O Diário - Capítulo 18

Um conto erótico de Dr. X
Categoria: Gay
Contém 4579 palavras
Data: 05/04/2020 17:58:43

Último capítulo reescrito. A partir do próximo começa a parte inedita da história. Espero que estejam curtindo!

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O Diário

Capítulo dezoito – Dois seres e uma só alma.

Senti seu hálito quente na minha nuca e sua mão tocar as maças da minha face. despertei meio grogue e rapidamente me situei. Estávamos sentados no mesmo lugar na praia e ele sorria para mim. Podia ver os olhos verdes dele me fitando e estavam marejados. Me levantei assustado e preocupado com aquilo.

— Tá chorando? O que houve?

— Essa vista, esse sol e essa brisa são incríveis, mas você me faz por pra fora muita emoção de vez. Nem se estivesse no pior lugar, se eu sentisse seu calor junto ao meu corpo eu ainda choraria por te ter perto de mim.

— Assim você vai me fazer chorar também e eu tenho que trabalhar hoje!

— Verdade! Você é muito mais bonito assim, sorrindo. — Ele disse, me beijando em seguida.

— Eu dormi quantos minutos?

— Uma hora. — Me levantei num pulo e puxei ele. Não deveria ter demorado tanto.

— Precisamos ir, se não me atrasarei – Disse apressado.

— Ok.

Deveria ser cômico para quem visse eu o puxando pela mão e pedindo-o para ser rápido. Nem percebi que andávamos na rua como um casal. Naquele dia quase me atrasei para o trabalho.

Voltei direto para casa depois porque precisava estudar mais. O Leonardo afetou minha rotina e acabei perdendo parte do meu tempo livre. Ele não havia chegado em casa, devia estar no hospital com o pai dele que estava prestes a ter alta.

Fui checar meu E-mail, pois estava esperando a resposta de uma pequena loja de móveis de um conhecido. Estava esperando o orçamento de alguns móveis. O e-mail havia chegado e o preço estava dentro do que eu poderia pagar. Respondi ao e-mail dizendo que o visitaria no dia seguinte.

O Leonardo chegou e foi me fazer companhia enquanto eu checava minha caixa de e-mail e viu quando eu encontrei um do Tony e o abri para ler.

“Felipe,

Lindo, quanto tempo hein! Queria te visitar, mas está uma correria louca aqui. Estou morrendo de saudades de você e desse corpão (risos). Só de lembrar tenho uma ereção! Cara, não consigo encontrar ninguém que faz sexo melhor que você! Brincadeiras a parte, tenho uma novidade. Talvez antecipe minhas férias este ano e vá ai no Brasil. Só preciso resolver umas coisas aqui, antes de confirmar para você. Já ouviu o novo CD da Florence?? Recomendo. Saudades>.<

Beijos, Tony”

Sorri. O Tony era muito engraçado e eu adorava suas visitas. Mas então me lembrei do Léo e do fato de que ele também tinha lido. Me virei e me assustei com sua cara emburrada. Ele olhou, me fuzilando com os olhos e se retirou. Ciúmes? Não sabia. Eu o segui, mas ele se fechou no quarto. Preferi não fazer nada, afinal, nem éramos nada e nem tínhamos nenhum tipo de relacionamento sério. Sei que pode parecer infantilidade minha, mas não sou do tipo que dá satisfação de tudo.

Voltei para meu quarto e peguei meu diário para escrever, já havia enchido quase todas as páginas e por isso preferi não continuar, pois tinha pena de acabar. Ele teria sido mais útil se ao menos eu pudesse trancá-lo, mas aquele cadeado fora atado apenas na frente dele e na contra capa, deixando as páginas disponíveis para quem quisesse tomar posse delas e eu não tinha as chaves. Nunca dei importância e a este detalhe, capa e contra capa trancados e o principal não. Mas usava-o menos pra falar sobre meu dia e segredos e mais para divagar sobre a vida e as coisas que passei e o que aprendi com elas. Enfim, mais uma de minhas loucuras.

