A Casa Dos Meninos 4

Um conto erótico de Eduardo
Categoria: Gay
Contém 4174 palavras
Data: 10/02/2020 18:38:37

Nem deixo deixo Madame terminar de falar, subo em direção aos quarto e entro feito um furacão. Pego minha mochila e coloco nelas algumas poucas mudas de roupas. Andre já havia voltado do seu programa e não entende nada do que está acontecendo e eu também não faço questão de explicar. Eu nunca deveria ter aceito ficar naquele lugar, nunca. Foi legal com Vivian, com Laura e com as outras clientes, mas desde o início aquilo soou errado pra mim. Desço as escadas decidido a ir embora, vejo o olhar triste de Madalena com aquilo tudo e lamento por não ter mais tempo ali pra estreitar laços com ela. Madalena é uma mulher muito especial, apesar do nosso começo difícil, foi bom conhecer ela. Vejo sentado no sofá e não entendo nada, me preparo para brigar com ele caso seja o tal Marcelo querendo adiantar o programa. Mas para minha surpresa, não era o Marcelo.

- Docinho, arrumando problemas? - Júlio, pergunta, sorrindo. - Vim ver como você estava e do nada me deparo com o barraco formado?

- Olha Julio, sou muito grato a você pela sua ajuda, mas não vou poder continuar aqui... - digo, enquanto cumprimento ele.

- Docinho, respira! Eu te pergunto, para onde você vai? - ele questiona. - Querendo ou não, aqui na casa da Madame é o melhor lugar para você ficar. Terá um lar, comida da boa, vai ganhar numa noite uma grana que nem num mês você ganharia de salário.

- Mas eu não posso continuar aqui, eu sou homem, Julio! Não gosto de homem - digo, sentando no sofá.

- Eu odeio xarope, mas tenho que tomar quando fico gripado - Julio disse. - Hélio, pensa que será um sacrifico que você estará fazendo para ter um futuro melhor com a sua mãe, bem longe do seu pai. Faz isso por ela. Madame me contou rapidamente sobre essa confusão de hoje e, pelo que eu entendi, o programa com o Marcelo lhe renderá uma boa grana.

- Duas vezes mais do que ele já ganhou com as cinco clientes que ele atendeu - Madame disse, enquanto lixava as unhas sentada numa poltrona próxima.

- Então, pensa só que maravilha! - Julio disse, tentando me animar. - O combinado foi você ficar aqui um mês, falta três semanas pra você ir embora e dar um novo rumo pra sua vida com a sua mãe. Pensa nisso, carinha.

Fico em silêncio por alguns segundos, avaliando se valeria a pena de fato. Eu estava bem mais calmo com a presença de Julio ali, de alguma forma, que eu não sei, ele me transmitia calma. Olhar no fundo daqueles olhos verdes dele enquanto ele dizia algo, era como mergulhar no mar e esquecer de todo o mundo.

- Tudo bem, eu fico - digo, por fim. Julio sorri pra mim e bagunça meu cabelo, me puxando pra um abraço. Vejo que Madalena também gosta da noticia da minha permanência na casa. E no fundo eu também gosto.

- Que bom docinho - Julio me diz. - Vim te fazer um convite hoje, topa jantar lá em casa amanhã?

- Amanhã não - Madame diz, antes que eu pudesse falar algo. - Amanhã ele tem um compromisso, com Marcelo!

- Tudo bem, depois de amanhã então - Julio corrige o convite. - Topa?

- Topo, claro! - digo, animado. - Posso levar uma pessoa?

- P-Pode, claro, mas... quem? - Julio pergunta, surpreso.

- Madalena - digo, olhando para ela, que sorri. - Ela é uma pessoa muito importante pra mim aqui, uma amiga.

- Será bem vinda - Julio disse, olhando e sorrindo para ela.

- E mais uma vez a Madame ficou de fora... - Madame disse, fingindo um choro.

