UMA INICIAÇÃO FELIZ (3) REESCRITO

Um conto erótico de Paulinho
Categoria: Homossexual
Contém 1070 palavras
Data: 21/03/2020 03:28:39
Última revisão: 22/03/2020 00:19:15

Alguns dias se passaram. Samuel estava de volta, saciando diariamente minha sede de pica. Mas o seu João havia despertado em mim um interesse maior. Embora morresse de vontade, eu evitava ir lá. Não queria que ele me considerasse “oferecido”.

Foi então que mamãe, tendo ido lá pagar a conta mensal, trouxe um short muito justo, que duvidei fosse me servir. “Presente do seu João”, disse ela. “Ele anda tão gentil, ultimamente. Até fez um desconto na conta.”

Captei o recado. Vestindo o short, que valorizava as minhas nádegas, para lá me dirigi, propositalmente perto da hora do encerramento. Assim, como quem não quer nada, perguntava o preço desta ou daquela mercadoria, sem deixar de notar seu olhar de desejo.

Chegada a hora, ele fechou as portas.

— Você está um tesão com esse short — disse ele.

Logo em seguida, ele se pôs a acariciar minha bunda por cima do tecido.

— Já sei que você falou a verdade — disse ele. — Você nunca deu essa bundinha.

Ele havia dado uma prensa em Samuel, que acabou contando tudo. Ou seja, seu João ficou sabendo das minhas habilidades orais, que lhe mostrei.

Sentando-me na cadeira, ele pôs o pau pra fora e, em pé à minha frente, aproximou-o da minha boca.

— Chupa, Paulinho.

Chupei com gosto. Ah, como eu gosto! O leve cheiro de suor, o fato de estar com um homem bem mais velho, suas palavras (“que gostoso... que gostoso...), tudo me incentivava. E eu me esmerei naquele primeiro boquete com o macho que acabaria iniciando-me no sexo anal. Procurei engolir tudo, não consegui. Tentei novamente, engasguei. Parei. Eu queria aquela pica toda na minha boca, para senti-la toda minha. Não consegui. Mas o gozo de seu João, após mais algumas idas e vindas de seu pau entre meus lábios, foi gratificante. Ele praticamente urrou de prazer ao me dar seu precioso líquido.

— Ufa! — exclamou. — Você sabe mesmo chupar.

— Gostou, seu João?

— Gostei demais! — respondeu ele com um selinho em meus lábios. Agora deixa eu brincar com a tua bundinha.

Eu estava sem camisa. Bastou tirar o short para me apresentar completamente nu. Novamente apoiado no balcão, costas arqueadas, recebi as carícias de suas mãos, que percorriam minhas nádegas, o reguinho, iam até o cuzinho, onde ele enfiou delicadamente um dedo. Não foi bom. “Ainda vou tirar esse cabacinho”, disse ele. Em seguida, ele se pôs a mordicar minhas nádegas e eu senti sua língua no meu orifício. Foi bom.

Feito isso, ele me virou de frente. E, sentado na cadeira, começou a brincar com o meu bilau, que estava durinho. Segurava-o entre os dedos polegar e indicador, fazia movimentos de masturbação. Foi bom.

— Você fica muito bonito peladinho — disse ele.

Era a atração por novinhos, cuja denominação hoje virou moda, seja para acusar, seja para ofender. Mas nunca, até o presente, nunca o considerei desse ponto de vista. Eu tinha plena consciência do que fazia.

— Vem amanhã de novo? — perguntou.

— Não sei, seu João. Tenho medo que a minha mãe desconfie de alguma coisa.

— Vamos fazer assim — propôs. — Você fala pra ela que vem me ajudar no fim do dia na arrumação das mercadorias. Ela vai gostar, porque você vai sempre levar um dinheirinho.

Pouco depois, contei a mentira a mamãe, entregando-lhe a pequena quantia em dinheiro que ele me deu, proporcional ao tempo em que o estive “ajudando”.

