Wetlook - Fetiche por Roupa Molhada.

Um conto erótico de Pedro Dias.
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2757 palavras
Data: 24/02/2020 00:46:50

Meu nome é Juliano, tenho 30 anos e sou homossexual.

E além disso, desde jovem descobri que tenho tendências sádicas.

Não gosto de violência, mas tenho um gostinho todo especial pela ideia da humilhação e ainda mais, de uma forma toda especial de humilhação.

Pode parecer bobo para alguns, mas adoro ver a pessoa que eu vou comer com a roupa toda molhada, ensopado, água pingando no chão, de calça comprida, camiseta, tênis, meia e eu todo seco e alinhado, com um sorriso cínico nos lábios.

Há alguns anos atrás, vi uma gravação de uma festa na minha casa, onde uma garota caia dentro da piscina da minha de roupa e tudo, aquilo me deixou constrangido, mas ao mesmo tempo, muito excitado

Durante anos, fiquei pensando nisso, o quanto aquilo devia ter sido humilhante para ela, todos olhando, todos rindo, enquanto ela tentava em vão se secar, imaginava isso como mais ou menos uma espécie de hierarquia, onde todos que já caíram na água com roupa estariam em baixo, na rale, enquanto todos que nunca caíram com roupa na água estariam na parte de cima e poderiam tratar a rale como lixo. Eu sei que isso não tinha nada a ver, mas eu sentia isso de verdade.

A garota que nunca mais vi, ficou constrangida de verdade.

Era só eu rever aquela cena, que meu pau enrijecia na hora, parecia que ia explodir.

E agora eu tinha vontade de fazer isso com alguém que eu sentisse desejo, como já falei, prefiro os garotos.

Desde aquela época, eu tinha vontade de pular na piscina com roupa para experimentar essa sensação, de desejo e humilhação, mas sabia que depois de fazer isso, não daria para voltar atrás, porque eu já teria descido nessa hierarquia imaginaria, depois disso, eu pensava em agarrar o meu boy a força e jogá-lo na piscina, mas seria injusto demais fazer isso, um dia, tive uma ideia.

Bom, deixa eu apresentar meu boy, se chama Pedro, um pouco mais baixo que eu, loirinho, carinha de anjo, 26 anos, cabelo um pouco comprido, levemente andrógeno.

Nos conhecemos a pouco tempo, rapaz gentil e educado, ainda não transamos.

Quanto mais penso naquele rostinho angelical, mais vontade tenho de ver ele vermelhinho, de vergonha, humilhado, tremendo de frio, enquanto eu estou confortável nas minhas roupas.

Voltando ao meu plano diabólico: O Juliano é fanático por futebol, torce para um time ridículo da cidade dele que nunca ganha e sempre que tem jogo ele quer ficar assistindo.

Eu nem gosto de futebol, mas já que ele viria na minha casa e ia assistir, tive a ideia.

- E aí mano? Vai torcer comigo?

- Você não cansa de perder tempo?

Pedro fica indignado de verdade:

- Ah, então é assim seu vira casaca? Eu sei que você não gosta, mas você disse que ia torcer comigo. Ele vai ganhar hoje, eu te garanto.

Dou um sorriso cínico, essa é minha especialidade de sádico:

- Ai, ai, ai, que namorado mais sensível que eu fui arrumar, as vezes eu acho que estou namorando uma mocinha nem parece homem.

Senti que ele ficou magoado de verdade, deu uma pena dele, e ao mesmo tempo meu pau ficou duro na hora, meu lado sádico supera meu lado benevolente.

- Quer apostar?

- Quero, aposto uma rodada de cerveja no bar que nosso time ganha.

- Não estou falando de aposta de dinheiro, estou falando em uma aposta onde o perdedor terá que se humilhar na frente do vencedor.

- Humilhar? Ah, pensando bem, melhor não.

- Eu sabia que era perda de tempo, seu covarde.

- Não gosto desse tipo de brincadeira de mal gosto.

- Esquece, você sabe que seu time ridículo vai perder mesmo, seria injusto da minha parte.

- Ah, é assim? Então qual é aposta?

- Eu aposto no time adversário e você no seu, quem perder vai ter que pular na piscina de roupa e tudo.

Ele ficou assustado de verdade, tentou falar alguma coisa, mas começou a gaguejar, senti que ia gozar na cueca, continuei impondo minha aposta cruel.