- Ora essa Madame, cansei de te convidar pra ir lá em casa e você nunca foi! - Julio disse, indo na direção dela e fazendo cocegas.

- Não interessa! - Madame disse, rindo. - Se me chamasse, eu não iria. Mas sou sua amiga, tem que convidar!

- Madame que jantar lá em casa? - Julio pergunta, com as mãos na cintura.

- Não - Madame responde. - Não gosto da Ana!

- Que implicante! - Julio ri.

- Chega desse circo, vai embora, vai Julio - Madame diz. - Meu menino precisa descansar! - Madame passa por mim e me beija no rosto, depois sobe as escadas se recolhendo para dormir - boa noite crianças!

Madalena foi com Madame, ajudando ela. Eu acompanhei Julio até a porta.

- Fica bem, tá garoto - Julio me disse, dando-me um abraço. - Se cuida.

- Valeu - e ele foi embora.

Voltei pro quarto e mergulhei na cama, André ficou me perguntando o que havia acontecido então expliquei pra ele rapidamente. Ele me entendeu e disse que na sua primeira vez também ficou que nem eu, nervoso, com raiva, pensou em desistir, mas seguiu em frente. André tentou me acalmar, me deu algumas dicas e conselhos.

- Olha cara, não vou dizer que vai ser fácil, mas tenta curtir, se da essa oportunidade sabe - ele começou. - Se você fizer isso, vai ser menos sofrido. Até hoje eu transo com alguns cara, não gosto. Mas eles pagam bem. Mesmo não gostando, quando eu tô lá, eu tento estar de verdade, curtindo o momento, tá ligado.

Ficamos conversando por algum tempo, até que André foi dormir. Eu tentei, mas não consegui. Fiquei pensando na vida, refletindo sobre o que eu faria no dia seguinte. Passei a noite toda pensando se realmente iria valer a pensa e cheguei na conclusão que sim. Não era algo que eu queria fazer, mas seria bom pro meu futuro. Iria ganhar uma boa grana e depois quando voltasse para casa, eu poderia arrumar um novo lugar para morar com a minha mãe. Com esse pensamento peguei no sono. Acordei na manhã seguinte, tomei um banho, mas preferi ficar no quarto. Julio havia me dado um livro na noite anterior, então resolvi ler.

Lucas e André tentavam puxar algum assunto comigo, mas eu não correspondia. Não por mal, mas estava mais quieto naquele dia.

- Eaí cara - Lucas disse, sentando na beira da minha cama. André estava de pé, atrás dele. Abaixei o livro e olhei pra eles. - Fiquei sabendo de hoje. Grande dia.

- Lucas - André repreendeu a piada.

- Desculpa, sem brincadeiras, foi nosso combinando - Lucas disse. - Você passou o dia todo no quarto hoje, nem comeu. Viemos te ajudar a se preparar pro trabalho de hoje, tá quase na hora.

- Vem mano, vamos te explicar tudo - André disse, estendendo sua mão.

Larguei o livro e fui com eles. Eles me levaram para o banheiro, tomei um novo banho e eles me explicaram de que maneira era feita a higiene nessas situações. Fiz. Depois, vesti minha roupa: uma camisa preta e uma calça jeans. Eles me deram algumas dicas de como me comportar, como tratar o cliente e o que fazer nas duas possibilidades que me aguardavam.

- Mano, eu lembro que na primeira vez foi muito ruim pra mim - Lucas começou. - EU tava tenso, não queria estar ali de jeito nenhum, foi uma merda. Mas na segunda, já foi melhor, já tava acostumado. Na terceira eu até consegui sentir prazer. Não vou te dizer que eu gosto de estar com outros homens, de jeito nenhum cachorro, mas já que eu me proponho a estar pelo dinheiro dos maluco, então eu tento fazer do momento o melhor possível. Boa sorte, viu.

