O ACORDO DE LÉIA

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Gay
Contém 3789 palavras
Data: 03/05/2020 07:28:55

Leia tinha gozado sendo muito bem comida por Vadão.

Agora se olhava no espelho do teto da suíte do motel, deitada nuazinha, admirando-se e em especial aos próprios cabelos alisados e longos, espalhados no travesseiro. A cena lembrava Gilda, do jeito que ela já tinha visto a cunhada gostosona, linda com os cabelos espalhados no travesseiro. Leia nunca se tinha visto num espelho de teto já com a cabeleira crescida, e se achava muito feminina.

De repente Leia escuta Vadão falando de perto, de pé, ao lado da cama, com uma latinha de cerveja, na mão:

- Égua! Minha boiolinha linda já tá de grelinho duro! Quer mais rola, quer?

Leia riu maliciosamente, deliciada com o elogio, e foi se virando de lado na cama, cheia de pose, para ficar de cara pro macho. Alisando sensualmente sua própria coxa grossa, respondeu lentamente, com voz de piranha:

- Ái, Seu Vadão!... Que coisa!... Tá perguntando se tua cachorrinha quer linguiça, é?

O macho curtia o visual daquele corpinho andrógino, todo lisinho. As tetinhas pontudas tinham o mesmo destaque que o piruzinho, mas ganhavam da trombinha em volume. Vadão ficaria de pau duro só de ver a viadinha novinha daquele jeito, se já não estivesse.

- Cadela vagabunda! Vem cá mamar a boiúna do Tio, enquanto mato essa cerveja!

Vadão encostou na beira da cama, mantendo-se de pé e bebericando a cerveja, enquanto oferecia o pau, ainda quase completamente teso. E Leia, inspirada pelo “cadela”, virou de quatro e foi engatinhando lentamente até a pirocona, fazendo caras e bocas. Agora mais calma, porque já tinha gozado empalada naquela trozoba, a viadinha foi meticulosa na felação de seu empresário.

Leia manuseou com devoção o sacão raspado do motorista, colocando ora de um lado, ora do outro, pra poder lamber as virilhas suadas do macho, e depois lambeu também cada pedacinho da bolsa que guardava os ovos fabricantes de porra. Lambia com cuidado e com carinho, segurando o saco e a pirocona de Vadão com as pontas dos dedos, mas sem punhetar.

Quando Leia passou do saco pra todo o contorno do pau, lambendo a caceta de lado, da base até a cabeçorra de tomate, e depois voltando, já gemia de tesão e era incentivada por gemidos e comentários de aprovação de seu empresário.

- Tu gosta dessa boiúna, né, piranha?... huummmm... e tu lambe gostoso... continua... agrada teu homem...

Logo a viadinha chupava apaixonadamente a cabeça de tomate da tora, mas sem engolir rola. Ia deixar um garganta profunda de reserva, pra pouco antes de tomar aquela trozoba no cu, de novo, por que no fundo era isso o que mais queria naquele momento: agasalhar aquela rolona de volta no reto.

Leia curtia o tesão de chupar um pauzão que a tinha acabado de comer, e que já ia se meter nela de novo, e imaginava aquilo tudo guardadinho lá embaixo, lembrando as sensações enquanto mamava. Mas tinha sentido algo estranho quando lambeu a cabeça da trozoba. Só que seu tesão era tão grande que ela continuou. Depois, quando voltou pra ponta da cobrona e abocanhou a glande, é que a viadinha identificou um leve gosto e cheiro de... sabonete! Vadão tinha lavado a caceta com sabonete, na pia do banheiro.

Aquilo não era comum, e a bichinha logo deduziu que se o macho tinha lavado é porque lá no fundo do reto da femeazinha a pirocona tinha se sujado de merda. Sem deixar de chupar a rolona, Leia pensou que em outros tempos morreria de vergonha. Quase um ano atrás tinha entrado em crise por ter sujado o pau de Gil, e por causa daquela culpa tinha conhecido Paulete e Vadão. Mas agora não tava nem aí. Na verdade, gostou foi da atitude de Vadão, que nem ia falar nada a respeito. Seu empresário tinha agido como um cavalheiro, e isso excitou a viada ainda mais.