- E o perdedor terá que ficar com a roupa molhada no corpo até secar deixando o vencedor se divertir às custas dele.

- E com que roupa?

- Essa que você está usando, camiseta azul de manga comprida, calça de moletom, tênis e meia.

- Mas vai estragar o tênis.

- Vai nada.

- Você acha que não estraga?

- Claro que vai estragar, mas se você realmente confia no seu time, então é o meu tênis que vai estragar e não o seu.

Esse estava sendo meu dia de tesão, a cada esporro que eu dava nele, mais e mais excitado eu ficava, ainda bem que ele era do tipo submisso, se alguém falasse daquele jeito comigo, eu ia embora e nunca mais voltava.

- Tudo bem, tá apostado.

Peguei ele e levei até a borda da piscina da minha casa, ele ficou olhando com uma autentica cara de bunda, das duas uma, ou ele estava adorando ser dominado por um macho, ou estava sofrendo.

Foi a melhor ideia que eu tive, se ele perdesse, ele ia se humilhar para mim e não ia poder dizer que eu tinha sido injusto.

Nesse momento comecei a pensar em uma terceira hipótese e fiquei um pouco preocupado.

E se na verdade, ele estava acreditando de verdade que o time dele pudesse ganhar e ele que iria rir por ultimo?

Se eu perdesse, eu ia ser obrigada a pular de qualquer jeito e não ia ter como desistir.

Até que a ideia me excitou também, prefiro que ele se humilhe aos meus pés, mas acho que talvez eu tenha um lado levemente masoquista, também me excitou um pouco a ideia do time dele vencer e ele esfregar a mão na minha cara enquanto eu ia estar todo ensopado.

E o pior é que parece que do nada, o time dele ficou bom.

- À propósito, quanto está o jogo? – pergunto.

- 2 a 1 para o meu time, e falta 20 minutos de jogo.

Droga, e se o time dele ganha? Na hora a vontadezinha de ser humilhado passou, eu fiquei apavorado, durante o jogo eu me arrependi várias vezes da minha aposta infeliz, eu pude perceber a alegria estampada no rosto dele, mas para minha sorte o time adversário fez 3 gols no final do segundo tempo.

Ele se levantou do sofá, com a maior cara de bunda que eu já vi na vida, desesperado, gaguejando até e diz:

- Jogo legal, hein? Agora preciso ir pra casa

- Aonde você vai?

- Ah, eu tenho que fazer um trabalho, é para amanhã.

- Quer dizer que você se esqueceu da nossa aposta?

- Aposta? Que aposta?

- Ah, eu sabia que não devia perder meu tempo fazendo apostas com gente sem palavra.

Ele ficou mais vermelho que um pimentão.

- Tudo bem, eu vou cumprir o que eu prometi.

Pedro até a borda da piscina e olha a água, e olha para mim:

- Ah, vai, se você tivesse perdido, você não ia cumprir a aposta, você falou por falar.

- Claro que eu ia, você podia rir o quanto você quisesse, mas eu sou um homem de palavra.

- Sei.

Pedro faz que vai tirar a roupa.

- Que foi?

- Ora, vou tirar a roupa para não molhar.

- Você esqueceu que a aposta dizia que tinha que ser com roupa.

- Mas eu não tenho outra roupa para voltar pra casa e tá muito frio.

- Ah, deixa para lá, você nunca vai ser uma pessoa digna.

- Não, tudo bem, eu vou pular, palavra é palavra.

O Pedro vai na borda da piscina, faz que vai pular três vezes, mas só na última consegue dar um pulinho para cima, ele diz:

- Depois que eu pular, você vai pular também, certo?

- Por quê?

- Para eu não ficar em desvantagem em relação a você.

Foi engraçado perceber que ele sentia o mesmo que eu, se ele se humilhasse na minha frente, ele ficaria numa situação em que simbolicamente eu poderia cuspir na cara dele o resto da vida, na hora eu senti dó, mas não desisti, para dizer a verdade, quis até piorar a situação dele, peguei meu celular e comecei a filmar.

- Parou.

- Vamos postar no youtube, seus amigos do trabalho vão rir da tua cara.

- Eu pulo, mas por favor, não filma, já está sendo humilhante o suficiente.