Fui estudar para aproveitar que ainda era cedo. Li durante uma ou duas horas, não sei ao certo, e continuaria se não ouvisse batidas na porta do meu quarto.

— OOi — Gritei da cama.

— Fê, eu posso entrar? — Me perguntou.

— Claro.

Ele entrou e sentou-se em minha cama, girei a cadeira e fiquei de frente para ele. Não precisamos falar nada, nem ele pedir desculpas e nem eu perdoa-lo. Aquilo foi sinistro! Se existisse telepatia seria algo parecido com o que aconteceu. Nós entendíamos a fala do nosso corpo: não só pela voz, mas pelos olhos, pelas mãos e a pele. Nós sabíamos ler o idioma do corpo um do outro. Fechei meus livros e me deitei na cama e ele me acompanhou e se aninhou em mim. Ficamos assim abraçadinhos e teria sido mágico se ele não ligasse a televisão em seguida para assistir futebol. ¬¬

Virei-me meio chateado e cobri meu corpo com um lençol. Ele percebeu e desligou a TV rapidamente, entrou debaixo do mesmo lençol e me abraçou. Dormimos.

O dia seguinte foi tenso: Tive que ir cedo à loja escolher os móveis. Por ser pequena e de um conhecido, a mercadoria seria entregue e montada naquele mesmo dia. O Leonardo me acompanhou até lá. Escolhi os modelos e de lá fui para o hospital porque teria plantão, então o Leonardo acompanhou os rapazes até meu novo apartamento.

Nunca vou me esquecer daquele dia no trabalho, as primeiras 12 horas passaram-se normalmente, mas depois muitos pacientes chegaram e eu acabei tendo que atender uma emergência: parada cardíaca. Eu usei o desfribilador, epinefrina e fiquei 15 minutos seguidos fazendo massagem cardíaca, mas o senhor de cerca de sessenta anos, não esboçava sinais de melhora. Quinze minutos é o tempo limite de massagem, mas eu continuei mesmo sob os pedidos dos meus colegas. Eu só parei mais quinze minutos depois quando não tinha mais forças para continuar. Tinha acabado de perder um paciente e aquilo foi muito doloroso. Não podia expressar minha angústia. É muito difícil perder alguém, você se sente inútil, mas tem que ser frio porque a profissão exige isso de você.

Pedi para dar a notícia pessoalmente à família, queria me castigar, e quando cheguei à sala de espera fui recepcionado por várias pessoas com feições ansiosas. Meu sangue congelou, o único movimento das minhas pernas era o tremor. Então desliguei minha mente e disse a família sobre a morte. Segundos depois os gritos e prantos de muitas pessoas invadiram meu ouvido como açoite de mil chicotes e eu tive que me encostar à parede para permanecer rijo. Uma senhora de idade veio em minha direção e me abraçou, chorando. Aquilo “cortou meu coração” e por um segundo pensei em jogar todo meu trabalho para o alto. A senhora repetia que era casada fazia 40 anos e que teria que viver sozinha dali pra frente. Eu tive que permanecer lá por vários minutos, extremamente dolorosos eu diria, até que eles se acalmassem e eu pudesse passar as instruções a um cara que se identificou como filho do falecido. Em seguida me retirei e fui pro banheiro, cheguei até a vomitar tamanho desconforto.

Passei o restante do dia brisando. O médico-chefe veio falar comigo que não era minha culpa e que isso era comum. Ele acabou me liberando algumas horas antes do fim de meu expediente. Como não conseguiria disfarçar meu estado resolvi ceder e voltar para casa.

Porém, já no carro, tive uma crise de choro muito forte. Liguei para o Léo e ele me atendeu prontamente. Apenas falei para ele vir me buscar no hospital e desliguei. Não sei quanto tempo depois, mas creio que não tenha demorado muito, lá vinha o Léo descalço e de roupa de dormir (short esportivo e regata) com carteira e celular nas mãos. Ele me encontrou dentro do carro e me deu um longo abraço. Desabei no choro novamente e ele ficou em silêncio, apenas afagando minhas costas e nuca. Minutos depois, ele ficava pedindo para me acalmar bem baixinho no meu ouvido e dizia que estava comigo enquanto suspirava também. Demorei muito tempo para me acalmar e só o fiz adormecendo recostado sobre ele.

