Reality Show - Parte 14

Um conto erótico de Kelly Cdzinha
Categoria: Crossdresser
Contém 1761 palavras
Data: 16/03/2020 00:37:53

Caros leitores, vamos a continuação da nossa saga sobre o Reality Show Casa de Bonecas, agora com a prova da Despedida de Solteira.

Mais uma vez nos deslocamos na Van, a mesma que já havia nos levado ao shopping na segunda prova e à balada na terceira prova da competição. Chegamos ao lugar em 30 minutos, ao ver o neon na entrada meu coração disparou, o retrato do que eu iria viver em alguns instantes me veio de repente a mente, éramos um grupo de nove pessoas sendo 5 mulheres e 4 homens, sendo que uma mulher era a noiva Joana, as outras eram as esposas dos 4 homens que nesse momento não estavam como homens e sim, totalmente vestidos e transformados em mulheres. Em instantes esse grupo tão atípico estaria em um ambiente onde as mulheres se reúnem normalmente longe de maridos e namorados para soltarem suas fantasias, vendo um show de dança sensual de homens musculosos e perfeitos, ou seja, eu teria que assistir a esse show vestido e agindo como mulher, talvez tivesse que tocar os modelos, pensava no que já havia visto sobre esses shows em reportagens de TV, e tudo isto na presença da minha esposa, nada parecia ser tão humilhante. Mas mais uma vez o antídoto motivacional foi o prêmio em dinheiro, eu liderava a competição, tinha chances reais de ganhar e resolver a minha atualmente complicada vida financeira, e provavelmente nada que acontecesse essa noite poderia ser pior do que o que houve após a prova do casamento.

Entramos no clube e percebemos que o lugar havia sido reservado apenas para nós, não havia mais ninguém no local o que me deixou um pouco mais a vontade, afinal tudo seria mais difícil se ainda por cima houvesse a presença de pessoas estranhas.

O local tinha um palco que vinha por uma plataforma, no fundo havia cortinas que imaginei que era a passagem para os camarins, de onde surgiriam os gogos boys, a passarela tinha cerca de 4 metros e terminava em um palco circular, onde no centro havia uma barra de pole dance e uma cadeira. De ambos os lados do palco estavam mesas e cadeiras que certamente eram nossos lugares.

Um garçom de calça preta e sem camisa se aproximou, ele usava apenas uma gravata borboleta, era um homem moreno, de olhos verdes, muito bonito e com o que se chama de abdômen definido.

Garçom: Boa noite senhoritas, podem me acompanhar? Vou mostrar os lugares de vocês

Nós o seguimos até as mesas em torno do palco, havia uma mesa para cada casal e uma de frente para o palco onde ficaria Joana, a noiva. No trajeto passei em frente ao bar onde havia um fundo espelhado e ao ver meu reflexo pensei novamente em como aquela aparência que eu exibia era diferente da minha aparência natural de homem, a sainha curta, a blusinha deixando a barriga de fora, meus lábios grossos pintado em um rosa intenso, cabelos negros longos até o meio das costas, naquela noite eu não era Lucas e sim Yasmin.

Nos sentamos, o garçom nos puxou as cadeiras em um ato de cavalheirismo.

Garçom: Senhoritas, me chamo Roberto e servirei vocês esta noite, nosso bar está completamente a sua disposição, se quiserem pedir algo basta tocar a campainha sobre suas mesas e eu virei em um instante. Fiquem a vontade, o show começará em minutos.

Detrás das cortinas surge o apresentador do Reality.

Apresentador: Senhoritas, boa noite, sejam bem-vindas. Essa noite especial é dedicada à nossa noiva Joana e suas belas madrinhas, como convidadas especiais a esposas, participantes do programa. Será uma noite para que possam extravasar seus mais intensos e contidos desejos tendo o deleite de vislumbrar belos exemplares masculinos que temos nesse clube. Aproveitem queridas, hoje a noite é de vocês.

O apresentador deixou o palco. As luzes diminuíram deixando o ambiente com uma luz avermelhada de penumbra, começa a tocar uma música eletrônica bem alta e a voz do apresentado soa através dos alto falantes.

Apresentador: Senhoras, deem uma calorosa recepção ao nosso SOLDADO.

Entra um homem enorme vestido com uma roupa militar, dançando vem pela passarela em nossa direção, as mulheres começam a gritar e bater palma, os maridos vestidos de mulher alguns batem tímidas palmas, eu apenas observo, Laura me diz ao ouvido.

Laura: Acho que você vai ter que se soltar um pouco mais querida se quiser ganhar esse prêmio.

Toco o sino da mesa e Roberto se aproxima.

Roberto: Pois não senhora

Eu: Me traz um whisky por favor, com gelo

Achei que bebendo eu poderia encara melhor aquilo tudo, começo a timidamente bater palmas no ritmo da música. O soldado começa a tirar o casaco militar deixando aparecer um peitoral que parecia coisa de fotoshop, ele dança e rebola, quando põe a mão sobre o botão da calça, as mulheres gritam em coro: Tira, tira, tira.

Laura me dá uma cotovelada, eu entendo o sinal e entro no coro, tira, tira.

Ele rapidamente tira a calça e fica apenas com uma sunga minúscula, não pude evitar o enorme dote do dançarino. Algumas mulheres já ficam em pé, o dançarino para na frente de nossa mesa, Laura já empolgada passa a mão nas coxas do dançarino, eu fervo de ciúmes, ele vai de mesa em mesa e repete a dança, quando para em frente da mesa de Amanda e sua esposa puxa Amanda e faz com que ela toque as grossas coxas do dançarino.

