Sexo Medicinal VI

Um conto erótico de Carolinna
Categoria: Heterossexual
Contém 1382 palavras
Data: 15/01/2020 00:08:06
Última revisão: 15/01/2020 01:49:28

No dia seguinte, acordei com Sônia batendo na porta, o Marco tinha dormido comigo e nós perdemos a hora, eu tinha consulta com o psicólogo na primeira hora.

- Marco, acorda que a gente tem que ir. Eu disse cutucando ele.

- Mas já amanheceu ? Eu nem vi a hora passar. Ele murmurou sonolento.

- Pois é, já amanheceu e eu tenho que ir pro psicólogo, mas eu acho que você pode ficar mais e dormir mais um pouco.

- Eu te acompanho até lá, enquanto você se arruma, eu vou trazer alguma coisa pra você comer. Já disse pulando da cama

Eu assenti e já passei para o banheiro pra tomar um banho rápido, se no dia anterior eu tava dolorida, agora então tava muito pior, até respirar mais fundo doía.

Quando eu saí do banheiro já peguei a pomada e passei rapidamente e troquei de roupa, quando eu terminei de arrumar o cabelo, o Marco já estava entrando com uma sacola de pão de queijo e um copo de café com leite.

Comi rapidamente e marchei pra ala da psicologia, quando entrei o André já estava me esperando:

- Me desculpa o atraso André, eu dormi demais, acordei com a Sônia batendo na minha porta. Justifiquei sem graça

- Imagina Ana, se você dormiu, significa que o ambiente está mais familiarizado pra você, significa que você relaxou, e no mais, você só está atrasada 10 min. Disse ele com a mão no meu ombro me guiando pra sala.

A terapia foi muito leve, o jeito que o André conduzia tudo era muito confortável pra mim, ele possuía uma voz bem aveludada, mas imponente, e a entonação da voz era bem carinhosa, não só comigo, mas com todos que eu já vi ele conversar.

Eu tinha sido desperta para a sexualidade de uma forma muito abrupta, então foi inevitável pra mim, não reparar no André, na forma que ele conversava, na postura que ele tinha quando se dirigia a mim, eu já tinha reparado que ele era casado, ele devia ter uns 35 anos, era bonito, tinha mais ou menos 1,70m, usava óculos, era moreno, tinha barba bem escura, uns dos olhares mais doces que já vi, tinha cara de quem corria na esteira, porque suas coxas e bumbum eram bem torneados, mas ele tinha mais charme do que beleza, ele era um cara bem cativante.

No final da sessão ele me questiona, o motivo de uma garota na minha idade, não ter relacionamentos fora da clínica, inclusive os sexuais:

- Eu sempre fui tímida, mas com o passar do tempo eu fui ficando depressiva, no colégio tinha até umas garotas que tentaram se aproximar de mim, mas eu não fazia questão de manter o contato, e você sabe, os garotos podem ser bem maldosos com pessoas iguais a mim, que de alguma forma não se encaixa no padrão, então eu sempre preferir me manter invisível. Eu disse olhando em algum ponto por cima do ombro dele.

- Pessoas iguais a você? Que tipo de garota você se identifica? Porque eu tive acesso ao seu histórico escolar que sua mãe me deu, você tem uma mente brilhante, suas notas eram excelentes, muito provavelmente você entraria em qualquer faculdade que quisesse fazer, sem contar no quão linda você é, eu conheço 3 ou 4 mulheres que matariam pra ter os seus lábios carnudos e os seus peitos avantajados, eu conheço várias mulheres que matariam pra ter esse ar juvenil que você emana e deixa cada cara que passa por você de pau duro - ele apoiou os cotovelos nos joelhos, se aproximando de mim e continuou - e os teus olhos... você tem um olhar tão inocente que faz com que qualquer homem com sangue nas veias queira te corromper. Ele rosnou baixo essa última parte.

Eu fiquei sem saber o que fazer ou o que falar, o olhar dele mudou, era escuro, o carinho natural que tinha ali se dissipou, mas respondi o melhor que pude:

- Pode até ser, mas só os homens mais velhos se atentam a esse detalhes, os garotos da minha idade queria meninas que tinha corpo escultural, cabelos sedosos e rostos desenhados, eles jamais olhariam pra uma menina gorda como eu. Eu respondi de olhos baixos.

