Dias Quentes de verão- Capítulo IV

Um conto erótico de Guilherme
Categoria: Homossexual
Contém 2059 palavras
Data: 30/12/2019 19:14:21

- Bom dia gostoso, está na hora de acordar- Meu irmão safado chega me dando um abraço na cama.

- Cara, você está estranho. Antes de ir para a Nova Zelândia não era assim tão carinhoso.

- Seis anos fora e você acha que eu estaria como? Vamos levantar, a Amanda já está nos esperando no clube – Ele fala tirando minha coberta.

- Epa, garotão... Você está andando com isso aí duro demais, seguiu os meus conselhos ontem? – Ele continua.

- Saí daqui. Você sabe que a Amanda tem uma quedinha por você, não é? – Eu falo querendo mudar de assunto.

- Sei? Vai logo tomar banho cara. – Ele sai correndo.

A caminho do clube, eu e meu irmão vamos conversando amenidades.

- Irmãozão lá tem um rapaz muito bom. O Victor, ele treina conosco e é graduando em educação física. Ele me lembra bastante você, ingênuo, bondoso.

- Posso te fazer uma pergunta? – Eu indago ao meu irmão

- Já fez. – Ele sorrir. - Mas, pode fazer outra. – Ele fala

- Tu não é hétero, não é? O jeito que tu fala desse cara, você gosta dele? – Eu pergunto.

- N..Não- Ele responde nervoso. – Mas ele é uma pessoa muito prestativa, um ótimo amigo. Você vai se amarrar nele.

- Vou é? Eu só acho estranho porque eu acho que tem outras pessoas no clube, mas só me dá informações dele.

- Chega de história. Chegamos.

E lá estava eu novamente, tudo mudou fisicamente, mais moderno, mas ainda assim as lembranças daquela noite vieram. Fui andando e deixei meu irmão ali, só. Enquanto olhava vagamente por aquele lugar. Sim, eu me tornei uma pessoa forte fisicamente, diferente, nada lembrava aquele garoto de 17 anos. As pessoas me olhavam e com certeza estavam tentando se lembrar quem era. Eu me apresentava e logo depois elas cochichavam. Estava a procura da Amanda, quando eu esbarrei num garoto.

- Ei, você não olha por onde anda? – Ele fala

- Desculpa-me. Eu estava distraído. – Eu olho para ele e ele é bonito, tipo, muito bonito. A cara ainda é de um adolescente, moreno, baixinho, talvez 1.70, mas ainda é baixo se comparado a mim.

- Tá tudo bem, mas acho bom você comprar um óculos. O que você tem de músculos não tem de visão.

- Reparou bastante em mim, baixinho.

- Baixinho? Que intimidade é essa? Não sou baixo. Com licença, compre um óculos. – Ele fala e sai.

- Que cara abusado, mas é bonito. – Eu penso alto.

- Nem chegou e já está de olhos nos carinhas. Meu irmão não vai gostar disso. – Aquela voz era de uma pessoa que eu estava a procura.

- Amanda! Bestinha. Seu irmão é o amor da minha vida, mas não sou eu a alma gêmea dele.

- Amor da sua vida, mas não é a alma gêmea? Está mais filosófico do que o normal.

- Me deixa rapaz, estou ansioso para os planos que eu tenho para o clube – meu irmão passa nesse momento e eu estou a falar sozinho – pelo visto não é só eu que gosto de irmão de amigos aqui.

Ela me dar um tapinha e fala – Ele é lindo, mas eu já desencanei. Mas se ele quiser me beijar eu quero.

- Sei, e depois eu que sou o filosófico. Você é a adepta de Carpe Diem.

- Papai está lhe chamando no escritório. – Meu irmão fala e mais uma vez a Amanda continua olhando para ele de maneira encantada.

- Se tu olhar mais um pouco, a boca cai. – Eu falo e deixo os dois lá

- Oi pai. – Eu falo ao abrir a porta.

- Oi meu filho, eu ia esperar para janta. Mas já que você está aqui, você se sente bem em voltar para cá? – Ele pergunta e eu percebo que ele está tentando adiar algo.

- Sim, tudo passou, pai. Mas sei que não é só isso, diga o que está pensando?

Ele sorri e fala:

- Eu e sua mãe estávamos planejando em ir morar em um sítio e eu viria consultar as coisas do clube em início de semana e resolver a situação das empresas também.

- Sim, que bom. Tudo bem que vocês vão abandonar dois filhos, um deles que voltou de viagem, mas tudo bem. – Eu falo dramático.

