RASTROS (2): SURPRESAS E NEGAÇÃO!

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1320 palavras
Data: 31/01/2020 21:49:11

“Amor …, minha menstruação não vem há mais de um mês!”, disse Maria, sentada em frente a minha mesa com uma expressão que mesclava medo e hesitação. A maioria dos homens (senão, sua totalidade), sabe que essa é umas das frases que jamais desejamos ouvir, mas que, via de regra, somos obrigados por conta de nossas próprias ações. Ficamos nos olhando e pensando; ela na inconveniência da situação e eu, com os desdobramentos futuros que viriam.

“Minha médica, me deu essa receita …, você pode comprar pra mim?”, ela prosseguiu, estendendo um pedaço de papel na minha direção. Peguei a receita e li. “No verso, tem o endereço de uma farmácia que vende sem exigir mais nada, senão a receita …, você compra pra mim?”, explicou ela com reiteração.

-Não vou comprar isso pra você! – respondi, enquanto punha o papel no bolso da camisa – Vou comprar pra nós …, afinal, estamos juntos nessa!

Maria arregalou os olhinhos lindos e sorriu encabulada. Antes que ela fosse embora, segurei suas mãos entre as minhas; assustada, ela olhou discretamente para os lados e ficou mais encabulada ainda. “Eu te gosto muito Mariazinha linda!”, eu disse, sem me importar com quem pudesse ouvir. Ela sorriu e tivemos uma vontade incontrolável de nos beijar afoitamente …, mas, controlamos esse impulso vital, mas desaconselhável.

No horário do almoço, fui até a farmácia indicada pela médica de Maria; era uma botica das antigas; um senhor alto de ascendência alemã veio me atender. Estendi a receita que ele leu atentamente; olhou para mim e o sorriso inicial foi transmutado em certa indignação. Ele foi para o interior da farmácia, de lá voltando com uma pequena caixa. Entregou-me e disse o preço (muito barato para o efeito que produz).

No caminho de volta, recordei que eu e Maria havíamos saído juntos em duas ocasiões; digo saído e trepado! A primeira eu já narrei; a segunda …, bem, a segunda também foi consequência do tesão de dois afoitos. Era uma tarde quente de quarta-feira; como de hábito, por volta das dezessete horas decidi descer para tomar um café. Entretanto, optei por me dirigir até o andar onde Maria ficava, deixando de lado a ligação que eu sempre fazia.

Ao vê-la no corredor, usando uma minissaia e uma blusinha com um decote generoso quase enlouqueci. Ela sorriu para mim e como seu gesto pessoal, mordiscou os lábios para outro sorriso; aquele gesto, silencioso e inocente, era um pedido que gritava: “Quero você!”. Entramos no elevador lotado, já que era final de expediente, e eu me controlei para não agarrá-la ali mesmo!

Na cafeteria, nos sentamos bem próximos, e eu pousei a mão sobre a coxa desnuda dela; Maria olhou para mim e seus olhos brilharam intensamente …, de alguma maneira impossível precisávamos estar juntos naquela noite. No caminho de volta, disse a ela que não fosse embora sem falar comigo e que avisasse sua mãe que chegaria um pouco mais tarde em casa. Ela fitou meu rosto, estendeu a mão ajeitando meus cabelos e disse: “Eu te quero muito! Mas, você tem certeza disso?”.

Minha vontade de tomá-la nos braços, beijá-la e dizer que eu tinha mais que certeza era algo tão forte que eu me vi obrigado a me controlar ao máximo, limitando-me a responder: “Tenho sim!”. Algum tempo depois, eu e ela estávamos no meu carro em busca de um refúgio para nosso idílio. Inventei uma desculpa bastante esfarrapada para minha demora e segui em frente.

Descobrira um motel que se situava no entorno de um bairro de classe média da cidade; não tinha nenhuma sofisticação, mas era algo razoável. Entramos no quarto, agarrados e nos beijando sofregamente; empurrei Maria para a cama, tomando o cuidado de fazê-lo sem excesso. Tirei seus sapatos e comecei a beijar seus pés; inicialmente, ela riu como uma menininha …, mas a medida em que avancei, os risinhos transformaram-se em gemidos e suspiros.

Levantei a minissaia e vislumbrei a linda calcinha cor-de-rosa protegendo sua vagina; quando puxei-a para baixo, percebi que ela estava lambuzada; cheirei e lambi o líquido translúcido ante os olhos espantados de minha Maria. “Você é louco, meu amor!”, ela disse com voz embargada.

