PODEROSA - 4. Uma Visita Muito Doida!

Um conto erótico de Raslet, o Bardo
Categoria: Heterossexual
Contém 8150 palavras
Data: 25/01/2020 15:10:31
Última revisão: 04/05/2020 23:47:12

Após derrotarem Crocodilo, Poderosa levou Fisher a um médico para ver aquela perna machucada e para seu alívio o doutor informou aos dois que estava tudo bem, o garoto ficaria meio manco por alguns dias e depois voltaria ao normal. Recebida a boa notícia Poderosa e o grande Escorpião Ruivo, resolveram ir comemorar em uma pizzaria, onde seu ajudante conseguiu comer o suficiente para impressionar tanto Karen e os garçons quanto sua própria carteira.

No fim daquele dia a relação de amizade entre eles formou um vínculo mais forte, o qual até Karen teve que admitir para si que talvez não fosse tão ruim ter companhia daquele adolescente tarado. Fisher podia ser um super pervertido, mas também apresentava uma certa ingenuidade sobre a vida que o tornava engraçado e divertido.

“É... Talvez não seja tão ruim ter um ajudante.” – pensou Poderosa sorridente enquanto observava Fisher ter uma acirrada discussão com o garçom que defendia que pizza de pepperoni era diferente da pizza de calabresa.

Contudo no dia seguinte...

Mais rápido que casamento de famosos, Karen e Fisher acabaram brigando feio pela manhã. Karen havia resolvido conversar de um modo amigável com ele sobre sua atitude imprudente de ter ido atrás de Crocodilo. Porém Fisher não interpretou como ela pretendia, sua simples advertência foi vista pelo o garoto como uma forte repreensão e uma ingratidão por parte dela. Somando também o fato de Karen não ter cumprido sua promessa de três dias atrás, o qual Fisher passou a maior vergonha perante seus amigos, acabou resultando em uma briga bem feia entre eles.

—SUA INGRATA! – esbravejou Fisher antes de bater a porta com força e ir embora.

—É serio isso? – resmungou Karen com as mãos erguidas não acreditando na reação do garoto.

No restante da semana Fisher não apareceu mais ao apartamento dela. Karen tentou ir atrás dele para conversar, mas não adiantou. O garoto sempre a evitava dizendo que estava ocupado de um modo muito grosseiro ou simplesmente a ignorava. Não demorou para Karen também ficar super brava e desistir de procura-lo.

—Que se foda. Se ele quiser resolver isso que venha falar comigo. – esbravejou Karen indo embora ao ter a porta do apartamento dos Smith fechada em sua cara por Fisher antes de conseguir falar qualquer coisa.

Nos dias que se seguiram nenhum procurou o outro até os pais de Fisher virem falar com ela. Por um instante Karen pensou que o garoto havia contado para eles sobre sua identidade secreta, contudo não era bem exatamente isso. Os dois foram perguntar se ela poderia cuidar de seu filho por alguns dias. Fisher algum tempo atrás dissera aos seus pais que sua vizinha estava o ajudando com seus deveres escolares, um modo de explicar suas idas e vindas toda hora ao apartamento de Karen. Seus pais acreditaram nele e não tiveram problemas com isso, já que Karen era uma vizinha a um bom tempo e que nunca viram ou ouviram alguém falar mal dela. Além disto, seu filho parecia se dar bem Karen, coisa que não acontecia com as “babás” que seu pais contratavam para cuidar dele enquanto viajavam.

Naquela semana os pais de Fisher iriam fazer uma viagem a negócios e como não podiam leva-lo junto por causa das aulas, acharam uma boa ideia pedir a sua vizinha o favor, claro que se quisesse também poderiam dar uma remuneração para isso.

Karen aceitou a tarefa sem pedir nada em troca e no dia seguinte logo cedo os Smith estavam com seu filho a porta dela. Depois de vários avisos para se comportar, deixaram Fisher aos cuidados de sua vizinha.

O garoto adentrou ao apartamento de Karen sem olhar em seu rosto, mas dando como de costume uma rápida espiadela nos seus enormes seios. Ela apenas rosnou baixo em desagrado por aquela atitude, não pela ação em si, mas por causa principalmente por estarem brigado.

Após fechar a porta Karen foi até Fisher que estava parado no meio da sala com uma cara emburrada e foi logo dando seus avisos:

—Pode deixar suas coisas perto do meu guarda-roupas. – apontou ela.

Fisher todo marrento largou sua mala perto do grande móvel e voltou para sua posição inicial sem dizer uma palavra.

—Agora você decide. Se me pedir desculpas eu deixo você dormir comigo na cama, mas se não pedir, pode ficar no sofá. – advertiu Karen com as mãos na cintura de um modo sério.

Por um instante a expressão emburrada de Fisher mudou para uma mais surpresa e animada, porém foi apenas por um segundo e sua cara voltou a ficar fechada.

—Não vou pedir coisa nenhuma. É você que tem que pedir desculpas para mim. – respondeu Fisher não querendo dar o braço a torcer.

—Tudo bem então. – falou Karen brava usando sua super-velocidade para pegar um travesseiro e jogando-o com força contra Fisher que cambaleou um pouco para trás ao abraçar almofada macia.

Fisher se recompôs, lançou lhe um olhar com desprezo e foi para o sofá, onde se jogou deitado e ligou a TV.

—Mais uma coisa. – disse Karen.

—Que? – respondeu Fisher de má vontade sem tirar os olhos da TV.

—Depois que sua aula acabar quero você aqui sempre as 6 em ponto. Nada de ficar zanzando pela rua. – advertiu Karen com a voz séria.

—Sim senhora. – respondeu Fisher novamente de má vontade mantendo sua cara de paisagem.

O garoto havia ficado ainda mais bravo com esse último aviso, mas não daria o prazer a Karen de vê-lo irritado por isso. Então Fisher apenas fingiu que não ligava.

Nos dias seguintes aconteceram uma verdadeira Guerra Fria naquele apartamento. Karen e Fisher trocavam olhares acusadores um contra o outro, falavam pouquíssimas vezes, as quais muitas eram apenas para se criticarem lançando comentários maldosos e ríspidos. Um tentava sacanear o outro sempre que possível como no dia em que Fisher colocou sal no café de Karen por tê-lo chamado de pirralho intrometido, em contrapartida ela vingou-se colocando uma espécie de pó de mico nas cuecas do garoto, fazendo-o se remexer por uns bons minutos enquanto se coçava sem parar.

Entretanto mesmo com suas trocas de farpas, Fisher não conseguia esconder seus olhares cheios de desejo para o corpo voluptuoso de Poderosa, o qual por diversas vezes, e de forma proposital, Karen andava rebolando mais sensualmente em casa ou exibia um pouco mais de seus seios e coxas. Tudo apenas para provocar os olhares tarados de Fisher e depois repreendê-lo.

