Delicioso Pecado 3

Um conto erótico de Mistério
Categoria: Gay
Contém 4017 palavras
Data: 01/05/2020 16:24:49

_Que saudade que eu estava desse corpinho, hein veadinho delicioso.

Valdemar beijou a face de Murilo. Estava louco de desejo de possuir o corpo do seu sobrinho. Fazê-lo seu.

Murilo pegava o canivete com toda cautela, foi puxando-o até que o objeto tivesse todo em sua mão.

Num rompante, ergueu o corpo, jogando Valdemar no chão e apontou o canivete para o peito.

_ Se afasta de mim, seu porco nojento!

Valdemar arregala os olhos numa expressão de espanto.

_ Calma, Mirinho. Vamos conversar…

_ Não me chame assim! E eu não tenho nada para conversar contigo. Fora daqui!

_ Você vai fazer o quê? Vai gritar? Vai pedir ajuda? Ninguém vai acreditar em você. Tu sabe disso.

Valdemar disse sorrindo. Levantou-se e foi caminhando até a cama.

_ Não se aproxima de mim, seu verme!

_ Calma, Mirinho! Deixa de ser Durão. Você sabe que eu gosto de você. Eu posso facilitar a sua vida. Você sabe que comigo terá uma vida de conforto. É só facilitar as coisas.

'Qual é? A gente já fez isso antes. Lembra da nossa história de amor?'

_ Você quer dizer o período em que você me estuprava? Naquela época eu era só um menino fraco. Mas agora eu cresci e sei me defender.

_ Você fica muito gostoso armado com esse canivete. Olha como você me deixou.

Valdemar diz pondo o pau ereto para fora da calça.

_ Vem cá com o titio vem. Vem aqui fazer essa pica feliz.

Valdemar se aproximou de Murilo com os braços abertos. Queria abraçar e beijar o rapaz. Estava louco de tesão.

Murilo cravou o canivete no braço de Valdemar e foi rasgando, fazendo o sangue jorrar.

Com muita dor, Valdemar gritou.

_ Desgraçado! Não precisava fazer isso.

Murilo fez outro corte em Valdemar, desta vez foi no rosto.

O prefeito saiu correndo do quarto, temia que alguém acordasse com os seus gritos.

Imediatamente, Murilo trancou a porta do seu quarto e arrastou a cômoda a pondo atrás da porta.

Levantou o seu short e voltou para a cama e se cobriu com o edredom.

Ficou acordado observando os trovões.

Uma angústia dominou o seu peito. Sentiu-se sujo, assustado e com raiva.

A primeira vez que caiu nas garras de Valdemar foi aos treze anos de idade.

Sua mãe foi contratada por Mara para fazer uma faxina semanal na casa.

Mara não gostava de Euvira, mas aceitou os seus serviços porque e moça aceitou fazer a faxina por 50 reais. O dinheiro era muito pouco e o trabalho era muito, mas precisava alimentar o filho e a si mesma.

Valdemar sentiu-se atraído pelo menino de cabelos vermelhos e cacheados.

A sua juventude, o seu sorriso, a sua bunda eram o que deixava Valdemar louco.

No começo ele tentava agradar o menino com doces e brinquedos, coisas que Murilo não tinha acesso.

Com o tempo, foi mostrando as garras tocando no corpo do menino, que se sentia desconfortável e pedia para que o tio parasse. Valdemar o ignorava e o oferecia mais doces e brinquedos.

Murilo disse a mãe que não queria ir mais à casa do tio, mas Euvira não lhe deu atenção.

Uma certa noite, Valdemar mentiu para Euvira pedindo que Murilo dormisse na sua casa para poder brincar com Verônica. Ele ofereceu mais dinheiro a Euvira, dizendo que gostava muito do menino e queria ajudar. Euvira aceitou. E via com bons olhos a amizade entre Valdemar e Murilo.

Contudo, Valdemar mandou a mulher e a filha irem viajar para a Fazenda da família.

Aproveitando que estava só com o menino, abusou do seu corpo violentamente.

Murilo sentia dor e medo. Nunca ficara tão triste em toda a sua vida.

Ele chorou por noites seguidas.

Os abusos continuaram por muitos meses. Até Murilo que contou para a sua tia, que o acusou de mentiroso e o expulsou de sua casa junto com Euvira.

Verônica chegou a acreditar no primo e brigar com o pai, mas o pastor Miranda a convenceu que Murilo estava possuído por um demônio, e por isso inventou aquelas mentiras.

"O menino não tem culpa. O demônio se apossou dele para que inventasse essa mentira e destruísse a sua família, que é abençoada por deus. O que temos que fazer é orar por essa criança. "

Verônica confiava demais no futuro sogro e assim fez. Passou noites orando e jejuando para que o diabo fosse expulso do corpo do seu primo. O que doeu em Murilo, pois a tinha como melhor amiga.

A mãe também ficou brava com ele. E o castigou pelo o que ela julgava ser mentira.

_ Mas eu não tô mentindo, mãe! O tio Valdemar …

_ Cala a boca, moleque! Já chega das suas mentiras! Você sempre ficou enchendo a minha paciência com essa história. Agora eu perdi o meu serviço por sua causa! Você é um peso ! Eu deveria ter feito o que o seu pai me pediu, que era te abortar. A minha vida teria sido mais fácil.

Essas duras palavras ainda causam dor em Murilo, mesmo que foram ditas há muitos anos.

Valdemar não parou com os abusos. Aproveitou-se que o Menino foi tido como mentiroso e abusava cada vez mais. Sempre dava um jeito de se aproximar de Murilo. E cada vez mais a sua obsessão por Murilo iria crescendo.

Nutria por Murilo uma paixão doentia. Queria ter o garoto só para ele. Morria de ciúmes de qualquer um que se aproximava do rapaz.

Quando Murilo saiu da cidade, Valdemar o perseguia, chegando até a ir atrás do rapaz. Sentia um ódio tremendo por não ser correspondido, pois a única coisa que conseguia despertar em Murilo era nojo.

Na manhã seguinte, na mesa do café da manhã, Mara estranhou os cortes no marido e junto com os seus filhos perguntou o que havia acontecido.

_ É mesmo titio, diga para nós o que aconteceu para que o senhor fosse machucado. Mas a diga a verdade. _ disse Murilo olhando no fundo dos olhos de Valdemar.

O prefeito o olhava com ódio. Naquele momento, desejou esganar o pescoço de Murilo.

_ Oh, meu querido! O que aconteceu?

_ Eu estava me sentindo sufocado e profundamente irritado pela vergonha que passamos com o Tavinho. Fui fazer uma caminhada e acabei me deparando com um deliquente que tentou me assaltar.

_ Oh, meu deus! Que perigo. Amor, você sabe que não pode sair assim de madrugada. É perigoso.

_ Você chamou a polícia, pai? _ perguntou Verônica preocupada.

_ Não. Depois eu falo com o delegado Amâncio. E além do mais, estava escuro. Não deu para ver o rosto do rapaz.

_ Valdemar, você foi passear no meio de uma tempestade?! Tá estranho isso aí. _ disse Murilo.

_ Verdade, papai. Tava chovendo. _ disse Jorginho.

Valdemar levanta da mesa e sai.

_ Você é mesmo um insuportável, Murilo. Só tem dois dias que você chegou nesta casa e está causando um caos._ acusou Mara.

_ Não se preocupe, titia querida. Breve, eu vou embora.

_ Como assim, Bi? Você veio por causa do meu casamento! A gente planejou fazer tantas coisas juntos.

_ Mas que boa notícia! Oh, glória!_ exclamou Mara, erguendo as mãos para o alto.

_ E daí? Vamos fazer tudo isso. Eu vou embora desta casa e não da cidade. Eu aluguei um sobrado aqui na cidade. Gosto tanto de você que decidi ficar de vez.

Mara arregalou os olhos insatisfeita. Verônica levantou da mesa e foi correndo abraçar o primo sorrindo. Beijou-o no rosto.

_ Ah, que tudooo! Não acredito vamos morar perto! Vamos fazer tantas coisas juntos. Sabe, a maioria das minhas amigas têm amigos gays que saem com elas para fazer compras, agora eu posso fazer isso com você.

_ Vai com calma, mulher, que eu não nasci para ser o seu veadinho de estimação.

Jorginho gargalhou e Verônica ficou envergonhada.

_ Bom, eu vou indo porque tenho que pegar as chaves e resolver algumas coisas… tipo fazer as comoras do mês. Mas, não se anime não, titia, eu ainda volto hoje, pois os meus móveis chegam amanhã.

_ Eu posso ir com você, Bi? Eu posso te ajudar nas compras. E além do mais eu tô muito curiosa para conhecer a sua casa.

Murilo aceitou de mau vontade a companhia da prima. Ele não queria aturar as chatices de Verônica, mas precisava fazer a pose do bom primo/amigo e para isso precisava fazer alguns sacrifícios.

Pontualmente, os móveis chegaram na segunda-feira, para a alegria de Marta e tristeza de Valdemar.

Murilo sugeriu que Verônica pedisse a Tavinho que os ajudassem com as mudanças.

_ Eu não acho que ele vai querer. Está muito zangado contigo. Eu estou esperando o Tavinho se acalmar para dizer que você será um dos nossos padrinhos de casamento.

_ Eu sei. Podemos aproveitar a situação para eu me aproximar do seu noivo. Mostrar para ele que eu sou um cara legal … ah, vai, Vê! Você não quer que haja climão entre o seu noivo e o seu melhor amigo, não é?

_ Tá certo, Bi. Eu vou falar com o Tavinho.

Murilo sorriu e ela o abraçou.

_ O que eu não faço por você? Eu te amo tanto.

_ Eu também te amo, mulher_ mentiu Murilo revirando os olhos por trás da prima.

Tavinho estava louco para transar com a namorada. Ela negava fogo há dois meses. Até mesmo depois dele fazer o pedido de casamento.

Deitados na cama, Tavinho começou a beijar o pescoço da namorada, passando a mão nos seus seios. Verônica sentia -se excitada. Queria muito abrir as pernas para o namorado e ser comida a noite toda, mas lembrou -se das palavras de Murilo e retirou a mão de Tavinho dos seus seios.

_ O que porra é essa, Verônica? Eu já não te pedi em casamento, caralho?

_ Eu preciso falar com você.

_ O que foi dessa vez?

_ O Murilo alugou uma casa aqui na cidade.

_ Foda-se! O que eu tenho a ver com isso?

_ Você é tão grosso, Otávio!

_ Porra, Verônica! Eu tô aqui cheio de tesão e você me vem falar na bicha do seu primo!

_ Ele vai se mudar e vai precisar de ajuda. Eu estava pensando se a gente poderia ir lá amanhã ajudar ele.

_ Nem pensar. Depois do deboche? Ele que se vire.

_ Mas, amor. Pode ser uma chance de vocês se aproximarem.

Verônica insistiu tanto, que para que ela se calasse Tavinho acabou aceitando a contra gosto.

Ele tentou investir em ter uma relação sexual, mas a moça se recusou e Tavinho foi embora puto da vida.

Tavinho estacionou o carro enfrente ao sobrado. As pessoas em volta o olhava cochichando. "O que o filho do pastor está fazendo na casa do depravado? "Era o que as pessoas estavam se perguntando.

A chegada de Murilo causou alvoroço na pequena cidade. Ele era um dos poucos homossexuais assumidos. A maioria deles se abrigavam no armário da hipocrisia e vestido com uma máscara da falsa moralidade apontavam o dedo para os poucos assumidos.

Muitos achavam uma pouca vergonha que um gay circulasse entre eles. Como a maioria dos habitantes da pequena cidade eram religiosos (divididos entre protestantes e católicos) , diziam que Murilo era possuído pelo demônio. Como o pastor Miranda espalhou há alguns anos atrás. "Como ele teve coragem de voltar na cidade depois de tudo o que aconteceu?" Perguntava a irmã Vitória, a beata mais fiel do pastor Miranda.

Murilo sabia que o seu retorno causaria transtorno na cidade e estava decidido a ser um Nero para aquela cidade maldita.

O sobrado era de cor branca e verde, com janelas colônias e uma porta francesa na entrada. Na entrada, havia um azulejo com o retrato de São Jorge, o que Tavinho achou irônico pelo fato do morador da casa ser Murilo.

As portas estavam abertas e Tavinho entrou sem bater. Havia caixas espalhadas pela sala e móveis desmontados e postos fora do lugar.

O chão era de madeira e havia uma escada que dava acesso aos quartos. Olhando para cima, Tavinho chamou por Murilo.

_ Sobe aqui, cara._ gritou Murilo.

Tavinho subiu no quarto, e encontrou Murilo nu, com a toalha secando os cabelos ruivos.

Tavinho desviou o olhar e se posicionou de costas para Murilo, que sorriu.

_ Não seja tímido. Já esqueceu que já me viu peladinho antes? Não só viu como se aproveitou do meu corpinho.

_ Aquilo foi um erro. Eu não quero mais falar sobre isso._ disse permanecendo de costas.

_ Pode me olhar agora. Já me vesti.

Tavinho se vira de frente e vê Murilo vestindo um short branco justo, que realcava a sua bundinha redondinha.

_ Obrigado por vir. Como você pode ver, eu estava mesmo precisando de ajuda.

_Você é muito corajoso de alugar esta casa._ disse Tavinho olhando tudo ao redor.

_ Corajoso por quê?

_ Você não sabe?

_ O que eu deveria saber?

_ Esta era a casa de Marta Furacão.

_ Quem?_ Murilo perguntou rindo e surpreso.

_ Marta Furacão era um travesti que se prostituia. Ele… ou ela, não sei definir… teve um caso as escondidas com o antigo padre. Eles tiveram uma briga e o padre a matou com uma faca e se matou em seguida.

'Tudo isso aconteceu neste quarto!'

_ Nossa! Então, foi por isso que o proprietário me alugou esta casa por a preço de bananas.

Na verdade, Murilo já sabia da história. Verônica o contou, mas ele mentiu para Tavinho porque queria iniciar um assunto com o rapaz.

_ Você não tem medo de ficar aqui sozinho?

_ Não. Os fantasmas são inofensivos. O máximo que eles podem fazer é arrastar um móvel, abrir as portas e janelas.

_ Você brinca com coisas sérias.

_ A casa é um coração de mãe. Tem espaço para nós três.

_ Bom, vamos começar? Há muito o que se fazer por aqui._ disse Tavinho.

No mesmo instante, o celular de Murilo toca, alertando que há uma mensagem no Whatsapp. Era Verônica dizendo que não poderia ir, pois Jorginho estava se sentindo mal e os seus pais não estavam em casa.

Tavinho não gostou de ficar do fato de ficar a sós com Murilo, mas manteve sua insatisfação em silêncio.

Eles arrumaram algumas coisas até que Murilo o chamou para almoçar.

_ Não precisa. Eu estou sem fome.

_ Como assim está sem fome? Eu não vou aceitar um não como resposta. Eu sei que você está tímido e não há motivos para isso.

_ Bom, eu…

_ Eu preparei o meu prato favorito, mas espero que te agrade também. Fiz espaguete ao molho branco.

_ Nossa! Esse também é o meu prato favorito. Desse jeito eu não posso recusar.

_ Que coincidência!_ mentiu Murilo, pois já sabia que esse era o prato favorito de Tavinho pela revelação de Verônica. Por esse motivo fez o macarrão.

Murilo preparou a mesa com o que tinha disponível. Havia caprichado no preparo do prato e Tavinho aprovou soltando um gemido fechando os olhos.

_ Nossa! Isso aqui está muito bom! Você é um cozinheiro de mão cheia.

_ Eu adoro essa expressão! "De mão cheia" dar mais valor ao trabalho feito. Que bom que você gostou.

_ Eu amo esse tipo de comida.

_ É mesmo? Eu prefiro os pratos frios.

_ Sério, Murilo? Qual é o seu prato frio favorito?

_ A vingança.

Tavinho sorriu.

_ Apesar de ser inconveniente, você tem senso de humor.

Murilo levantou-se e foi até o armário e retirou uma garrafa de vinho e duas taças.

_ Não. Não. Eu não bebo.

_ Qual é, Otávio? Só um pouquinho para relaxar.

_ Não eu….

_ Não tem ninguém aqui para te condenar.... vamos ? Será o nosso segredinho.

Murilo pôs o vinho na taça e se aproximou de Tavinho, ofereceu a taça acariciando o seu braço.

Tavinho estava diante de duas tentações, o vinho que gostava de beber as escondidas e Murilo que estava ainda mais atraente como no dia em que eles transaram.

Tavinho aceitou a taça. Afinal, ninguém estava olhando.

Depois da quinta taça de vinho, Tavinho falava alto e sorridente. Murilo não bebeu muito, apenas embebedou o rapaz e sorria com as bobagens que Tavinho dizia.

Murilo ergueu a garrafa para pôr mais vinho na taça de Tavinho. Ele recusou.

_ Não, cara. Eu já estou um pouco bêbado.

_ É a saideira.

Murilo pôs o vinho na taça de Tavinho que recusou a taça novamente.

_ É sério, cara. Daqui a pouco eu vou ter que dirigir e… _ disse com a voz enrolada.

Murilo levantou-se e foi até a cadeira de Tavinho a puxou e sentou no seu colo e começou a acariciar o seu rosto.

