Diários de alguém cansado3

Um conto erótico de Jhonnes
Categoria: Gay
Contém 792 palavras
Data: 14/01/2020 15:32:41

Segue em anexo uma conversa com meu primo, que apesar de morar em outra cidade e a melhor pessoa do mundo e mesmo assim não consigo contar que sou (gay) uma aberração.

Rafael meu primo véi, acho que sei doq a Luizinha tá falando. Em março do ano passado eu anunciei que estava procurando alguém para dividir o aluguel e de preferência que estudasse na UFT e um rapaz entrou em contato comigo e se mudou lá pra casa e tá lá até hoje, eu entro no trabalho as sete e saio às seis e meia chego em casa e vou para a faculdade e chego onze da noite essa e minha rotina.

Já o rapaz Leandro almoça na UFT e a noite também vai estudar na faculdade e todo sábado de madrugada vai para a casa dele lá em Filadélfia e volta na segunda a tardezinha essa e a rotina lá de casa. Tua tia Gel, minha madrinha, foi uma das pessoas que saíram falando que eu tinha casado e colocado o macho dentro de casa e assim essa história se perpétuo aqui em Araguaína, e seu eu tivesse ligando eu teria até deixado de falar com ela mas mano o infeliz tem até namorada na faculdade e outra se eu tivesse casado igual falam, principalmente se fosse com homem, a primeira coisa que eu teria feito era sair dali exatamente por causa da falação.

E outra eu estava com depressão e estava emagrecendo, o que e bom pois tenho que emagrecer, e todo dia me perguntavam o porquê de está emagrecendo tanto e eu sempre falando que era a faculdade e o trabalho mas na verdade eu não sentia fome simplesmente nao comia e ficar sozinho lá em casa não ajudava e só pensava em fazer besteira aí me deram essa ideia de não morar sozinho e eu embarquei nessa maluquice, E oq eu faço por ele faria por qualquer um, e se alguém também fizesse por mim eu ficaria agradecido e o pessoal vai falar mais ainda porque ele só forma em julho agora aí que vai embora.

Rafael: meu primo, na boa larga esse povo de mão deixa eles viajando.

Isso tudo porque uma prima minha falou no grupo da família que iria me descobrir pois estava sabendo o que eu fazia em casa e iria contar a todos, essa situação me faz tão mal agora estou eu aqui mesmo falando no grupo que ela poderia contar fico com receio e medo, me sinto sujo, errado.

Eu só queria estar morto, não ser uma decepção, nem uma vergonha para ninguém já que minha família prefere ter ladrão, prostituta a um gay na família. Tô tão cansado, não ter com quem conversar não ajuda nem um pouco.

Minha vontade era de sumir e só não me mato agora as 15:40 do dia 14 de janeiro de 2020 porque estou longe e as pessoas aqui não tem responsabilidade alguma e não quero prejudicia-Las, eu sei que tantos estão em hospitais querendo viver e eu aqui com saúde querendo morrer.

Eu não sei o que fazer, já pensei em pedir demissão e trancar a faculdade e sair para outra cidade/estado e começar tudo do zero, deixar esses meus parentes para trás só queria ter alguém para enfrentar tudo ao meu lado para sermos nós dois contra o mundo mas o mundo está me dando uma surra que não estou conseguindo me levantar do chão.

Estou aqui em Pânico, com lágrimas escorrendo e sorrindo e disfarçando para ninguém perceber e sei fazer bem isso já que faço sempre. Eu queria que tudo isso fosse imaginação, que não tivesse passando por nada disso mas minha vida e um inferno e de alguma forma esse veneno acaba contaminando quem se aproxima de mim.

Vocês falam que não mas eu desde meus dezesseis anos não me permito gostar de ninguém e finalmente me vi tendo um amor enorme pela minha mãe que teve Vander e morreu, então me fechei e vocês sabem do resto do nada minha prima me pede para ser seu padrinho pois ela gostava de mim como um pai e eu tinha o coração enorme, e um caráter que ela via em poucos e ela sabia que eu iria ser o melhor padrinho do mundo.

Eu me permitir e me abri novamente foi bom, conversávamos sobre ela entrar na faculdade, no futuro e tudo mais e sempre quando chegava final de semana ela pedia para comprar lanche pois sabia que eu tinha dinheiro então quatro meses depois ela com dezesseis anos morre em um acidente. Eu não tive coragem de olhar ela no caixão.

Eu também sinto muito por fazer vocês perderem seus tempos lendo essa porcaria que eu escrevo

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Só queria estar perto de ti pra te dar um abraço...

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