Acordei com ele me pegando no colo, estávamos no meu apartamento. Eu fiz que queria descer, mas ele não me permitiu dizendo que iria cuidar de mim. Me levou para o banheiro e ligou a ducha quente, me despiu e entrou comigo sob a água. Ele me deu banho pois eu estava meio que entorpecido pelo cansaço física e emocionalmente. Naquele momento, vi no seu olhar que ele realmente se preocupava comigo. Vi que aquela antiga luta interna finalmente havia sido vencida: ele estava tendo um epifania, foi o que me pareceu. Léo acabava de perceber em totalidade do que se tratava nossa relação, do que se tratava a vida compartilhada a dois.

Em nenhum momento descuidou-se de mim. Notei que ele continuava vestido e o incentivei a se despir e assim ele fez. Depois me secou carinhosamente e me colocou em minha cama e cantarolava uma música em meu ouvido enquanto se secava. Pegou um fino cobertor e se deitou comigo, desta vez de frente para mim. Embaraçou suas pernas nas minhas e ficou me fitando longamente com aqueles doces olhos verdes. Uma lágrima escapou-lhe e ele deu um rápido beijo. Por incrível que pareça, ambos nus embaixo do cobertor não estávamos excitados. O simples fato de ter um ao outro ali já satisfazia nossas vontades e novamente uma cortina foi jogada ao redor de nós e eu sentia como se existíssemos apenas ele e eu no universo. Dois seres, uma só alma.

Adormeci rapidamente, um sono pesado e sem sonhos.

Senti algo úmido tocar meu corpo na parte de trás do meu abdômen e em seguida subir e subir até minha nuca, onde senti um jato de vapor na nuca que me fez arrepiar. Acordei de bruços com o Léo sobre mim. Ele, que já estava vestido, beijou minha boca e me deu bom dia.

Perguntou-me sobre o dia anterior e eu lhe contei tudo. Chorei novamente e ele me abraçou e disse-me para não me culpar.

— Você não o matou. Você tentou salvá-lo, a culpa foi da parada cardíaca e não sua. Você fez seu dever, e é humano. Pare de pensar assim, que você é capaz de tudo, pois ninguém é. Principalmente quando se trata da morte. — Me falou enquanto segurava minhas mãos — Eu sei que você costuma se culpar. Como também percebi que se culpou pela Lívia, mas somos limitados. Tudo isso está além do nosso alcance. — concluiu.

Abraçou-me e em seguida se retirou. Fui fazer minha higiene e me dirigi à cozinha onde ele me esperava com a mesa posta. Tomamos café e ele disse que tinha uma surpresa. Pediu as chaves do meu carro e fomos para garagem. Ele estava me levando na direção do meu apartamento e me contava sobre amenidades que ia percebendo ao longo do caminho para tentar levantar minha bola. Entrou no prédio e subimos juntos. Me surpreendi quando encontrei a mobília já arrumada em todos os cômodos e fiquei muito feliz. Até os armários já haviam sido fixados e o Leonardo escolheu os locais certos para cada móvel. Fiquei tão empolgado que o fiz voltar para casa para começar a mudança. Só levaria alguns eletrodomésticos, porque a maior parte dos meus livros já tinha sido levada. Só precisava levar tecidos (cama, mesa e banho), utensílios de cozinha e alguns objetos de decoração.

Passamos três dias naquilo, pois já tinha voltado para o trabalho. Terminada a mudança fui a uma loja daquelas onde se vende de tudo e comprei alguns eletrodomésticos novos, acabei comprando também alguns discos e dentre eles “Cerimonials” da Florence (o meu preferido).

Por fim, tive que levar minhas roupas. O Leonardo reclamou muito porque tenho MUITA roupa. Meus sapatos então? Ele quase morreu. Passou quase o dia todo sozinho levando tudo para mim.

