As coisas que faço por amor

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 3594 palavras
Data: 21/01/2020 12:38:33

É duro para qualquer homem admitir que não é capaz de satisfazer sua parceira. Eu, como muitos, tentei negar esse fato durante semanas, até meses. Eu e Marcela éramos felizes, eu a amava e me sentia plenamente correspondido. Mas algo faltava. As desculpas para não ir para a cama, piadas já clássicas entre as conversas de bar, começavam a se tornar constantes. E quando enfim conseguíamos alguma intimidade, sentia que era como se ela fizesse as pressas, me forçando a gozar o mais rápido possível.

Nunca conversei isso com ninguém, eu sei, um dos maiores erros de nós homens, mas a verdade é que eu tinha vergonha.

Tentei de tudo para apimentar nossa relação, viagens, fantasias, tentava conversar sobre o assunto, mas ela logo desconversava, e eu, já envergonhado pela minha condição, não tentava ir a fundo.

De resto, nossa relação era ótima. Marcela era carinhosa, companheira, uma amiga para todas as horas. Alguém em quem eu confiava, acima de tudo. Talvez pudéssemos ser um daqueles casais, como tanto outros, que conseguem viver sem sexo. Traição não era uma opção. Outras mulheres não me atraiam, mesmo tento várias oportunidades. E em Marcela eu confiava.

Então estávamos numa conversa informal na casa de Ian, amigo gay de Marcela que acabou virando um grande amigo meu. Depois de algumas bebidas o assunto começou a se tornar mais íntimo.

Aproveitei para de forma leve e com aparente brincadeira, introduzir meu problema. Quando Lívia, uma amiga nossa em comum dos tempos de escola, que acabou de separar, estava narrando sua vida sexual nos fins do relacionamento, soltei a brincadeira.

"O que? Vcs já estavam fazendo sexo só uma vez a cada dois meses? Ih amor, quanto tempo será que nós temos ainda?"

Todos riram, incluindo minha namorada. Ótimo, era sinal que eu não tinha ido tão longe afinal.

"Sério, Fabio" ela então pegou um papel e uma caneta no balcão e desenhou um gráfico, com uma uma leve curva em declínio. "Esse é o gráfico de minha vida sexual com Gustavo ao longo dos anos. Ta bom que ele nunca foi bom de cama, mas mesmo assim, seria legal se ele comparessece mais rs"

Marcela então pegou uma caneta de outra cor e desenhou ao lado, nossa curva estava quase igual a dela.

"Ih fudeu" ela soltou com uma risada, tomando mais um gole.

"Que isso amiga?" Livia se alarmou "Sempre achei que o Fábio tinha cara de ser bom de cama. E normalmente não me engano rm minhas previsões"

"Sério amiga" Ian completou "qual a nota vc da pro Fábio?"

"Galera, eu tô aqui" lembrei, já ficando vermelho

Marcela então me olhou, com expressão analista, e com um meio sorriso, soltou um 8

"8?" Sinceramente eu não sabia se devia me sentir lisonjeado ou ofendido.

"Amigo, relaxa" Lívia veio "normalmente esses dois pontos não são por técnica, vc os ganha apenas sendo mais criativo"

"Verdade." Ian serviu mais cervejas "já pensou em 'menaje a trois'"

"Eu to disponível" Lívia se ofereceu. "nunca foi ligada a outra mulher, mas depois de 3 anos de sexo frustrante, to aberta a negócios"

Confesso que a idéia não era ruim. Nunca tinha pensado em Marcela com outra mulher, mas sejamos francos, que homen nunca teve essa fantasia.

"Desculpa, querida" ela cortou " mas precisaria de muito mais bebida pra me fazer encarar uma xota"

Todos rimos.

"Hora, e eu então" Ian se colocou. E então pensou "vai ser difícil, mas faço um esforço"

"Não vale Ian, basicamente a Marcela ia ficar só olhando" Livia.

Mais risadas.

"Não podemos dizer que não estão nos dando opções" ponderei.

Marcela concordou, rindo.

