Iniciação na Sociedade Secreta do Sexo - Parte I

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Grupal
Contém 1901 palavras
Data: 10/05/2020 18:10:16

Esta história aconteceu bem antes desta pandemia, portanto não havia distanciamento social ou restrição a reuniões. Ainda, como envolve certos assuntos que não podem ser divulgados abertamente, alguns fatos reais foram alterados de forma a não comprometer as pessoas envolvidas. Exceto pelos nossos, todos os outros nomes mencionados são fictícios.

Eu e minha esposa somos um casal feliz. Minha esposa, Regina, é muito bonita. Morena,olhos verdes, com um corpo escultural, sempre chama a atenção por onde passa . Ela é muito fogosa na cama, adora sexo em várias posições, inclusive adora dar a bundinha. Ela não era assim, quando começamos a namorar ela era bem tímida, e me confessou que tinha atingido o orgasmo muito poucas vezes antes de me conhecer. Logo no início, percebi que o problema era que ela demorava bastante para atingir o primeiro orgasmo, mais de vinte minutos, às vezes mais que isso. No entanto, após o primeiro, ela tinha orgasmos múltiplos, um emendado no outro. Como eu tive muita habilidade e paciência, consegui logo na primeira noite que ela tivesse vários orgasmos em seguida. Isso fez com que ela se apaixonasse por mim, tanto que estamos juntos até hoje. Eu sempre gostei de sexo, e fiz muitas farras quando solteiro. Não tenho ciúmes exagerados, já tivemos algumas experiências com swing e ménage, muito raras porque sempre colocamos a segurança em primeiro lugar. Tenho um amigo de colégio, o Walter, que considero o meu melhor amigo, com ele participei de várias festinhas e surubas na juventude . Como já escrevi em contos anteriores, quando voltei a namorar sério, esse meu amigo se divorciou e veio morar uns tempos no meu apartamento. Acabamos por fazer um ménage com minha esposa , que foi muito bom, ela gostou tanto que repetimos algumas vezes , sempre nós três juntos.Isto por alguns anos.

Há algum tempo, fizemos um novo ménage com o Walter, que ficou um tempo a sós com Regina ( isto foi descrito com detalhes no conto “Deixei meu amigo sozinho com minha esposa” ) . Se quiserem ler o conto antes de continuar este, pode dar uma ideia do contexto geral. Ressalto a parte onde ela mencionou “sexo sem limites”. Talvez isto tenha desencadeado o que aconteceu a seguir.

Não sei se foi por este, ou algum outro motivo, que ele me falou de um grupo fechado, oculto, tipo uma “sociedade secreta”, em que apenas pessoas rigorosamente selecionadas poderiam entrar. Segundo ele, somente pessoas bem resolvidas, tanto financeira como emocionalmente, eram convidadas a participar, e entre as atividades entravam técnicas sexuais avançadas, rituais elaborados similares a algumas filosofias antigas, sexo intenso. Perguntei mais detalhes, se era como Kama Sutra ou aquele filme do Kubrik “Eyes Wide Shut”, mas ele não disse nada no momento. Também não perguntei mais, mas como bom curioso, pesquisei o que podia sobre esse assunto, sem chegar a nada conclusivo.

