Amor & Ódio - Parte VII

Categoria: Homossexual
Contém 1661 palavras
Data: 22/04/2020 14:14:44
Última revisão: 22/04/2020 14:18:06

Quando Hiroíto saiu de minha casa, fiquei pensando em como iria desmascará-lo e provar a inocência de Yuri, por mais que provavelmente ele nunca iria me perdoar. Mesmo assim, era uma questão de Justiça.

Fui até a clínica no centro da cidade, a essas alturas já estava fechada. Aproveitando que tinha a chave mestre, abri a porta e entrei, tomando cuidado para ninguém me notar. Era quase 22h da noite, então não iria aparecer ninguém. Entrei, estava escuro, decidi pegar umas velas no almoxarifado, acendi uma vela e fui até o antigo consultório de Yuri. Agora tinha tempo pra descobrir toda a verdade dessa canalhice toda!

Revirei todas as gavetas, mesas, e nada... até que procurei no cesto de lixo e achei um papel escrito o nome "Junko" e o bordel onde provavelmente ela ficava. Tinha me lembrado que Hiroíto se referiu a mulher que incriminou Yuri, de Junko. Então anotei o endereço dela em uma agenda que ficava em cima da mesa, rasguei o papel e depois arrumei tudo, para parecer que estava tudo em ordem. Depois fechei tudo e deixei exatamente como estava antes; pedi um táxi e fui até o bordel. Junko estava lá, dançando para aqueles homens, quase nua. Então entrei e fiquei olhando-na.

-- Vai querer essa bucetinha "Gaijin" -- Disse ela mostrando sua vagina a mim.

-- Claro! Como você é gostosa!

-- É 10 Ienes!

-- Não está caro ?

-- Oras ? Não quer se deliciar nesses meus peitões Hahahah!

Nisso ela tirou sua blusa e exibiu seus peitos a mim, os esfregando em minha cara

-- Claro! Vamos lá pra dentro gostosa! Vou comer essa bucetinha sua de todos os jeitos

-- Aí que delícia!

Junko e eu fomos pro quarto, ela tirou toda a roupa e ficou nua. Deitou na cama e abriu as pernas, exibindo sua buceta rosadinha e peluda. Começou a gemer e a se masturbar, enfiando seus dedos na vagina; por mais que era gay, teria que transar com ela pra conseguir tudo que queria.

-- Você não vai chupar ?

-- Chupar ?

-- Minha buceta moço!

-- Ah claro! Abre as pernas sua vagabunda gostosa!

Junko exibia a buceta molhadinha, e eu tive que fazer força e enfiar minha cara em sua vagina

-- Enfia a língua moço, até parece que nunca chupou buceta!

E nunca havia chupado mesmo! E a sensação era muito estranha, mas até que não fiz ânsia de vômito, continuei a chupar, mesmo não sentindo nada...

-- Agora mete em mim! Enfia seu pau dentro da minha xota!

Então subi nela e comecei a colocar meu pênis dentro de sua vagina, enquanto mordia delicadamente seus peitos. Junko gemia sem parar, aproveitando disso eu comecei.

-- Você é tão gostosa! Toda branquinha, delicada, merece um homem que te valorize!

-- Aí moço! Eu sou puta, vida de puta é ser mal tratada. Casar é pras donzelas!

-- Você é linda moça, deveria ter um marido que te amasse...

-- No momento eu só quero que você mete mais forte seu gostoso! Ah ah aaaah!

-- Me conte sobre Hiroíto!

-- O que ? 😰

Nisso a foda parou imediatamente, Junko pegou seu pano, se levantou e cobriu suas partes íntimas.

-- O que sabe sobre Hiroíto!?

-- Sei que ele me mandou aqui pra te matar!

-- Não por favor! Não me mate moço! Eu não sei de nada...

-- Sabe... sabe sim!

-- Eu vou gritar!

-- Se gritar eu atiro! Quietinha!

