revistaram. Não que eu tivesse algo escondido. Era só um pretexto para passar a mão no meu corpo, me excitar e assim me preparar para o que estava por vir. Então, com as calças arriadas até os pés, começaram. O primeiro foi meu superior direto. Que já tinha me comido várias vezes em seu alojamento. Os demais, eram novidade. Minha única aliada era àquela árvore, que me mantinha em pé, igual estou fazendo com você agora...

Ele lambia meu ouvido enquanto falava, beijava meu rosto.

- Tô doido pra ter minha noite dos cordeiros e dos lobos como major. Espero que no ano que vem, tenha algum calouro como você. Gostosinho e abusado.

Ele então me puxou, tirando-me do cara que me comia naquele momento. Me pôs contra a parede. Apoiado pelo rosto e pelas mãos. Enfiou com calma e introduziu. O gozo de seus companheiros sendo empurrado pra fora.

- Minha vez - e foi penetrando, me segurando pelos ombros

Naquele momento, tive uma noção do que poderia ter sido minha derrota na noite dos cordeiros e dos lobos. E sim, um lado meu gostaria de saber como seria ter o terceiro ano me usando daquela forma. Ter Siqueira no lugar de Ferreira, me contando histórias obscenas enquanto eu era violado, catalizando meu prazer, como ele sabia fazer tão bem. Senti até saudades de sua voz ao meu ouvido.

Tentei mudar meu pensamento. Pois percebi que, mesmo estando ali com outros, minha mente insistia em me levar para o terceiro ano. Para ele de novo. Mas não podia negar que eu gostaria que ele estivesse ali. Liderando aqueles sargentos ainda inexperientes.

Olhei para Elias, que já estava posto no chão, de quatro, enquanto mais um sargento usava dele. O sargento demonstrava cansasso. Parecia um dos que já havia usado de mim. Não tinha certeza. Não gravei seus rostos.

Foi então que comecei a rir sozinho. Eu não havia sequer reparado em seus rostos. O que eu podia dizer sobre mim com essa conclusão?

E lembrei da conversa com Elias mais cedo. Quando foi que eu havia me transformsdo naquilo? Meu pai disse para eu manter a mente aberta para as experiências no Pracinhas, mas será que mesmo ele chegaria a cogitar tais coisas que eu estava fazendo? Provavelmente não. Sua geração era outra, e por mais que ele tivesse maiores liberdades dentro daquelas paredes, dúvido que fossem naquele nível.

- Tá rindo, safado? - Ferreira ficou satisfeito - Otimo. Sinal que tá gostando.

Sim, estava gostando. Mesmo que comecasse a doer um pouco, eu estava gostando. Não queria parar.

Vi que Elias me olhou e eu o encarei. Seu rosto devia refletir o que eu meu estava demonstrando. A total confusão diante da mistura de emoções. De saber que por mais absurda que fosse aquela experiência, estávamos ali por opção. Sabiamos o que nos esperava quando entramos naquele vestiário. Dois garotos atrevidos, que sabiam que no momento em que a montanha russa descesse dos trilhos, gritariamos apavorados. Mas mesmo assim, compramos o ingresso. Mesmo assim, fomos com tudo. Mesmo assim, estávamos nos divertindo no mais complexo jogo dos Pracinhas.

*

*

Pois é pessoal, Pracinhas está quase acabando. Faltam poucos capítulos agora para esta aventura de Fábio e seus amigos acabar. Como está o coração de vocês?

Queria aproveitar o momento para anunciar que um de meus livros está de graça na Amazon até: Broderagem

Segue a sinopse:

"Masculinidade teria de ser um conceito assim tão frágil? Até onde um homem pode se permitir sentir prazer sem ter de questionar sua própria identidade? Seria possível amigos proporcionarem prazeres uns aos outros sem cair nesse tabu?

Fábio Mendes entra para aquele time de futebol sabendo que encontraria um desafio a frente: manter a amizade e harmonia com os parceiros sem cair na tentação que aqueles belos e jovens garotos lhe incitam. Porém, entre conversas e revelações, percebe-se que essa postura “heteronormativa” é mais flexível do que muitos acreditam e Fábio se lança nessa jornada de aprendizado que trará revelações não só para seus amigos, para si próprio.

Acompanhe essa excitante e divertida aventura entre garotos que não tem medo de assumir riscos em nome do prazer"

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Comentários

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Quem diria que o Fábio chegaria ao ponto de se deixar dominar não é mesmo kkk Excelente como sempre

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Fábio vc é demais cara!!!

Vc é simplesmente uma Delícia!!

Como não se deliciar com as suas Histórias?

Me diz!!!

JÁ SOU SEU FÃ!!!

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Seus contos são os melhores que já li. Me surpreendo cada vez que leio...

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Seus contos são os melhores que já li. Me surpreendo cada vez que leio...

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Amando o conto! ♥️♥️♥️

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Neste capítulo já não se trata apenas de uma orgia. Muito bem explorados os sentimentos contraditórios que avassalam o ser humano que por vezes se deixa regredir à sua condição animal como opção plenamente consciente.

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Manooooo!!! Esse conto não cansa de me surpreender! Um dos melhores que já li na vida!

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P E R F E I T O - _kkkkkkk nessa parte "Os olhares famintos dos demais, apenas aguardando a hora de me usar também. Aquele receio de não dar conta de todos..." _O receio que eu queria ter na vida.

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