Resgatada no lixo - Parte 1

Um conto erótico de Ana
Categoria: Heterossexual
Contém 1963 palavras
Data: 03/05/2020 01:14:49

Como a safada inveterada foi resgatada do lixo

Olá, gente amiga! Resolvi contar aqui algumas aventuras que tive quando estava na universidade. Vivi algumas coisas bem loucas que valem a pena compartilhar. Espero que vocês gostem. Sejam todos bem vindos às minhas loucuras da juventude! Prontos?

Meu nome é Ana (alguns de vocês já me conhecem - a safada inveterada rsrsrs), tenho 41 anos e fui pra universidade muito nova. Eu tinha 17 anos quando fui morar em uma cidade universitária muito legal no interior de Minas Gerais. É uma cidade pequena em que quase tudo e todos giram em função da universidade.

Eu venho originalmente de uma família pobre, passei por muitas dificuldades quando criança mas, na adolescência, as coisas já tinham dado uma melhorada do ponto de vista financeiro. Afinal, minha mãe só tinha a mim para cuidar, já que meus três irmão mais velhos já tinham saído de casa, cada um pra cuidar da própria vida. Então ela pôde me enviar para morar em outra cidade quando fui aprovada no vestibular.

Naquela época eu era bem magrinha, mas era uma magrinha gostosa pois, apesar de peso pena, sempre tive pernas grossas e bumbum arrebitado rsrsrs. Tenho 1,58m de altura, 48 kg (na época rsrsrs - sonho!), tinha seios pequenos (hoje não mais... rsrsrs bendito silicone!), cabelos compridos e anelados castanhos, assim como meus olhos, pele muito branca, nariz afilado e boca carnuda. No entanto, o que mais chamava a atenção para mim era a minha personalidade (infernal, mas não contem pra ninguém!).

Eu devo confessar que tinha uma personalidade nada fácil de lidar, pois era muito mandona, perfeccionista, inteligente (não usarei falsa modéstia - detesto gente falsa), de raciocínio lógico rápido, exigente... enfim, um inferno! Eu era tão mandona que um professor do meu departamento só me chamava de "chefe" rsrsrsrs e o meu orientador de iniciação científica, que depois foi meu orientador no doutorado também, só me chamava de "dona" Ana (ainda chama, na verdade. Mudei com o tempo, mas não foi tanto assim rsrsrs). Sempre fui do tipo ame-me ou odeie-me! Ainda bem que tinha pouca gente neste último grupo rsrsrs (que eu saiba, né? kkkk). É claro que eu mudei, um pouco rsrsrs, né gente? Hoje sou mais conhecida pela empatia e pela simpatia. Vê? A vida ensina!

Pois bem, voltemos aos tempos da graduação... Eu fui morar no alojamento da universidade. Éramos quatro meninas por apartamento (um quarto, área de estudos - separada do quarto pelo guarda-roupas - e banheiro rsrsrs). Fizemos muita amizade com as quatro meninas de um dos apartamentos da frente - sempre andávamos juntas para todo lado - e depois outras duas de outros quartos acabaram agregando ao grupo. Como nossos quartos eram no bloco oito, ficamos conhecidas como as "oitocentas e tantas". Como assim ficaram conhecidas? Pois é! Alguma coisa de especial esse grupo de mulheres tinha para ficarem conhecidas por toda a universidade, não? Então... Nesse grupo constavam as quatro mulheres eleitas as mais gostosas da universidade. Sério! Elas tinham as rabas mais desejadas da universidade. Eu não era uma delas rsrsrs, mas os convites eram sempre estendidos a todas. Afinal, nenhuma de nós era feia. Nenhuma!

As oitocentas e tantas eram convidadas para todas as festas. Eu quase não participava das festas pois eu tinha que estudar ou não me formaria (fiz um curso que formava de um a três alunos por ano e não era por burrice não... deixa quieto). Além disso, eu cometi a burrice de ir para a universidade comprometida. Nem eu acredito que caí nesta... Pelamordedeus! Como uma pessoa sã da cabeça vai para uma universidade em outra cidade e mantém o namoro na cidade natal? Não me perguntem! Eu não sei, só sei que foi assim.

Antes de entrar nos detalhes do acontecimento propriamente dito, tenho que contar o que aconteceu antes e que me levou ao evento nas condições em que eu fui. Como disse, fui para a universidade comprometida, né? Eu e meu namorado nos víamos um ou dois fins de semana por mês. Então, quando nos víamos aproveitávamos ao máximo. Vocês precisam saber que meu marido, depois de vinte anos de casamento ainda é um garanhão. Imaginem o sujeito nos seus dezoito anos... O bicho pegava com força pro meu lado hehehe. O alojamento inteiro ouvia aquela cama levinha batendo freneticamente contra a parede por horas a fio hehehe. Eita tempo bom! As meninas passavam o dia inteiro fora para matarmos a saudade devidamente. Amizade de faculdade a gente leva pra vida inteira...

Eu e meu namorado nos víamos, com certeza, quando tinha algum feriado prolongado. E não foi diferente quando viajei para a minha cidade, para passar lá o feriado da Páscoa. Eu costumava, naquela época, fazer jejum de carne durante a quaresma. Eu passava todo o período católico sem comer carne de nenhum tipo (Oh inocência!). No entanto, eu já estava há muito tempo sem ver meu namorado. Naquela sexta feira da paixão saímos a noite para um barzinho, tomamos algumas bebidas e, quando o desejo cresceu, decidimos ir para um motel. Acontece que, como castigo por eu estar indo "comer carne viva" rsrsrs, sofremos um acidente de moto a caminho do motel.

Depois do acidente, tive que passar uma semana na casa da minha mãe, deitada numa cama, com a rótula do joelho quebrada (não se engessa o joelho) e a testa cheia de pontos. Claro que meu namorado me pegava com muito jeitinho de ladinho, toda vez que minha mãe sumia para nos deixa a sós. Para minha sorte, abri a cabeça no acidente, de maneira que a energia se dissipou no corte e meu cérebro ficou intacto - eu acho, né? Porque tem gente que jura que fiquei "sequelada" kkkk. Mais sorte ainda por eu não ter voltado pra universidade naquela semana. A minha turma de Física 3 se ferrou na primeira prova de eletromagnetismo rsrsrs. E foi de muletas, sem poder dobrar a perna, que eu voltei para a minha amada cidade universitária e para o que eu considerava minha casa.

Desde o segundo período do curso eu me sustentava sozinha na universidade. Inicialmente com a bolsa de monitoria, por ter me destacado em Cálculo 1 logo no primeiro período e depois com as bolsas de iniciação científica, que me mantiveram até o fim da graduação. Lembro-me até hoje do dia em que liguei para o orelhão que tinha em frente da casa da minha mãe para avisá-la que não precisava mandar mais nem um centavo para mim. Aquilo foi uma libertação! Eu vivia com pouco, mas não dependia de ninguém. Por isso também eu não podia ficar indo para as festas. Afinal, eu tinha que comer e vestir com o dinheiro da bolsa.

Para quem não me conhece, além de faladeira rsrsrs (ninguém percebeu isso, né?), eu sou muito competitiva e se tem uma coisa que me desafia, é eu achar que não consigo uma coisa. Como eu estava com os movimentos comprometidos, rapidamente eu me vi apostando corrida com meus dois melhores amigos e fiéis escudeiros do meu alojamento até o pavilhão de aulas. Eu de muletas! Aqueles dois ficavam desesperados comigo, mas faziam todas as minhas vontades. Éramos como os três mosqueteiros! Descobri um tempo depois que um deles tinha se apaixonado por mim. Coitado! Deve ter sofrido horrores ouvindo minhas mazelas com o namorado, mas eu tinha que fazê-lo desistir de investir. Não foi maldade. Foi para a proteção dele. O fato é que eu não agia como uma inválida porque eu não era e sempre que podia eu me livrava da muleta, bastava manter a perna esticada. Isto era bastante cansativo, mas dependendo da situação era preferível.

Na cidade, havia um monte de república de estudantes. A universidade tinha alojamento, mas não em número suficiente para todos, claro. E nestas repúblicas, sempre eram feitas festas fenomenais. As grandes repúblicas chegavam a competir pela melhor festa do período. Algumas destas festas já vinham com tradição de anos a fio e este era o caso da República dos Largados. Todos os anos Os Largados faziam sua tradicional festa. O esquema era sempre o mesmo: você pagava o ingresso e na festa teria bebida à vontade (cerveja, batidinhas de vários sabores, néctar dos deuses e catuaba) e banda ao vivo durante todo o evento. Detalhe: esta festa acontecia durante o dia! Começava às duas da tarde e devia durar até ali pelas dez da noite. Desconheço quem tenha fechado a festa. As batidinhas eram uma mistura de cachaça, leite condensado e refresco e o néctar dos deuses era composto por vodka, suco de laranja e mel. Tanto as batidinhas quanto o tal néctar dos deuses eram de derrubar qualquer um. No entanto, eram bebidas docinhas, gostosinhas... Então as pessoas (mulheres) acabavam tomando bastante e ficavam muito bêbadas. Essa era a intenção minha gente!

Eu já tinha ido na última festa dos Largados e não perderia a festa por nada. No entanto, como é que eu iria ficar em um lugar cheio de gente bêbada dançando com um par de muletas? Claro que eu deixei as muletas em casa rsrsrs (talvez eu tenha realmente tido sequelas... kkkkk). Lá fui eu, andando igual ao Robocop, sem dobrar uma das pernas. A festa aconteceu dentro da própria universidade. Naquela época, até cerveja vendia no bar do DCE rsrsrs. Depois a venda e o consumo de qualquer bebida alcoólica dentro da universidade foram proibidos. Quando nós chegamos, a festa já estava bombando. Tratei logo de pegar meu copo (500ml) de manjar dos deuses. O povo não queria nem saber, eles queriam era que a mulherada ficasse louca logo. Então serviam a bebida já em grandes quantidades esperando alcançar logo o objetivo.

Dancei e bebi feito uma louca com aquela perna esticada. Quem me via, se não reparasse na andada, nem dizia que eu estava com uma pequena limitação rsrsrs. Ali pelas tantas, uma das meninas que morava comigo, a Tati, chegou perto de mim na pista de dança e avisou que estava passando mal e que o namorado dela a levaria para o hospital. Gente! Impressionante! Ela quase sempre dava uma dessas. Ela ficava com ciúmes do namorado e adoecia com frequência para tirá-lo de onde estivessem e o mais engraçado é que ela já tinha sido modelo (para vocês terem noção da beleza da mulher) e o namorado era feio e completamente apaixonado por ela. Vá entender! kkkk. Fato é que a Tati se foi e eu consegui contar até o sétimo copo de néctar dos deuses. Cara! Eu estava muito ruim. Eu não conseguia enxergar ninguém conhecido à minha volta e se tem uma coisa que eu preservo é minha imagem. Não daria vexame ali mas nem que a vaca tossisse.

Olhei para os lados, tentando localizar uma das meninas e nada. Então vi um rapaz bonito me encarando com cara de lobo mau. Ele era pouco maior que eu, loirinho dos olhos castanhos. Gostosinho demais! Super pegável! Sem brincadeira, ele era a cara do Jean-Claude Van Damme na sua melhor forma. Epa! Eu não estava ali pra pegar ninguém. Eu dançava e o olhava e ele ia chegando cada vez mais perto, parecia que ia pular em cima de mim a qualquer momento. Minha nossa! Eu também não era de ferro, né? Já tinha quase um mês que eu tinha voltado para a universidade e estava sem sexo por todo este tempo. Tudo bem que eu estava acostumada a ficar um mês sem sexo... mas eu estava bebendo. Já disse que o álcool tem alto poder afrodisíaco sobre mim? Não? Pois saibam que tem. Fiquei ali naquele dilema, pegar ou não pegar? Dar ou não dar? Eis a questão! Minha cabeça já estava bastante aérea e minha buceta já pulsava vertiginosamente. Aquele olhar faminto já tinha me deixado completamente encharcada.

Continua...

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Comentários

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E=mc²......minha mente agora se dispersa nessa velocidade em busca do segundo conto, kkkkkk... ótimo

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Estilo inconfundível da mais erótica física que já conheci. Indo agora ler a sequência

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Vamos para a continuação... Ja aviso que estou gostando muito 🌹🌹

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Conheço bem essa dissertação!!!

Adoro o jeito descontraído é bem cotidiano dessa mulher impecável até com as palavras...

👏👏👏

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Relato muito bem humorado,dá pra ver que sim,a autora é inteligente. Ficamos no aguardo,época de faculdade atiça nosas memórias

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