Por fim virei uma noite arrumando tudo. Ele pegou no sono no sofá da sala, então preferi não atrapalhar. Mas aquilo não foi por muito tempo, porque me bateu uma ideia de mudar alguns móveis de lugar e ele era mais forte que eu, então já viu...

Já fazia algumas horas que havia amanhecido quando terminei. Eu não sentia sono (tenho esta vantagem: consigo controlar minha vontade de dormir muito bem). O Leonardo roncava; coitado, devia estar muito cansado mesmo, preferi não acordá-lo. Me higienizei e fui trabalhar. Tudo ocorreu normalmente, voltei à tardezinha e fui até o apartamento me despedir, buscar alguns objetos que deixei lá e também entregar as chaves pro síndico. A imobiliária cuidaria do restante.

Quando cheguei em casa, o Léo estava na sala assistindo algum noticiário. Elogiou a TV nova e veio já me abraçando e me beijando, me sussurrou que estava na hora de inaugurar a cama. Me levou pra varanda e ficamos admirando a vista: aquela praça que mais se parecia com um parque ficava linda à noite com a iluminação especial recém inaugurada.

O Leonardo puxou-me para perto dele e pude sentir sua ereção em minhas nádegas, ambos estávamos vestidos. Começou a passar as mãos pelo meu corpo e a respirar bem próximo a minha nuca, em seguida me virou e tascou um beijão em mim: um beijo apaixonado, mas violento. Mordia meus lábios e sua língua se movia com ferocidade dentro da minha boca. Suas mãos desceram por toda a extensão das minhas costas e entraram por dentro do cós da calça e cueca, apertando minhas nádegas com sofreguidão.

Andamos assim pela varanda até cairmos no sofá da sala. Ele pressionava seu membro ereto contra o meu e se “esfregava em mim”, tudo isso sem deixar de me beijar. Aí o interfone tocou e vacilamos por alguns segundos, mas não paramos. Mais uns toques depois e não parávamos para atender. Quando o barulho parou, meu celular tocou e a música era do meu segundo chip. Menos de quinze pessoas tinham esse número, então quando alguém ligava nele eu tinha que atender porque deveria ser algo sério.

Era minha mãe na linha e estava indignada. Dizia que sabia que eu estava em casa e que era para atender o interfone. Levantei num pulo. O Leonardo e eu estávamos de barraca armada, então eu lhe pedi para que resolvesse a situação dele que eu daria um jeito de esconder a minha. Atendi o interfone e o porteiro perguntou se poderia deixar uma senhora que dizia ser minha mãe subir. Afirmei e o adverti sobre tentar não contestá-la: ela é um pouco esquentadinha, às vezes.

Ela chegou já perguntando o porquê da demora, mal tinha me cumprimentado. Foi aí que ela viu o Léo no sofá com uma almofada no colo (um gênio). Ele acenou com a cabeça e ela me olhou meio atravessada. Se ela tivesse algumas horas a mais de intimidade com o Léo cairia na risada ali mesmo.

Passeou pela casa e elogiou a mobília e a decoração. Ela tinha me ajudado a escolher o apartamento, só não tinha visto ele pronto.

Depois disso falamos sobre muitas coisas e ela me deu muitos conselhos sobre a história do paciente. Em seguida passamos a falar sobre coisas mais leves, enquanto o Leonardo se retirou dizendo que iria tomar banho. Minha mãe ficou elogiando ele e me dizendo que eu tinha fisgado um homenzarrão, mas como toda mãe, também me advertiu sobre muitos dos problemas de um relacionamento. Por fim disse que tinha trazido uma coisa para mim e me entregou a caixinha de música de porcelana, dentro dela eu tinha guardado a corrente que o Leonardo havia me dado anos antes. Agradeci, mas preferi guardá-la lá, tinha medo de usá-la e o passado ser invocado antes que eu estivesse pronto para enfrentá-lo. Minha mãe não me repreendeu, apenas disse para que eu tomasse cuidado com escolhas precipitadas.

