Como perdi a virgindade

Um conto erótico de Eduardo Conceição
Categoria: Gay
Contém 881 palavras
Data: 12/05/2020 20:27:21

Relatarei neste conto um caso real, que culminou com a perda da minha virgindade, no ano deHá anos pretendo escrever sobre os fatos e publicar neste site, mas a falta de tempo não permitiu. Relembrando o acontecido e com o ócio gerado pela pandemia, decidi por-me a escrever.

Como já dito, o caso ocorreu no ano de 2014, mais especificamente na semana de carnaval. As aulas na universidade tinha iniciado na semana anterior e vinha me remoendo a ideia de perder a virgindade, faltando somente o alguém. Pus-me a participar das salas de bate-papo da minha cidade e me deparei com o Vitor. Conversamos rapidamente, perguntando dos interesses e em quais bairros morávamos. Vitor queria ter sua primeira experiência com outro homem, assim como eu. Ele é ativo e eu passivo. E morávamos em bairros vizinhos. Foi um match perfeito.

Acertado estas primeiras informações, trocamos nossos contatos do skype e passamos a conversar por esta outra rede. Falei para ele das minhas preocupações por ser minha primeira vez, ele prometeu ser carinhoso e ir com calma. Me contou também sobre o seu fetiche, que era ter um homem massageando o pau dele com os pés, e também me pediu para o cômodo ter pouca luz. Fiquei decidido de que ele seria o sortudo a tirar o meu cabaço. Pedi para que ele providenciasse as camisinhas e um lubrificante, faltando só ter uma oportunidade com a casa vazia.

Na quarta-feira de cinzas minha mãe iria trabalhar, meu irmão viajou e minha cunhada também iria trabalhar. Ficaria com a casa livre durante a tarde. Avisei para ele e passei o número do meu telefone. Ensinei o caminho e disse que avisaria quando enfim ficasse só. Faltando cerca de meia hora para minha cunhada sair de casa comecei a me preparar. Me depilei e fiz a chuca.

Quando fiquei só avisei para ele. Quando ele já estava perto do ponto onde eu tinha ensinado, ele me ligou e me dirigi para a parada. Vejo a van chegando e desce um homem por volta dos 24 anos, de camisa e bermuda, moreno escuro, cerca de 1,75m e um pouco acima do peso. Eu sou branco, 1,77m e com cerca de 60kg.Nos cumprimentamos e fomos andando em direção a minha casa. Eu estava nervoso e ele também aparentava estar.

Entramos em casa, ele me pediu um copo de água, que eu prontamente providenciei, e nos dirigimos para o meu quarto. Assim que entrei fechei a porta, ele ficou escorado na parede e tirei logo a roupa. Isto parece ter assustado ele um pouco, pois falou com surpresa:

- Mas já?

- Para que perder tempo?

Nos abraços, ele cheirando o meu pescoço e passando as mãos pelo meu corpo. Passado pouco tempo eu me ajoelhei e comecei a colocar o pau dele para fora da bermuda. Tive certa dificuldade e ele me ajudou. Foi um momento mágico ver o pau de outro homem pela primeira vez. Era um pau cor de chocolate, por volta de 16cm e muito grosso. Peguei nele e fui passando a língua no entorno, até que puxei a pele e expus a cabeça, que era enorme. Nunca tinha visto uma tão grande mesmo nos filmes. Cai de boca pela primeira vez em um pau. Não tinha sabor algum para minha surpresa. Passei alguns minutos chupando ele e depois me levantei, me deitei na cama e pedi para ele se aproximar. Era o momento de satisfazer o fetiche dele. Fiquei massageando o pau dele com os meus pés e olhando para a cara dele de feliz, até ver que era hora de ir para o ápice da tarde: a penetração.

Ele abriu as minhas pernas, passou o lubrificante no meu buraquinho e encostou a cabeçona. Depois de muita luta, ele estava dentro. Eu estava em êxtase, mas a dor era grande. Ele não cumpriu a promessa dele. Não houve carinho ou calma. Foi com tanta sede ao pote que parecia estar andando por semanas em um deserto. A dor era grande.

Houve também um grande incidente: a chuca mal feita. Era a minha primeira vez fazendo e restou bastante água dentro, que começou a sair com as estocadas. Vendo isto sai da cama para não melar e fique de quatro no chão. Não suportei por muito tempo, falei logo

- Dói muito, goza rápido.

- Quer que vá mais devagar?

- Só termina logo.

Ele enfim finalizou, deixando o meu cu arrobando e o chão cheio de água da chuca mal feita. Peguei o papel higiênico e nos limpamos. O ar era de extremo desconforto para nós dois. Ele se vestiu rapidamente e disse que achava melhor ir logo. Também me vesti e fui deixar ele na parada.

Voltei para casa e organizei tudo para que ninguém percebesse o que havia ocorrido. O sexo foi horrível e me sentia com nojo de mim mesmo. Estava extremamente arrependido do que havia feito. Jurava que seria a minha primeira e última vez. Fiz questão de bloquear o Vitor em todas as redes. Esperava nunca mais ver ele.

Mas meses depois eu vi. E não só vi, mas transamos novamente. Esta história termina por aqui, mas talvez depois eu conte como chegamos a ter uma segunda, terceira, quarta… vez, depois de uma primeira vez tão trágica.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Eduardo Conceição a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

A primeira vez, quase sempre, é trágica.

0 0