AMOR DE IRMÃO - PARTE 4

Um conto erótico de Luigi
Categoria: Gay
Contém 1130 palavras
Data: 15/04/2020 19:29:34

Continuei no quarto conversando com Chiara, que parecia uma repórter investigativa, com tantas perguntas que fazia. Entreguei os presentes para ela, que abria tudo com euforia e me beijava a cada novo pacote.

- Chiara, já está roubando atenção do Lui, não é mesmo? O aniversariante sou eu, quem tem que ganhar presentes aqui não é você, espertinha – Gael entrou pelo quarto rindo da alegria da nossa pequena, só assim que ela desgrudou de mim e correu para pular nos braços de Gael. Era lindo de ver como ele realmente tinha entrado para família, era visível o carinho que um tinha pelo outro e pelas conversas que tinha com minha mãe, a qual ele chamava de tia, era como se ele tivesse nascido e crescido em casa.

- Essa moça está muito esperta, com 7 anos está assim, imagina com 15 anos? – nem conseguia olhar diretamente para Gael, ele também tinha tomado banho e usava uma bermuda justa ao corpo, que desenhava bem o contorno de sua bunda, uma camiseta um pouco mais larga com um tecido fino, que praticamente dava para enxergar por baixo dela.

- Mas ela é assim Lui, se deixar, ela te dobra de tão esperta que é – ele dizia enquanto fazia cócegas na nossa principessa.

- Deixa ela bancar a esperta, que eu ponho de castigo, sou o irmão mais velho aqui! – respondi tentando mostrar seriedade, da qual não consegui manter por muito tempo devido aos risos que eles já soltavam.

- Crianças, a comida será servida em 20 minutos, o Dr. Álvaro e a Giulia já ligaram falando que estão quase chegando – escutamos Luzia falar próximo a escada que dava acesso ao segundo andar.

- Chiara, vai lá no seu quarto levar essas coisas e lavar as mãos, já passo lá para descermos, estou morrendo de fome e com saudades da comida maravilhosa da Luzia – falei dando um beijo na testa da pequena e encaminhando ela para o quarto – Imagino o trabalho que ela deve dar pra vocês aqui, quanta energia – falei sentando na poltrona, de frente pra cama, onde Gael estava sentado.

- Pois é, tem dias que ela está muito animada, mas acho que hoje é por causa da sua chegada, fomos surpreendidos. E posso te dizer que não foi só ela que ficou assim – fiquei tão vermelho com a reposta dele e pude notar que ele ficou sem graça também.

- Que bom que agradei, mesmo se não tivessem gostado, teriam de me aturar, pois minha passagem de volta é só para daqui 1 semana – respondi, tentando deixar um clima mais leve no ar.

- Por mim, você poderia ficar aqui de uma vez – ele disse isso, vidrando aqueles olhos nos meus, por um instante pude sentir que enxergava a alma dele.

- Meu filho, que saudades! Queria ir te buscar no aeroporto, mas tinha uma reunião importante com uns clientes que estão fechando um acordo de delação, não tive como fugir – e mais uma vez fiz um agradecimento mental, só que para minha mãe dessa vez, que entrou no quarto e me salvou daquela situação – Venha aqui, me dê um abraço – e foi me puxando ao seu encontro.

- Não tem problema mãe, não tinha necessidade de ir até Guarulhos só para me buscar, o trânsito até que estava tranquilo e vim rapidinho, também estava com saudades da senhora, falei para passarem as últimas férias lá, que pena que não deu – tentava responder, enquanto ela me apertava e beijava, com aquele carinho que só mãe sabe ter.

- Tenho que admitir parcela de culpa nisso Luigi, infelizmente esse período tem sido bastante atribulado por aqui, com muito trabalho, o que atrapalhou nossos planos de férias – nem tinha percebido quando Álvaro chegou, ele tinha largado a promotoria e se tornado sócio da minha mãe no escritório de advocacia.

- Não esquente, teremos outras oportunidades – respondi, enquanto dava um abraço em Álvaro. Sempre admirei a dedicação que ele tinha para com minha mãe e a forma como “adotou” Gael como seu filho. Formávamos uma bela família, a não ser pelo detalhe desse sentimento que passei a sentir assim que olhei Gael na piscina.

Descemos todo para o almoço, Luzia tinha preparado uma linda mesa no jardim, o que me fez relembrar o quanto a presença deles faziam falta. Tinha uma boa vida em Nova York, grandes amigos, ótimas aventuras e tinha consigo conquistar meu espaço no ramo da produção audiovisual, estudando bastante e dedicando 100% ao trabalho nos lugares que passei. Mas nada se compara ao carinho da família, o aconchego de um lar com sua mãe, seus irmãos e até com um padrasto que merecia todos os elogios.

- Você pretende ficar até quando meu filho? – sabia que a pergunta da minha mãe era o início de uma tentativa de adiamento do meu retorno, já que por ela eu voltava de vez para São Paulo.

- Eu já falei que ele deveria ficar de vez – respondeu Gael enquanto cortava um pedaço da carne e me olhava de forma discreta.

- Fica Lui, fica! – Chiara já começava a bater palmas toda animada com a possibilidade.

- Mãe, não venha com graça – falei dando risada – já tinha te dito que comprei a passagem para daqui 1 semana, vim só mesmo para dar parabéns pessoalmente para meu irmãozinho e aproveitar para matar as saudades de todos vocês, mas terei que retornar pois estamos no meio de um projeto grande.

- Mas aqui também tem grandes oportunidades, não seria nada ruim conquistar seu espaço por aqui e até mesmo quem sabe investir em algo próprio – minha mãe a insistir, como tinha dito, Chiara havia puxado isso dela.

- Um passo de cada vez mãe, um passo de cada vez – falei, tentando cortar o assunto – E os preparativos para a festa, como estão? Fará aqui em casa mesmo Gael?

- Sim, o tio Álvaro indicou um amigo dele que organiza esses eventos e farei aqui mesmo, não pretendo chamar muitas pessoas, quem importa mesmo já está aqui ... todos vocês – senti que ele queria se referir apenas a minha presença, mas será que eu estava ficando louco?

- Hoje é Terça-Feira, a festa será no Sábado, então temos que correr para organizar tudo, vi a previsão e disseram que o final de semana será bem quente, vamos poder aproveitar esse jardim e quero te ajudar a preparar tudo – respondi, me animando e relembrando das festas que organiza naquele jardim, quando mais novo.

- Perfeito filho, ainda bem que você chegou, o Gael até queria cancelar a festa, disse que estava desanimado, mas vejo que agora ganhou um novo gás – a fala da minha mãe me deixou mais uma vez desconfiado. Mas os acontecimentos no decorrer da semana me deixariam ainda mais confuso.

CONTINUA...

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Comentários

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a história esta Boa por favor continue sempre com esses encontros esses personagens.

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por isso evito de ler contos q estao sendo escritos a tortura de esperar a proxima dose é letal pra quem tem e sofre de ansiedade

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Muito bom... boa narrativa , até aqui já conseguiu me prender...

E por favor, pode alongar sim mais os capítulos do conto, estão muito curtos, começamos a ler a Jé terminam, rsrsrses ....abração ae...

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Estou mas q anciosa p ler o próximo capítulo.

Parabéns está ótimo.

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HUMMMMMMMMMMMMMMMMM. AQUI ANSIOSO. AS COISAS PARECEM DEMORAR DEMAIS PARA ACONTECER. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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História perfeita, só acho os capítulos muito pequenos aí aumenta a ansiedade pelo próximo...

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Aiaiai... esses dois... to muito ansioso por mais

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