A cidade do Rio: alcova dos meus desejos

Um conto erótico de Clarissa Aventureira
Categoria: Heterossexual
Contém 2810 palavras
Data: 10/03/2020 17:37:21
Última revisão: 13/03/2020 17:26:37
Assuntos:

Se você perguntasse como foi o meu segundo final de semana de janeiro no Rio de Janeiro no ano de 2020, e se eu fosse honesta na resposta, diria que o final de semana poderia ser traduzido em gemidos. Sim, eu gemi, e gemi muito, e aquele que provocou meus gemidos, gemeu muito também.

Tentarei ser o mais fiel possível na narrativa dos fatos, e nas impressões que tive. Relatarei somente os dois encontros com Leonardo, um na sexta e outro no sábado, um cara que conheci através do Tinder a um bom tempo atrás. Já havia “saído” com ele em outros dois momentos, e por saber o que me aguardava decidi repetir a dose. Espero, sinceramente, não fazer confusão na ordem dos fatos, sabendo ser esta uma tarefa difícil, em face da dificuldade em equilibrar lucidez e prazer...

Ainda era dia naquela sexta, quando Leonardo, 10 ou 11 anos mais novo do que eu, enviou mensagem dizendo que havia chegado. Desci do quarto de nº 803 de um hotel em Botafogo (nome sugestivo, não é mesmo??), e ele me aguardava em frente ao prédio, com uma garrafa de carmenére chileno na mão.

Cumprimentamo-nos. Ele ensaiou um beijo em minha boca, mas fui mais ágil no encontro de sua bochecha. Agradeci o vinho, e disse que poderíamos tomar mais tarde. Assim, ele colocou de volta o vinho em seu carro, que estava estacionado em frente ao hotel.

Leonardo chamou um Uber em direção à Lagoa. Trecho demorado com trânsito ruim. Fomos a um bar, na margem da lagoa. O sol dava suas últimas pinceladas.

Entre petiscos e cervejas, conversamos bastante enquanto a noite caía, iluminados por uma lua cheia e pela enorme árvore de natal que insistia em ter seu lugar no meio da lagoa. A vista era espetacular. Remos e pedalinhos na lagoa, com suas águas calmas a refletir as luzes dos prédios no entorno.

Leonardo é um cara muito simpático, e tem um sorriso lindo, um sorriso honesto! Por alguns momentos deixava de prestar atenção no que ele falava, e imaginava o que aconteceria naquela noite, no quarto daquele hotel, e ansiava que ele me pegasse no colo como na última vez em que nos despedimos, quando meu sexo ansiava pelo dele uma vez mais. Depois de muito papo, seguiu-se o inevitável beijo. E que beijo! Línguas enfim se reencontrando depois de quase seis meses, procurando incendiar ainda mais o desejo. Ele perguntou se eu havia percebido sua barba, aliás, a falta dela. Disse-me que havia feito pouco antes de sair de casa, usando a lâmina de barbear nos dois sentidos (costuma fazer somente no sentido decrescente), para que eu não ficasse com o meu rosto irritado. Agradeci a preocupação, e disse que havia pensado em pedir que fizesse, mas achei que seria um tanto “oferecido” de minha parte apor essa observação. Foi um ato fofo da parte dele!

Sabíamos, estávamos cientes de que aquele encontro renderia... Leonardo pediu uma saideira e a conta. A urgência em “tomar o vinho” gritava em nossos corpos.

Caminhamos abraçados até um melhor ponto para solicitar o Uber. Paramos algumas vezes pelo caminho só para nos beijarmos. Ele me beijava, me abraçava forte, e me erguia levemente do chão (ele tem mais de 1,80 de altura). Já no carro, sua mão repousava em minha perna (eu vestia um macacão curto de verão). Ele ainda estava comportado! E a minha cabeça só pensava em que local aquela mão repousaria depois...

Finalmente, chegamos à alcova impessoal do hotel por volta das 21h. Liguei para a recepção do hotel, e pedi um saca-rolha e duas taças, enquanto Leonardo colocou uma música a tocar. Registre-se que lembro somente da primeira música: With or without you, do U2. Leonardo me abraçou forte, dançando embalado pela música, e engolia minha boca e pescoço. Disse que aquele comportamento podia ser traduzido como golpe baixo, e que assim seria muito difícil esperar o funcionário do hotel trazer os itens para o nosso vinho.