Entre mais uma de suas brigas matutinas, alguém bateu várias a porta do apartamento e Fisher que estava sentando no sofá jogando vídeo game não mexeu um músculo para ir atender, mesmo sabendo que Karen estava ocupada preparando o café da manhã deles.

—Que moleque inútil. – esbravejou Karen largando os talheres sobre a mesa enquanto se direcionava para a porta lançando um olhar mortal para Fisher que apenas sorriu alegremente.

Então ao abrir a porta seu semblante irritado deu lugar a uma expressão extremamente surpresa.

—Arlequina? – exclamou Karen sem acreditar em seus olhos.

—Oiiii Miguxa! – disse uma mulher baixinha e loira abraçando Karen com força enquanto enterrava propositalmente o rosto nos grandes seios dela.

Karen ficou sem reação.

—O que você está fazendo aqui? – perguntou ela.

—Bim sita ce. – falou Arlequina com a voz abafada entre aqueles enormes seios.

Karen revirou os olhos soltando um longo suspiro percebendo que sua paciência com Arlequina ainda estava intacta.

—Arlequina, poderia retirar o rosto do meio dos meus seios para me responder. – advertiu ela com a maior calma do mundo.

Arlequina confirmou apenas um com gesto de cabeça esfregando ainda mais seu rosto entre aqueles dois grandes melões macios e depois se afastou.

—AH. Eu vim visitar você. – falou Arlequina soltando um gritinho todo animado.

—Me visitar? – resmungou Karen vendo que seu dia estava ficando cada vez mais “divertido”.

—Sim. Eu estava com muita saudade de você. Faz muito desde nosso ultimo encontro. – explicou Arlequina toda animada.

—Nosso último encontro? Aquele onde eu perdi temporariamente a memória e você disse que era minha namorada e me arrastando para um monte de encrencas, das quais levei meses tendo que dar explicações e justificativas para todo mundo. – disse Karen sem acreditar na cara de pau de Arlequina.

—É. Você lembra direitinho. – comemorou Arlequina mais animada dando leves palmas.

“Porque eu ainda tento argumentar com uma maluca?” – pensou Karen vendo a reação totalmente diferente do que uma pessoa normal teria.

Contudo antes que Karen pudesse falar qualquer outro coisa, Arlequina soltou um grito super animadíssimo.

—NÃO ACREDITO! – exclamou Arlequina vendo Fisher sentado no sofá tentando ver o que estava acontecendo na porta.

Arlequina passou por debaixo do braço de Karen que impedia sua entrada no apartamento e foi direto para cima de Fisher.

O garoto viu uma mulher loira com partes do cabelo pintadas em azul e vermelho vindo em sua direção. Vestia um top rosa que deixava sua barriga amostra, uma calça jeans que terminava na altura da canela e saltos rosa choque assim como a cor de seu batom. A última coisa que Fisher conseguiu ver nitidamente antes de ter suas bochechas puxadas para os lados foi um super sorriso simpático da estranha mulher.

—Eu não sabia que você tinha filho. Ele é tão fofinho. – elogiou Arlequina balançando o rosto de Fisher pelas bochechas.

—Ele não é meu filho. – resmungou Karen pegando a mala de Arlequina que havia ficado no corredor e fechando a porta.

—Hum... – exclamou Arlequina de um jeito safado olhando para Karen sem largar as bochechas de Fisher.

—Hum... O que? – questionou Karen largando a mala no chão.

—Não sabia que você gostava de dar uns pegas em novinhos. – explicou Arlequina com uma expressão safada no rosto.

—QUE?! – falou Karen.

—Não estou te julgando até porque, quem tem telhado de vidro o espeto é de pau. – falou Arlequina largando as bochechas vermelhas de Fisher e levantando as mãos.

Karen não sabia o que pensar daquelas palavras. Na verdade talvez ela nem quisesse entender o que Arlequina queria dizer com aquilo.

—Ele não é meu namorado, nem meu ficante e nem nada do que você está imaginando. - criticou Karen.

—Entendi. É só sexo casual. – falou Arlequina com semi-sorriso no rosto.

—NÃO. Ele só é meu vizinho. Estou cuidando dele até seus pais voltarem de viagem. – protestou Karen tentando desfazer toda aquela confusão.

—Ah... Que pena. Pensei que poderia acabar rolando alguma coisa a três mais tarde. – falou Arlequina desapontada.

Fisher engoliu sua saliva ao ouvir aquelas palavras e lançou um olhar surpreso para Karen.

Karen apenas suspirou pacientemente.

—Então tá. – falou Arlequina virando-se sorridente para Fisher. —Prazer, Harley Quinn. Mas pode me chamar de Arlequina. – completou ela estendendo a mão para o garoto.

—Fisher. – respondeu ele apertando sua mão.

—Fisher é?

—Sim.

—Uma vez transei com um cara que se chamava Fisher, ele tinha um pau enorme... Bem cabeçudo e rosado. – contou Arlequina naturalmente soltando um belo suspiro de saudade.

Tanto Fisher quanto Karen apenas abriram a boca para dizer algo, mas ficaram em silêncio.

—Parecido com o pau daquele anão. - falou Arlequina virando-se para Karen.

—Que anão? – perguntaram Karen e Fisher ao mesmo tempo. A primeira com preocupação e o segundo com curiosidade.

—Daquela suruba que fizemos quando você tinha perdid... – neste instante Karen moveu-se com sua super-velocidade e tapou a boca de Arlequina que continuou falando, porém só emitindo sons abafados e incompreensíveis.

—Suruba? – repetiu Fisher surpreso e com mais atenção.

—Ela quis dizer sanduba. Um anão que fez um sanduba para nós. – explicou Karen rapidamente com o rosto todo corado enquanto Arlequina balançava negativamente a cabeça.

—Sanduba? – falou Fisher achando aquilo muito estranho.

—Sim. Um SANDUBA, não É Arlequina. – falou Karen olhando diretamente para os olhos de Arlequina que aos poucos foi entendendo o recado e balançou a cabeça afirmativamente.

Karen destapou sua boca, mas pronta para fechá-la de novo caso fosse necessário.

—Ela está certa querido. Eu disse sanduba. Aquele anão apesar de pequeno, tinha um enorme... –começou Arlequina a falar recebendo um olhar mortal de Karen. —Enorme... TALENTO...

Para fazer sanduiches. O MAIOR que eu já vi para alguém daquele tamanho. – finalizou ela.

Karen sentiu um alívio.

—Talento? – disse Fisher.