Lucas apertou minha mão e me abraçou, André fez o mesmo. Por um momento esqueci do que me esperava e fiquei feliz por ter os dois comigo naquele momento, me ajudando de todas as maneiras possíveis. Eles eram bons garotos e eu esperava manter nossa amizade para além daquele sobrado.

- Já está na hora, você está pronto? - Madame perguntou, chegando na porta.

- Não - respondi. - Mas estou.

Lucas me abraçou de novo e me entregou um comprimido, ao pé do ouvido disse:

- Caso precise.

André fez o mesmo e me desejou boa sorte.

Acompanhei Madame escada abaixo, o motorista me esperava na sala junto da Madalena, que mantinha um sorriso amigável no rosto. Murmurou boa sorte e pude ler em seus lábios. Como eu queria beijar ela e não parar nunca mais. Ela estava linda, usava um vestido rosa clarinho, sandálias marrom e o cabelo, cacheado, preso atrás da orelha com uma flor.

- Hoje você vai para a casa do seu cliente - Madame começou. - Marcelo te espera lá. Não tenha pressa, seja gentil e amigável. É a primeira vez dele com um garoto de programa, certamente ele irá te contar a história dele, você verá que, de certa forma, são parecidos.

Encarei Madame, não sabia o que dizer.

- Escolhi você hoje, Hélio, pois confio em você - Madame disse, pegando minhas mãos. - Sei que de todos os meninos dessa casa, você é o que melhor irá lidar com essa situação e com o Marcelo. As vezes a experienciaria é importante - ela finalizou, me dando um abraço. - Boa sorte, querido.

Eu e o motorista seguimos em silêncio, ele me ofereceu vodka, como no primeiro programa, mas dessa vez recusei. Estava, finalmente, disposto a fazer aquilo direito. Já que era pra fazer, seria o melhor. Madame teria orgulho de mi, assim como os outros.

O carro parou em frente a uma casa enorme dentro de um condomínio. Saí, agradeci a viagem ao motorista e bati na porta. Demorou alguns segundo e ela finalmente abriu. De trás dela surgiu um homem alto, pele clara e levemente bronzeada de sol. Cabelo bem cortado, uma barba baixa. Ele deveria beiras os 40, 45 anos. Usava uma calça escura, uma blusa de manga preta na altura dos cotovelos. Era um homem bonito, sorriu ao me ver e pude observar seus dentes brancos.

- Oi, boa noite, Apolo, não é isso? - ele disse, com uma voz firme.

- Sim, sou eu. Mas... Pode me chamar de Hélio essa noite - digo, apertando sua mão e entrando na casa.

Entrei e não teve como não observar quela casa, era um espetáculo! A sala era bem ampla, com uma parede toda de vidro que dava para a área esterna, uma visão privilegiada de piscina. Havia uma mesa de jantar e mais a frente um sofá cinza e algumas poltronas e uma mesa no centro. Ao lado, tinha uma adega pequena. Reparei que na mesa de centro tinha duas taças e uma garrafa de vinho já preparada. Por toda a casa existiam algumas fotos dele com uma mulher e uma criança, presumi que fosse a esposa e o filho. Aquela informação embrulhou meu estomago.

- Bonita casa - digo, tentando quebrar o gelo.

- Obrigado, mas o mérito não é meu - ele ri. - É da minha esposa. - Ele percebeu que eu olhava para as fotos. Pelo menos é sincero, comigo ao menos. - E não, não estou traindo ela com você. Bom, pelo menos não sem ela saber - okay, fiquei confuso. - Vem, vamos tomar uma taça de vinho - ele disse, sentando-se ao sofá e me servindo uma taça.

Aceitei a taça, tomei um gole e tentei fingir que gostava. Eu detestava vinho.

- Você não gosta de vinho, né? - Marcelo disse.

- O que? Como você sabe? - eu ri.