-Sou louco, sim! – respondi enquanto afundava meu rosto entre suas pernas que estavam abertas para mim – Sou louco por você!

O sabor agridoce da minha fêmea era deliciosamente delirante, e seus gestos femininos e delicados me deixavam ainda mais transtornado. Saciei minha fome dela, e no momento seguinte, ajudei-a a despir-se, com Maria fazendo o mesmo comigo. Ela me pediu para fodê-la de quatro, porque queria sentir-me o mais fundo possível. Olhei para aquele traseiro enorme, roliço, perfeito e estonteante, e não me controlei, aplicando-lhe algumas palmadas.

Maria deu gritinhos, balançando o traseiro para mim; ajoelhei-me atrás dela, entreabri as nádegas roliças e lambi toda a região, de baixo para cima e de cima para baixo. Me pus em posição e avancei, permitindo que meu membro escorregasse para dentro dela …, mais uma vez, o encaixe perfeito! Comecei a bombar com intensidade moderada, e logo, ela experimentou uma breve sequência de orgasmos que foram anunciados com imensa felicidade.

-Amor …, deixa eu ficar em cima de você? – ela pediu, quase em súplica, balbuciando a palavras entre respirações arquejantes e inconstantes.

-Deixo sim, meu amor …, deixo tudo que você quiser! – respondi cheio de entusiasmo.

Em breve, estávamos na posição almejada por Maria; ela me cavalgava desmedidamente, subindo e descendo sobre meu mastro duro …, e foi assim que ela gozou mais vezes! “Ai! Amor! Ai! Vou gozar de novo! Só você consegue fazer isso comigo, seu delicioso!”, ela balbuciava com voz entrecortada.

-Goza, meu amor …, goza o quanto você quiser …, sou todo teu! – respondi, manipulando seus mamilos com minhas mãos.

Depois de muito tempo, eu disse a ela que meu orgasmo se avizinhava; Maria pareceu desesperar-se dizendo: “Não, amor! Não goza dentro de mim …, eu não tom …, Aiiiiiiiiiiiii! Você está …, gozando!”. Antes mesmo que ela terminasse de avisar, o inevitável aconteceu! Ejaculei volumosamente dentro dela, descarregando uma carga de sêmen quente e viscoso.

Ela desabou ao lado de mim; ambos estávamos suados, ofegantes e exaustos …, eu me sentia em tal estado de êxtase que sequer me dei ao trabalho de perguntar a razão pela qual ela não queria que eu gozasse dentro dela. Descansamos agarradinhos …

Em dado momento, olhei para o relógio e vi que estava ficando muito tarde; disse a Maria que precisávamos ir embora; ela se voltou para mim e começou a acariciar meu pinto, que, imediatamente, correspondeu à sua carícia intencional. “Antes, deixa eu fazer uma coisa que tenho vontade há muito tempo?”, ela pediu com um tom jovial e sapeca. Acenei com a cabeça. Maria, então, aninhou-se entre minhas pernas e segurou o membro que já estava em riste.

Quando ela começou a lamber a glande como se fosse um picolé, eu enlouqueci (minha mulher jamais fizera isso, pois o sexo oral não a excitava). Foi divino! E de lambidas inocentes, Maria passou para algo mais ousado, agasalhando meu membro dentro de sua boca quente e macia como uma boceta! Ela engolia e cuspia o membro, tornando os movimentos ainda mais intensos …, eu me sentia no paraíso! Meus sentidos esvaneciam-se difusos, como se tudo fosse um delírio …, um doce e delicioso delírio!

Gemi alto quando senti as contrações anunciando que, mais uma vez, o gozo sobrevinha; ejaculei uma carga menor, e Maria a reteve dentro de sua boca, engolindo longo a seguir ante meu olhar estupefato! Ela sorriu para mim, e disse que eu era saboroso e nutritivo! Essa foi a segunda vez …, e talvez o momento em que ela tenha engravidado.

Dei o medicamento a ela que me agradeceu com um sorriso e um beijo na face, já que estávamos dentro da repartição. Dias depois, fomos tomar café, e embora eu não tenha perguntado nada a respeito, ela me olhou com ternura e disse: “Você é o meu homem …, esse fosse possível, adoraria ter um filho teu!”. Fiquei sem saber o que dizer …

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