Fernando, o banho e nosso dia a dia.

Um conto erótico de Marcos
Categoria: Homossexual
Contém 1538 palavras
Data: 22/06/2020 19:25:36

Gente vou continuar falando mais sobre o Fernando em comemoração aos 4mil leitores dos meus contos.

Tudo seguia seu curso, Fernando ia para a casa da mãe, aguentava alguns dias e as confusões já começavam, cobranças para que ele arrumasse um emprego, ajudasse em casa, se formasse, toda essa gama de problemas que se pode ter e que foram potencializados pela pandemia, Fernando sofria por ter perdido o pai provedor tão repentinamente, enquanto a mãe, ao que me parecia, descontava o sofrimento e frustração no garoto.

Por vezes ele sumia inesperadamente ou mandava mensagens chateado, me falava o que havia acontecido, qual a bronca da vez, eu tentava acalmá-lo, inclusive liguei para sua mãe uma ou duas vezes, para conversar e ver o que ela me dizia, só conseguia sentir sua tristeza e vontade que as coisas fossem diferentes em sua vida, eu tentava acalmá-la e ela me agradecia pelas palavras e pelo cuidado com Fernando.

Após alguns dias separados a saudade sempre apertava, eu achava até estranho, nem tínhamos tanto em comum, mas estávamos muito ligados, talvez uma ligação proporcionada pelo isolamento obrigatório, ele longe das aulas, das pessoas de sua idade, do sexo oposto, eu longe do trabalho, da rotina, revivendo memórias de minha cidade natal, me pegava procurando explicações para tudo que acontecia, mas no fim só sorria sozinho de satisfação, disposto a viver aquilo sem pressão, cobranças e fazendo o bem ao Fernando, que já tinha fantasmas demais...

Depois de passar um tempo em casa para não levantar tantas suspeitas, ele já estava de volta à minha casa, eu sempre ia buscá-lo com frio na barriga como da primeira vez, e ele sempre vinha sorrindo para mim, de uma maneira tão singela e verdadeira que aquecia o coração, iamos no carro, ainda apertados, parecia que ele cada vez crescia mais.

Ao chegar em casa as coisas tinham mudado um pouco, depois que Fernando também foi ativo, nossos corpos pertenciam mutuamente a ambos, não havia barreiras, ele já chegava tirando a blusa e o short jeans e vestindo um shortinho de malha mais confortável, desses curtos que deixavam suas cochas à mostra, mais pareciam duas toras, com uma pelugem fina e aderida a pele. Eu também colocava minha roupa de ficar em casa.

Tanto fazíamos coisas juntos, como tv, filmes, ficar mostrando besteiras da internet e rindo, como também respeitávamos o espaço um do outro, quando ele queria conversar com outros amigos, ou jogar uma partida de game que eu não conhecia, aproveitava para fazer minhas coisas em separado, apesar de lado a lado, às vezes ele com as pernas em cima de mim, outras escorados na cama, só saber que ele estava ali em paz e longe de tudo que o afligia já me deixava feliz.

Depois de uma dessas tardes de fazer coisas juntas ou separados mas lado a lado, resolvi tomar um banho, deixei-o na cama, concentrado em algo e entrei no chuveiro, as portas já ficavam abertas, não havia mais segredos entre nossos corpos, durante o banho tive uma ereção ao olhar pela porta e ver apenas suas panturrilhas e pés e resolvi aproveitar.

Chamei-o, e pedi uma toalha, ele veio com uma até mim e já abriu um sorriso sacana, aquele rosto que mudava do abobalhado pro safado tão rápido me deixava instigado.

Puxei-o para debaixo da água, ele claro , facilmente resistiu e eu que fui puxado pra fora do chuveiro, para não deixar barato, o abracei todo molhado, beijei sua boca, eu frio e úmido, ele seco e quente, aproveitei e passei as mãos molhadas em seus cabelos, baguncei-o todo para obrigá-lo a entrar comigo de uma vez por todas na água.

Ele começou a rir e pedir pra eu deixar ao menos que ele tirasse a roupa, mas eu queria ele logo e urgente, estava com sede e pressa, ele entrou no banheiro, com os branços juntos, como quem estranha a água fria e a sensação de se banhar com outro homem, o abracei mais uma vez e seu instinto foi me envolver também, ficamos abraçado embaixo do jato frio, o calor dos corpos se fez um só, e cada vez que um se mexia parecia que deixava o calor e sair e o frio incômodo entrar, desse jeito ficamos o máximo parado que podíamos, sentia seu bafo quente vindo de cima para baixo em meu rosto.

Apesar de parados, aquele pêndulo roxo que Fernando carregava entre as pernas ia ganhando massa e forma, o meu também já estava vivíssimo, enquanto meu pinto ficava facilmente para o lado e encaixado entre nossas cinturas, o de Fernando era voltado pra baixo, ficava aquele bastão grosso e pesado para baixo, fazendo volume entre nós.