"Não adianta pessoal. O fato é que minha namorada não me acha mais atraente" fiz drama.

"Ah, que isso, você é um gato" Ian veio.

"Obrigado" pus a mão no ombro de Ian em mais um gesto dramático. "E o pior é que eu tento. Juro. Até dancei pra ela uma vez"

"Desde quando você dança?" Lívia ficou boqueaberta.

"Ora pois, sou um exímio dançarino, vou te mostrar"

E levantei. Marcela ficou alarmada.

"Fabio, não, por favor"

A verdade era que eu era um péssimo dançarino, mas nada que umas cervejas não me fizessem esquecer esse fato.

Parei do lado dela, e comecei a rebolar como um stripper sofrendo de Parkinson.

Ela ficou vermelha na hora, rindo de se engasgar.

"Uhhhhh" Ian se levantou "olha isso, amiga. Como vc consegue resistir? Tira. Tira"

Levado pela bebida e pelo clima de zoação, comecei a desabotoar minha camisa, lentamente e dançando.

Tudo bem, dançando era forçar demais a barra. Mas estava mechendo como sabia. Abri toda a camisa e me exibi para ele. Ian veio por trás de mim e começou a me alisar por trás, me abraçando.

"Uhuuuu. Tira mais. Tira tudo". Livia se juntou ao coro e eu fui ficando mais ousado, desafivelei o cinto e peguei a mãos de minha namorada, fazendo-a baixar meu zíper devagar. Marcela não me encarava, tapando o próprio rosco com a mão livre. Livia então pegou uma bota de 50 reais e prendeu na minha cueca

"Aí, amor, ainda descolei uma grana extra"

Ian nessa hora deu a volta pela frente, ficando de costas pra mim, então começou a rebolar, empinando a bunda e colidindo ela contra minha cintura.

Eu ria bastante, já embriagado. Mas então, voltei a realidade com um solavanco quando olhei para Marcela novamente.

Ela estava séria. Com uma expressão que não pude identificar com precisão o que era. Mas foi o bastante para me intimidar. Parei o que estava fazendo e me vesti. Ian também pareceu sem graça. Só Lívia estava perdida.

Falei que estava cansado e que era melhor ir embora. Marcela concordou de imediato.

O caminho pra casa foi longo. Dirigi por todo o percurso sem trocarmos uma palavra. Estava com medo de perguntar. Ela não parecia propriamente aborrecida, mas eu não saberia determinar o que se passava por sua cabeça.

Naquela noite, dormiriamos em seu apartamento. Eu a acompanhei do estacionamento do condomínio, pelo elevador até chegar à porta do seu apartamento. Porém, uma vez lá, não consegui entrar. Marcela, já do lado de dentro, voltou quando me viu parado na porta, com a expressão interrogativa.

"Desculpe." Tratei logo de dizer " Amor, eu sinto muito. Acho que exagerei na brincadeira. Se eu te deixei constrangida, eu..."

Mas não fui capaz de completar a frase. Em um segundo, ela havia enlaçado meu pescoço e me dado um beijo de tirar o fôlego. Foi me puxando para dentro de seu apartamento, desabotoando minha blusa. Eu, desajeitado, fechei a porta atrás de mim enquanto era arrastado pra dentro de seu quarto, as roupas deixando sua trilha pelo caminho.

Transamos como loucos por horas a noite. Como não havíamos transado há meses. Quando terminamos, Marcela deitou por cima do meu peito e adormeceu logo. Serena, suada. Eu ainda fiquei olhando ela dormir, acariciando seus cabelos. Sem entender o que havia acontecido naquele momento. Aquele fogo, de onde veio?

Teria minha dança acendido algo? Nem eu era idiota o bastante para crer naquilo. Foi o fato de outras pessoas mostrarem interesse em mim? Mas naquele caso, qual das pessoas, Lívia ou Ian?

Creio, hoje, que já sabia a resposta, mas já me encontrava em estado de negação sem perceber.

A manhã seguinte ocorreu normal. Marcella me despertou com um belo cheiro de café. Estava mais carinhosa, mais animada. E eu também me sentia mais afetuoso. Esse efeito durou alguns dias ainda, até cairmos novamente na rotina. Não falamos sobre aquela noite. Transamos depois disso, mas não foi da mesma maneira. Aquela fagulha não se acendeu.

Uma ideia começava a surgir em minha cabeça. Uma dúvida que eu queria sanar, mas não sabia como perguntar. Teria de testar. Foi então que, numa manhã de sexta, encontro Ian na padaria em que costumo tomar café antes do trabalho.

Ao me ver, veio logo falar

"Fabio, pelo amor de Deus. Me diz que a Cella não tá brava comigo. Acho que exagerei naquela noite"

"Relaxa, Ian. Ela só estava cansada. Eu também pra dizer a verdade. Sem neuras"

Ele ficou aliviado. Então eu aproveitei para perguntar a ele sobre uma boate GLBT que ele sempre nos quis fazer ir. Ian ficou surpreso com minha curiosidade, já que eu e Marcela nunca fomos de sair a noite. Mas eu não alimentei sua curiosidade. Até por que, para minha ideia, não ia dar certo levar qualquer conhecido. Teríamos de ser somente eu e ela.

Ao chegar do trabalho, passei no apartamento de minha namorada e, tentando parecer o mais natural possível, sugeri que aquela noite gostaria de fazer algo diferente, e chamei ela para uma noitada.

Marcela obviamente não entendeu meu súbito interesse, mas mesmo sem muito ânimo, topou ir comigo. Qualquer coisa, voltaríamos pra casa cedo.

Ao chegar lá, ela me questionou:

"Essa não é a boate em que o Ian vive tentando nos trazer?"

"Sim"

"É uma boate gay" lembrou.

"Algum problema?" Tentei parecer despreocupado, embora estivesse com a boca seca "achei uma boa para começarmos. Sabe como é. Pessoal em boate não costuma respeitar muito casal. Se rolar azaração pra cima de um de nós, acabaria dando estresse. Então... Achei que seria uma boa"

Ela pareceu consentir com meu argumento.

"Pode ser divertido" ponderou "Ian vem também?"

"Não... Achei melhor não. Ian é um farrista e nós temos a alma de velhos. Se ficarmos entediados vamos querer ir embora cedo e vamos acabar estragando a noite dele"

Ela riu e concordou.

Então, estacionamos o carro, pagamos a entrada e fomos. Não era nosso ambiente, então demoramos até achar um lugar um que estivéssemos confortáveis. Tentamos nos enturmar. Tentamos mesmo. Mas eu não queria desistir, tinha que tentar pelo menos duas coisas antes de irmos. Então, sob o pretexto de pegar bebidas, a deixei sozinha um pouco. Ela quis ir comigo, mas eu insisti que ela ficasse. O lugar havia poucos locais para sentar e se os dois saíssem, perderíamos nossos lugares.

Peguei as bebidas, mas demorei um pouco para voltar, observando a distância. Torcendo pra minha isca dar certo. E deu.

Primeiro, uma menina veio até ela. Bonita, cabelos curtos, na cor roxa. Piercing no nariz. Veio, dançando, falou ao ouvido dela. Marcela, desconfortável, mas de bom humor, simplesmente dispensou a menina, que saiu sem criar problemas. Marcela voltou a naturalidade, olhando em volta um pouco impaciente. Eu pensei em voltar logo, quando outra pessoa chegou nela. Dessa vez um homem.

Mesmo enciumado, me segurei e observei apenas. O cara falou com ela, e com a mesma abordagem da menina anterior, ela o dispensou. O cara insistiu mais, e Marcela, mesmo apresentando impaciência, manteve o tom educado.

Era minha hora de intervir. Cheguei, educadamente e interrompi a conversa. O cara se assustou comigo e pediu desculpas, e saiu. Marcela deu uma bufada.

"O que houve?" Quis saber

"Nada demais. Só não tenho paciência pra esses caras que não sabem ouvir 'não'".

"Você falou que tinha um namorado e ele nem ai?"

"Aí que está, eu achava que não deveria ser necessário. Um 'não quero' deveria ser o bastante, mas enfim. Tive de dizer que tinha namorado como se tivesse de justificar algo pra ele, e mesmo assim não acreditou até você chegar. E ainda sai pedindo desculpas pra você e não para mim"

Eu sabia como essas questões de gênero incomodavam Marcela

"Quer ir pra casa?"

Ela suspirou e me olhou.

"Não" desistiu "vamos dar mais uma chance. Você estava tão animado"

Eu a abracei e dei a bebida.

"Se te serve de consolo, levei uns dois beliscões na bunda a caminho do bar"

Ela riu e apertou minha bunda

"Vou por uma placa de propriedade aqui então"

Rimos um pouco e nós beijamos.

"Homem ou mulher?" Ela perguntou de repente.

"Faz diferença?"

"Um pouco"

Eu então respondi homens.

"Hum" que respondeu simplesmente. Marcela havia recusado a mulher e o cara sem demonstrar nada além de descontentamento. Faltava apenas um elemento e esse me deixava com borboletas no estômago.

"Já reparou o número de caras olhando pra você?" Ela questionou.

"Não" menti. Eu tinha reparado, mas queria que ela comentasse.

"Sério? Contei uns 6 por alto"

Eu terminei minha bebida.

"Acho que devo ter algo em mim que atrai gay. Isso não ocorre com as mulheres"

Ela riu e fingiu indignação.

"Mas e eu? Você me atraiu"

"Você não conta. Você gosta de Sertanejo Universitário. Sinal de que nunca teve bom gosto"

Rimos muito do meu comentário.

"Mas para homens eu tenho bom gosto. E parece que os caras daqui concordam"

Então aproveitei a deixa.

"Ta afim de zoar?"

"Como?"

"Sei la, fazer igual eu fiz com o cara que te cantou. Deixar um desses vir em cima de mim e vc chega para defender minha honra. Queria ver a cara de um desses caras "

Ela não entendeu a graça da coisa, também pudera. Eu mesmo fazia esforço para não rir do quão ridícula minha ideia era

Marcela achou graça e por fim deu de ombros

"Bem, de qualquer forma preciso ir ao banheiro."Me deu um beijo e saiu.

Fiquei ali sozinho, olhando o ambiente a minha volta e curtindo a música. Tentei relaxar, mas quando percebi um cara me encarando, fique tenso novamente. O reconheci como um dos que passou por nós algumas vezes.

Era um homen de minha altura, pele clara, cavanhaque e cabelos arrepiados. Forte, usava uma regata, e tinha olhos claros.

Ao me ver sozinho, ele parou de andar, com um copo de uma bebida verde na mão, e sorriu. Eu, mesmo sem graça, retribui. E aquilo foi o bastante para ele vir, todo descolado.

Era difícil pra mim manter o contato visual com ele. Então o rapaz chegou ao meu ouvido e falou.

"Você é muito lindo"

"Obrigado" respondi, quase sem voz.

"Aquela menina com você. Vieram juntos?'

"Aham" respondi simplesmente, sem querer me aprofundar no quão éramos íntimos. Pelo canto do olho, percebo que Marcela saiu do banheiro e parou onde estava.

Voltei minha atenção para o rapaz.

"Qual seu nome?" quis saber.

"Gustavo. E o seu?"

"Fabio"

Ele chegou mais perto, dançando e me encarando. O hálito dele cheirava a menta. Eu fiquei me perguntando até que ponto Marcela ia ficar distante.

"Olha" resolvi abrir o jogo "a mulher que está comigo é minha namorada "falei ao seu ouvido.

"Ah sim" ele pareceu decepcionado.

"Na vdd estou aqui por causa dela" completei e ele pareceu curioso "tenho um pressentimento que ela... Não sei, gostaria de me ver com outro cara

De cara, Gustavo pareceu não entender, mas sorriu maliciosamente.

"Então eu acho que eu deveria beijar essa sua boca. Vai que sua namorada curte."

"Aí que está. Eu não sei se eu vou curtir"

Ele deu de ombros e atestou:

"Bem, você só vai descobrir quando fazer."

Eu ri e ele achou que era uma deixa para me beijar. Segurou meu pescoço e deu um beijão.

Sem reação, demorei para conseguir afasta-lo.

Nesse momento, Marcela chegou, me abraçando e encarando Gustavo com um ar de tranquilidade. Gustavo fingiu suspersa e pediu desculpas a ela. Mas Marcela não estava irritada. Parecia sequer incomodada. Gustavo se despediu de nós e eu me voltei a ela.

"Por que demorou tanto pra vir?"

"Fiquei olhando, como você pediu" rebateu com ar divertido.

"Na próxima, deixo o cara te agarrar quando estiver sendo azarada."

Seus olhos faiscaram em desafio

"Eu sei me defender melhor que você, amor"

Marcela estava, sem sombra de dúvidas, mais a vontade. E minhas suspeitas, naquele momento, estavam confirmadas.

Ela me convidou para dançar, brincou mais. E aproveitamos mesmo a noite. Ela não se mostrava aberta a nenhum assédio, nem de homem, nem de mulher. Mas ficava interessada quando alguém parecia se interessar em mim. Homens, pelo menos. Foi só uma menina brincar comigo que ela fechava imediatamente a cara.

Na saída, fomos ao estacionamento pegar o carro. Ainda riamos da bebida . Estávamos aliviados, leves. Afinal tinha sido uma boa ideia sair da rotina

Mas lá, encontramos Gustavo. Ele estava sem camisa e estava prestes a abrir a porta de um carro quando nos avistou e veio até nós.

"Olha, eu queria pedir desculpas se eu..." Veio falando pra Marcela.

"Fica tranquilo. Foi só uma brincadeira" ela o interrompeu, com um olhar carinhoso.

"Espero que não tenha causado nenhum transtorno"

"Nenhum" ela afirmou, sorrindo.

Eu estava meio que sendo ignorado naquela conversa, mas não me importei. Minha curiosidade era maior.

"Desculpa agora pela franqueza, mas seu namorado beija muito bem. Você deve saber"

"Eu sei sim" ela riu

"E é um gato" completou.

"Você quer beijar ele de novo" Não era uma pergunta. Seus olhos brilharam em malícia.

Gustavo deu um sorrisinho amarelo, e me olhou com cara de cachorro pedindo comida.

"Bem, se ele concordar, tem meu apoio" ela determinou.

Aquilo era tudo o que Gustavo precisava. Ele veio até mim, ficando cara a cara.

"E então gatão. Vai beijar como se deve agora? Sua namorada concordou em ver"

Eu olhei pra Marcela atrás de uma respostas, mas só encontrei o olhar de quem se diverte com a situação. Atiçado por ele, puxei Gustavo e desta vez correspondi ao beijo. O rapaz foi intenso logo de cara, me empurrando contra o carro e enlaçando meu pescoço.

"Nossa. Que beijo" suspirou quando demos uma pausa. Então, olhou maliciosamente pra mim.e para ela, e disse ao meu ouvido."que tal esquentamos mais a coisa? Acho que ela está gostando."

Antes que pudesse responder, Gustavo desceu e começou a abrir meu zíper. Sem saber como reagir, olhei para minha namorada, que estava tão perdida quanto eu. Então, não fizemos nada enquanto ele tirava meu pau de dentro da calça e começava a mamar.

Chupou muito, com vontade. Sem conseguir evitar, fiquei logo excitado. Olhava em volta pra ver se não havia alguém vindo. Marcela parou ao nosso lado, acompanhando cada detalhe. Olhar fixo no garoto me chupando. Agarrei no caput do carro para não desabar, segurando o gemido como pude.

Gustavo passou a mão por dentro de minha blusa, elevando. E despindo meu abdômen.

Ele lambia todo o órgão, do saco a cabeça. Chupava cada bola, beijada minha virilha e minha coxa.

Eu não ia conseguir segurar muiito e quando ouviu meus gemidos mais intensos, tirou a boca e começou a me masturbar. Os jatos sairam em seguida. Longos e grossos.