Animada, Leia tirou a cabeça da trozoba da boca, e ficou punhetando lentamente, enquanto se ajeitava de joelhos, com o rostinho próximo da jeba. Viu que o macho tinha terminado a cerveja, e se ajoelhou perto dele pra tocar no assunto da rola suja de cocô, de um jeito descontraído que ela mesma nunca imaginaria fazer. Falou rindo, cheia de trejeitos femininos:

- Seu Vadão! O senhor bem que lavou a tua boiúna no banheiro, que eu senti... eu te sujei, foi? Pode falar!

- Foi, catiroba. Mas tem problema não... foi só um tracinho piquixito...

- Ái... como que num tempo problema não? Pode não, Seu Vadão!... Eu acho que o Senhor tem que me castigar!... Me castiga, por favor?

O motorista adorou a brincadeira, e já perguntou rindo:

- É, viada? E comé que tu quer ser castigada? Fala pro Tio que o Tio vai dar o que tu merece!

- Ái! Que bom! Antão... Bate com tua cobrona na minha cara, bate? Por favor!

Vadão atendeu, dando uma surra de piroca no rostinho redondo de Leia, e dizendo coisas como “Toma, vadia da porra! Toma! Quem mando tu sujar o pau do teu macho? Tu num queria rola? Vai tomar rola é na cara, pra aprender!”..., e a viadinha gemia e respondia “Ái!!!... Que bom... que gostoso! Era isso... áiii!!! Era o que eu queria!”

O macho bateu até as maçãs do rosto da boiolinha ficarem vermelhas, e a bichinha adorava. Seu rostinho feminino ficou todo salpicado de gotículas que misturavam os cheiros de sabonete, suor de pica de macho, e de sua própria saliva. Quando já começava a doer, Leia ficou mais ereta, ajoelhada na cama, e pediu pra Vadão bater com a pica em suas tetinhas pontudas.

- Agora aqui, Seu Vadão!... haaaammmm... que gostoso... huuummm... isso... bate até sair leitinho das minhas tetinhas, bate!

Leia não via a hora de botar leite pelas tetas. Depois que tinha descoberto que isso era comum com as bonecas que se hormonizavam, como ela tava fazendo há meses, ficava ansiosa por sentir escorrer e se sentir mais mulher com isso. Mas ainda não era a hora. Por enquanto ela curtia era uma coisa gostosa, a cabeçona atomatada da jeba do empresário, batendo em outras duas coisas gostosas, seus mamilos grandes e durinhos.

Vadão olhava com tesão e carinho aquele viadinho. Era mesmo especial. E estava cada vez mais fêmea. Pena que ia ter que mandar aquela piranhazinha cortar os cabelos. Os próximos clientes queriam um “menino” afeminado, e não uma travestizinha, e Vadão já tinha até recebido parte dos honorários adiantado. Mas Vadão não ia contar aquilo pra sua putinha, antes de gozar. Sabia que estragaria o clima, se contasse.

Leia estava em ponto de bala, de novo. De repente se aproximou mais ainda do macho, interrompendo a sova de piroca em suas tetinhas, esfregou as mãozinhas espalmadas pela barriga e tronco do macho, como se idolatrasse um deus pagão, e olhando pra ele com o rosto transfigurado de desejo, implorou com seu bordão preferido:

- Me come de quatro, por favor, Seu Vadão? Eu num me aguento mais! Agora! Por favor!

- Vira! Mas vem pra cá!

- Péra! Deixa eu preparar ele!

A bichinha fez outro garganta profunda na jeba, engolindo a trozoba inteira, entre esgares de vômito e movimentos de maxilar, até ficar com o nariz afundado no púbis do macho. Ali ela gemeu sons quase completamente abafados, e segurou a cobrona até bem depois de seus pulmões arderem, pedindo ar. Depois tirou tudo e cuidou de acumular o que conseguiu da baba grossa, na cabeça da tora.