- Então minha querida, o problema não é você ou o teu corpo, o problema são esses moleques que acham que todas as mulheres devem ter um tipo único de beleza, o problema são eles que não conseguiram ver a menina linda e extraordinária que você é, isso tudo é só um problema deles e não seu. André disse olhando dentro dos meus olhos.

Quando eu ia responder a sessão tinha acabado, ele voltou a sua doce e cativante fisionomia habitual, e me guiou até a porta onde Marco já estava me esperando, na hora de despedir, André me deu um abraço, mas não foi qualquer abraço, ele me agarrou pela cintura e se aninhou no meu pescoço, onde eu podia sentir sua respiração quente, e não satisfeito, quando eu recuei o corpo, ele manteve uma mão na minha cintura e a outra mão entrou no meu cabelo e ele beijou a baixo da minha orelha esquerda e sussurrou:

- Até a próxima sessão querida!

Eu me soltei dele meio surpresa e até tropecei pra trás e logo o corpo do Marco tava ali pra me apoiar, eu saí rapidamente e podia sentir o Marco me seguindo tão tenso, mas ainda sim ele não falou nada, quando nós estávamos passando pelo corredor que levava ao meu quarto, eu senti um puxão brusco no meu braço que me guiou pra uma sala que eu não fazia idéia do que era, Marco me pressionou na parede e começou a abaixar a minha calça e eu comecei a lutar com ele pra impedir, afinal eu estava tão dolorida, eu precisava de um descanso, mas o Marco tava surdo aos meu pedidos, ele me virou de forma que eu fiquei com o rosto pressionado na parede e ele estava de joelhos atrás de mim, rasgou minha calcinha e só liberou uma perna da minha calça pra ter espaço pra eu abrir as pernas, ele juntou minhas duas mãos na minhas costas e deu dois mega tapas em cada lado da minha bunda. Eu comecei a chorar baixinho, eu sabia que ele não ia me escutar, bruscamente separou minhas pernas e começou a me lamber por trás, me lambia no cú, me lambia na buceta, mas era só lambidas rápidas, ele não tava me chupando, ele só tava me provocando:

- Marcooooo... me chupa direito, mais em baixo por favor...

As lambidas ficaram mais calmas, mais ainda sim não era o suficiente, e a única coisa que eu sabia fazer era gemer e rebolar na cara dele.

Com muito custo, ele lambeu meu botãozinho, meu gemido ficou mais alto:

- Issooo aí mesmo, continua ai por favor, Marco por favor

E finalmente ele começou a me chupar, eu sentia meu clitóris na língua dele como se tivesse chupando jabuticaba, ele me chupava lento, a língua dele circulava, ele mordia bem devagar e eu sentia que iria despedaçar a qualquer momento:

- Marcoooo .... IssoooO meu deus..... Eu vou gozarrr

Ele continuou a sua atenção no meu botão e aquele vulcão foi se construindo dentro de mim, as mãos dele só apertavam cada vez mais os meus braços presos nas minhas costas, eu arrepiava dos pés a cabeça.

E então quando o orgasmo chegou, senti que estava estilhaçando por dentro, era com se existe mil pedaços de mim espalhados naquela sala e a única coisa que saía da minha boca era o nome do Marco, era praticamente uma oração. Ele continuou me chupando através do meu orgasmo e só parou quando eu implorei porque já começava a doer.

Quando ele terminou e se levantou, eu não conseguia me equilibrar nas minhas pernas, ele me ajudou a sentar no chão do jeito que eu estava e puxou meu cabelo pela raiz até meu rosto ficar na altura do dele:

- Não se esqueça de quem te faz gozar aqui dentro, nunca esqueça o nome do macho que você gritou como se fosse ladainha, estamos entendidos ?

Eu só pisquei consentindo, mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele já tinha saído batendo a porta me deixando semi nua naquela sala entorpecida pela gozada.

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