- Guilherme, sem dramas. Você é mais responsável que o seu irmão mais velho e eu te admiro por isso. E se for te animar, já temos as piscinas adequadas para o seu projeto social de jovens. Só cabe a você decidi a maneira que irá definir o número de vagas e os turnos, temos também professores suficientes. Apesar, que necessita de uma vaga ser preenchida, mas seu irmão acaba de indicar o Victor.

Eu o abraço e nem ligo para a última informação, preciso conhecer esse Victor.

- Filho? Boa sorte e faça desse clube uma referência. As coisas do passado não podem prejudicar o seu presente.

Eu sabia do que ele falava e acho que ele estava me preparando.

- Ele está voltando, não é? – Eu questiono.

- Conversei com o pai dele, e ele disse que sim.

- Tudo bem. Não vai acontecer nada.

- Filho, vocês eram melhores amigos... As coisas não foram nada fáceis para ele depois que você se foi.

- Pai... Tudo bem, mas não quero mesmo saber disso. Vamos voltar a falar sobre o projeto.

No vestiário:

- Aí, cuidado. Está um pouco cheio o lugar hoje. Tem gente até esbarrando uma nas outras. - Victor fala para Júlio

- Em quem você já esbarrou por aí? - Júlio pergunta

- Num rapaz que nunca vi por aqui, parece que não sabe por onde anda.

Júlio imagina quem seja, mas resolve não falar.

- Cuidado meu baixinho, você pode ser esmagado.

- Ele me chamou de baixinho também. Ei por que está tirando o short? acha que vou te mamar aqui?

- Cala a boca e vem me mamar.

Victor vai e terminar de tirar o short e a camisa do seu treinador.

- Você é muito safado. Falando nisso e seu irmão?

- Cala a boca e continua o que você tava fazendo.

Ele começa a mamar o seu treinador e mais uma foda começa ali.

- Pai, obrigado por isso. O esporte é um elemento socializador para os jovens, principalmente aqueles de baixa renda. – Eu falo

- Eu sei filho. Já irei mandar divulgar as vagas. E a capacitação de nossos profissionais também.

- Quanto a capacitação, eu irei realizar ela. Preciso conhecer os profissionais que iremos trabalhar, um deles irá trabalhar comigo, afinal.

- Tudo bem, você que manda.

Abraço ele novamente e saio, tenho que aproveitar o clube.

- Meu lindo?! – Estava ali o meu equilíbrio, minha melhor amizade. O Daniel é um homão da porra.

- Oi meu lindo, que saudades. – Eu falo abraçando-o.

- Saudades também.

- Não tem um dia, vocês moraram juntos por seis anos e estão com saudades. – Fala uma voz birrenta.

- Bobona, nós também te amamos e estávamos morrendo de saudades. – Falamos abraçando-a.

- Lindão. Você está ainda mais lindo nessa sunga. – Eu falo quebrando o clima.

- Voltou a “melosidade”. – Diz Amanda.

- Você também é linda. – Eu falo para ela.

- Obrigado, meu bem. Você não irá aproveitar a piscina não? – Daniel pergunta.

- Irei sim, Dan.

- Então por que ainda não se trocou?

- Já estou indo.

- Quer que eu vá com você? – Ele pergunta

- Não, você irá ficar aqui, maninho. Tenho que tirar uma foto boa, adivinha quem irá tirar? - A irmã fala

- Eu sei onde é.

- Tudo bem.

Fui em direção ao vestiário onde havia acontecido tudo. Antes de entrar eu escuto um barulho estranho.

- Vaai me chupaaa. Tá gostoso. – Conheço aquela voz, não consigo acreditar que ele teve coragem de fazer isso.

- Aí Victor que boquinha gostosa, lindo. – Eu sabia! Ele estava gostando desse Victor, ele tentava incluir ele em tudo e em todas as nossas conversas.

Mas eu ainda não consigo acreditar que ele esteja fazendo sexo no lugar que tudo aconteceu. Tudo bem que pode acontecer. Mas ele sabe o que houve, ele sabe de tudo.

Voltei para onde estava meus amigos.

- O que houve? Não encontrou o vestiário? – Pergunta Amanda rindo

- Lindão, tem 2 vestiários masculinos e 2 femininos agora. Você foi no antigo e lembrou de tudo né? – BINGO! Daniel me conhecia mesmo.

- Não, desculpa gente. Mas acho que preciso ir agora.

- Calma, Gui. Você está tenso. – Amanda me abraça e eu retribuo.

- Eu levo você. – Daniel me fala.

- Não precisa, a sua irmã quer ficar aqui.

- Nós iremos com você. Vamos assistir filme na Netflix, é melhor. – Ela diz.

- Tudo bem. – Eu falo.

