Elite XXI: Call my name

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Gay
Contém 1630 palavras
Data: 07/04/2020 23:20:20

Um ano atrás.

Kris entrava na escola no primeiro dia de aula do ano, junto com seu grupo F4. Os perfeitos e perfeccionista da escola. Kris estava enfrentando uma batalha em casa, a que ele estava se desgastando mais ainda. Seu pai dono de uma empresa milionária e sua mãe que estava sendo deputada, o via como uma grande ameaça.

Kris quando mais novo tinha trejeitos afeminados, seu pai o odiava por isso e sua mãe era única que o conhecia bem e tentava o defender, coisa que seu pai fazia questão de dizer que o odiava. Kris era um Wu, mesmo sendo um garoto adotado, ainda era um. O garoto sofreu muito, tanto físico, quanto psicológico, com o terror que seu pai fazia contra ele. Ele queria apenas ser amado, apenas sentir o mesmo amor que ele tinha pelo irmão. Wu Yixing era um rapaz de cabelos ondulados negros, olhos puxados, magro, mais um corpo esbelto. Seu sorriso gentil e sempre vestido a rigor, como um cavaleiro do século 19. Era conhecido como imperador da china, por ter ajudado com sua inteligência a mãe e o pai a estabelecer e crescer dentro e fora do pais.

Era por isso que ele precisava de toda a aprovação do pai. Kris sempre foi o segundo, sempre teve que se esforçar demais para ser o preferido do pai, que sempre o olhou com desprezo por não ser seu filho e sim, de uma pulada de cerca.

Ser o líder da escola, era algo a se dar valor. Ele queria estar sempre em primeiro e adorava o cheiro de competição no ar, Wu poderia ser um babaca, mais nada justificava o que ele fazia com aquele pessoal e ainda mais com seu próprio grupo.

F4 era conhecido por serem perfeccionista. E por ter um líder idiota, eles faziam tudo que seu mestre mandava. Luigi era seu braço direito, o italiano que era filho de gente importante da Itália, tinha ser ar carrancudo e sempre era visto ao lado de seu melhor amigo. Os dois já se conheciam de anos, e sempre foram muitos amigos. Luigi poderia ser um padrão aceitável da sociedade, loiro, branco, olhos azuis, atleta e inteligente.

Sagaz como era, seu raciocino era rápido, e sempre era visto com aqueles seus óculos de aviador por cima de seu nariz empinado. Luigi tinha segredos a serem guardados, e esses segredos eram bem obscuros. Já que ficar com um professor era algo que ele tinha muito bem em seu currículo.

Não que ele se aproveita disso. Já que seu técnico era bonito e um rapaz ambicioso. Coisa que Wu odiava em ver seu amigo com ele. Julie por outro lado, não era uma loira fútil e idiota, como é retratado nos filmes, Julie era ardilosa, e se aliou ao Wu, devido ao poder que ele tem. E alianças tem que ser formadas, já que Julie era a única filha do governando do estado e ela era a ponte entre o dinheiro da família de Wu e o pé de meia de sua família.

Julie era vista apenas por ser bonita, mais o que ela tinha de bonita, tinha de inteligência. A garota quando entrava em uma disputa, ou ela ganhava, ou matava todos, a mesma conseguiu sozinha aleijar 5 pessoas em uma prova de matemática avançada. Julie mesmo sabendo que era usada pelos seus pais, gostava de Kris, ela sentia um amor pelo mesmo.

Hugo Santiago, vinha de uma descendência de pessoas bonitas. O pai era dono de uma das agencia mais famosas de modelos da Espanha, o que não era nada de mais para o filho, que era mimado demais.

Eles queriam começar o ano com o trote.

Kris seguia uma regra, de saber quem era o Charada, devido a humilhação e os segredos que ele tinha contra o Wu, ele estava obstinado a descobrir quem era ele, e o fazer pagar por isso. Como ele não podia contra o mesmo, iria se juntar ao antagonista e descobri quem era.

Eles estavam entrando na escola e todos sendo redirecionados para as arquibancadas, como primeiro dia de aula do ano, teria que ser um evento de volta as aulas, e todos os alunos seriam chamados para a saudação e etc.

- Vamos fazer esse pequeno trote com quem? – a pergunta de Julie fez os três amigos a encararem. – Não me olhem assim, você sabe que querendo ou não é divertido. E outra o charada vai comer a gente vivo se não fizermos.

- Poderia ser qualquer, um, mais não vamos desperdiçar isso com qualquer pessoa. – Os olhos de Hugo começaram a procura dentre todos os alunos, quem seria o alvo.

- Nada de colocar alguém do meu time, você prometeu. – Protestou Luigi encarando Kris.

- Eu cumpro minhas promessas. - Kris sorriu e o olhou em volta. – Tem quer ser alguém bom, para ser épico, sabe que não faço nada meia boca, temos que...