Muito satisfeito, Gustavo se levantou e sorriu pra nós. Agradeceu a oportunidade e saiu, nos desejando felicidades, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Me vesti novamente e eu e Marcela entramos no carro. Ainda tentando entender o que havia acontecido.

Passados alguns segundos em silêncio, olho para o lado e a pego me encarando. Reconheci o olhar. Era o mesmo que ela me lançou na casa de Ian, dias atrás.

"Quer conversar sobre isso?" Perguntei.

"Não" respondeu categórica, enquanto puxava a propria calcinha por baixo da saia do vestido e subia em cima demim. Cheguei o banco para trás pra lhe dar espaço.

"Que bom" comentei.

Quando Marcela encaixou meu pau, senti a região quente e úmida como nunca. O pau entrou com facilidade, deslizando. Ela gemeu, me agarrando pelos ombros e depois quicando.

Desci as alças de seu vestido, desnudando os seios. Chupei com carinho cada um deles, saboriando cada um.

Marcela rebolava como nunca antes. Eu a agarrava pelas nádegas, apertava sua bunda e ela dançava em cima de mim me enchendo de prazer.

Tomado pelo tesão, resolvo ir além e falar o que pensava.

"Até onde esta disposta a ir?" Perguntei. Uma pergunta retórica.

"Está disposta a ver seu namorado beijando outros homens?"

Ela mantinha os olhos fechados, gemendo.

"Gostou de me ver sendo chupado por outro cara?"

Ela então desceu a cabeca, apoiando o rosto em meu pescoço. Parecia alheia em seu próprio prazer, mas sabia que me ouvia. E mais, que gostava do que eu falava.

"E se eu quiser comer o cu de um viado desses na sua frente?"

As quicadas ficaram mais intensas. O corpo rigido.

" E se eu... E se você tiver que ver seu homem levando rola de outro cara?"

Nesse instante seus dedos encravaram em meus ombros. Apesar da dor, o tesão me anestesiava. Marcela gemeu mais alto, seu corpo por um instante perdeu as forças. Eu a agarrei e a beijei, abafando seu grito.

"Se é o que tu quer do seu homem, é o que vai ter" prometi, enfiando a cara novamente em seus seios e chupando seus mamilos, como um recém nascido "vai ter que ver seu macho sendo usado por outros caras, comendo outros caras. Vai ver teu namorado gemer na boca de um outro cara. Pois vou te falar, aquele ali.... Ah aquele ali sabia chupar. Chupa melhor que você. Quem sabe você aprende como chupar um pau direito" Marcela gemia mais. Como aquele som era agradável. Eu sentia o liquido escorrer em minhas pernas e em minha calça, mais uma vez ela teve um espasmo, e mais uma vez eu continuei a falar obscenidades no ouvido dela.

Quando ela teve o terceiro espasmo, eu também gozei. Beijando-a, de forma a matar a sede que estava sentindo. O carro estava quente, os vidros embacados. Quando ela saiu de cima de mim, percebemos um movimento do lado de fora

Não iamos esperar para ver o que estava do lado de fora. mandei ela por o cinto e liguei o csrro. Seja quem fosse o curioso, se afastou. Saímos. Quando cheguei na estrada, fui tomado por um acesso de riso. Que foi logo acompanhado por Marcela. Rimos como dois adolescentes, que acabaram de aprontar.

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Comentários

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Cara, amo seus contos, vc está em minha lista de autores favoritos... Esse não decepcionou.... Adoreiiiii.... Parabéns..10

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SENSACIONAL. APESAR DE ACHAR QUE NÃO DEVERIA ESTAR NESSA CATEGORIA. AFINAL VC SÓ VAI FAZER COM OUTROS CARAS PARA MANTER SUA NAMORADA COM VC. O FETICHE É DELA E NÃO SEU. MAS MESMO ASSIM VALEU. NÃO GOSTO MUITO DE SURUBAS E ME PARECE QUE ESTÁ CAMINHANDO PRA ISSO. OU PELO MENOS UM MENAGE. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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Q delicia....fiz algo parecido tbm com a esposa kkkkk

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