Rompi a barreira do frio e me separei dele, peguei o sabonete e comecei a ensaboa seu peitoral com minhas duas mãos, fazia movimentos circulares, depois subia por pescoço, chegava até sua nuca, puxava-o para mim e tascava-lhe um beijo, as vezes mais lentos, as vezes mais rápidos.

Pedi que ele virasse de costas, e foi minha vez de dar atenção à toda aquela envergadura, ia de de um lado pro outro tentando percorrer tudo, ele se agachava um pouco para que eu tocasse todas as partes, na descida não resistia e passava entre suas nádegas, ele respirava fundo, lavei seu pau com ele de costas, enquanto o meu pincelava sua bunda, ele escorado na parede oposta ao chuveiro.

O jato d'água batia em minhas costas, enquanto eu o punhetava com a mão lubrificada pelo sabão, seu pau apesar de ainda ter o cabresto, tinha a pele bem solta, quando puxava para baixo o pau ficava todo descoberto e assim eu conseguia lavar tudo além de fazer o movimento gostoso da punheta, ele tentava mexer a bunda um pouco, talvez para provocar meu pau ou para se esquivar da minha punheta cada vez com ritmo mais elevado.

Antes que ele gozasse, ele se virou para mim, se curvou e me beijou, puxando meu corpo contra o seu, parecia que queria descontar todo o prazer que eu o tinha proporcionado, pressionava o pau contra mim e me beijava, perdi um pouco um fôlego pela água que agora escorria por nossos rostos e pela pegada de Fernando, quanta virilidade.

Ainda me beijando ele encheu minha cabeca de shampoo, ele fechou o chuveiro e massageou minha cabeça para deixar fazer espuma, fiz o mesmo com ele, ficamos frente a frente esfregando os cabelos um do outro, ele perguntou se mesmo assim o seu estilo ainda tinha os 100% de aprovação, comecei a rir daquela besteira e disse que agora tinha 110%, que pra mim ele só conseguia ficar cada vez melhor e beijei seu peito.

Ficamos ali ensaboados, tendo beijos com gosto de espuma e punhetando um ao outro, quando ele virou de costas para mim e se agachou o máximo que pôde, abrindo as pernas, eu não ia tentar penetração, só aquela situação já estava boa demais, mas confesso que vinha percebendo que Fernando preferia ser passivo, mesmo eu o encorajando a ambos sermos tudo.

Com aquele grandalhão curvado em minha frente, tentando abrir as pernas de forma desengonçada e escorregando um pouco eu me aproximei e consegui morder sua orelha enquanto chegava com o dedo até cuzinho, ele retraiu por instinto e eu mordi mais sua orelha, fiquei brincando com o dedo em seu rabo e tentando morder seu ombro de leve, depois passei a ir com meu pau no cumprimento da abertura de suas nádegas, começando de baixo quase pegando em suas bolas e subindo até seu rego, quando meu pau passava em frente ao seu cuzinho eu fazia menção a enfiar e ele escorregava um pouco pra frente, ao mesmo tempo que era sexy, era um pouco engraçado.

Segurei Fernando pelo pau e mirei em seu cuzinho, minha cabeça é maior que o corpo do meu pau, então entrar sempre é mais difícil, cuspi, melei mais um pouco, tentei, tentei, ele gemia, queria escapar e eu o manobrava segurando por sua pica, quando finalmente meu caralho entrou em seu rabo, entrou logo uma boa parte de uma vez, e Fernando gemeu alto, soltou um longo ahhhh, quando parecia que que dor ia passanso e o prazer sobressaindo.

Foram várias estocadas, quando parava de meter o punhetava, puxava a pele do seu pau a começar da cabeça até quase chegando a base, forçando o pau a ficar pra cima, balançava-o, o tamanho e o peso eram incríveis, Fernando já havia se acostumado ao tamanho do meu pau e já aproveitava bastante o nosso sexo.

Gozei dentro, abraçado àquelas costas que permaneciam quentes apesar de úmidas, acelerei a punheta e o senti gozar, seu cuzinho contraia, enquanto meu pau amolecia e saia automaticamente de dentro daquele macho delicioso.

Gozados e sujos de sexo, terminamos de nos lavar, eu sai primeiro, ele disse que continuaria no banho, talvez querendo tirar algum vestígio que insistisse em ficar dentro de seu corpo...

Enquanto Fernando terminava seu banho eu me deitei de toalha na cama, alguns minutos depois ele saiu e deitou ao meu lado, nos escoramos, ainda um pouco molhados e cansados cochilamos ali mesmo, acordamos bem depois quase de susto, com tudo escuro em casa, já era noite

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Comentários

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Essa cumplicidade, esse carinho mútuo, o prazer da COMPANHIA, torna seus personagens vivos demais, seus contos são gostosos de ler, tesudos, relaxantes e aos mesmo tempo, aquela dorzinha interna de que vai ter um fim. Mas a torcida é pra ser eterno [tomara, hehehe]

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