Eu estou bastante chateado com meu irmão. Ele está transando no clube e ainda namora uma menina, ele está enganando uma pessoa. Não sou o melhor dos humanos, erro bastante. Mas é sacanagem isso.

Ao chegar em casa preparamos uma pipoca e colocamos em uma comédia romântica. Era muito bom estar ao lado deles, eu tinha uma confiança a mais.

- Eu arranjei um emprego. – Daniel fala quando acaba o filme.

- Parabéns, doutor Rodrigues. – Eu falo abraçando-o.

- É em Diamante, fica a 400 quilômetros daqui. Vou ter que me mudar novamente. Mas venho aos fins de semana.

Olho para a Amanda e ela parece mais conformada.

- Você já sabia? – Eu pergunto.

- Sim, meus pais que arrumaram o emprego pra ele no Hospital municipal de lá.

- Eu sou o último a saber sempre de tudo, né? Da última vez eu cheguei em outro país e soube que ia dividir com alguém, esse alguém era você e ninguém me falou.

- Não fica assim, lindão. – Daniel me fala.

- Quando você vai?

- Em duas semanas.

- Onde você está indo? – Eu vejo a irmã dele saindo

- Para casa, não preciso ficar segurando vela para o casal. Beijos. – Ela sai do quarto.

- Doida. – Eu digo.

- Mas a gente a ama. – Rodrigues fala.

- Não mude de assunto, Daniel Rodrigues. Ainda estou chateado. – Eu falo.

Ele me beija. Aquele beijo me traz paz, calma. Ele começa a me abraçar

- Ei, onde você vai? – Eu pergunto.

- Trancar o quarto, não podemos correr o risco de nos pegarem, não moramos mais sozinhos. – Ele responde

Eu o beijo e derrubo ele na cama, beijo ele todo e começamos nos amar.

- Você é uma delícia. Amo beijar esse seu corpo. – Falo beijando-o.

- Você se encaixa perfeitamente no meu beijo, seu corpo se encaixa no meu. – Ele me fala.

Eu viro ele de bruços e retiro a sunga dele com a boca e começo a beijar a bunda dele.

- Que delícia, que saudades desses seus beijos aí. Continua. – Ele fala

Eu continuo a beijar e morder a bunda dele, começo a abrir a bunda dele e passo a língua no cuzinho dele e ouço ele gemer.

- Aí, isso, passa língua aí. Vai.

Chupo bastante aquele cuzinho cheiroso.

- Deixa eu chupar com você, meu fortão. – Dan me pede.

Começamos um 69. Enquanto eu linguava a bunda dele, ele chupava o meu pau.

- Isso aqui está mais gostoso do que nunca.

Não houve penetração. Gozamos bastante nessa noite e dormimos abraçadinho. Iria senti falta disso, de dormi abraçado, do cotidiano.

Acordei ainda abraçado nele e pensei em como seria minha vida sem ele.

- Também irei sentir saudades, mas é só 400 km. Nós iremos nos ver ainda. Não irei te deixar só. – Ele me fala.

- Eu sei. Eu te amo tanto.

- Me ama, mas não me assume. – Ele diz

- Eu te amo, te assumiria, mas você não quer. – Eu falo.

- Você sabe que eu sei que você só me ver como um amigo. Também amo você.

- Vamos tomar banho. – Eu digo.

Transamos no banho.

- Princesas, hora do café. – Era o idiota do meu irmão batendo na porta, eu fechei a cara.

- Já iremos. – Eu falo.

- O que houve, lindo? – Daniel pergunta

- Nada Dan, mas é que estou sem paciência com o Júlio hoje.

- Tudo bem.

- Vamos descer. – Dou mais um beijo nele.

- Noite boa, hein? – Fala meu irmão idiota.

- Bom dia, crianças. – Diz minha mãe.

- Ontem vocês ficaram lá no quarto, não jantaram? – Meu pai pergunta.

- Acho que jantaram sim. – Júlio diz de forma sorrateira.

- Idiota. Comemos umas frutas papai. – Falo dando um beijo no meu pai e minha mãe.

- Eu não recebo beijinho? - Meu irmão pergunta.

- Não, Júlio César. – Respondo.

- O que eu fiz para ele, Dan? – ele pergunta ao meu amigo.

- Não sei, cara. – Dan responde.

- Que tal você relembrar as burradas que faz? – Eu falo para ele. Ele se cala.

- Crianças temos uma notícia para vocês. – Minha mãe diz.

Continua.

Feliz 2020 para vocês leitores, aproveitem a leitura e comentem se gostar da historia e por quem vocês torcem para que o Gui fique.

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