Durante alguns meses eu fiquei nessa curiosidade, e o Walter enrolava. Senti que talvez estivesse havendo algum tipo de seleção, e mesmo no meu trabalho eu procurava ver se havia alguém me observando ou fazendo alguma pergunta diferente. Um dia, minha esposa disse que um carro de luxo havia parado na rua em frente à nossa casa e ficado lá por um bom tempo, quando ela foi até o portão o carro foi embora. Em outra ocasião, ela desconfiou de uma moto na esquina, que parecia tê-la seguido por um tempo. Em uma noite, algum tempo depois, Walter nos convidou para ir a um pub, onde havia uma banda que tocava Led Zeppelin. Achamos normal e fomos, a música era mesmo muito boa, banda bem competente. Regina estava com seu vestidinho preto básico, bem justo e curtinho, e como de costume sem calcinha para não marcar o vestido. Ficamos em uma mesa pequena, redonda, bem perto do palco. Perto da meia noite, ele nos apresentou um amigo dele, que havia acabado de chegar. Moreno alto, grisalho, elegante, todo vestido de preto. Ficamos conversando normalmente, e após algumas bebidas, a discussão chegou a entrar em preferências, gostos em termos de cinema, literatura, música...e sexo. Notei algum movimento por baixo da mesa e alguns sorrisos. Tive um pouco de ciúmes, mas Walter e Regina já tinham intimidade para isso, e não havia ninguém conhecido no pub. De vez em quando eu ia buscar alguma bebida ou ir ao banheiro, e quando voltava notava o homem grisalho conversando bem pertinho de minha esposa, sussurrando no seu ouvido alguma coisa. Voltamos de madrugada para casa, lá pelas 4h. Quando chegamos, minha esposa veio bem tarada, e transamos selvagemente. Regina gozou uma, duas , três, várias vezes, com seu corpo se contorcendo em espasmos violentos, o que mostrava a intensidade de seus orgasmos. Ela mordeu o travesseiro, meu ombro, gritou de prazer. Continuamos até que ela caiu, exausta. Depois, perguntei o porquê de tanto furor, e ela me contou que lá no pub, nos momentos em que eu ia buscar bebidas ( às vezes demorava porque havia fila no caixa do bar ) , o Walter ficava pegando nela, passando a mão, beijando, e em dado momento, o outro homem também começou a acariciá-la , de modo diferente, tocando em pontos específicos, até chegar um momento onde ele começou a acariciar sua bucetinha depilada ( ela estava sem calcinha) e tocou em seu clitóris, também de um jeito diferente, que a deixou terrívelmente excitada, e em seguida passou um tipo de óleo que aumentou a sensação, tanto que ela teve um orgasmo ali mesmo na mesa, que foi difícil de disfarçar. Por isso, chegou em casa tão tarada. Ela também confessou que quase foi embora com os dois para transar, tão excitada ela estava. Nessa hora, percebi que o homem grisalho devia pertencer à tal sociedade secreta e estava “testando” minha esposa. Fiquei indignado. Afinal, essa sociedade queria a nós como casal ou apenas minha mulher?

No dia seguinte, chamei o Walter e exigi uma explicação. A gente tinha um relacionamento a três , mas não dava para abusar dessa maneira. Ele me pediu calma, disse que eu já havia sido avaliado já há um bom tempo através de contatos com alguns membros do grupo, que eu era digno de confiança, sem ciúmes exagerados e capaz de autocontrole em situações de stress, o que era muito importante, mas que a Regina precisava demonstrar ser realmente aberta em relação a sexo e disposta a ter experiências sexuais inusitadas, e essa noite havia sido decisiva para verificar se seríamos aceitos ou não nesse grupo. Fiquei meio “cabreiro”, mas meu amigo sempre havia sido correto e leal em todos esses anos, então ficamos numa boa.

Regina estava muito curiosa e ansiosa, eu só contei dessa sociedade após aquela noite, mas a experiência havia sido intensa, então ela também foi pesquisar. Ela imaginava rituais mirabolantes, bacanais imensos, orgias intermináveis. Claro, ficava receosa de haver algo que envolvesse violência ou ser forçada a fazer coisas que não queria. Mas ela mesma concordava que nosso amigo nunca havia aprontado nada de ruim conosco. E, pela “amostra” daquela noite, queria ver até onde poderia ir em termos de excitação e orgasmos.

Walter me pediu permissão para passar meu número de telefone ao Sr. Meister, que era o homem grisalho daquela noite. Pelo jeito, não havia pressa naquele grupo. Ou a demora era proposital.

Passados vários dias, ele me telefonou, dizendo que um envelope seria entregue na minha casa, com todas as instruções para a nossa admissão nessa sociedade secreta ( a sigla não pode ser mencionada) , e que haveria um ritual de iniciação. Isso eu havia lido na Internet, todas essas sociedades têm seus rituais de iniciação e vários níveis ou degraus. Fiquei preocupado com isso, afinal poderia ser algo meio complicado depois. E se a gente não curtisse e quisesse sair? Conversei com minha esposa, mas ela estava impressionada favoravelmente com a ideia, e então alguns dias depois recebemos um pacote em casa, não apenas um envelope.

Dentro do pacote, havia duas máscaras. Também uma veste feminina de tecido bem fino, transparente, parecia em estilo aquelas da Grécia antiga... tinha aberturas na frente e atrás, com uma pequena presilha que fechava as aberturas, mas que se abria com um leve toque. Uma túnica preta masculina, comprida, com capuz. E um livro, com capa de couro, antigo, com folhas amarelecidas pelo tempo. Este livro iniciava com uma história que não pode ser contada aqui, mas que causou uma forte impressão em mim e em Regina.

E, após, detalhava as etapas da Iniciação, esclarecendo que muitas coisas seriam reveladas apenas durante o ritual em si, tendo em vista a preservação do sigilo e das tradições dessa Ordem ( só então tomei conhecimento desse termo) . A data estava marcada para o mês seguinte, num determinado dia da semana ( que se estenderia por vários dias e mesmo até duas semanas dependendo da decisão dos mentores) , e até lá deveríamos nos preparar, tendo orientações inclusive no tocante à alimentação, certos alimentos deveriam ser evitados, e outros consumidos diariamente ou uma vez na semana. Também ficamos sabendo que determinados resultados deveriam ser esparados durante este ritual, e caso não houvesse o efeito desejado pelo grupo, seríamos dispensados, porém com a obrigação de nunca revelar o verdadeiro nome do grupo ou de qualquer dos seus membros. No entanto, mencionar a existência de uma Sociedade Secreta e de alguns assuntos, de maneira superficial, poderia ser feito, para favorecer a eventual admissão de novos membros.

Coincidentemente, tínhamos férias programadas para o período citado...parecia que já sabiam muito sobre nossa vida. Minha esposa foi ao salão cuidar dos cabelos, mãos, pés, depilação ( ela sempre deixa a bucetinha e o cuzinho lisinhos, como eu gosto, mas desta vez parece que caprichou mais ainda ). Preparamos as malas com itens básicos e algumas roupas a mais, afinal não saberíamos se iríamos ficar um dia ou duas semanas). Também nos foi solicitado que levássemos uma câmera fotográfica, para registrar o que fosse permitido da iniciação.

No dia marcado, ainda era madrugada quando um carro de luxo preto veio nos buscar. Ao entrarmos, fomos vendados com tecidos negros, não dava para ver absolutamente nada...pude perceber que ao nosso lado já havia alguém sentado, nada mais.

Quando o carro entrou em movimento pediram que ficássemos calados, sem trocar palavras com os demais passageiros. Não sei quanto tempo durou a viagem e nem em que sentido o carro foi, mas provavelmente foram algumas horas, e o local deveria ser em alguma fazenda ou resort em algum outro município.

O carro finalmente parou, já tínhamos perdido totalmente a noção de tempo e espaço. Ajudaram-nos a descer e nos encaminharam a uma escadaria, e depois a uma porta, onde fomos deixados. Aguardamos em pé naquele local, até que ouvimos a porta abrir. Entramos, e nesse momento fomos conduzidos pelos braços para locais diferentes, eu fui conduzido para a direita e minha esposa para outro lado, os passos pareciam ser para a esquerda. Chegamos a um lugar, onde a venda foi retirada. Levei um susto. Eu estava numa espécie de cela, com uma cama, uma mesa com um livro e uma vela. À minha frente, um homem vestido como um monge, todo de preto e com um capuz. Disse que eu deveria me preparar lendo o livro, enquanto minha esposa seria preparada em outro local. O livro continha instruções detalhadas de como seria a iniciação, mas sempre esclarecendo que vários detalhes seriam revelados no momento da cerimônia.

Mais tarde, eu saberia o que houve com Regina.

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Comentários

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Foi bem interessante, a única coisa meio errado nisso tudo é falar que o amigo é leal, pra mim até prós liberais não tem ND de lealdade em levar um estranho pra bulinar a esposa e não sei se é pior é ela aceitar isso de bom grado.

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Marcelomotta, é um conto de ficção , o início de uma história que se estende por dez mil anos . Se você quiser ler sobre magia , seitas e irmandades secretas, viagens no tempo e realidades alternativas, seja bem-vindo. Na vida real acontece de tudo. Na ficção, de tudo e mais um pouco.

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Estou relendo esse conto, me parece que tem haver com um novo conto que está sendo escrito, que por sinal é da Claudia Regina que por sinal com certeza é esposa do Paulo bom eu acredito parabéns pela saga.

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Cunham,

Bem-vindo ao início da série de aventuras de Regina. Espero que aprecie,.

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Ao MPA: a história tem várias partes, e as coisas vão evoluindo gradativamente. Se puder, leia tudo até o final .

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Ao Kabel: realmente, o conto não estava na lista. Foi enviado agora para complementar a história.

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