A longa história dos meus chifres - Parte final

Um conto erótico de Albert Richards
Categoria: Heterossexual
Contém 1123 palavras
Data: 11/05/2020 15:33:34

Como vocês sabem, gosto de ser corno e incentivei minha esposa a dar pra outros homens. Nos contos passados mostrei como ela deu para o Fernando, o cara do carnaval, se aventurou com Cesar, o rei do anal, Mauricio, o homem da pica longa sem graça e por fim, o relacionamento fatal com um ex-chefe que a comia sem camisinha. Vou encerrar essa história com a ultima trepada dela antes da pandemia.

Em outubro de 2019, após vários meses transando com o chefe e sendo a namorada dele em todos os sentidos, o relacionamento dos dois acabou: ele fora transferido para Manaus. Ela por sua vez, entrou em depressão profunda. Faltou alguns dias do trabalho, não comia direito, não conversava, não falava com as pessoas. Foi bastante complicado, por que ela perdeu um grande amor e uma boa pica. Foi quando uma amiga sugeriu que fizesse academia, para produzir endorfina, melhorar o físico e ocupar a cabeça.

Ela fez a inscrição normalmente, mas demorou a ir. Mas quando começou, aos poucos foi melhorando e voltando ao normal, para minha felicidade. Em dezembro ela já estava firme e forte, fazendo novas amigas e treinando firme após o trabalho. Não se falou mais de sexo extraconjugal desde então e eu preferi não tocar no assunto por um tempo. Sua amiga Bruna a acompanhava em quase todos os treinos e sempre que possível, a trazia de volta de carro. Tudo corria bem.

Foi quando a academia trocou o professor e colocou um chamado de Gabriel. A partir desse dia, minha esposa começou a falar demais nesse personal. Por que o treino do Gabriel isso, por que as musicas que o Gabriel coloca aquilo, por que Gabriel assim, assado e tudo era Gabriel. Percebi que ela estava arrastando uma asa para ele e que aí tinha chifre. Será que valia a pena direcioná-la para outra relação?

Agua morro abaixo, fogo morro acima, mulher querendo dar - coisas que ninguém segura. Tudo o que fiz foi perguntar mais sobre esse tal de Gabriel e fazer com que ela se sentisse a vontade de falar nele. Descobri que Gabriel era um personal mais jovem, mais atlético, supostamente mais sexual. As meninas se interessavam por ele e provavelmente minha esposa não era diferente. A bomba veio quando ela comentou sobre ele numa de nossas conversas e eu soltei um "Do jeito que fala dele, aprece até que quer dar." E ela queria.

Apesar das investidas e indiretas, Gabriel se mantinha alheio e longe do que acontecia. Ele parecia não se tocar no que ela estava fazendo. Então no começo de fevereiro a academia fez uma festa para comemorar dois anos de existencia, com muitos alunos, bebida e música. Embora pudesse comparecer, nem fui pra poder dar a ela espaço de foda. Lá ela bebeu, ficou louca, dançou funk até o chão com o shortinho de academia e chegou até dar selinho em duas amigas. Mas todas as investidas em Gabriel eram nulas. Seria o personal gay? Impossível, na festa ele havia ficado com uma das alunas. O que era então?

Na semana seguinte minha esposa mudou o horário do treino, para coincidir com o ultimo treino do Grabriel. As investidas foram tantas que outras alunas perceberam e vieram perguntar a ela se ela estava querendo pular a cerca, por que era muito visivel o que ela estava fazendo. Já que a sutileza não dava certo, quatro dias depois da festa minha esposa jogou a real e perguntou ao Gabriel se ele não percebeu o que estava acontecendo.

O fato é que Gabriel não se envolvia com mulheres comprometidas. Ele disse que viu todas as investidas e resistiu bastante, mas que não faria isso. Minha esposa ficou puta na hora e só não partiu pra cima dele por que tinha outras meninas no treino. Ela então me ligou e pediu que eu viesse até a academia o mais rapido possível antes que ela fechasse. Estranhei o pedido, mas ela não quis contar o motivo. Achei que tinha acontecido alguma coisa, algum problema, então fui lá o mais rápido possível.

Chegando lá, encontrei ela sentada na recepção vazia, com cara emburrada.

— O que aconteceu?

— É o Gabriel. ele não se relaciona com mulheres comprometidas.

— Tudo bem, meu amor. Paciencia. Acontece. Vamos pra casa, sim?

— Não, ele está lá guardando os equipamentos. Quero que você vá lá e convença a ele que pode me comer.

— Mas amor, se for assim, nossa vida estará escancarada! Você ficou louca?

— Vai lá, quero foder com ele, anda!

Foi a primeira vez que ela se tornou dominante em nossa relação.

Abaixei a cabeça e fui lá.

A academia estava quase vazia. Os ultimos alunos saiam do vestiário e o professor estava recolhendo alguns equipamentos para guardar. fui até ele e me apresentei. Trocamos uma ou duas formalidades. Fiquei morrendo de vergonha, mas soltei a deixa.

— A ... quer dar pra você. É minha esposa sabe?

— Olha, cara. Eu nem cheguei perto e nem tentei nada, não sei o que ela te disse, mas...

— Tá tudo bem, tá tudo de boas. Eu to aqui pra validar o que ela disse. Não temos problemas com isso, não vai sujar pro seu lado.

— Sei não, cara. Tá me parecendo pegadinha, nem te conheço, você nem pode ser o marido...

Nisso a minha esposa chega na conversa.

— Já falou com ele? - me perguntou.

— Sim, mas ele não acredita em mim.

— Vocês são liberais? — perguntou Gabriel — eu só não quero ter problemas pro meu lado...

— Se você ficar calado, souber aproveitar a situação, não vai ter problema nenhum — eu disse a ele.

Rolou dois segundos de silêncio, até minha esposa dizer:

— Volta lá pra fora e me espera, que eu vou dar a buceta pra ele aqui mesmo. — e quando eu não me mexi, ela disse — vai, ele entendeu

Saí cabisbaixo do local. Eles ficaram lá dentro por quase uma hora. Gabriel foi o primeiro a sair. Disse que ela estava cansada, mas que ia se arrumar para sairmos e que isso tinha que ser logo, por que se o chefe dele descobrisse que ele demorou pra fechar, ia sujar pra ele. Fui lá dentro apressá-la e a encontrei deitada em colchonetes, nua e muito cansada. Havia porra em sua barriga e virilha. Ela sorria feliz. Lambi todo seu corpo e transamos ali mesmo, eu ainda sentindo o gosto e o cheiro do macho no corpo da minha mulher. Gozei em três minutos.

Não tivemos mais aventuras desde então - estamos respeitando a quarentena, sem sair e sem ter contato com os demais. Não soubemos se esse encontro com Gabriel teve repercussões, mas se tiveram, elas ainda não chegaram até nós. Essa é então, a longa história dos meus chifres. Que termina aqui... por enquanto!

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