Assistimos a um bom filme naquele dia e em seguida fomos dormir. Detalhe: obriguei o Léo a dormir no quarto de hóspedes, nunca tinha passado por uma situação como aquela. Confesso que senti vergonha da minha mãe.

Acordar com o cheirinho café da manhã feito pela mãe entrou na minha lista de coisas preferidas. Minha mãe tem mãos de fada na cozinha! Apesar de tentar, nunca vou conseguir cozinhar como ela. Fui para o hospital revigorado naquele dia, trabalhei com energia extra. À tarde fomos à praia e o Leonardo faltou pular em mim quando me viu de sunga azul marinho.

Como minha mãe estava na água, ele encostou-se a mim e disse no meu ouvido:

— Que tesão você com essa sunga! Se não fosse essas pessoas todas, te comeria aqui mesmo.

Depois disso tivemos que ir para a água também...

Minha mãe ficou em casa por mais duas noites e foi embora. Fiz plantão naquele dia e tive que emendar com o expediente do dia seguinte. Estava exausto e tirei um cochilo no carro antes de voltar para casa, por sorte o novo apartamento ficava pertinho de lá. Quando cheguei, o Leonardo estava na varanda só de samba canção. Ele adorava ficar daquele jeito: largadão.

Quando cheguei, ele já veio me beijando. Me desvencilhei e lhe disse que ia tomar banho. Tirei minha roupa ficando apenas de cueca e para provocar me tranquei no banheiro sozinho. Ele tentou abrir e quando percebeu que estava trancado, me perguntou se algo tinha acontecido. Respondi que tudo estava absolutamente normal. Por incrível que pareça, aquilo colou e ele não voltou a me interromper mais. demorei algum tempo lá e ao terminar me certifiquei de que ele não estava esperando dentro do quarto. Me sequei e vesti uma boxer preta e usei uma camisa social de manga cumprida e mais nada. Fui para cozinha e ele estava na sala vendo algo na TV, passei na frente dele como se nada estivesse acontecido.

Queria preparar algo para comer. Me abaixei sem dobrar os joelhos para pegar uma panela, mas não encontrava porque ainda não estava acostumado com onde guardei as coisas. Ele chegou nesta hora e, antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, me segurou pela cintura e ficou passando seu mastro duro em minhas nádegas. Podia sentir o calor apesar dos tecidos entre eles. Ele pegou em meus mamilos e apertou ambos. Se agarrou em mim e deu um leve mordida na minha nuca. Quase gozei.

Me virou e me puxou para si nos derrubando no chão. Apesar de ter caído sobre ele, o Leonardo não esboçou dor nenhuma. Seu olhar era de desejo, nunca tinha visto aquele olhar dele. Puxou minha face contra a sua e me beijou. Suas mãos desceram direto para minha bunda e a apertaram com força, dei um grito de dor mas ele não parou. Senti seus dedos se fecharem em minha pele e eu comecei a sentir prazer de uma maneira diferente. puxou minha boxer até meu joelho e me ergui para ele poder se despir. Senti seu mastro babado passar entre minhas coxas, melando-as, e a glande quente se encostar no meu rego. Ele afastou minhas nádegas com ambas as mãos, me beijou e meteu seu pau com tudo.