—É. Eu e ela passamos a noite toda comendo o sanduiche daquele anão, era inacreditável de tão bom. Ficamos todas lambuzadas. Era um atrás do outro, não demos folga para aquele anão. – falou Arlequina toda sorridente para Fisher.

Karen ficou ainda mais coroada, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa sua “amiga” continuou:

—Mas não tinha só o anão com o sanduba dele. Que eu me lembre tinha mais uns 10 ou 15 outros caras. Comemos o sanduiches de todos a noite inteira. Quando terminados eles estavam caídos no chão exaustos te tanto que a gente fez eles trabalharem. Já nós ficamos todas lambuzadas de...

—DE GORDURA. – interrompeu Karen com medo do que ela iria falar.

—Exato. Era nas mãos, no rosto, nos cabelos e em tudo que é lugar que se podia imaginar estava sujo de GORDURA. – respondeu Arlequina sorridente. —Aquela noite foi muito boa.

Fisher ficou totalmente perdido naquela explicação e antes que Arlequina pudesse continuar sua história Karen resolveu mudar de assunto.

—O que aconteceu? – perguntou ela desviando o olhar para a mala de Arlequina na esperança de resolver a situação e manda-la embora.

—Ah... Eu terminei com o Coringa. – falou Arlequina com uma cara tristonha.

Neste momento Fisher esqueceu a historia do anão e ficou interessado naquele papo do Coringa. “Será que ela está falando do mesmo Coringa de Gotham?” – se questionou ele.

—Porque? – perguntou Karen curiosa já que Arlequina sempre foi literalmente maluca pelo Coringa.

—Ele me pediu para fazer uma coisa que eu não queria. Como não aceitei, o Pudinzinho me deu um ultimo, era ele ou isso. Então terminei com ele. – explicou Arlequina sem entusiasmo no início e depois parecendo ficar brava.

—E o que ele queria que você fizesse? – perguntou Karen curiosa.

—Que eu contasse qual era sua identidade secreta. – respondeu Arlequina.

Karen ficou surpresa e sem palavras. Um ano atrás em uma fortíssima explosão, Poderosa perdeu temporariamente sua memória e acabou por falta de sorte sendo socorrida por Arlequina que estava por perto. Após alguns dias de parceria criminosa e muitas confusões, Karen acabou recuperando a memória e teve muita dor de cabeça para consertar tudo que as duas fizeram juntas. Além disso, Arlequina acabou descobrindo sua real identidade e como os telepatas da Liga da Justiça não conseguiram apagar essa memoria de Arlequina por sua mente ser totalmente fora do normal. Zatanna, uma heroína com poderes mágicos, lançou um feitiço em Arlequina, o qual sempre que ela tentasse dizer a identidade secreta ou a localização de Poderosa, suas palavras mudavam para “adoro gatinhos”.

Arlequina continuou sua explicação.

—Eu prometi para você que não contaria e não contei. Ai ele e até mesmo meus homens me chamaram de traidora. Fui embora e dias depois descobri que ele estava com uma nova namorada. Fiquei brava e explodi o esconderijo dele. – explicou Arlequina com um sorriso vingativo e feliz no rosto.

Fisher e Karen se entreolharam.

—Você o matou? – perguntou Karen preocupada.

—Não. Apenas explodi todos os milhões doláres daquele babaca para aprender a nunca mais me chamar de vagabunda traidora. – explicou Arlequina com um sorriso maior ainda de satisfação. —Ai depois fui atrás dos meus subordinados e dei uma surra neles por virarem as costas para mim. Agora estou aqui. Visitando minha melhor amiga por alguns dias. – completou ela toda animada dando outro abraço em Karen.

—Uau. – exclamou Fisher pela historia.

—Não tem problema eu ficar aqui alguns dias não é? – perguntou Arlequina soltando Karen.

Depois daquele relato, Karen não podia simplesmente expulsar Arlequina de seu apartamento. Por incrível que parecesse seria errado e ainda por cima com certeza ficaria com a mente pesada. Arlequina guardara sua identidade secreta por vontade própria e não por causa de um feitiço. Seria muito errado expulsa-la.

—Claro que não. Pode ficar. – falou Karen com um sorriso amigável no rosto, mas no fundo sabendo que os próximos dias seriam no mínimo inusitados.

—AAAAAAAAAAH. Obrigado. Eu sabia que não teria problemas. – agradeceu Arlequina dando outro abraço forte em Karen e logo em seguida atirando-se sentada ao lado de Fisher que achou tudo aquilo estranho.

—Parece que vamos nos conhecer melhor Fisher... Que não o mesmo do pau grande e cabeçudo. – avisou Arlequina sorridente para o garoto. —Você não tem essas características né? Ou tem? – completou ela serrilhando os olhos, os quais pareciam bem curiosos.

—Não sei. – respondeu Fisher com a voz lenta enquanto sentia seu coração acelerar.

—Tudo bem. Vamos descobrir isso mais tarde. – falou Arlequina dando um leve tapinha no peito do garoto e desviando sua atenção para a TV.

“Que maravilha. Agora tenho dois pervertidos em casa.” – resmungou Karen mentalmente.

Mais tarde naquele dia...

Karen e Arlequina encontravam-se na Starrware, empresa de soluções tecnológicas para o meio ambiente, diante de uma mesa cheia de relatórios sobre os avanços das pesquisas realizadas naquele edifício.

Ela analisava cuidadosamente cada relatório, pois era de sua responsabilidade saber o que seus cientistas estavam fazendo em sua empresa e com seu suado dinheiro dos empréstimos.

Enquanto isso Arlequina estava sentada em cima de sua mesa com uma expressão entediada soltando pela enésima vez um suspiro desgostoso que já começava a incomodar levemente sua amiga.

Karen não queria levar Arlequina para seu trabalho, mas deixa-la sozinha com Fisher seria perigoso em tantos níveis que não teve escolha. Arlequina era completamente doida e sem senso nenhum de moralidade ou vergonha na cara. Devido a isso Karen tinha total certeza que se deixasse ela sozinha com aquele garoto, provavelmente quando chegasse em casa os dois estariam transando em cima de sua cama ou algo pior, cometendo algum crime pela cidade.

O lugar mais adequado e seguro para Arlequina era ao seu lado sob sua vigilância constante. Mesmo que seu bom senso disse que isso seria prejudicial a sua paciência e tranquilidade.

A porta do enorme escritório se abriu novamente e Simon adentrou segurando em cada mão uma xícara de café especialmente solicitado pelas duas.

—Aqui está seu cappuccino com um morango dentro e uma pitada de sal, senhorita Quinn. – falou Simon estendo a xicara para Arlequina que pareceu adorar seu pedido esquisito.

Karen e Simon observaram Harley beber um gole de seu café e expressar um sinal de satisfação no rosto. Os dois apenas só se entreolharam sem dizer nada.

