UM DIA MUITO ESPECIAL (I)

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 1032 palavras
Data: 06/04/2020 20:07:43
Última revisão: 06/04/2020 20:25:04

Odeio comprar roupa! Não tenho paciência para escolher, depois provar, constatar que a de que se gostou mais não ficou boa no corpo. Inferno!

Mas recebi um convite para uma solenidade – outra coisa que detesto – e não tinha uma roupa adequada. Normalmente eu mandaria todo mundo tomar no cu e não apareceria, mas nesse evento, em especial, eu estava a ponto de fechar um bom contrato de trabalho. Precisava comparecer.

Por essa razão que estou agora, em meio a cabides, araras, roupas e uma vendedora tagarela, forçando uma intimidade longe de ser verdadeira, falava feito uma gralha. Era até gostosa, a baixinha: morena, rabo proeminente, seios que se prometiam belos, pelo que se expunham no discreto decote. Mas – puta que pariu! – não parava de conversar: em meio às informações de preços e da qualidade das peças que mostrava, discorria sobre sua vida, o ex-marido, a filha... e mais um escambau de coisas que não me despertavam o menor interesse. Acho que a loja praticamente vazia (eu era o único cliente, naquele horário), deixava-a ansiosa para fechar a venda. E eu mais ansioso ainda para encontrar o conjunto de calça e camisa que procurava, pagar e dar logo o fora daquela tortura.

Reunidos alguns exemplares de calças e camisas, ela levou-me ao provador – se tivesse mais clientes, provavelmente muito mal me mostraria onde ficava o reservado... mas, enfim! Levou-me e se postou à porta, qual inusitado segurança, esperando minha prova.

Seu perfume já me acendera um leve desejo, depois as roçadas de nossas peles, no processo de escolha das roupas, e agora aquele lance de sentinela do outro lado da porta, estavam me deixando excitado, de fato, de modo que tive certa dificuldade em acomodar a rola dura na calça que desajeitadamente eu vestia.

– E aí, ficou boa?!

A pergunta foi feita ela já empurrando a porta e colocando o rosto solícito para dentro do provador, flagrando-me a pica endurecida, buscando espaço dentro da roupa. Eu senti um baque no estômago, mas ela não demonstrou qualquer constrangimento. Ao contrário, entrou no provador e passou a me ajudar na tarefa de me vestir. Enfiou a mão e acomodou minha pica de lado – esta, ao toque de sua mão, endureceu ainda mais – e organizou a peça de roupa na minha cintura. Mostrou-me, sorridente, no espelho, elogiando o caimento: ficara perfeita. Concordei, que mais eu poderia fazer?

Então ela desabotoou o botão, baixou o zíper e começou a retirar a calça. Ao se abaixar, no momento de descer a roupa, minha rola lançou-se no ar, a centímetros de seu rosto...

– Opa! – Seu movimento brusco por pouco não a desequilibrou. Notei que seus olhos estavam disfarçadamente fixos no meu membro teso.

– Como vou sair daqui nesse estado? – sacaneei, com receio da sua reação, e de eu sair dali como tarado; correndo o risco de ser acusado de assédio, arrisquei: – Você poderia dar um jeito nisso...

Somente então ela pareceu um pouco perturbada, ao levantar a vista e encontrar meus olhos suplicantes nos seus. Tomei de leve sua mão e a dirigi a minha rola; ela não demonstrou muita resistência, e encaixou seus dedos no meu cilindro rígido, passando a massagear suavemente. Eu estava em transe, com aquela situação.

Um leve toque de minha mão em sua nuca foi a senha para sua boca se aproximar do meu pau e sua língua passar a lhe lamber a cabeça; aos poucos foi engolindo minha vara, sugando-a com a mesma suavidade com que antes acariciara. De cima, eu tentava ver seus seios rígidos, trêmulos, sob a blusa. Eu sentia que não demoraria muito a gozar, mas procurava me concentrar, para esticar aquela delícia o mais que pudesse.

Quando senti os raios de prazer percorrendo meu corpo, ela decerto percebeu o salzinho do meu líquido tocar em sua língua; retirou meu pau de sua boca e continuou a punheta numa cadência gradativa, até que jatos de mim projetaram-se sobre a porta, e eu procurava me controlar para não urrar de prazer.

Após as últimas golfadas, ela lambeu a cabecinha, recolhendo as derradeiras gotículas de meu leite. Meu pau ainda estava duro e eu em êxtase. Quando ela largou minha rola e se levantava para sair, segurei-a pelo braço, delicadamente, mas com firmeza, e minha voz saiu gutural:

– Deixa eu te dar um beijo...

Ela ensaiou um cu-doce:

– Desculpe, senhor... Aqui é perigoso... Alguém pode chegar...

– Não acha que o que aconteceu aqui foi muitas vezes mais perigoso? Só para eu levar seu gosto de lembrança... Por favor...

– Tá, tá bom... Mas rapidinho, viu?!

E assim, com a calça aos pés, a pica ereta, abracei aquele corpo gostoso e nos beijamos com sofreguidão. Senti o meu gosto em sua boca. Sua língua estava feito louca sobre a minha. Eu apertava seu corpo contra o meu, imprensando minha rola em sua barriga. Sofregamente, apalpei seus seios – realmente durinhos –, apertei suas nádegas, e quando me preparava para enfiar a mão por dentro de sua calça, ela encerrou abruptamente o beijo.

Sorriu safadamente para mim, e enquanto se organizava e abria a porta, foi me dizendo:

– Estou esperando aqui fora, senhor! Fique à vontade.

Dei alguns segundos para acalmar o sangue e a respiração, e ainda com as mãos trêmulas, recolhi as roupas, vesti as minhas e saí, maquinando uma forma de comer aquela vendedora. Imaginava penetrar aquele corpo maravilhoso e quente, sonhava com as safadezas que ela decerto faria na cama...

Mas, ao deixar o provador, havia outra pessoa diante de mim. Parecia que nada de extraordinário havia acontecido. Serena, simpática e tagarela, como no início da compra, mas resumindo todos os assuntos ao ato da venda. Ainda tentei tocar em sua mão, ao lhe entregar as roupas, para embalagem, mas, diante da total distância estabelecida por ela, fiquei sem jeito de continuar.

Passei o cartão, peguei as sacolas, e arrisquei uma última tentativa:

– Você me leva até a porta, para eu voltar?

– Claro, senhor! – Sorriso lindo, mas profissional.

No caminho para a saída, consegui sussurrar:

– Quem sabe poderíamos continuar o que começamos no provador...

Ela riu, pela primeira vez demonstrando-se encabulada, e falou, desviando o olhar, matreiramente:

– É... Quem sabe...

Não sei... Mas acho que vou precisar renovar meu guarda-roupa com certa urgência...

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Comentários

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Valeu, gente, pela leitura e comentários. Apesar de não curtir muito continuação de contos, penso em escrever a desse, já que ficaria muito longo se eu contasse tudo num conto só.

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Essa vendedora sabe conquistar o cliente kkkkkk top

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Foto de perfil de Loiro Safado RJ

Kkkkkk sensacional!!!... Sortudo você.... Também já tive um experiência num provador (porém com uma namorada na época)... Delícia de relato... Curioso em saber se houve continuação rs..

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