Leonardo parecia pressentir meus desejos. Poderia até apostar que ele tinha a exata noção do estado em que ele me deixou da última vez em que nos encontramos. Pois ele me pegou no colo, tal e qual da última vez em que nos despedimos. Golpe mais baixo ainda! Lembrei-me do arrependimento em ter despachado Leonardo do quarto naquele agosto de 2019 para encontrar o médico (pequeno arrependimento quando fechei a porta atrás de Leonardo, médio arrependimento quando encontrei o médico de olhos cansados na porta do hotel, enorme arrependimento quando o médico saiu do meu quarto).

A campainha tocou, para que nossas temperaturas baixassem um pouco. Agora tínhamos todo o material necessário para sorver o carmenére. Brindamos o nosso reencontro, e ali com o cálice em minha mão, tive que fazer malabarismos para não deixar escorrer o vinho daquele recipiente de vidro, enquanto Lucas me entorpecia e ensopava meu sexo com mãos vorazes em meu corpo e com a boca sedenta em meu pescoço. Ele me queria.... Eu o queria... E me pegando novamente no colo (ahhhhhhh), com minhas pernas enlaçadas em seu quadril, foi caminhando até a parede, me prensando contra ela. Beijando-me com fome... Podia sentir o seu membro duro fazendo pressão contra minha roupa, contra a minha virilha.

Ele me colocou de volta ao chão. Passou as mãos em minhas nádegas, por baixo do curto macacão. E eu já apertava e masturbava seu pênis por cima da bermuda (um defeito a ser anotado: bermuda). Que loucura! Mãos deslizando para todos os lados, enquanto bocas permaneciam unidas. O pau dele estava tão duro, e latejava em minha mão.

Parei de beijá-lo. Olhei em seus olhos e tirei sua camiseta. Mais beijos (ele não cansa de beijar!), e o zíper localizado nas costas do meu macacão sendo aberto por ágeis e precisas mãos, e depois vindo ao chão, me deixando apenas de calcinha e sutiã escarlates. A essa altura eu já havia aberto o cinto e a bermuda de Leonardo, que também quedavam.

Ele girou meu corpo para trás, de forma que minhas costas colassem em seu corpo. Beijava meu pescoço, uma mão brincava com um dos meus seios, por cima do sutiã, e a outra na calcinha, por baixo dela. De minha parte, uma das minhas mãos acariciava o pau duro ora por cima da cueca, ora por baixo dela...

Ele abriu, sem dificuldade alguma, o fecho do meu sutiã. Me virou de frente, e seu pênis estava para fora de sua cueca. Não resisti. Pior, avancei. Abaixei-me, terminei de despir Lucas, olhei com lascívia seus olhos, e lambi aquele mastro bem devagar, para depois chupar somente a ponta, com delicadeza. Chupava e beijava. Depois abocanhava grande parte daquele cacete, e fazia o possível para olhar em seus olhos. E ele sempre buscava com fome a cor esmeralda de minha íris. Eu estava muito ordinária naquele momento (aliás, em todos que se sucederam), sendo uma verdadeira vadia.

Ele me levantou, e foi me conduzindo até a cama, sem largar a minha boca e língua. Tirou minha calcinha. Colocou seu peso em cima de mim, e me beijou na cama. Instantes depois, estava me beijando de forma violenta, era muito tesão envolvido. Seus beijos quase me sufocavam. Sua boca parecia devorar a minha. Ainda bem que ele tinha feito a barba!! Parou de me beijar, ergueu-se um pouquinho, me olhou sorrindo e arrastou meu corpo febril para a beirada da cama. A essa quadra, entendia perfeitamente o que ele iria fazer. Então disse a ele:

- Eu adoro ser lambida, chupada. Estou com muito tesão...vem...

Ao que ele respondeu, com jeitinho de homem do interior (ele não tem sotaque de carioca, porque nasceu e cresceu em Minas Gerais: - Eu não gosto de fazer isso não...