—E aqui está o da senhora? – falou Simon estendendo o café preto para sua chefe que sorriu ansiosa.

—Obrigado. – agradeceu Karen sorridente e seu secretario retribuiu o sorriso.

Dessa vez era Arlequina que observava atentamente a interação daqueles dois enquanto degustava seu cappuccino em silêncio.

—Desejam mais alguma coisa? – perguntou Simon.

—Acho que não. – respondeu Karen virando-se para Arlequina que apenas balançou a cabeça negativamente sem tirar a xícara de perto dos lábios.

—Com licença então. – falou Simon bem formal como era de costume fazer em frente aos outros, porém quando estava a sós com Karen os dois conversavam de um modo mais informal e sem hierarquia.

Sua chefe sorriu dando lhe permissão e Simon virou-se para seguir seu caminho. Entretanto antes que pudesse abrir a porta para se retirar Karen o chamou:

—Simon. – falou ela lembrando-se de algo.

Simon com passos largos voltou rapidamente enfrente as duas.

—Sim?

—Eu sei que não faz parte do seu serviço, mas poderia ir até a Gardendior, buscar um vestido que encomendei. Eu me esqueci de passar lá e a loja já vai fechar daqui a pouco. – explicou Karen.

—Ah, sim. Sem problemas. – respondeu Simon amigavelmente.

—Obrigado. – agradeceu Karen mais tranquila e logo em seguida Simon retirou-se da sala.

Karen virou-se para Arlequina que sentada sobre a mesa a olhava com um sorriso estranho no rosto.

—O que foi? – perguntou Karen curiosa.

—Ele gosta de você. – respondeu Arlequina tomando outro gole de seu cappuccino de gosto peculiar.

Karen soltou um leve riso.

—Não gosta não. Somos apenas amigos. – falou Karen.

—Tem famílias inteiras que foram construídas com amizades mais fracas que essa. – disse Arlequina mais sorridente.

—Porque você acha isso? – perguntou Karen largando a xícara sobre a mesa.

—Pelo jeito que ele olhou para você. – disse Arlequina.

—E que jeito foi esse? – perguntou Karen reclinando-se na cadeira.

—Foi o tipo minha chefe é legal e estou apaixonada por ela. – respondeu Arlequina.

—Ah, claro. – falou Karen.

—Tenho certeza absoluta disso. – confirmou Arlequina.

—E se esse “olhar” que fosse diz, não é apenas um olhar de atração física. – argumentou Karen de forma irônica.

—Não, não. Seu secretário te olhou com uma expressão de “estou apaixonado” e não de apenas “quero comer minha chefe gostosona”. – explicou Arlequina.

Karen riu de forma sarcástica.

—Além de criminosa, agora também é especialista em saber quem está apaixonado ou não. – criticou Karen tomando um gole de café.

—Vou fingir que não ouvi a primeira parte do que você disse. Mas sim, sou. Posso ser um pouco doida, mas também sou formada em psiquiatria e tenho certeza que Simon está apaixonado por você. – falou Arlequina.

“Um pouco doida?” – pensou Karen de modo irônico.

—Assim como eu sei o porquê você não tem e nunca teve um namorado. – disse Arlequina com um sorriso vitorioso no rosto sem saber que havia tocado em assunto que incomodava sua amiga.

—Ah, sabe? – respondeu Karen voltando a se reclinar para trás na cadeira. —Então vai lá especialista em psiquiatria um pouco doida e me diz por que eu não tenho namorados? – questinou em um tom mais ríspido.

Arlequina sorriu.

—Não é pela falta de beleza que não tem namorado, nós duas sabemos muito bem que você sabe que é gostosona e atrai todos os homens por onde passa. Mas o fato é que você não confia em nenhum deles estou certa? – falou Arlequina.

—Me diz você, não é a psiquiatra. – respondeu Karen novamente de forma fria.

Arlequina sorriu simpática.

—Confiar neles sua identidade secreta poderia ser perigoso tanto para você quanto para seus amigos próximos e até para a Liga. E se confiasse na pessoa errada? Acredito que mesmo que você não resolvesse contar, teria que dar explicações sobre seus repentinos sumiços. Bom, mas ainda sim você poderia ser uma boa mentirosa e se se sair bem nessa parte e ter um namorado. O que me leva também a pensar em outra coisa. – argumentou Arlequina.

—O que? – perguntou Karen começando a ficar mais incomodada com aquela conversa.

—Sexo. – falou Arlequina sorridente.

—Sexo? – questionou Karen com uma expressão fechada no rosto.

—Sim. Acho que você não consegue esconder seus poderes durante a relação sexual com um homem. Uma coisa é controlar sua força para segurar um copo de vidro quando não tem nenhum estímulo físico presente, agora, controlar sua força quando está sentindo muito prazer é outra coisa. Deve ser muito difícil não é? Talvez impossível. Sem falar nas suas habilidades restantes como super-velocidade, sua visão de calor, sua resistência insana. Isso não teria como esconder. – explicou Arlequina tomando um gole de café.

Karen olhava de modo sério para Arlequina sem esboçar um sorriso se quer.

—Boa teoria, mas tem um furo. Eu poderia simplesmente transar com alguém da Liga da Justiça e não teria nenhum desses problemas. – falou Karen com um sorriso vitorioso no rosto.

—É, poderia. Mas você escolhe não fazer isso não é? – respondeu Arlequina sorridente.

O sorriso de Karen se desfez no mesmo instante.

—Tenho certeza que os membros da Liga não sabem a identidade secreta um do outro, pelo menos em sua grande maioria. Assim ainda persiste o perigo.

Karen não disse nada e Arlequina continuou:

—E provavelmente é por isso que às vezes você sai pela madrugada, escolhe algum bandido bem burro e transa com ele. Não precisa se preocupar em esconder seus poderes, pois para ele você é apenas a Poderosa e pode agir como a kryptoniana super forte, veloz e resistente que nasceu para ser. – explicou Arlequina para sua amiga.

Karen ficou mais incomodada com aquelas palavras, pois mesmo Arlequina sendo doida varrida estava acertando boa parte de seus pensamentos e decisões.

—Quer saber a maior verdade sobre isso? – falou Arlequina aproximando o rosto de Karen.

—Qual é? – perguntou Karen com um tom de desdém.

—Você gosta e MUITO dessa vida. Transar com quem quiser, a hora que quiser e acima de tudo com... QUANTOS... HOMENS... QUISER. – falou Arlequina sorridente tomando outro gole de seu café. —E por é por isso que você também não transa com ninguém da Liga. Transar com vários colegas de profissão? Não pegaria bem e com certeza ficaria mal falada entre os heróis.

Karen sentia que Arlequina estava escavando seus segredos e pensamentos mais íntimos e profundos. Coisa que a irritava cada vez mais.

—Você está me chamando de vadia? – perguntou Karen erguendo uma de suas sobrancelhas com uma expressão irritadíssima.

—O que? Não. Quero dizer sim. Só que no sentindo legal da palavra ou também não... Talvez... Sei lá. – falou Arlequina parecendo confusa com seus próprios pensamentos. —Só estou dizendo que nós duas somos... garanhonas? Acho que é assim que se fala. – completou sorridente.

“De novo eu estou tentando argumentar com uma maluca” – pensou Karen deixando sua irritação de lado e voltando a si.

—Isso é tudo Arlequina? – perguntou Karen querendo encerrar o assunto.

—Hã? Sim. Acertei tudo, não foi? – perguntou Arlequina animada.

Karen não iria nem fudendo admitir que sim.

—Não. Nadinha. – respondeu Karen sorridente.

—Sério? Nadinha? – perguntou Arlequina parecendo chocada.

—Nadinha de nada. – respondeu Karen ainda mais alegre.

—Que droga. Tinha certeza dessas coisas. Talvez eu esteja enferrujada. – explicou Arlequina levantando os ombros e bebendo outro gole de café.

Karen riu descontraída também tomando um gole de café.

“Morro, mas não admito.” – pensou Karen não querendo dar esse prazer a Arlequina.

Algumas horas mais tarde...

Karen e Arlequina retornaram para o apartamento, onde Fisher como de costume estava deitado no sofá assistindo TV.

—Boa noite. – falaram as duas ao passar pelo garoto.

—Boa noite, Arlequina. – respondeu Fisher dando ênfase ao nome dela para que Karen soubesse que não era para ela.

Karen lançou um olhar raivoso para Fisher que apenas deu de ombros e retornou sua atenção para TV.

Arlequina notou desde manhã que aqueles dois estavam se estranhando. Sempre com olhares ríspidos e respostas cheias de ironia. Então resolveu intervir para melhorar a situação:

—Eu estou indo tomar um banho e os dois poderiam vir comigo. A Karen pode lavar meus seios enquanto Fisher pode lavar minha bunda. Trabalho em equipe, que tal? – perguntou Arlequina toda animada com um largo sorriso simpático.

—NÃO! SIM! – respondeu Karen e Fisher respectivamente ao mesmo tempo.

—Hã? – exclamou Arlequina confusa.

—Você pode tomar banho sozinha. – falou Karen.

—Ok. Ela não quer. E você Fisher? – perguntou Arlequina com um sorriso simpático virando-se para o garoto.

Fisher ergueu-se ainda mais no sofá pronto para falar algo, mas foi interrompido por Karen.

—Ele também não. É SOZINHA Harley. – advertiu Karen.

—Que pena, seria divertido. – falou Arlequina pegando suas coisas e indo para o banheiro.

Karen voltou sua atenção para Fisher lançando lhe outro olhar mortal.

—Devia mudar seu nome para Super-Estraga-Prazeres. – criticou Fisher voltando a se deitar com raiva no sofá.

—Já que você está todo cheio de energia para responder, aproveita e leva o lixo lá para abaixo. – ordenou Karen com as mãos na cintura.

Fisher com uma má vontade levantou-se do sofá e foi fazer o que Karen havia dito. Ele aprendeu nos últimos dias que desobedece-la nas tarefas de casa era complicado e prejudicial a sua saúde, ainda mais com alguém que podia jogá-lo do outro lado da cidade sem esforço algum.

Sob o olhar vingativo e satisfeito de Karen, Fisher saiu bravo com uma sacola pesada em direção à longa escadaria que o aguardava até chegar à lixeira.

Durante o jantar os dois se espreitavam agressivamente e sempre que surgia uma oportunidade comentários maldosos eram lançados para todos os lados. Arlequina apenas observava o clima tenso entre eles, algumas vezes dando risadas pelas críticas engraçadas e em outras tentava apaziguar a situação, porém sem efeito algum.

Quando finalmente a hora de dormir chegou já era quase meia-noite. Karen e Fisher nem se olhavam, contudo Arlequina parecia bem animada para esse momento.

—Então só tem uma cama de casal? – perguntou ela toda sorridente.

—Sim, mas é grande o suficiente para nós duas dormirmos tranquilas. – explicou Karen arrumando os lençóis da grande cama.

—E o Fisher? – perguntou Arlequina curiosa.

—Ele vai ficar no sofá. – respondeu Karen com satisfação na voz.

—Sério? Coitadinho. – falou Arlequina observando Fisher arrumar o sofá para dormir.

—Coitadinho porque você não conhece a figura. – criticou Karen com um olhar ríspido para Fisher que apenas virou o rosto.

—Olha... Se a gente se ajeitar e se encaixar direitinho que nem Lego, todo mundo pode dormir junto. É como dizem “com jeitinho vai”. – falou Arlequina mordendo o lábio inferior com um sorriso libidinoso no rosto.

Fisher pareceu se empolgar com a sugestão, mas não olhou para elas.

Karen suspirou.

—Arlequina, ninguém vai se encaixar com ninguém. Ele vai ficar no sofá e a gente vai ficar na cama. Simples assim. – advertiu Karen puxando Arlequina pelo pulso até a cama.

—Eu tentei. – sussurrou Arlequina erguendo os ombros ao passar pelo garoto.

Fisher sorriu amigável para Arlequina. Então jogou-se com raiva em cima do sofá ao lembrar-se da oportunidade que perdera de ver frente e frente uma mulher nua pela primeira vez e agora outra chance também interessante. Sua raiva aumentou e com um ódio mortal enterrou a cara no travesseiro querendo dormir logo para esquecer o rosto de sua parceira ingrata e estraga-prazeres.

Karen bateu palmas e as todas as luzes se apagaram.

O silêncio reinou por um longo tempo naquela noite quente e estrelada no apartamento 314 da rua Morrison. Os únicos sons ouvidos eram os longínquos veículos que passam apressados de modo avulso pela rua e o barulho quase indetectável do ar condicionado trabalhando arduamente para refresca-los. A luz do luar era a única fonte luminosa que adentrava o apartamento, mas sem ofender os olhos de seus inquilinos. A escuridão e o silêncio eram os reis daquela madrugada, porém nenhum dos três ainda havia conseguido dormir.

—Está acordada? – sussurrou Arlequina super baixinho enquanto se debruçava um pouco por cima do corpo de sua amiga.

—Sim. – sussurrou Karen olhando para Arlequina que sorria amigavelmente.

—Você lembra o quanto à gente se divertiu juntas naquelas noites em Miami. – sussurrou Arlequina deslizando sua mão para a barriga de Karen e começando alisa-la suavemente com carinho.

—Aquelas onde você mentiu que eu era sua namorada? – questionou Karen baixinho, mas sem nenhuma magoa ou irritação na voz.

—Sim. – alegrou-se Arlequina. —Duas garotas sozinhas, cheias de tesão. Foi bem divertido, não foi? – perguntou ela mordendo o lábio inferior.

—Talvez. – sussurrou Karen de jeito misterioso.

Arlequina lançou outro sorriso simpático e lentamente começou a subir com sua mão macia pelo corpo malhado de sua amiga kryptoniana. Karen não disse nada, apenas trocava olhares cheios de luxúria com Arlequina que não demorou a adentrar o baby doll preto de sua amiga e agarrar com vontade seu grande seio esquerdo.

—Senti falta desses peitões. – sussurrou Arlequina dando leves apertões nos seios de Poderosa.

Karen soltou um baixo riso descontraído.

—Não duvido. Você queria ficar mamando neles o dia todo. Parecia um bebê esfomeado. – sussurrou Karen em tom divertido.

Arlequina deixou escapar um riso um pouco mais alto e no mesmo instante as duas olharam para onde Fisher estava deitado a espera de alguma reação, mas nada aconteceu.

—Desculpa. – sussurrou Arlequina com uma expressão sem jeito.

Karen suspirou amigável.

—Isso me fez lembrar o quanto você era escandalosa naquelas noites. – sussurou Karen com um sorriso lascivo no rosto.

—A culpa era sua. – advertiu Arlequina.

—Minha? – questionou Karen curiosa.

—Sim. Você sabia chupar minha buceta... pra... caralho. – sussurrou Arlequina pausadamente dando outra apalpada com desejo no enorme seio de sua amiga.

Karen sorriu sentindo uma grande satisfação naquele elogio depravado, não apenas sua mente como também seu corpo. Então olhou para o lado onde Fisher aparentemente dormia e esperou alguns segundos. Nenhuma reação veio do sofá.

Então sem nenhuma timidez Karen passou o braço por debaixo da cintura de Arlequina e a puxou para cima de seu corpo. As duas ficaram face a face trocando olhares libidinosos enquanto sorriam sentindo a respiração quente uma da outra.

—É bom você não ser escandalosa hoje à noite. – advertiu Karen com um leve sussurro.

—Prometo que não serei. – concordou Arlequina beijando os lábios de sua “ex-namorada” com carinho.

Karen retribuiu o gesto e não demorou para suas línguas encontrarem uma a outra. Um beijo ardente e cheio de lascívia percorreu o interior de suas úmidas bocas e um calor prazeroso se espalhou por seus corpos. Por um longo período apenas aquele beijo molhado entre elas foi o centro de suas atenções até Arlequina decidir que gostaria de beijar outras coisas... Para ser mais exato... Outras duas coisas enormes.

—Adoro essas tetas gigantes. – elogiu Arlequina baixinho enquanto agarrava com as duas mãos cada um daqueles seios volumosos.

Karen sorriu retirando seu baby doll para facilitar as coisas.

—Então me mostra. – sussurrou Karen agarrando com força os cabelos de Arlequina e puxando contra seus seios rígidos de tesão.

Harley começou a beijar e lamber toda a extensão dos grandes seios de Karen que apenas fechou os olhos para curtir cada tocar de lábios em sua pele. Os movimentos de sua boca eram lentos e suaves, cada beijo era sucedido por uma delicada lambida que arrepiava aqueles bicos grossos e rosados. Arlequina queria provocar ao máximo a excitação de sua parceira. Então sempre aproximava suas carícias perto daquelas grandes auréolas rosa, brincava ao seu redor sem tocá-las e o máximo que fazia era circundar com a ponta da língua seus limites. Aquilo era uma tortura prazerosa e excitante que fazia a cada segundo o interior da buceta de Karen se umedecer mais e mais.

Não aguentando mais de tesão, Karen segurou com firmeza o cabelo de Arlequina e empurrou seu rosto contra o bico de seu seio.

—Chupa. – ordenou Karen baixinho.

No mesmo instante Arlequina sorriu de um jeito safado e lambeu o bico do seio que estava diante de sua boca e um super arrepio percorreu o corpo de Karen. Quando recebeu de fato o primeiro e demorado chupão, Karen sentiu seus músculos se enrijeceram e quase um orgasmo ocorrer, o que não a impediu de lançar um gemido esforçadamente baixo e contido.

Logo Arlequina estava mamando com voracidade sob os olhares e sorrisos satisfeitos de sua amiga.

Enquanto se divertiam distraídas uma com a outra. A uma pouquíssima distancia dali, uma cabeça estava erguida em meio à escuridão com um olhar aquilino em direção à cama. Fisher escondido atrás das costas do sofá observava com atenção e de pau duro Karen e Arlequina se pegando. O garoto não conseguia ver perfeitamente o que ocorria em cima da cama, apenas conseguia distinguir silhuetas e formas com a pouca luz que adentrava ao apartamento. Contudo ele sabia o que estava acontecendo, conseguia escutar claramente os chupões molhados que Arlequina estava dando nos grandes seios de Karen.

Fisher estava com seu pau completamente duro, uma dureza que nunca tivera antes. Mesmo sem poder ver explicitamente o que ocorria, aquilo era melhor que qualquer filme pornô que assistira na internet.

“Será que elas estão completamente nuas?” – pensava o garoto serrilhando os olhos para ver algo além de apenas silhuetas de corpos no escuro.

Entre suas pegações não demorou para Karen escutar com sua super audição um terceiro coração acelerado batendo naquele apartamento. Olhou para o lado e a uma curta distância dali viu metade de uma cabeça erguida por cima do sofá, Fisher.

O apartamento de Karen não apresentava divisórias ou paredes, era totalmente de conceito aberto e com exceção do banheiro, podia-se ver tudo em qualquer lugar. Cozinha, sala de estar e quarto eram todos num mesmo cômodo enorme. Deste modo Fisher conseguia vê-las em cima da cama e Karen vê-lo espiando por de trás do sofá.

Por um instante Karen pensou em lançar um grande xingão a Fisher, mas se deu conta que precisou utilizar sua visão de raios-x para ver claramente o garoto naquela semi-escuridão. Então com certeza ele não deveria estar enxergando muita coisa de onde estava.

Apesar de ser tentador acabar com a alegria daquele garoto arrogante ao manda-lo dormir. Karen decidiu que seria bem melhor e mais torturante dar um showzinho para o pirralho e deixa-lo se acabando de desejo naquele sofá.

—Vira essa bunda pra cá. – ordenou Karen para Arlequina de um modo baixo, mas o suficiente para Fisher escutar.

O garoto se moveu mais interessado atrás do sofá e Karen sorriu satisfeita.

Arlequina rapidamente parou de chupar os grandes seios de Karen e virou-se como pedido.

—É pra já minha gostosona. – sussurrou Arlequina empolgada movimentando-se para deixar sua bunda em frente ao rosto de sua amiga.

Sem nenhum aviso Karen agarrou o shortinho de seda juntamente da calcinha de Arlequina e com um único movimento sem esforço rasgou as duas ao meio e as jogou ao chão.

—Nossa... É assim que eu gosto. – elogiou Arlequina animada.

Karen sorriu e deu um forte tapão na grande bunda branca de Arlequina que balançou suavemente fazendo um som alto se propagar pelo apartamento. Fisher tremeu de tesão.

—Ai. – resmungou Arlequina de um jeito prazeroso enquanto tentava também rasgar o short e a calcinha de Karen ao mesmo tempo. —Você pode levantar para mim retirar seu short? – pediu vendo que não conseguiria.

Karen levantou o quadril e deixou suas peças de roupa saíssem de seu corpo. Quando Arlequina se livrou delas, voltou a se deitar sobre sua amiga fazendo com que as duas ficassem cara a cara uma com a buceta da outra.

—Está na hora do lanche da madrugada. – sussurrou Arlequina dando uma longa linguada pela buceta úmida de Karen que começou pelo clitóris e desceu generosamente até a entrada da vagina. —O sabor continua o mesmo. – elogiou ela degustando os diferentes sabores que aqueles fluidos vaginais kryptonianos tinham em sua boca.

Após uma leve perdição mental pela inesperada lambida, Karen passou os braços por baixo das pernas de Arlequina, deu a volta e agarrou com firmeza suas nádegas. Então puxou com força aquela bunda branca para cima de seu rosto fazendo sua boca encontrar a buceta rosada de sua parceira e abocanhá-la com fome. Karen enfiou sua língua de uma só vez dentro daquela vagina humana fazendo ouvir-se um pesado suspiro prazeroso do outro lado.

Em seguida as únicas coisas escutadas naquele apartamento eram lambidas e chupadas bem molhadas seguidos por gemidos baixos que eram timidamente abafados pelos sons dos extintos carros que cruzavam a rua Morrison na madrugada.

Enquanto isso Fisher parecia uma estátua escondida e ajoelhada em cima daquele sofá vermelho. Seus olhos hipnotizados deslumbrava a perfeita silhueta no escuro do 69 de Karen e Arlequina que se moviam esfregando suas bundas uma no rosto da outra.

Karen com a região da boca toda molhada por sua saliva e os fluidos de Arlequina, olhou para o lado com sua visão de raios-x sem parar de chupá-la. Sua super-visão ultrapassou a enorme bunda sentada em seu rosto, cruzou a escuridão, o sofá e encontrou seu alvo, Fisher.

Sua visão de raios-x ultrapassava praticamente tudo, podia ver uma pessoa nua, sua musculatura interna, seus órgãos, suas veias e artérias e até mesmo seus ossos. Karen viu o garoto paralisado de desejo do outro lado da sala, seu corpo tremia de excitação, seu coração batia muito rápido e sua circulação sanguínea estava muito forte e acelerada. Grande parte de seu sangue estava sendo direcionado para o meio de suas pernas para manter sua ereção, o qual pulsava vigorosamente de desejo e liberava horrores de líquidos pré-gozo que encharcavam sua cueca. O garoto iria gozar a qualquer segundo sem mesmo se tocar concluiu Karen sua analise.

“E um adolescente desses achando que iria dar conta de uma mulher adulta. Que patético” – pensou Karen de um jeito sarcástico e satisfeito enquanto ria por dentro.

No mesmo instante dito e feito. Fisher não aguentou mais, fechou os olhos e gozou. Karen não querendo ver aquela cena desagradável voltou sua atenção para a bunda suculenta de Arlequina e começou a chupá-la com mais vontade e ganância.

Arlequina sentiu lambidas e sucções em seu clitóris na intensidade perfeita, tão perfeita que suas atividades motoras ficaram totalmente desajeitadas e perdidas, não conseguindo nem mesmo ter forças para se movimentar ou continuar seu sexo oral. A única coisa que podia fazer era continuar deitada sobre aquele corpo quente e voluptuoso. Seu rosto permaneceu entre as coxas grossas da kryptoniana e enquanto sentia um prazer indescritível, os cheiros fortes de cu e buceta de Karen subiam ao seu olfato e a deixavam cada vez mais excitada.

Sem aviso algum Karen agarrou a cintura de Arlequina e com movimento rápido a ergueu no ar e a jogou deitada em cima da cama.

—Ai caralho... Que susto. – sussurrou Arlequina deitada de barriga para cima.

Karen apenas sorriu, abriu as pernas de sua parceira e voltou a cair de boca em sua buceta focando fortemente em seu clitóris.

Arlequina contorceu-se em cima cama, pois a perfeição daquele sexo oral retornou com maestria e intensidade. Seu corpo ardia em chamas prazerosas fazendo suas mãos segurem com força os pobres lençóis brancos que se esticavam tentando não se rasgar. Sua respiração estava pesada e rápida servindo como uma cerca de contenção para seus gemidos baixos que aos poucos iam quebrando a barreira de sua promessa. Quando sentiu que seus desejos depravados iriam fugir por sua boca, Arlequina largou os lençóis, agarrou um travesseiro e forçou contra o rosto largando um grande gemido prazeroso e abafado.

Karen ficou contente com a reação de Arlequina, então sentou-se ajoelhada na cama, passou os braços por debaixo das coxas de sua amiga e suspendeu seu quadril no ar. Tudo isso sem parar de chupá-la e quando terminou de se posicionarem, Karen colocou muito mais empenho e dedicação em sua língua úmida e em suas sucções macias naquele clitóris ardente de tesão. Arlequina gemia e se contorcia perdida em pensamentos confusos e não demorou a seu corpo se entregar a um orgasmo colossal que enrijeceu seus músculos e a fez gemer altíssimo, o qual o pobre travesseiro se esforçou ao máximo para abafar, mas em vão, apenas transformou o som em um urro mais animalesco e selvagem. Karen não parou de chupá-la o que acarretou em um segundo orgasmo fortíssimo que literalmente fez Arlequina revirar os olhos e relaxar totalmente sua musculatura. A kryptoniana olhou orgulho a reação desajeitada de sua amiga e então largou suas pernas que caíram pesadamente e sem forças em cima do colchão.

—Eu acho que estou no paraíso. – sussurrou Arlequina muito ofegante atirada em cima da cama feito um trapo qualquer ainda devaneando nos resquícios de seus orgasmos.