- Sua cara entregou, vou pegar uma cerveja pra você - ele sorriu e levantou, foi até a cozinha. Como ele demorou, tive tempo de observar com mais atenção as fotos. Já que aquela mulher era esposa dele, aquele garotinho deveria ser filho dele. Uma criança que deveria ter seus quatro anos, parecia com ele, mas tinha traços da mãe também. - O nome dele é Carlos. Carlinhos - Marcelo disse, voltando da cozinha com um cooler cheio de cervejas e me flagrando.

- Desculpa, eu só...

- Tudo bem Hélio - Marcelo disse, sorrindo. Ele era sedutor, isso eu não poderia negar. - Eu e Alice só temos o Carlinhos, mas temos planos de expandir a família - ele disse.

- Eu achava que pessoas que procuravam por sexo pago, sendo casadas, eram porque já estavam querendo se separar - digo, sendo verdadeiro com ele.

- Algumas, mas não é uma verdade absoluta - Marcelo disse, bebendo um pouco de vinho. - Eu por exemplo, tenho um casamento ótimo, não penso em me separar da minha mulher e nem nada, amo ela.

- Então porque?

- Bom, no meu caso a história é bem longa - ele ri. - Está disposto?

- Fica à vontade - digo, como falar que não? Ele estava pagando.

- Conheci uma mulher no bar de um hotel numa noite e ela mudou minha vida pra sempre - ele começou. - Sandra, seu nome. Nos envolvemos naquela noite e pela manhã descobri que ela era casada. Problema dela, ela que traiu o marido dela, né? O que eu teria a ver com isso? Pois bem, eu estava viajando e quando voltei pro Rio, terminei minha mudança, que iniciei antes da tal viagem. Adivinha Hélio, quem era minha vizinha de porta no meu novo apartamento?

- A Sandra! - respondo.

- Exato - Marcelo toma um gole de vinho. - O pior foi que eu descobri isso indo pedir informação para a minha vizinha sobre um suposto corte de água.

- Eaí?

- Eaí que nem eu e nem ela resistimos ao tesão, nos entregamos - Marcelo continuou. - Mas o mais surpreendente disso tudo foi que eu me tornei amigo do Carlos, o corno da história. Nós nos aproximamos muito, viramos amigos, amigos de verdade. E no meio disso, entrou uma outra mulher na minha vida: minha esposa, Alice. Conheci ela num bar, onde eu e Carlos estávamos, papeando. Ela flertou com nós dois e levou nós dois pra cama.

- Mulher de atitude - digo, surpreso.

- Demais! - ele ri. - Depois dessa noite com Alice, descubro que ela era personal na academia que eu e Carlos frequentávamos. Já viu, né? Putaria rolou solta - ele riu. - Ficou normal a gente transar em trio, até que num dia que nós estávamos sozinhos, resolvemos bater uma e os sentimentos nossos foram mudando um pelo outro. No final das contas, Carlos flagrou eu e Sandra na cama. Eu já havia decidido nunca mais transar com ela, mas o tesão falou mais alto e fomos pegos.

- Qual foi a reação do Carlos? - Pergunto, curioso.

- A pior possível, mas de certa forma tudo aquilo foi muito importante de acontece - disse Marcelo, contando sem muitos detalhes o que Carlos fez. - Mas eu e ele nunca mais fomos os mesmos. Era nítido o desejo e o sentimento que eu sentia por ele e ele sentia por mim. Mas infelizmente, não pude desfrutar tanto da companhia dele - concluiu Marcelo.

- Você amava ele? - pergunto.

- Sim - Marcelo respondeu, segurando a emoção. - Mas... tanto eu quanto ele, descobrimos tarde e o pior: não soubemos lidar com esse sentimento.

- Eu sinto muito - eu disse.

- Depois que ele foi embora, me casei com Alice, eu amo ela, demais sabe - Marcelo pontuou. - Ela não foi meu premio de consolação, de jeito nenhum. Mas eu sempre fiquei com a dúvida do como teria sido com ele. Até hoje eu não sei se o que eu sentia por ele era só por ele, ou se sentiria o mesmo por outros cara. A forma que ele me acendia como homem, entende.