Colou.

E quem colou em mim foi Julião. Pequeno e magro, apesar do apelido, ele me abordava sempre que eu saía à rua. Parecia estar a par dos meus horários. Que, na verdade, não existiam.

— Vamos lá em casa — dizia. — Quero te mostrar meu álbum de figurinhas.

Papo manjado, não?

— Você é um linguarudo! — joguei na cara de Samuel ao encontrá-lo.

Ele ficou me olhando (e com certeza desejando) enquanto eu me dirigia ao meu “emprego”. Dessa vez, eu estava de bermuda e camiseta, que tirei, aos poucos, sob o olhar lúbrico de seu João. Não estávamos no comércio, e sim em seu quarto, na casa contígua. Ela acabava de tomar banho e estava enrolado na toalha, que caiu, mostrando a ereção que meu corpo lhe suscitava.

Deitados na cama, segurei seu pau; ele pegou no meu.

Assim ficamos. Ele acariciava, eu masturbava.

— Vai dar o cuzinho pra mim? — pediu.

Eu sabia que esse momento chegaria. Um momento que passara a fazer parte das minhas fantasias, à noite. Qual seria a sensação? Eu gostava de sentir uma pica roçando minha bunda. Foi o que ele fez, como preâmbulo. Deitado de bruços, a bunda empinada, recebi primeiro sua língua; depois, sentado sobre minhas coxas, sem soltar o peso, ele deslizava a pica para cima e para baixo, fazendo-me ronronar de bem-estar.

— Vou meter bem devagar, tá?

A pica bem posicionada, ele se estendeu sobre mim, uma mão em cada lado do meu corpo, e iniciou a pressão que dilatou meu cuzinho. “Ai! tá doendo, seu João!” Ele relaxou a pressão. Mas só por um curto momento. Em seguida, uma dor insuportável me fez gemer e tentar fugir. Mas seus braços fortes já me seguravam à altura dos ombros. Aquela pica, tão macia ao tato, havia se transformado num tronco duro que dilacerava meu ânus, retesando todo o meu corpo, fazendo-me tremer e suar.

— Tira, seu João, por favor! — gemi.

Mas o caminho era sem volta. Como um aríete, a glande abriu caminho, a pica deslizou para dentro, e eu me senti invadido pela carne dura que mantinha meu anelzinho distendido ao máximo.

— Já entrou tudo — disse ele como que para me tranquilizar.

E, de certa forma, conseguiu. Eu não a queria toda em minha boca, sem consegui-lo? Agora eu a tinha inteirinha em mim. Toda minha.

— Esse cuzinho vai ser sempre meu? — disse ele movimentando levemente o mastro dentro de mim, o que causava mais dor.

— Vai, sim, seu João — concordei só para agradá-lo, pois não tinha intenção de passar novamente por aquele suplício, que, felizmente, não durou muito. O cuzinho apertado, o corpo jovem, a emoção de ser o primeiro, logo o levaram ao orgasmo, que ele expressou num longo gemido.

Quando a pica se retirou, lentamente, a sensação foi horrível. Era como se eu estivesse fazendo cocô. Em seguida, porém, experimentei em minhas entranhas uma espécie de vazio. Era como se minha condição natural fosse ter o reto preenchido por um membro viril.

CONTINUA

Este relato foi revisado por Érika. Leia suas aventuras no link seguinte:

https://clubedeautores.com.br/livro/erika

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Comentários

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A sensação de cu vazio depois da foda é o que leva a cara a tomar no cu de novo.

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Maravilhosa a sua narrativa e a sua história! Que delícia! Fiquei de pau duro me imaginando no seu lugar. Tenho um conto que gostaria que você lesse e comentasse. Chama-se "Que delícia de amigo!" E narra como eu me relacionava com um amiguinho que adorava me comer e, claro, eu adorava ser comido por ele.Nota 10 para você.

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