Karen sorriu para Arlequina e levantou-se dali. Enquanto caminhava em direção ao seu roupeiro branco, ela utilizou sua visão de raios-x em direção ao sofá e encontrou dessa vez Fisher deitado e ofegante. Ao que tudo indicava o garoto havia tido outro orgasmo, pois seu pau ainda parecia estar latejando como se quisesse ejacular mais sêmen.

—Que lambança. – sussurrou Karen em tom de desagrado vendo a cueca de Fisher completamente molhada e suja de porra.

Karen deixou aquela visão desagradável de lado e voltou sua atenção para o roupeiro. Abriu uma de suas portas e uma imensa variedade de brinquedinhos sexuais surgiram. Ela separou um plug anal prateado, um frasco de lubrificante e seu objetivo principal um Strap-on. Este último era uma espécie de calcinha-cinta feita de couro, o qual preso nela apresentava um pênis preto de silicone de tamanho e grossura consideráveis. Karen vestiu o acessório sexual e o prendeu com firmeza em seu corpo. Agora ela tinha um belo pênis negro e artificial pendurado em seu quadril pronto para o uso depravado de sua dona.

Karen pegou seus últimos utensílios e retornou para cama.

—Vem cá que ainda não acabou. – sussurrou Karen puxando Arlequina por um de seus tornozelos e abrindo suas pernas.

Arlequina arregalou os olhos ao ver o grande pau de silicone preso à cintura de sua amiga.

—Isso é pra mim? – perguntou Arlequina de um jeito safado.

—Sim e isso também. – respondeu Karen mostrando o plug anal, o qual tinha um formato semelhante de pião com um coração na parte superior.

Arlequina sorriu animada e com as duas mãos abriu a própria bunda deixando seu ânus rosado bem evidente.

—Boa garota. – elogiou Karen cuspindo com abundância em um dos lados do plug anal e lentamente começando a introduzi-lo no cu de Arlequina.

Harley suspirou alto sentindo aquele metal semi-gelado expandindo seu ânus até entrar todo. A única parte que ficou de fora foi o coração vermelho diamantado que Karen admirou por alguns segundos antes de partir para o segundo round. Então ela esticou o braço para o criado mudo e pegou uma pulseira prateada, o qual tinha uma pedrinha laranja brilhante e colocou no pulso de Arlequina.

—Está na hora de fuder essa buceta. – avisou Karen puxando Arlequina para mais perto de si pelos tornozelos.

Karen não esperou resposta alguma apenas começou a se posicionar entre as pernas de sua amiga. A enorme loira cavala de 1 metro e 80 seios fartos, coxas grossas e bunda grande deitou-se pesadamente sobre o corpo mais delicado de Arlequina que apresentava seus 1 metro e 68. Sem demora, Karen ajeitou o pau de silicone na entrada da buceta de sua parceira e foi lentamente introduzindo. Cada centímetro que adentrava, mais e mais fluidos vaginas encharcavam aquele membro artificial e escorriam pelas pernas de Arlequina molhando os lençóis.

Quando finalmente enterrou por completo aquele pau comprido e grosso, Karen segurou os pulsos de Arlequina com firmeza e começou a meter naquela buceta apertada. Seus movimentos começaram lentos e profundos e aos poucos foram ganhando ritmo e velocidade assim como os gemidos de sua amante.

Em poucos minutos Karen metia ferozmente na buceta encharcada de Arlequina fazendo barulhos estalados ecoarem pelo apartamento toda vez que seus corpos se chocavam um contra o outro devido a super-velocidade que a kryptoniana utilizava em suas bombadas.

—VOU COMER ESSA BUCETA A NOITE TODA. – avisou Karen não ligando para a presença de Fisher a poucos metros dali.

Arlequina conseguiu apenas sorrir em meio aos seus delírios prazerosos.

Karen também sentia um intenso prazer naquela foda, pois a parte interna de sua “cintaralho” apresentava várias cerdas macias que se esfregam em sua buceta e em seu clitóris com os movimentos repetitivos de seu quadril. Tomada pela excitação e prazer, Karen se posicionou melhor sobre o corpo quente e suave de sua amante. Deitou-se com mais peso sobre ela e focou apenas em fuder aquela buceta com mais força e velocidade.

Logo barulhos de todos os tipos ressoavam pelo lugar.

Fisher que estava deitado e sonolento a um tempão despertou para os barulhos altos de gemidos, estaladas e ao que pareceu madeira rangendo. Ao erguer o pescoço curioso e de forma sorrateira pelo sofá viu duas silhuetas em cima da cama. Uma estava deitada de pernas abertas e outra estava posicionada no meio delas parecendo estar metendo intensamente. Fisher focalizou melhor sua visão naquela direção e conseguiu distinguir que a silhueta da mulher de cima era de Karen, pois a forma a redonda daqueles grandes seios eram inconfundíveis mesmo com a pouquíssima luz.

“Perai! Como é que ela está comendo a Arlequina? – pensou Fisher assustado sem ter visto o momento em que Karen colocou sua “cintaralho”.

—Ai não. Será que Karen é um travesti? – sussurrou Fisher super baixinho pensando em todas as punhetas que bateu em homenagem a Poderosa.

—CALA BOCA E VAI DORMIR FISHER. – ordenou Karen com um grito sem parar de meter em Arlequina que gemia feito uma vadia enlouquecida cravando as unhas afiadas na pele invulnerável de sua amiga.

O garoto levou um susto tão grande com aquele grito que quase caiu de cima do sofá. Após recuperar o equilíbrio de maneira gatuna, Fisher deitou-se rápido e ficou em silêncio, apenas escutando atentamente os gemidos de Arlequina, as estaladas de seus corpos batendo e cama que rangia freneticamente. Aqueles sons não davam a menor evidência de que iriam parar tão cedo.

O show de Karen e Arlequina durou por várias horas na madrugada adentro. Seus repertórios incluíram as mais diversas posições e com os mais variados sons “sujos” que o sexo e luxúria poderiam proporcionar. Fisher pode apenas escutar e mais tarde voltar a espiar de seu sofá elas se agarrando, se esfregando, se beijando, se lambendo e se chupando. O garoto sentiu uma excitação e um desejo monstruoso naquela noite, o qual jamais sentira em toda sua vida.

Karen gozou várias vezes naquela noite como há muito tempo não acontecia, porém o que lhe deu mais prazer foi ver a carinha excitadíssima e frustrada de Fisher por não poder participar daquilo e ter que ficar apenas assistindo.

“É como dizem: Uma imagem vale mais que mil palavras” – pensou Karen antes de seus olhos se fecharem pesadamente de sono.

Continua...

Caso tenha gostado deixe seu comentário.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive Raslet, o Bardo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Listas em que este conto está presente

PODEROSA
Contos de Raslet, O Bardo.