- Acho que sim - digo, tentando por meus pensamentos no lugar.

- Carlos foi incrível na minha vida, o único homem que eu toquei - ele disse. - E desde que ele se foi eu tô com essa dúvida na minha mente se era só ele, ou se eu sou assim, sabe.

- Sei - disse, começando a entender sobre o que se tratava aquela noite.

- Alice é minha melhor amiga, ela me incentivou muito na época a falar com o Carlos, tentar dar certo com ele e tal - Marcelo continua. - Ela que me deu coragem pra estar aqui, ela que ligou pra Madame. Ela é diferente, somos um casal mais aberto um com o outro e com o mundo, entende. Somos livres, mesmo estando juntos.

- Entendo - digo.

Marcelo e eu ficamos conversando por bastante tempo na sala, contei para ele quase toda a minha vida e ele me contou mais sobre a sua. Minhas cervejas do cooler acabaram e ele foi buscar mais, eu já havia tomado dez latinhas e ele uma garrafa de vinho inteira, já estávamos bem alto.

- Trouxe mais, bem mais - Marcelo disse, voltando com o cooler. - Vou te acompanhar na cerveja!

- Bora tomar um banho de piscina? - digo, assim que ele volta pra sala.

- Bora - ele respondeu, sorrindo.

Levantei animado, Marcelo foi em direção a parede de vidro e abriu uma porta ali, fomos os dois para a área externa. Observei que os muros eram bem altos em volta, não teria perigo de sermos flagrados. Vejo Marcelo parado, me olhando e sorrindo. Percebo que ele espera por algum sinal meu, para poder continuar.

- Esqueci minha sunga - digo, coçando a cabeça.

- Posso te emprestar uma - ele responde.

- Acho que vai ficar larga - digo.

- Então... Se você quiser entrar de cueca...

- Posso entrar pelado? Sempre tive vontade de nadar pelado - digo, rindo.

- Fica à vontade - Marcelo diz, tirando a camisa.

Tiro minha camisa, os sapatos e as meias. Abro o cinto e o zíper devagar, Marcelo me acompanha com o olhar. Tiro a calça e fico só de cueca, vermelha. Vou até ele, abro o cooler e pego uma latinha, numa golada só mato a metade.

- Segura pra mim? - Digo, dando pra ele minha lata.

Viro de costa, dou alguns passos e abaixo de uma vez minha cueca, dando uma visão privilegiada da minha bunda para Marcelo. Corro, pego impulso e pulo na piscina.

- Eai, qual a sensação de nadar pelado? - Marcelo pergunta.

- Não vou falar - digo.

- Por que? - ele pergunta.

- Porque você tem que sentir também!

- Eu? - Ele ri.

- Vem Marcelo! - Chamo ele, jogando água em cima dele.

- Tá bem, tá bem - ele ri.

Marcelo tira seus sapatos e meias, tira a calça e exibe seu volume numa cueca preta. Ele pega o cooler e leva pra perto da piscina. Da uma distância da borda e abaixa sua cueca e uma só vez. Vejo o seu pau, mole, num tamanho médio. Rindo, ele corre e se joga na piscina, caindo do meu lado. Mais que depressa eu vou pra cima dele tentando afogar ele, de brincadeira. Depois, ficamos jogando um água no outro, até que Marcelo parou e ficou me olhando, eu estava rindo ainda da brincadeira. Ele foi se aproximando de mim, senti suas mãos tomando minha cintura e me levando em sua direção. Me deixei levar. Mercelo me olhou nos olhos, quando eu já estava bem perto, e depois olhou para a minha boca. Seus lábios se aproximaram e finalmente tocaram os meus. Sua língua invadiu minha boca e se enroscou na minha. Seu beijo ela doce, intenso e másculo. Sua barba roçava no meu rosto, suas mãos me apertavam. Meu pau começou a ficar duro e me entreguei totalmente ao tesão.

- Vamos sair daqui - eu disse, ofegante enquanto beijava ele. - Quero te comer!

Marcelo correspondeu e saiu da piscina, fui atrás dele. Nem nos preocupamos em se secar, nossa única preocupação era não parar de beijar um ao outro. Ele me guiou pela casa em direção ao quarto enquanto me beijava, quando chegamos no quarto, ele me jogou na cama e veio por cima de mim, voraz, me beijando. Ela chupava minha língua e mordia meus lábios. Estávamos entregue ao tesão. Marcelo começou a descer pelo meu corpo, chupou meus mamilos e ergueu meu braço, lambendo minha axila. Em seguida, desceu lambendo minha barriga até chegar no meu pau, que pulsava de tesão.

Primeiro, ele deu uma lambida na cabeça da minha piroca, colocando toda ela na boca em seguida, começando a chupar ela, feito um bezerro. Pouco a pouco, ele foi engolindo todo o meu cassete e chupando cada centímetro dele. Marcelo me olhava nos olhos enquanto me mamava, aquilo me fazia pirar de tesão. Ele chupava meu saco, alternando as bolas, enquanto me masturbava e pouco a pouco, ele começou a brincar com o meu cu. Até que não aguentou e começou a lamber a minha entrada e, apesar de estar sentindo tesão, fiquei tenso com o que viria. Marcelo parou de me chupar e voltou a me beijar, ele me olha nos olhos e eu entendi o que ele queria. Queria que eu chupasse ele também. Fiz o mesmo que ele então, deitado por cima dele, comecei beijando seu pescoço, descendo pelo mamilo e barriga, finalmente chegando no dito cujo.

Respirei fundo, tomei coragem e tomei aquela rola na mão. Comecei masturbando Marcelo, que parecia gostar. Seu pau era do tamanho do meu, era todo depilado. No geral, Marcelo era peludo. Tinha pelos nas axilas, peitoral, barriga, pernas e braços. Mas devidamente aparados. Nas costas e bunda, ele era depilado. Aproximei meu rosto devagar e quando estava bem perto, lambi a cabeça. Não senti gosto de nada, então repeti o movimento. Quando estava mais seguro, enfiei a cabeça dentro da boca e comecei a chupar como quem chupa um sacolé. Senti um gosto salgado, de pele. Mas continuei chupando, como se dependesse daquilo para viver. Lembrei do que Lucas e André me disseram sobre curtir o momento. Resolvi aproveitar aquela experiencia, que provavelmente nunca mais iria se repetir depois que eu voltasse pra minha vida normal.

Chupei, tentei enfiar a piroca toda na boca, mas não consegui. Bati com ela na minha cara e ainda chupei as bolas de Marcelo e assim como ele, dei umas lambidas no cu dele.

Antes deitado, Marcelo se sentou rápido e me puxou para ele. Me deu um beijo faminto e pediu no meu uvido para que eu comesse ele. Ele me pediu pra ser sem camisinha, hesitei, mas aceitei. Peguei o lubrificante e besuntei o cu dele e o meu pau. Coloquei ele deitado e entrei entre suas pernas. Pude ver seu cu, sem nenhum pelo. Encostei a cabeça da minha rola na entrada e forcei. Marcelo aguentou firme e eu entrei. Esperei o cu dele se acostumar com minha piroca dentro e comecei a estocar. Comecei devagar, mas logo fui acelerando. Marcelo gemia e gritava, pedindo mais. E eu lhe dava aquilo que ele queria, fui acelerando os movimento. Fodia aquela bunda gostosa daquele macho enquanto beijava ele. Quando estava quase gozando, resolvi mudar de posição e fodi ele de quatro. Alternava meus movimentos com tapas na bunda daquele puto safado. Comi ele com vontade, fodendo cada vez mais rápido, via Marcelo delirando de prazer. Mudei de posição novamente e comecei a foder ele de frente. Enquanto eu dava minhas estocadas no rabo dele, ia batendo uma punheta frenética pra ele, no mesmo ritmo em que crava minha rola naquele cu.