Ainda ofegante do esforço, Leia girou rápida na cama, de quatro, ficando com a bundona apontada pro macho, e deu ré com o corpo até ficar com a beirada da cama pelo meio das canelas, e com as pernas bem abertas. Apoiada em joelhos e cotovelos, jogou os cabelos pra um lado, com um golpe de cabeça, e olhou pra trás esperando o empalamento. E não esperou muito.

Vadão olhou com tesão para aquele rabo gordo, redondo e bonito. A viadinha ia fazer 16 anos, e já tinha aquele corpo tesudo. A bunda era bem feminina e o que o motorista mais gostava era aquele rabo vir acompanhado daquele pinguelinho que só servia pra dizer pros machos se a femeazinha tava com tesão, e pra denunciar que sua dona tinha gozado. Vadão apontou a cabeça de tomate de sua trozoba na olhota e meteu. Gemeu grave, curtindo o cuzinho e reto aveludados recebendo de volta sua boiúna, com apertões fortes. E Leia gemeu agudo, femininamente, se derretendo toda.

Leia sentia arder, sentia as pregas magoadas se esgarçarem, mas o tesão enorme da entrega compensava tudo. Tinha certeza absoluta de ter nascido praquilo, de que dar o cu daquele jeito era a coisa que mais amava na vida, e de que dar prazer a machos lhe dava um prazer enorme. Ainda ardia quando instintivamente a viadinha começou a rebolar na piroca, preocupada em agradar seu empresário e ela mesma curtindo o passeio da rolona por seu túnel já todo sensível. Foi a senha pras marteladas de quadris do macho.

Vadão agarrou com força os quadris de sua viadinha mais nova, e bombou tudo o que podia. À sua frente o lombo lisinho e naturalmente bronzeado da bicha brilhava de suor, e parecia lindo. E ele achava lindo o detalhe dos cabelos longos da viadinha voando pra lá e pra cá, com os meneios loucos de cabeça de Leia.

Pela primeira vez a cabeleira da viadinha permitia que ela acentuasse seus gestos de fêmea, durante o prazer da enrabada. Leia instintivamente passou a fazer uns meneios rápidos de cabeça que faziam acompanhar seus gritinhos e gemidos de mulherzinha seviciada, com chicotadas de cabelo. A viada se batia no ritmo da própria gemedeira, e Vadão achou aquilo lindo!

- Áááiiii... isso... isso... mete, Seu Vadão... isshiiii... ái-meu-Deus!... assim... me come... me come toda... sou todinha tua... aiiinnnhhh... vô morrer... vô morrer... isshiii...

Vadão acelerava o galope, sentindo ele também que subia a montanha do gozo. Aquele viadinho era dele! Tava pensando o que? Ele que tinha transformado aquele menino inseguro e indeciso naquele vulcão de fêmea. Aquela bichinha virava uma boneca, uma travesti linda, por causa dele!

Vadão ia marcar território! Dar um esporradão no fundo daquele cu adolescente, mas na hora certa, juntinho, na mesma horinha do gozo do viadinho! Deixar aquela piranha apaixonadinha de novo, por sua cobrona! Seria tudo de bom! Pelos gemidos e pelos trejeitos, sabia que as reações da bichinha eram verdadeiras, e que ela tava chegando no gozo. Ele ia chegar junto e mostrar pra ela que ele era o macho de que ela precisava! Incentivou a escalada mas se descontrolou nas falas:

- Toma, vagabunda!... tu não queria rola? Toma aí minha boiúna!... Pensava que ia viver sem ela?.. Toma, piranha! Toma tudo nesse cu!

- Me dá... Seu Vadão! Me... áááiiii... puta que pariu... muito bom... eu... num consigo... áááiii... vô gozá... goza comigo, Seu Vadão!... pelo-amor-de-Deus...

E então aconteceu de novo. Vadão sentia que tava perto de gozar. Pertinho mesmo! E, de novo, o fluxo de seu tesão estancou. Parou. Congelou.

Era como se Vadão passasse direto da excitação de pouco antes do orgasmo pro relaxamento pós-orgasmo, pulando o gozo. Era frustrante. Muito frustrante.