Dominik entrava no anfiteatro, junto com um menino que conversavam e riam juntos. Kris olhou para o garoto, e um simples sorriso passou em sua mente.

- Você vai fazer o trote com a puta da escola? Serio! – Os olhos de Luigi encaram o do amigo e Hugo e Julie voltaram seus olhares para o mesmo. – Ele já é um fudido, tecnicamente falando, por ser a puta do internato. Ele jamais deixaria o seu produto ser ferido ou machucado por causa disso.

- Mais se pagarmos mais que o normal. Ele faria. Dominik precisa de dinheiro e nos temos isso, e eu tenho um plano perfeito para esse trote. – Kris olhou o menino que sentava bem distante deles. E sua mente começava a criar as ideias.

Dominik antes de sair do carro, ele respirou bem fundo.

Teria que voltar para a escola, para onde ele não queria voltar. Infelizmente ele não tinha que voltar, ele devia tudo ao seu mentor. Mesmo que todos não soubessem disso, Júlio o fazia questão de o lembrar. O internato estava mais sombrio ao ver de Dominik e todo seu corpo o dizia para sair dali, para correr o mais longe que ele poderia. Seu corpo gritava para ele não encostar em mais ninguém. Que ele poderia sim dar um basta naquilo.

Julio mexia em seu celular, olhando cuidadosamente para todos os lados para não ser visto com o garoto. Ele sorriu com os pedidos que ele tinha para o mais novo.

- Venha ca garoto.

Dominik chegou mais perto de seu mestre e o olho nos olhos.

- Não me olhe com esses olhos raivosos. Ou vai querer passar fome? – A voz de Júlio era grossa, seus cabelos negros e raspados o faziam um militar, seus óculos de graus quadrados e Eros finos o deixam mais jovem, seu sorriso moldava seu rosto redondo. É uma marca em seu nariz o deixava bonito. Júlio era alto, mais magro, ele tinha começado a academia recentemente. Júlio, adorava o outro lado de Dominik e amava ele com todas as forças. Mais seu sadomasoquismo é paranoia era maior, ele queria crescer. Queria ser rico, e como não fazer o garoto traficar seu corpo e drogas? Júlio era um aproveitador de primeira.

Ele encontrou o mesmo depois dele ter sido jogado fora de casa e de ter passado dias de fome na rua. Porque foi decretado pela sua família, que ninguém, absolutamente ninguém poderia ajudar o mesmo.

Dominik andava aos tropeços no centro da cidade em busca de comida e foi numa dessas que ele encontrou Júlio, olhando para si com seu casaco é uma sombrinha, com roupas longas e quentes devido à chuva. Ele passou às mãos em sua barbicha e encarou o mesmo com aqueles olhos solidários castanhos.

- Vamos. Você está com fome não? Eu te levo para casa e te ajudo a vestir e comer não? – Ele sorriu para Dominik de uma forma ternue. – Eu te ajudo a sair da rua. Vamos.

E foi ali, com aquele aperto de mão debaixo da chuva que Dominik, selou o seu destino.

- Eu não.... – ele pensou em duas vezes, antes de completar suas frase. Ele tinha ficado com medo depois do último não, que ele deu para Júlio. Suas marcas ainda estavam se curando. – Viktor vai ficar feliz em saber disso.

Sim, sua outra persona estava ali do seu lado. Ele sorriu para o mesmo, como vitoriosamente.

- Você vai ter um cliente assim que terminar hoje, um dos melhores que achei até agora. – Júlio o encarou e sorriu de um jeito tenebroso. – quero falar com o Viktor.

Dominik tremeu. Ele relutou, mais perdeu sua consciência.

- E quem é esse cliente maravilhoso que vou ter? – Viktor tinha um ar debochado, ele era alegre. Viktor apareceu na vida de Dominik como uma forma de válvula de escape e de sobrevivência. Viktor prometeu para o pequeno que o salvaria. Mais tinha um preço. Que ele se apaixonaria por alguém. E quando se apaixonasse ele tomaria a vida do mesmo para si.

Dominik aceitou, como uma forma de pagamento pela vida.

- Espero que goste. Ele paga bem e é um cara praticamente gostou do seu perfil. – Júlio sorriu e fechou o carro. – Agora meu amor, espero que curta esse ano.

Ele sorriu e beijou o outro. Viktor fingia que gostava de Julio, mais em sua mente ele planejava mil e uma mortes para o mesmo. Mais ele queria sobreviver e brincar com o mesmo. Ele planejava como acabaria com aquele jogo doentio.

Viktor encarou a escola e sorriu de um jeito Vitorioso. Ele gostava daquele lugar, gostava de estar ali. Ele gostaria de ser livre, de ser realmente alguém e não uma persona, que poderia sumir a qualquer dia.

Ele entrou conversando com um rapaz que estudava com ele na sala e sentou no balcão, sentido alguns olhares em sua nuca. Sentido frio no estômago e um aviso do universo. Cuidado.

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