Marcelo não aguentou e gozou, me sujando todo de porra. Pouco depois, avisei pra ele que ia gozar e ele pediu pra eu gozar na boca dele, assim eu fiz.

Depois daquela transa, caiu cada um prum lado na cama, exaustos. Disse que iria tomar um banho, Marcelo permaneceu deitado. Terminei meu banho e fui pra área externa buscar minhas roupas. Me vesti e subi para me despedir de Marcelo, mas ele já estava dormindo. Escrevo um bilhete e deixo no criado mudo perto da cama dela.

"Foi minha primeira vez e foi bem melhor do que eu espera, obrigado pela noite agradável e pela experiencia. Apolo"

Olhei para o relógio e já era três da manhã, fiquei preocupado com a bronca que levaria de Madame pelo horário. O motorista me esperava na porta da casa e me levou de volta para o sobrado. Quando cheguei, apenas Madalena me esperava acordada.

- Madame vai me matar muito ou pouco? - digo, entrando.

- Madame já foi dormir faz horas, mas me deixou de plantão - ela disse, chegando perto de mim. - Como você tá?

- Bem... Mas me sentindo estranho - digo, sendo sincero. - Vou te dizer que não foi legal, que não gostei. Mas não estou confortável com isso.

- Eu sei - ela me abraçou.

Sentir o abraço de Madalena e o seu calor era reconfortante. Minha vontade ela passar o resto da eternidade dentro do abraço dela. Madalena me olhou, ela tinha um sorriso singelo no rosto. Me fez um carinho nas maças do rosto e pude sentir sua boca tocar a minha. Como era bom, como era gostoso, como era calmo. Enquanto nos beijávamos, trouxe seu corpo para perto do meu, tocava todo o seu corpo com as mãos e ela fazia o mesmo comigo. Beijar a sua boca era como entrar num transe delicioso.

- Seu viadinho de merda! - ouvi uma voz.

Olhei, assustado, e vi Coiote vindo na minha direção. Não houve tempo para reação, para correr ou para revidar. Senti o impacto do corpo dele no meu e caí. Em câmera lenta, fui caindo, caindo e caindo. Vi o pânico no rosto da Madalena, ela começava a gritar, mas eu não ouvia o que ela dizia. Vi sangue respingando no rosto do Coiote, provavelmente o meu sangue.

Tudo ficou escuro, me vi numa imensidão preta. Não sabia onde eu estava, não sabia o que havia acontecido comigo, com Coiote ou com a Madalena. Não sentia meus músculos, parecia que eu estava fora do corpo, tentava voltar mais não conseguia. Talvez esse tivesse sido o meu fim.

CONTINUA...

XXXXX----XXXXX

Gostou do capítulo? Então não deixe de votar e comentar. Gostaram da história do Marcelo? Gostariam de sabre ele? Então não deixe de ler a série Eu, Meu Marido e Meu Vizinho e conheça mais sobre a história de Marcelo, Carlos, Sandra e Alice

Conto Eu, Meu Marido e Meu Vizinho: https://www.casadoscontos.com.br/texto/

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive A. L. Moraes a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Uau um cossouver entre contos !! Não tinha lido o outro conto, mas vou ler agora.

0 0
Foto de perfil genérica

Mano, esse conto está muito interessante! Termina de escrever por favor!

0 0
Foto de perfil genérica

Caraca, todos muito bom. Esperando o próximo

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Pqp

Aaaaaa o Marcelo

Amei rever ele

E alguém mata esse coiote plmdds

0 0
Foto de perfil genérica

A história tá muito envolvente, mas percebi que o protagonista vai ser feito de besta pela madame, que vai usar o Júlio pra mudar as ideias do protagonista sempre que ele não gostar de algo e ele vai simplesmente aceitar por ovcqra ter ajudado ele uma vez, além do fato do protagonista já demonstrar ser meio lerdo....

0 0