De rola ainda dura, mas não querendo passar recibo de sua falha, Vadão tirou a pirocona de dentro de Leia com cuidado e ia comandar a mudança de posição pra uma nova tentativa, mas não teve tempo.

Uma Leia contrariada, frustrada pela trozoba ter abandonado seu corpo quando ela tava na beira do abismo do gozo, prestes a se jogar, e ensandecida de tesão, foi ágil como uma gata. Repetindo pra si mesma, mas alto, um “não!... não!... agora não!... num pode!”, a viadinha se virou rápida como um raio, e conduziu Vadão pra cama com uma pegada firme, porém carinhosa. Era pulso de mulher, furor feminino, fogo que só se apaga com rola, e que precisava de pica pra já!

Quando Vadão se deu conta de que estava sendo conduzido, já tava deitado na cama, de barriga pra cima, com Leia montando em sua trozoba, de frente pra ele, olhar fuzilando num misto de tesão e zanga de frustração. Joelhos pra frente, coxonas à mostra, piruzinho babado encostando na barriga do macho, a viadinha conduzia a vara de volta ao seu lugar, com as duas mãozinhas pra trás.

Leia agasalhou a trozoba sentando de uma vez só, mordendo os lábios grossos, e imediatamente começou o ritmo acelerado de movimentos curtinhos e grossos, que ao mesmo tempo esfregavam seu piruzinho na barriga do macho. Faltava pouco mesmo, e em pouco tempo ela sentiu que ia gozar e deu o golpe de graça em seu próprio tesão. Esticou a coluna todinha, ficando ereta empalada na rola, e olhou pra si mesma no espelho do teto. E daquele jeito aconteceram duas coisas.

A pirocona de Vadão pressionou a próstata de Leia, quando ela se esticou, e isso mandou seu corpo gozar. Ela lembrava bem das outras vezes, e sabia que isso aconteceria. Mas ao mesmo tempo ela se viu no espelho como linda, poderosa, fêmea, mulher, travesti, domadora daquele macho espetacular e experiente, e tirando ela mesma seu prazer sexual daquela pirocona enorme. E gozou! Gozou se olhando nos olhos, com a consciência de que era exatamente a pessoa que queria ser, fazendo o que exatamente lhe dava mais prazer na vida, e sentindo que aquele macho era só um acessório que ela usava! Um objeto de seu furor de fêmea.

Leia gozou gritando um longo “Ááááááááá...” agudo, e com Vadão completamente parado dentro e embaixo dela, sentindo a porra da viadinha se derramar em sua barriga. A próstata da bicha ainda se contraía, fazendo seus anéis morderem a trozoba agasalhada, quando ela olhou o macho nos olhos, de cima, superiora na posição e na moral. Ela é que era a dona de Vadão, ali!

Leia sorria pro empresário, se deliciando com as últimas contrações e já pensando condescendentemente em mamar a cobrona do macho até ele gozar em sua boquinha, quando arregalou os olhos feliz! Vadão segurou os quadris da viada com força enorme, empurrando ela pra baixo e metendo a rolona até onde conseguia, e esporrou no fundo do reto da bichinha.

Maravilhada com a porra quente se espalhando em suas entranhas quando ela já não esperava, Leia deu um gritinho de susto, e comemorou a esporrada:

- Ái!!!... Ái, Seu Vadão!... Que de-lí-ci-a!... Huuummm... axi... maravilhoso!...

Esperou bem depois do último jato de porra molhar suas entranhas, olhando feliz e com um sorriso lindo, pro macho. Depois foi se deitando delicadamente sobre o peito arfante do homem, e falou, consciente de que devia encher o ego abalado dele:

- Égua!... Seu Vadão tem a melhor piroca do mundo!... Nossa!... Nunca que eu vou querer largar dela, não!

Vadão acariciou os cabelos da bichinha, mas de novo estava com a autoconfiança abalada. Pela segunda vez teria brochado, e pela segunda vez foi salvo pela rapidez de Leia, que praticamente cuidou do gozo dele. Irritado com aquilo, e ansioso por querer tanto que aquela viadinha continuasse a trabalhar pra ele, o macho perdeu a delicadeza do momento, e comentou o que não devia. Pelo menos não naquela hora:

- Antão num larga de trabalhar pra Tio Vadão, diacho! Aí tu vai ter minha boiúna pra sempre!