E então se iniciou uma longa sessão de sexo oral. Longa mesmo!!! Ele dizia que a minha boceta era uma delícia, que ele adorava o gosto. As longas chupadas eram intercaladas por lambidas firmes. Era uma loucura. E de tempo em tempo ele parava para me beijar a boca, para que eu sentisse também o meu sabor. Minhas pernas tremiam sem controle com sua boca e língua em minha xota. Sem controle também eram os meus gemidos. Ondas de prazer percorriam meu corpo. E Leonardo não se cansava de violar clitóris e vulva. Parecia não ter fim! Ele parecia saber exatamente o que aquela manipulação provocava em mim: várias vezes, ele parava no instante em que eu estava prestes a gozar, para depois em outras tantas vezes saber que eu estava gozando em sua boca. Parênteses. Uma característica de Leonardo: Ele faz sexo a maior parte do tempo com os olhos bem abertos. Toda a vez em que abri meus olhos, lá estavam seus olhos brilhantes castanhos me devorando. O contato visual nos deixava ainda mais excitados. Ele comia com a boca minha xota e me olhava ao mesmo tempo. Leonardo parecia manejar todos os sentidos na hora da transa.

Pensei em pedir para ele parar de me chupar, pois já estava ficando com pena de ele estar a tanto tempo ali naquela situação... Mas pensei: a noite é minha, o prazer é meu, então foda-se! Serei eu bem egoísta nessa questão. Não pedi para que parasse, porque não quis. Eu estava adorando todo aquele tempo desprendido com a minha genitália. Eu pensava só no meu prazer, e o Leonardo estava perfeito no papel de instrumento de alcance dos meus objetivos.

Quando ele finalmente parou de devorar minha molhada boceta, pedi para que deitasse na cama. Obediente, fez o que ordenei. O entorno de sua boca brilhava com o mel do meu sexo. Não resisti: beijei aquela boca melecada de mim. Depois o pescoço, a orelha, os mamilos, o abdômen, a virilha e suas laterais, deixando partes do meu rosto encostar-se ao pênis de Leonardo.

Comecei pelas bolas. Uma por vez. Depois lambi desde o saco escrotal até a glande lustrosa. Segurei com a mão a base, cuspi no topo, e abocanhei o membro quente. Vai e vem em ritmo crescente. Tirei a mão e tentei abocanhar todo o pau, sem êxito. Minha boca não era exatamente o número do pau dele. Faltou um pouquinho.

Chupei muito aquele cacete, mas, mesmo assim, muito aquém do tempo que ele dispendeu sua boca com minha vagina. Enquanto mamava o pau, ouvi o barulho da embalagem da camisinha se abrindo. Entendi o recado: era a hora de eu ser realmente violada por Leonardo.

Peguei o preservativo, e vesti com a boca aquilo que dali a instantes me invadiria.

Sentei de frente para ele. Segurei aquele caralho, e o fiz percorrer a extensão da minha vulva totalmente lubrificada. E somente depois desse percurso é que permiti que a glande adentrasse minha vagina. E por instante parei. Olhei bem no fundo dos olhos de Leonardo, e fui descendo devagar, devagarinho... E foi a primeira das incontáveis posições sexuais que nos permitirmos fazer naquela enluarada noite.

A partir de agora tenho dificuldades em contar a minha noite de forma linear. O prazer que varreu meu corpo, varreu também a memória dos detalhes. Sei que várias das posições que fizemos foram intercaladas por sessões de sexo oral feitas por Leonardo em mim. Quando da troca do preservativo, eu aproveitava para sugar aquele caralho gostoso (algumas vezes com preservativo mesmo). Fizemos umas duas vezes a posição 69, mais por vontade dele, pois não conseguia ficar sem me dar prazer... E quando nossas bocas não estavam ocupadas com o nosso sexo, estavam unidas com línguas se enroscando sem parar... Leonardo se empenhava demais em me dar prazer, sempre atento a todos os meus movimentos. Por vezes, ele parecia se antecipar ao que eu gostaria que ele fizesse; em outras me surpreendia, provocando em mim ondas de prazer.

Cavalguei de frente, de costas. Fiquei de quatro. Missionário. Fui comida prensada na parede, em seu colo, como também de costas para a parede. Também fui devorada na escrivaninha. Sentei em seu colo na poltrona. Fizemos deitados de ladinho. Deitados, com Leonardo por cima do meu corpo. Também rolou a posição que mais gosto, onde fico quase de ponta cabeça, com as pernas erguidas para o ar. Ele me comeu ajoelhado em cima da cama. Foi delirante!!! Por vezes, quando eu o chupava, ele segurava seu pau e o batia em meu rosto. Nesses momentos, eu tinha a exata noção de quão piranha eu estava sendo. Em algumas posições o movimento era mais cauteloso e ritmado; em outros era quase sexo violento: forte, intenso, com estocadas vigorosas...