A dor foi infernal. Gritei e fiz que queria me levantar: não curtia violência. Mas ele não deixou, me segurando e investiu novamente. Senti seu mastro me rasgando pro dentro e fui invadido por uma dose incrível de excitação. Doeu muito, até lacrimejei e soltei um soluço, mas senti uma coisa frenética subir por meu corpo: um tremor, uma onda elétrica. Ele não esperou com que me acostumasse: meteu com pressa enquanto nossos corpos exalavam calor e suor e o odor de sexo tomava conta da cozinha. Senti seu pau tocando a extremidade do meu reto e a dor começou a se dissipar. Nos beijamos e ele massacrou minha boca com aquele beijo. Sentia suas mãos apertarem minha bunda com força e eu tentava arranhar suas costas, tamanho era o prazer. Ele se sentou e eu continuei engatado nele só que no seu colo. Nos beijamos e eu passei a comandar, rebolava a toda velocidade e passei a me masturbar enquanto o beijava. Seu peitoral duro me excitava ainda mais e minha vista escureceu quando atingi o orgasmo. O jato de esperma voou no rosto dele e eu lambi meu sêmen e compartilhei com ele num beijo quente. Aquilo pareceu atiçá-lo ainda mais e ele se deitou sobre mim e empurrava seu mastro com toda força. O barulho de nossos corpos se chocando era muito alto e ele rugia. Podia ver suas veias do pescoço saltando e seu rosto ficando muito vermelho. Ele me beijou novamente e diminuiu o ritmo das estocadas, passou a me dizer coisas bonitas no ouvido e a anunciar seu gozo. Nunca tinha visto uma pessoa gozar tanto! Caramba, ele me encheu de esperma e ainda melou minha barriga com jatos fartos de porra (desculpem a palavra).

Nos levantamos. Eu ainda estava zonzo, mas ele me puxou para sala e me atirou no sofá. Seu mastro estava rijo novamente e ele voltou a me penetrar, menos de dois minutos depois de ejacular. Desta vez meteu sem pressa, apenas curtindo o momento.

Muitos beijos e carícias depois, o chamei e fomos juntos até a varanda e assim, de pé e olhando a vista da cidade noturna, ele meteu muito em mim até me fazer gozar. Depois continuou metendo até atingir o orgasmo, mas não parou por aí. Aqueles dias sem sexo nos deixaram loucos. Fomos juntos para o banheiro e lá eu fiz oral nele, durante muitos minutos. Ele se contorcia de prazer, parecia estar sendo torturado. Chupei suas bolas e desci até seu anel, me surpreendi pois ele pareceu não se incomodar, então suguei seu anel por algum tempo, mas ele me interrompeu, puxou-me para cima e me beijou (!). Em seguida continuamos a nos lavar e nos secamos depois, eu peguei outra boxer para vestir mas ele me impediu, disse que não tinha acabado ainda e me atirou na cama, me colocou de bruços e afundou sua cara em minha bunda, chupando com força meu buraco. Em seguida deitou-se sobre mim e jogou seu corpo, me invadindo com seu peso. Bombava com força, mas lentamente e sentia toda a extensão de seu membro me invadir e a grossura de seu pau forçar meu esfíncter.

Aumentou o ritmo das estocadas e me puxou me fazendo ficar de quatro sobre a cama. Sentia suas coxas com pelos roçarem as minhas e os seus pentelhos arranharem minha bunda, além de seu sacão se chocar com o meu. O cheiro másculo dele invadiu minhas narinas e o barulho da sua virilha se chocando com minha bunda me levaram a outro lugar. Suas mãos grossas passeavam pelo meu corpo, ora nos meus mamilos, ora me masturbando. Meu coração batia acelerado e ele ronronava. Caiu exausto de lado me levando junto, fazendo com que continuássemos engatados. Ele passou a me penetrar de ladinho e eu adorei aquilo. Comecei a gemer mais alto e aquilo o deixou louco: em uma estacada mais forte ele gozou, com menos sêmen dessa vez, porém demorou vários segundos num espasmo incrível.

Em seguida abocanhou meu pau e me fez lamber dois de seus dedos, os metendo em mim. Enquanto me chupava, ele movimentava os dedos massageando minha próstata e o gozo veio rápido e forte. Me surpreendi com a quantidade: melou seus lábios e nariz, além de parte do meu abdômen.

Tomamos banho e passamos um bom tempo limpando toda aquela bagunça.

Foi bom termos deixado tudo em ordem, pois no dia seguinte recebi a visita da irmã dele. O pai deles receberia alta no dia seguinte e ela veio para cuidar dele. Aparentemente a mãe finalmente tinha decidido a ajudar com as despesas. O Leonardo me olhou confuso e assim que sua irmã saiu de lá, comecei a andar de um lado pro outro.

Eu não queria que ele fosse embora, justo naquela hora. Ele estava me fazendo muito bem, como se preenchendo um vazio em mim. O Léo não sabia disso, o encontrei no quarto fazendo as malas, cai em seus pés e o implorei para ficar. Ele me disse que tinha coisas pra resolver, mas eu insisti e falei do quanto ele estava sendo importante para mim. Vi sua expressão de tristeza se transformar em um sorriso de alegria e ele me beijou.

Tive que ir para o hospital trabalhar, porém pedi para que me acompanhasse. Ao chegar lá, vi o Márcio vindo em minha direção, a primeira vez depois do luau. Antes que se encostasse a mim, o Léo me puxou e tascou-me um beijão, por sorte a portaria estava bem vazia e poucos viram. O Márcio ficou todo sem-graça e desviou-se de nós. Olhei enfurecido para o Leonardo, mas não pude deixar de rir quando vi a cara cômica de medo que ele fez. Dei um beijinho na bochecha dele e ele me mostrou aqueles lindos dentes brancos quando sorriu. Eu fui para ala dos ambulatórios e ele para a da enfermaria.

No dia seguinte o pai dele recebeu alta e ficou hospedado com sua filha em uma pousada. Como conhecia o lugar os levei até lá e o Leonardo pediu para conversar a sós com a irmã. Ela disse algo que pareceu incomodá-lo, mas quando ele voltou não mencionou do que se tratava e eu achei mais prudente não tocar no assunto.

Alguns dias passaram e notei o Leonardo inquieto, como se tivesse incomodado com alguma coisa. Quando perguntei o porquê, ele me falou que estava chateado por estar me fazendo gastar dinheiro com ele. O confortei o dizendo que nunca me preocupei com isso. Naquele dia decidi deixar meu receio de lado e usei a minha correntinha. Ele ficou muito alegre porque nunca deixou de usar a dele, segundo me disse. Chegou até a chorar quando me viu usando. Foi tão fofo ver aquele grandão chorando de felicidade!

Procurei saber com meu novo vizinho (que trabalhava no porto da cidade), se ele sabia de alguma vaga em que o Leonardo pudesse ocupar. No outro dia ele me contou que uma exportadora de soja procurava um funcionário e que pagava super bem. Me afirmou que ele tinha chances de ser contratado pois precisavam repor um funcionário urgentemente. No mesmo dia fizemos um currículo dele e enviamos e dois dias depois ele foi fazer uma entrevista lá. Não fiz aquilo para poupar de gastar com ele, pelo contrário, o ajudei para que ele morasse comigo sem que ficasse se sentindo mal.

Fazia pouco mais de um mês desde o dia em que nos reencontramos e tudo estava ótimo. Íamos a vários lugares bacanas da cidade. Eu precisava mostrá-lo como ela é bonita. O Léo se apaixonou pelo lugar e já escolhia os pontos onde passaríamos. Volta e meia acabávamos falando sobre o passado, mas eu tentava evitar ao máximo esse assunto. Mesmo sabendo que esta conversa seria inevitável e que eu já tinha superado o rancor, eu tinha medo de ter sobrado alguma mágoa escondida lá no fundo e nas coisas que teríamos que tocar. O Leonardo parecia compreender isso e se esforçava bastante, pois ele parecia querer me dizer algo que não fora dito e sempre parecia estar guardando algo para si. Eu evitava ao máximo tocar no assunto, é claro.

Seria lançado um ótimo filme no cinema e o Léo queria muito ver, então fomos numa tarde no fim de semana. Ele assistiu o filme todo acariciando minha mão, nem pra comer pipoca. Era um filme legal de super herói e o Leonardo não parou de falar dele até chegarmos em casa. Só que lá uma surpresa nos esperava:

— Amore mio! Que saudades Fê! Que prédio belíssimo! — Disse Tony, me abraçando e beijando minha bochecha.

CONTINUA...

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