Num relâmpago Leia compreendeu tudo o que tinha que entender, de sua relação com Vadão. Era ele que precisava dela! E não pensava no dinheiro, que ela ainda não se importava de ser explorada. Vadão precisava dela, da juventude tesuda dela, dos peitinhos e coxas dela, da sua bunda e cuzinho de fêmea, da sua boca e garganta! E precisava com uma gana de vampiro, porque Vadão estava ficando... velho! Era isso! Tinha “falhado” nas duas últimas vezes!

Foi daqueles raros momentos de lucidez que só algum distanciamento emocional pode trazer. Leia não sabia, mas só tinha chegado naquela verdade, que a iluminou sobre sua própria vida, porque estava apaixonada por Gil. O sexo com Vadão era excelente. Mas era só sexo! Com Gil ela sentia muito mais!

Encaixando sua descoberta interior com o comentário grosseiro de Vadão, Leia levantou a cabecinha e repreendeu o macho:

- Ái, Seu Vadão! Que horror!

- Que horror o que, viado? Tio Vadão só fala a verdade!

Mas o macho sabia que tinha voltado ao assunto cedo demais. E, pra piorar, precisava contrariar a viadinha mais uma vez. Compreendendo que já tinha estragado o clima entre eles, Vadão resolveu falar logo do próximo trabalho de Leia. Uma vez sujo, sujo e meio!

O empresário então começou a contar que tinha contratado com Dona Madalena mais uma prostituição internacional “muito especial” para Leia. Um casal gay de franceses, cinquentões.

Era a primeira vez desses clientes franceses no Pará, e eles tinham visto o book de fotos de bonecas de Dona Madalena. Tinham amado a foto dela, com camisa do uniforme escolar, dando de quatro pra Vadão no sofá de Paulete, e a queriam daquele mesmo jeito: um menino bem efeminado, e de roupa de escola. Feito o contato, a dupla seguiu para Manaus. Voltariam em duas semanas para ter um fim de semana inteiro com Leia.

Até aí a bonequinha curtiu. Sentiu-se lisonjeada de dois estrangeiros a terem escolhido, e tinha orgulho daquela foto que registrava o primeiro dia em que ela tinha sido enrabada pela trozoba de Vadão. Lembrava bem da cara dela, de “Eu aguento!”, na foto. O problema estava no que seu empresário ainda ia contar.

Vadão explicou que tinha muito dinheiro envolvido, e que a bichinha não podia ir de travestizinha. Tinha que estar sem brincos e piercing e, detalhe que Vadão deixou pro final porque sabia que seria o pior de todos, Leia teria que fazer um corte de cabelo masculino.

- Ah, não! Isso não! De jeito nenhum!

A viadinha explodiu negando com mão e cabeça, e com a insistência do empresário começou a chorar. Quando Vadão argumentou que era “muito dinheiro”, Leia respondeu “por dinheiro nenhum do mundo”, e soluçou escondendo o rosto nas mãos e virando de costas pro macho.

Vadão envolveu a bichinha de conchinha, contando que ela amoleceria com os carinhos e o contato dos corpos nus. Mas ele não suspeitava que Leia já estava duas jogadas à frente, maquinando o “preço” daquele serviço especial.

Com aquele trabalho pela frente, Leia armou em sua cabeça a solução da negociação de ruptura “profissional” com Vadão. Cortaria o cabelo com Paulete, e faria o serviço com os franceses. Afinal, se fosse tão bom quanto com os italianos, ela tava era no lucro! E ia conhecer outra cultura.

Seria um fim de semana inteiro com os dois estranhos, e a viadinha teria que arrumar uma boa desculpa para sua Mãe. E pra construir essa desculpa, Leia exigiria que entrasse em ação alguém especial. Um contato que a viadinha há muito tinha a esperança de que passasse a ser sua “fada madrinha”: a dublê de empresária do sexo e de agente de turismo, Dona Madalena.