Laura: Viu, é melhor participar mais, se quiser vencer a prova.

As vezes me assustava um pouco a tranquilidade com que Laura encarava tudo.

O dançarino se dirige a mesa principal de Joana, estica as mãos e a convida para o palco, ela aceita, sobe no palco e começa a dançar junto com o soldado, Joana alisa o peitoral do dançarino e morde os lábios visivelmente excitada. Ele a posiciona de costas para ele, Joana dança rebolando e se esfregando, imagino que estaria sentindo aquela tora enorme. Ele a leva de volta para o lugar dela e convida mais uma pessoa ao palco, dessa vez foi um marido, Amanda. Amanda parece relutante a princípio e um pouco assustada, mas com o incentivo da esposa não teve remédio se não subir ao palco com a ajuda do soldado. Amanda dança junto com o soldado timidamente no início, mas com um puxão pela cintura ele a puxa para perto de si com segurando a pela cintura, Amanda apoia suas mãos sobre o peitoral do dançarino e parece se soltar um pouco mais, dançando com mais desenvoltura. O Soldado repete o gesto de colocar seu par de costas, ele abraça Amanda por trás, se esfrega fortemente, Amanda abre a boca soltando um suspiro, o dançarino funga no cangote de Amanda, e ela parece amolecer nos seus braços, ele a leva de volta ao seu lugar, temi pelo meu amigo Erick, parecia que estava a ponto de se entregar a um lado que eu mesmo via lutando para não passar.

Nesse momento, minha distração foi interrompida pelos despedida do Soldado e som novamente do alto falante.

Apresentador: Uma salva de palmas para o soldado, obrigado soldado. Recebam agora o BOMBEIRO.

O bombeiro, entrou e não tive como negar nem para mim mesmo, era um homem lindo. Cabelos loiros longos amarrados em rabo de cavalo. Ele era musculoso, mas não de uma forma desproporcional, tinha um corpo mais como o de um atleta. Os olhos de um azul profundo, dessa vez meus olhos acompanhavam seus movimentos, ele tinha um sorriso incrível que exibia dentes perfeitos.

Novamente o ritual de tirar a parte de cima do uniforme, e após isso, as calças. Seu dote não era tão grande como o soldado mas parecia que estava duro dentro da sunga, ele para em frente a nossa mesa, Laura me olha e sinaliza com os olhos, eu entendo o sinal e com a coragem ganhada pelo whisky acaricio suas coxas, sinto um arrepio ao passar minhas mãos com impecáveis unhas vermelhas sobre aquelas coxas grossas, os pelos eram macios, o musculo era até mesmo agradável de sentir, subo as mãos pela perna do bombeiro e quando percebi estava me aproximando perigosamente da parte de cima, tirei a mão em um susto. O dançarino repete o ritual entre as mesas, todos perecem mais soltos, até mesmo os maridos.

O bombeiro convida Joana ao palco, interage com ela por alguns instantes, devolve a noiva para sua mesa, arregalo os olhos quando ele vem na direção de nossa mesa. Estende a mãos para mim, penso um pouco, mas aqueles olhos azuis me atraem, subo ao palco segurando a barra da saia para que não apareça a calcinha. O bombeiro me põe parada no palco e dança ao meu redor, depois vem e para atrás de mim e fica ali apenas uns segundos, eu fico tensa, logo ele me abraça por trás e cola em min, sinto seu pau todo na minha bunda, ele afasta meu cabelo para um lado e começa a beijar meu pescoço, eu sinto vontade apenas de fechar os olhos, naquele momento eu esqueci que havia gente olhando, e uma delas era minha esposa, meu sub consciente havia decidido aproveitar aquele momento, ele põe a mão sobre minhas costas e me abaixa o torso para frente, eu acabo empinando a bunda, a saia sobe um pouco, ele fica se esfregando descaradamente na minha bunda. Com a outra mão ele me puxa de volta pelos cabelos, volta a dar beijinhos no meu pescoço, enquanto suas mãos vão para minhas coxas e começam a subir por baixo da minha saia, eu sem pensar ponho as mãos pra trás e toco suas coxas, ele sobe uma mão para minha, barriga, a outra permanece em baixo da saia, a primeira mão sobe da barriga até meu suposto seio, ainda no automatismo eu viro meu rosto pra trás e procuro por sua boca, já não estava mais no controle da situação, o bombeiro se aproxima para me beijar mas se afasta quando estava bem perto, eu deixo sair um gemido...huum..acordo desse devaneio quando ele me leva de voltar para a mesa, e em seguida convida minha esposa, ela sobe e repete todo o ritual de esfregação, vejo minha esposa ser bulinada na minha frente e queimo por dentro de ciúmes mas o que eu tento negar pra mim mesmo é que não estou com ciúmes da minha esposa, estou com ciúmes do bombeiro, parece que quando ele me tocou eu pensei que seria exclusiva, que era só meu...

Continua

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Comentários

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Prezada Kelly, muito gratificante acompanhar o seu esforço. Ambas sabemos o trabalho que é escrever tão bem e não ser meritada, notificada ou elogiada. Tanta gente lendo e tão poucos dizendo o que sentem. Mesmo assim, sem ajudar querem que você escreva. Graças a você, irei retornar os contos meus interrompidos, justamente por falta de apoio. Escrevemos por que adoramos. Adoro você linda e todas as poucas pessoas que me acompanham e me valorizam. Beijos meu amor! Danysinha.

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