-- Não por favor! Não atire!

-- Eu não irei atirar!

Nisso levantei e fui até sua direção, a beijei e apertei seus peitos.

-- Eu odeio Hiroíto! Sempre me maltratou e me tratava como cachorro!

-- Você não vai me matar!?

-- Matar ? Não! Quero me unir a você contra Hiroíto

-- Eu odeio Hiroíto, sempre me tratou como um lixo, como uma puta que ele usa e descarta sem nenhum sentimento, nenhum afeto. Além do mais, ele me bate e me humilha sem nenhum remorso!

-- Você precisa acabar com ele Junko!

-- Mas como ?

-- Não há alguma coisa que ele fez ? Alguma coisa que irá acabar com a reputação dele, e manchar sua honra ?

-- Há uma coisa que ele fez!

-- Diga-Me!

-- Hiroíto sempre teve muita inveja do seu colega de trabalho, então ele me pediu para fingir um falso estupro só pra incriminar o homem e destruir sua carreira. Agora o homem está preso por um crime que não cometeu, e Hiroíto me pagou moedas falsas! Aquele canalha! 😡

-- Mais um motivo pra você acabar com ele! Ele nunca irá te valorizar!

-- Você está certo! Amanhã mesmo irei a delegacia desmentir isso tudo

-- Toma!

-- O que é isto ?

-- Dinheiro suficiente pra você ir pra Tóquio

-- Tóquio ?

-- Lá você começa uma vida longe de tudo isso, longe da prostituição!

-- Não sou prostituta por opção, mas pra sobreviver

-- Agora não vai precisar mais se vender, pegue o dinheiro e vá até Tóquio. Mas antes você precisa acabar com Hiroíto

-- Amanhã irei até a delegacia!

-- Ok! Agora irei pra casa, minha mulher me espera!

-- Não posso nem dar mais uma mamada no seu pau moço ?

-- Não! Quer dizer... Realmente preciso ir

Deixando o bordel, fui até a rua. Mas não fui pra casa, fiquei em uma praça observando se Junko iria fugir sem ir a delegacia. Passei a noite toda em um bar próximo ao bordel, sempre observando se a mesma, não iria sair no meio da madrugada e fugir sem dizer a verdade a Polícia.

-- O senhor não vai pra casa não ?

-- Oi ? Não, hoje quero beber! Me de um Martine!

-- É pra já!

Era 4h da manhã, há havia bebido 3 martines, e o bar iria fechar.

-- Iremos fechar!

-- Claro! Já estou de saída!

Voltei pra praça, onde fiquei até o resto da manhã. Estava meio sonolento, mas permaneci firme! Quando deu 7:00 AM da manhã, Junko saiu do bordel rapidamente e foi até o bonde. Pegou o bonde e estava indo em direção a estação de trem.

-- Vagabunda! Mentiu sobre dizer a verdade!

Fui atrás dela em um táxi, chegando a estação, corri atrás dela sem a mesma perceber e...

-- Onde pensa que vai piranha!

-- Você ? Me solte! O que está fazendo ?

-- Irá fugir sem dizer a verdade ?

-- Me solte! Você está me machucando!

-- Você vai voltar e contar toda verdade!

-- Jamais seu trouxa! Irei pra Tóquio com seu dinheiro!

-- O dinheiro do roubo da clínica ?

-- O que ?

-- Em 1960, quando você e o cafajeste do Hiroíto desviaram dinheiro da clínica!

-- Você não tem provas!

-- Ah pode ter certeza que eu tenho sua desgraçada! Agora venha comigo até a delegacia!

-- Eu vou gritar!

-- Você não vai fazer nada sua cadela! Se não arrancarei sua língua!

-- Me solta!

-- Só depois que você contar toda verdade!

Então levei a vagabunda da Junko até a delegacia e ameacei a falar toda verdade sobre o roubo da clínica, caso ela não confessasse a farsa do falso estupro.

-- Bom dia senhorita, no que posso ajudar ?

-- Fui eu! -- Disse Junko com a cara espumando de ódio.

-- Perdão senhorita, não entendi!

-- Fui eu seu guarda! Eu que dei em cima daquele moço, e fiquei nua para ele.

-- Como é que é ?

-- Não houve estupro algum! Eu inventei tudo isso! O homem é inocente!

-- A senhorita confirma então o falso testemunho ?

-- Confirmo! Ele não fez nada, eu que me insinuei pra ele e o mesmo resistiu. Então inventei aquilo do estupro!

-- A senhorita está presa! Sobre violação de falso testemunho e calúnia à honra da vítima!

-- Podem me prender! Mas não fiz isso sozinha!

-- Tem mais ?

-- Foi o Sr. Hiroíto Kashimi que me coagiu a fazer esse ato, para destruir a carreira do colega e tomar seu lugar!

-- A senhorita tem certeza ? É uma acusação grave!

-- Mas eu tenho Sr. delegado.

-- E quem é você senhor ?

-- Sou o amigo da vítima. George Robert Winchester

-- Perdão senhor, mas vocês não pareceram amigos, da última vez que vc esteve aqui

-- Tivemos uma discussão; mas te garanto que o Dr. Yuri é inocente

-- E é mesmo! -- Disse Junko. -- O homem não me fez nada, foi tudo um plano de Hiroíto pra acabar com a carreira, honra, e dignidade do colega.

-- Pois bem senhorita, você está presa. Iremos convocar o Dr. Hiroíto aqui pra prestar depoimento, o mesmo acaba de perder a licença de Medicina.

-- Podem me prender seus vermes! Calhordas! Desgraçados! Quero que vocês morram! Eu odeio vocês! Odeiooooo!

-- Guardas! Prenda a senhora Junko!

-- Me solta! Tire essas mãos sujas de mim, ME SOLTA!

-- Então seu delegado, e Yuri ?

-- Irei providenciar imediatamente pra seu amigo ser liberado!

-- Que maravilha! 😄

Aguardei um pouco e vi os guardas trazendo Yuri

-- Yuri!

-- O que você está fazendo aqui ? Veio me humilhar mais, me xingar ?

-- Yuri eu...

-- VAI EMBORA!

-- :(

Yuri eu descobri a verdade!

-- Jura ? Não diga! Pouco me importa o que você descobriu ou deixou de descobrir!

-- Por favor não me trate assim! 😔

-- E como você me tratou quando fiquei esses dias todo preso!

-- Me perdoa!

-- Eu nunca irei te perdoar, jamais!

-- Não diz isso, eu não suporto viver sem você!

-- Pouco me importa, mas se depender de mim, eu nunca mais quero olhar pra sua cara

-- YURI! 😢

-- VAI EMBORA! Some da minha vida! Desapareça! Esquece que um dia eu tive qualquer coisa com você!

Sai correndo da delegacia, chorando pelas duras palavras que acabei de ouvir

-- Dr. Yuri, perdoe-nos por ter acusado você...

-- Não perdoou nada! Irei processar vocês todos, e pedir minuciosamente que a corregedoria do Japão o expulse do cargo de delegado!

-- Isso é uma ameaça ?

-- Não delegado. Isso é uma promessa!

Yuri deixou a delegacia e seguiu em direção a sua casa. Eu fui pra casa, me tranquei no quarto e gritava de dor, chorava igual a um bebê. Eu sentia um aperto no peito que me dilacerava por dentro, minha vida tinha perdido o sentido em tudo. Fiquei 1 dia sem comer, tomar banho, só no quarto chorando e debaixo das cobertas. Estávamos no mês de Junho de 1962, apos 1 mês sem Yuri, em certo dia enquanto eu arrumava a casa. Alguém bateu na porta.

-- Mas quem será uma hora dessas, estou fazendo minha faxina...

-- Posso falar com você ?

--YURI!? 😮

CONTINUA...

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