Vadão teria que apresentar a viadinha a Dona Madalena, e Dona Madalena teria que ligar pra Verônica, convencendo-a de que seu filhinho viado ia viajar a trabalho, de sexta até sábado. Leia esperava muito disso, porque abria pra ela a possibilidade de, no futuro, continuar na prostituição mas só para turistas, excluindo pra sempre clientes que fossem de Belém, e que pudessem conhecer a família ou os amigos de Gil. Já pensava em tratar isso direto com a empresária, sem intermediário e sem Vadão.

Essa foi a primeira condição que Leia bolou. Ainda colocou “na cama” duas outras, e naquela quarta foi a grande vencedora. Conseguiu emplacar com Vadão todas as três condições que impôs, para o serviço com os franceses. E em duas delas seu empresário não teria como lhe passar a perna, porque teriam que acontecer antes do fim de semana de piranhagem com os clientes.

A segunda condição era que a moto de Gil tinha que ser uma 125 titã, novinha e vermelha! E tinha que chegar na casa de Leia no sábado. Em sua cabecinha Leia já se excitava planejando como iria surpreender Gil com a moto! Imaginou tudinho em um segundo!

E a terceira condição era que a viadinha trabalharia para seu cafetão só por mais um ano! Vadão tinha errado ao falar em “muito dinheiro” envolvido no trabalho com os franceses, e Leia talvez até arrancasse dele uma promessa de alforria da escravidão sexual em seis meses. Mas acontece que a putinha tava com pena de seu empresário, pelas quase broxadas dele, e, no fim das contas, ela gostava de dar para o taxista. Faria uma loooonga despedida daquela pirocona!

Muito satisfeita consigo mesma, Leia acertou tudo com Vadão na cama do motel, feliz como nunca. Meio de brincadeira, estendeu a mãozinha para o macho, pra selar o acordo com um aperto, mas Vadão a pegou pelo braço e puxou pra cima dele.

Vadão sentia-se esgotado depois de gozar, e nem o fato de ter ficado de conchinha com aquele tesão de bonequinha tinha feito ele ter outra ereção. Mas o rostinho da viada tava tão lindo de felicidade, com um sorrisinho tão ingênuo e meigo, que o macho não resistiu. Puxou Leia pra cima de seu corpo, falando:

- A princesa não lembra do dia em que nos conhecemos, não? A gente se cumprimenta é assim, ó!

Segurando Leia deitada sobre si, tendo uma mão na nádega da bichinha, com a outra mão Vadão trouxe carinhosamente a cabecinha dela, para um longo beijo. E Leia se atirou naquele beijo de corpo e alma, achando fofo que o macho lembrasse do dia em que se conheceram, e se sentindo muito grata por ele ter aceitado suas condições.

Enquanto curtia a boca bigoduda do macho, e chupava aquela língua áspera e com gosto de cerveja como se fosse uma rola, passou pela cabecinha de Leia que Vadão não era mau. Provavelmente, se ele não a tivesse prostituído, ela estaria apaixonadinha por ele até agora. Mas... pensando bem... ela gostava de ser puta!

Já gemendo de tesão dentro da boca do motorista, e esfregando involuntariamente seu piruzinho durinho nos pelos da barriga do macho, Leia foi descendo uma mão de ladinho, entre os dois corpos quentes e suados, esperando achar a trozoba do taxista já dura, de novo. Sentaria nela do mesmo jeito com que tinha gozado e feito seu empresário gozar, há pouco, e cavalgaria Vadão até os dois gozarem de novo.

Mas a mãozinha de Leia encontrou a pirocona de Vadão quente, porem flácida, pra lá de borrachuda. Inocentemente, de pura brincadeira, sem pensar que aquilo iria ferir o orgulho do macho, Leia parou o beijo, fez uma cara teatral de decepção, e falou olhando de cima pro rosto bigodudo do taxista:

- Xiiii! Acho que a cobrona de Seu Vadão não quer brincar mais com euzinha, não!

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Comentários

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E a Léia se enrolando cada vez mais na prostituição...

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Estou ansiosa querendo saber a reação do Vadão....continua logo!

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