- Credo, é só água, você só vai ficar molhadinho, não é tão diferente de quando você me vê e quer que eu te coma.

- Se fosse só água, você pularia também, você quer mesmo é me ver me humilhando na sua frente.

- Se você não queria tomar Seu banhinho gostosinho, não devia ter feito a aposta. Tá bom, eu não filmo, mas quero ver você com sua roupinha molhada, vou te chamar de pinto molhado.

O Pedro corre em direção à piscina três vezes, mas mesmo assim, não consegue pular.

- Isso tudo é medo?

- Espera só mais um pouco.

- Não quer que eu te empurro?

Pedro pensa um pouco:

- Não, eu tenho que fazer isso sozinho e vai ser agora.

Pedro vai na borda da piscina, tenta pular a primeira vez, mas seus pés não saem do chão, mas na segunda, ele se joga em direção a piscina, cai lá dentro e afunda.

Ai que tesão!

Eu acho que ele estava gostando da ideia, ele podia pular na parte rasa e não se molhar inteiro, preferiu pular na parte funda, saiu da piscina todo desengonçado, desnorteado até, ficou de quatro no chão diante de mim, respirando com dificuldade

- Se divertiu?

Normalmente não vejo graça nesse tipo de humor, prefiro um humor mais sofisticado, meu negocio é mais a questão da humilhação.

- Fica de pé e anda.

Pedro começa a andar e reclamar.

- É horrível andar assim, o tênis fica fazendo esse barulho esquisito e a roupa fica colada no corpo.

- Estou adorando. A roupa escura fica mais escura ainda, a roupa fica pesada.

- E fica ruim até pra respirar.

- Essa é a ideia, escravinho, agora você já está pronto pra me fazer um boquete.

- Não acredito que me rebaixei por causa dessa bobagem.

- Oras escravo, você deveria ter pensado nisso antes.

- Eu não sou seu escravo.

- Não mesmo, mas está numa situação ridícula, e eu aqui de boa, rindo as suas custas.

Pedro faz que vai tirar a roupa.

- O que você vai fazer?

- Tirar a roupa. Não quero ficar doente.

- Negativo, o combinado é que ela ia secar no seu corpo, senta naquela cadeira e relaxa.

Pedro, profanamente irritado e humilhado se senta, tira os tênis, e tira a água de dentro deles e os calça de novo.

- Se quiser, fica andando, ajuda a secar mais rápido, é mais desconfortável e assim você me da mais prazer em ver o seu sofrimento.

Pedro prefere se sentar e de vez em quando espreme sua roupa para tirar o excesso de água.

Foi fantástico, eu finalmente tinha conseguido o que eu pensei em fazer esse tempo todo.

Eu acho que ele se incomodou mesmo, logo que sua roupa secou ele quis ir embora, nem quis transar.

Voltamos a ir no bar depois do trabalho e conforme os dias se passavam, eu percebi que o objetivo dela se tornou fazer com que o mesmo acontecesse comigo para que voltássemos a estar no mesmo nível.

Um dia estávamos na minha casa, deitados no sofá, ele subiu em cima de mim.

- Hoje tem um novo jogo do meu time.

- E daí?

- Daí que agora você vai torcer para o meu time e eu para o seu.

- Mas eu nem gosto de futebol.

Naquele momento eu senti um frio na espinha, eu achava que depois que ele se humilhasse para mim, eu não ia mais me importar e que até eu poderia pular na piscina na frente dele numa boa, até deixaria ele rir de mim, mas muito pelo contrário, comecei a adorar aquela ideia de superioridade em relação a ele.

Acabei aceitando a aposta porque queria que essa superioridade fosse maior ainda.

Um detalhe me excitou mais ainda.

- Juliano, melhor deixar pra fazer essa aposta outro dia.

- Por quê?

- Aquele meu tênis estragou, eu vim pra sua casa com o tênis novo.

- Uma aposta, nunca é boa sem sacrifícios.

- Ah não, esse tênis foi caro, eu até pulo se eu perder, mas sem os tênis.

- Ou tudo ou nada, nem vem.

- Ah, tudo bem.

Quando o jogo terminou, comecei a acreditar que os jogadores estavam a favor de mim, foi só eu apostar neles e depois de cinco anos, eles conseguiram vencer um jogo.

Pedro ficou irritado:

- Não valeu, estava tudo combinado.