Das posições que fizemos, apreciei muito aquela eu que eu fiquei de bruços na cama, com o peso dele em cima de mim. Pedi a ele que me penetrasse de forma lenta e profunda, e que os movimentos assim persistissem. Ele obedeceu e acrescentou dedos safados em meu clitóris. Aqui com certeza gozei!

Falávamos pouco, pois as palavras cederam espaço para gemidos e respirações em descompasso. E quando letras se somavam, palavras um tanto chulas brotavam... Caralho, pau, boceta, gostosa, delícia, tesão, assim não, não para, soca, que mulher, assim você acaba comigo, mais um pouquinho, não vou aguentar, tá gozando?, vou gozar, etc.

Em um dado momento, Leonardo perguntou se eu não cansava. Sussurrou em meu ouvido que eu era incansável. Também perguntou quantas vezes eu tinha gozado. Respondi que não estava preocupada em ficar contando, e sim em estar gozando.

O grande final se deu comigo de quatro em cima da cama. Depois de muito vai e vem frenético, ele pediu, implorou, se poderia gozar. Em meio a gemidos meus, dei a autorização. Então ele passou a me comer feito um louco, levemente inclinado em cima de mim, para que sua mão masturbasse o meu clitóris. Instante depois Lucas estava no auge, no clímax. Leonardo gemia, arfava, quase gritava. Enfim, estava tendo espasmos de puro prazer. Prazer provocado pelo meu desejo em ser a amante perfeita.

Caímos inertes e exaustos na alcova. Mas para minha grata surpresa, ele ainda tinha forças para me procurar com a boca, e me dar demorados e ternos beijos...

Creio que terminamos de fazer sexo pouco antes de meia-noite. Foram quase três horas!!! Uma verdadeira maratona!!! Ele me perguntou uma vez mais seu eu não queria ir ao churrasco de aniversário do primo dele que aconteceria durante o dia, na Barra, e declinei novamente o convite. Perguntou se eu tinha compromisso no sábado à noite. Respondi que tinha compromisso com o meu descanso. Ele então sugeriu uma festa bacana no Jardim Botânico. Menti dizendo que nunca havia ido a essa festa. Não dei resposta para a sua pergunta, e trocamos de assunto. Conversamos mais um pouco, e antes da 1:30 Leonardo partia para sua casa. E eu ainda inebriada por tanto sexo, iniciei este conto (que foi terminado cerca de três dias depois).

Sobre Leonardo, o que dizer? Ele foi cavalheiro, gentil, e educado em preocupar-se em trazer um vinho (ele havia pegado um cabernet, mas quando soube que eu preferia um carmenére, ele retornou em sua casa para fazer a troca), em me levar para num local bacana como a lagoa Rodrigo de Freitas. Ele foi um perfeito amante na cama, nos despindo de qualquer vergonha ou pudor. Fiz tudo que queria fazer naquela noite. Assumi um estado civil que não me pertence, uma vida que não existe. Mergulhei em águas profundas de luxúria. Joguei-me sem medo algum. Coloquei meu corpo, e o dele, a serviço dos meus caprichos. Das experiências extraconjugais que tive, essa foi a que mais entrei de cabeça, assumi a mulher vulgar que habita em mim. Me arrependi? Meu sexo grita que não.

Confesso que apesar das quase três horas de sexo para lá de quente, meu corpo ainda ansiava por mais...Como eu queria ter enviado uma mensagem ao meu marido, implorando para que me recebesse em seu quarto, e terminasse de aplacar o meu desejo. Queria. Mas não fiz. Dario poderia estar “ocupado”. Poderia estar ”chateado”. E, principalmente, jamais me receberia depois de eu ter sido imediatamente devorada por outro homem. O que era o caso. Nesse ponto, acho que estamos perdendo um tempo precioso, tempo que poderia ser preenchido por nossos corpos perfeitamente conectados... Seria o final apoteótico para a noite que tive. Quem sabe um dia, não é mesmo? O tempo voa... não volta... vamos nos permitir?

Bem, mas agora você deve estar se perguntando sobre o que ocorreu no sábado. Acertei?? Meu caro, para responder a essa resposta talvez eu escreva um outro conto...quem sabe...

Se gostarem do conto, podem comentar e me adicionar no twitter: https://twitter.com/Clarissaaventu1 ou no meu blog: https://clarissaaventureira.blogspot.com/, para ver minhas fotos

Beijos da Clarissa

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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

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