Tavinho gostava de sentir as mãos macias de Murilo tocando na sua pele. Fechou os olhos. Murilo roçava a bunda no pau de Tavinho.

_ Pare, por favor. Isso não tá certo. Eu vou me casar com a sua prima.

_ Eu sei. Vou ser o padrinho do casamento de vocês. _ Murilo dizia beijando o pescoço de Tavinho, o causando arrepios.

Tavinho segurou na bunda de Murilo e pôs as mãos por dentro do seu short e foi acariciando aquela bunda.

Murilo beijou a sua boca.

Tavinho gostava de beijar aquela boca com gosto de pecado. O seu pau implorava pelo cu de Murilo. Contudo, empurrou Murilo e se levantou.

_ É sério! Eu não quero me envolver.

_ Então, não se envolva. Eu também não quero me apaixonar por você. Só quero que seja meu por algumas horas.

_ Mas eu sou noivo da sua prima! Isso não te incomoda?

_ Eu só quero ajudar.

_ Han! Ajudar?! Você é muito cara de pau.

_ É sério. Eu sei que a Verônica se recusa a fazer sexo com você e isso está te estressando. Você fica nervoso e faz grosseria com ela.

Murilo se aproxima de Tavinho e acaricia o seu pau por cima da bermuda.

_ Você pode aliviar o seu tesão comigo. Assim ficará mais calmo e não fará a Verônica sofrer. _ disse sussurrando ao pé do ouvido de Tavinho.

O diácono gostava da proposta. Estava muito tempo se transar com Verônica e já havia provado o gosto de Murilo. Sabia que ele era bom.

Tavinho sabia que deveria resistir. Ir embora e nunca mais voltar a ver Murilo. Mas, estava completamente louco de tesão por aquele garoto. Estava hipnotizado com aqueles olhos verdes e provocantes.

Tavinho beijou Murilo com vontade. Que se foda Verônica, crença religiosa, o seu pai e a porra toda.

Arreiou o short de Murilo o deixando nu, o deitou na mesa e foi deslizando a língua no seu corpo. Até chegar no seu ânus e penetrar a língua e dando leves mordidas na bunda do rapaz.

Murilo se retorcia de prazer. Gemia como uma mulher, e isso deixava Tavinho ainda mais louco.

_ Eu quero chupar o seu pau.

Tavinho se empolgou com a ideia e se pôs de frente a Murilo, que tirou a sua bermuda e se ajoelhou. Lambeu a cabecinha do seu pau e o chupou as suas bolas.

Tavinho gostou de ver aquele garoto ruivo e magro ajoelhado diante de si, chupando o seu pau. Sentiu -se poderoso.

Murilo se deliciava chupando o pau de Tavinho. Apesar de odiá-lo, Murilo adora se aproveitar do corpo daquele louro desgraçado.

_ Deixa eu gozar na sua boca?

Murilo disse sim com a boca e prosseguiu na mamada. Tavinho aumentava as estocadas e fodia aquela boca gostosa.

_ Caralho, que delícia! Que boca essa?

Tavinho não resistiu e gozou, inundando a boca de Murilo.

Esse se levantou e foi até o banheiro debaixo se lavar.

Tavinho foi atrás dele e não resistiu ver Murilo nu com a cabeça baixa na pia.

Aproximou-se e puxou os seus cabelos. Sarrando o seu pau na bunda de Murilo.

_ Você é minha fêmea. Seja todo meu.

Tavinho começou a beijar o pescoço de Murilo e iniciou uma masturbação no pau de Murilo, que já estava duro como uma rocha.

O ruivo gemia. Sentia raiva de si mesmo por está tão louco de tesão por Tavinho. Ele queria sentir raiva do louro, mas não conseguia.

Tavinho cuspiu na mão e foi umidecendo o cu de Murilo.

_ Hoje esse cuzinho vai ser todinho meu. Empina o rabo e abre as pernas.

Murilo obedeceu e Tavinho foi penetrando o seu pau naquele cu que tanto gostava.

Murilo sentiu um pouco de dor, mas estava gostando da sensação.

Tavinho bombava com força e Murilo rebolava para aproveitar ainda mais aquele pau.

Ambos gemiam de prazer. Eles estavam refém um do outro. Totalmente entregues ao prazer carnal.

Eles gozaram juntos.

Tavinho foi para o box tomar um banho. Murilo o observava em silêncio.

_ Você pode me emprestar uma toalha?

Murilo confirmou com a cabeça e foi pegar na sala.

Após o banho Tavinho se secou e se vestiu.

_ Eu acho que não há mais clima para continuarmos com a organização da mudança. Outro dia eu volto.

Murilo permaneceu em silêncio.

Tavinho se aproximou do rapaz e segurou o seu queixo, acariciando o seu rosto.

_ Eu gosto de transar com você. Pena que você não nasceu mulher. As coisas seriam mais fáceis para mim.

Tavinho o beijou e o abraçou, permanecendo por alguns segundos nos seus braços. Não tinha vontade de ir embora, mas não queria dar o braço a torcer para uma possível paixão.

_ Você me promete que isso vai ficar entre nós?

Murilo confirmou fazendo um sinal positivo com a cabeça. Tavinho o beijou novamente. Antes de sair.

Murilo permaneceu calado e correu para o banheiro do quarto. Entrou dentro da banheira e ligou o chuveiro. Esfregava o seu corpo com força, como se tivesse retirando lamas da sua pele.

A angústia foi ficando mais intensa e não aguentou mais segurar o choro. Gritava e soluçava, deslizando o corpo até sentar na banheira.

_ Desgraçado! Eu te odeio, Otávio. Eu te odeio, seu filho da puta.

Murilo chorava como uma criança perdida.

À noite, chegou na casa de Verônica. Estava aliviado que seria a última noite que passaria lá.

Sentiu -se tranquilizado por todos estarem dormindo, assim não teria que inventar uma desculpa para a sua tristeza.

Todavia, a decepção foi certeira quando viu que Valdemar o aguardava na porta do seu quarto.

Murilo tentou entrar no quarto ignorando o tio, mas esse segurou em seu braço.

_ Me solta!

_ Você não precisa ir embora.

_ Me solta, ou eu vou gritar!

_ Calma, Murilo. Eu só quero te ajudar. Você sabe que eu te amo demais e posso te dar o melhor. Facilita as coisas.

_ Me solta agora!

Valdemar o soltou e Murilo entrou no quarto trancando a porta.

Sentia-se confuso e muito triste. Deitou na cama e se abrigou debaixo das cobertas para voltar a chorar.

Em alguns minutos, alguém bateu na sua porta.

Por pensar que se tratasse de Valdemar, ignorou as batidas.

_ Sou eu. O Jorginho.

Murilo abriu a porta e Jorginho o abraçou.

_Eu vi tudo do meu quarto. Ele te machucou?

_ Não. Eu estou bem.

_ Não tá não. Eu sei que foi você que o machucou ontem a noite. Eu sei que o meu pai é mau.

Murilo fechou a porta e abraçou Jorginho. Sentiu -se protegido nos braços do primo.

_ Você conseguiu mentir direitinho. É um bom ator.

Jorginho sorriu.

_ Você tinha que ver a cara de preocupação da Verônica. _ disse rindo.

_ Vai demorar muito para você afastar aquele idiota do Tavinho da minha irmã?

_ Um pouquinho.

_ Eu não gosto dele, nem da família Miranda e nem do meu pai. Eles foram maus com você. Eu vou te ajudar a se vingar de todos eles.

_ Eu agradeço, mas você é muito jovem para se envolver nisso.

_ Eu sou jovem, mas sou esperto.

_ Eu sei, moleque. Eu sei.

Murilo beijou o rosto do primo e permaneceram abraçados.

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Comentários

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Cara, o que foi essa cena de sexo aí. Me deixou todo todo hahaha

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Gente, me faz lembrar Revenge, aí amei.

Esse Murilo mds kkkkk adoro esses contos relacionados a vingança.

♡♡♡♡♡♡♡

só não entendo esse gostar e odiar que o Murilo sente pelo Otávio, humm.

Mas enfim, tô amando seu conto.

nota mil ♡♡♡♡♡

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Aaaaaaa sabia que o Jorginho era um reizinho. O Otávio fazia bullying com o Murilo? Foi essa a conclusão que eu cheguei pra ele querer se vingar dele também

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REALMENTE, VINGANÇA É UM PRATO QUE COME PELAS BEIRADAS E FRIO. POXA, AQUI PENSANDO QUAIS INTENÇÕES DE JORGINHO??? AMOR? TESÃO POR MURILO? TESÃO POR TAVINHO? AUI PENSANDO NISSO. VEJO MUITO MAIS PROBLEMAS PELA FRENTE. VEREMOS. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSS TB AQUI PENSANDO NO TAMANHO DA HIPOCRISIA HUMANA.

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