- O lema dos perdedores.

- Tudo bem, vou mostrar que cumpro o que digo.

Pedro vai até a borda da piscina e diz:

- Deixa eu tirar o tênis pelo menos.

Fiquei irritado:

- Se você tirar o tênis, nem precisa pular. Honra é honra.

Pedro tenta pular duas vezes, mas não tira os pés do chão:

- Juliano, lembra aquele empurrão que você ofereceu ontem? Estou precisando.

Dou risada.

- Claro, amigos são pra isso.

- Amigo cuzão, isso sim.

- Vamos incrementar a cena.

Pedi para ele ficar de quatro na beira da piscina e empurrei ele com um pontapé na bunda, acho que ele ficou com raiva.

De novo, saiu da piscina respirando com dificuldade, com a roupa coladinha no corpo, hoje ele veio de blusa de moletom verde, pingando água para tudo que é lado e com cara de quem comeu e não gostou.

- Pronto, está feliz?

- Na verdade estou com dó de você.

- Então pula na água.

- Não, só o dia que você me vencer.

- Eu já desisti, você é superior.

- Ah, para com isso.

Eu sabia o que ele ia fazer, só que sou mais rápido, depois que a roupa dele estava quase seca, ele começou a andar comigo pela beirada da piscina.

- Sabe Juliano, eu já percebei que você gosta de me humilhar, e se for ver, eu mereço isso.

- Por que você acha isso?

- Ah, você é mais esperto que eu, por isso eu não ligo que você me faça de palhaço.

- Ah, bondade a sua, eu adoro rir da sua cara, quando você faz papel de trouxa, acho que você nasceu se humilhar.

- É verdade, eu sou palhaço mesmo.

O Pedro tenta me empurrar na piscina, ele acha que eu sou bobo, já estava atento, consigo sair de frente e ele cai de cara na água, dessa vez eu até achei que ele se machucou.

- Você não cansa de passar vergonha Pedro? Você é patético.

- Droga, minha roupa já estava quase seca.

Dessa vez, fiquei com dó dele, deixei ele tirar a roupa e tomar um banho quente.

Quando terminamos, fomos pra cama quentinha.

- Ah Pedro, você é meu palhacinho particular, adoro rir da sua carinha de trouxa.

Achei que ele ia ficar com raiva.

Ele se levantou da cama.

- Juliano, eu gosto de você, não ligo pra tudo isso, você gosta de me humilhar, eu aceito na boa, não quero me vingar de você. E agora vou te dar um prêmio.

Finalmente consegui o que estava querendo.

O Pedro me fez um boquete caprichado.

- Seu guloso.

- Adoro leite quente.

Fizemos sexo gostoso, fazia tempo que não tinha uma transa tão gostosa, ele sentou no meu colo e eu fiquei fazendo carinho nele. Ele disse:

- Pra falar a verdade, eu gostei que você tenha feito tudo aquilo comigo, eu detesto a sensação de ficar com a roupa molhada, sinto falta de ar e ainda você bancando o superior, mas descobri que a sensação é deliciosa, essa sensação de inferioridade.

- Eu percebi isso.

- Como você percebeu?

- Você acha que eu não vi que você fica de pau duro quando você fica com vergonha?

- Ah, seu safado, você percebeu.

- Claro que eu percebi, você é um submisso nato, você estava adorando.

- Eu só percebi depois, quando você quiser que eu me molhe, é só pedir.

Nesse momento minha vergonha passou, coloquei minha roupa, meu tênis e mergulhei na piscina de roupa, o Pedro ficou chateado.

- Para que isso? Você não precisa se humilhar, eu sou o submisso.

Até que achei divertido pular na piscina de roupa, nem entendi toda aquela humilhação que ele estava sentindo.

- Pedro, seu otario, não tem nada de humilhante nisso, é só uma brincadeira, você é muito sensível.

Eu saio da piscina e nem estou me sentindo incomodado.

Pedro:

- Se você não está incomodado, vai sentir, que eu vou rir de você.

- Não vai não.

Pego ele pelo braço e jogo ele na piscina.

- Ah mano, eu já estava seco.

- E agora voltou a ser meu pinto molhado.

Ambos rimos e passamos o resto da noite fazendo um sexo muito gostoso.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Pedro Dias a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários