Minha primeira traição.

Um conto erótico de Brenda Bachega
Categoria: Heterossexual
Contém 1519 palavras
Data: 22/12/2019 17:22:54
Última revisão: 09/03/2020 13:18:20

Se tem uma coisa que eu não julgo é alguém trair o seu companheiro. Não estou dizendo que é legal, que deva ser feito ou que não machuque. Mas acontece, por vários motivos diferentes e é muito mais comum do que imaginam, eu já vivi as duas situações, trair e ser traída. Nesse conto vou contar como foi a minha primeira “pulada de cerca”.

Para os que ainda não me conhecem, meu nome é Brenda e hoje tenho 23 anos. Essa história aconteceu quando eu ainda tinha 17.

Era mês de junho, estava no período de férias escolares e meu namorado, o Rony, tinha começado a trabalhar naquele ano e fazer faculdade à noite. Ele fazia direito e o trabalho era no escritório de advocacia do pai dele, por isso, a dedicação era máxima e durante a semana praticamente não nos víamos mais. Morávamos no mesmo prédio e, antes disso, nossas tardes e noites eram sempre juntos, com muito sexo.

O Rony, apesar de lindo e um fofo, sempre deixou um pouquinho a desejar nessas transas. Não sei se eu, como boa escorpiana que sou, era tarada de mais pra ele, mas tudo o que fazíamos de novidade era eu que propunha, 69, anal, beijo grego, uns brinquedinhos e produtinhos eróticos... Tudo que eu desejava experimentar tinha que pedir, a iniciativa nunca vinha dele.

Nesse dia estava em casa pensando sobre a gente, lembrando nosso recorde de transas em uma noite: fizemos sexo 7x! Foi uma delícia, só tínhamos 3 camisinhas e não conseguíamos parar. Tive que apelar para a pílula do dia seguinte. Mas isso não acontecia já havia um tempo. Eu entendia que a rotina dele estava bem puxada, mas mesmo aos finais de semana, era tudo muito rápido e não passavam de duas rapidinhas. Sério, isso não me saciava.

Decidi tentar algo novo. Fui ao shopping Bourbon que era bem ao lado de casa com a ideia de comprar uma lingerie nova. Talvez eu estivesse ficando menos interessante, sei lá, queria apimentar as coisas. Já na loja de lingerie, conversei muito tempo com a vendedora que era muito simpática e me ajudou a ver várias opções. Eu estava em dúvida entre três lingeries, uma preta, uma vermelha e a outra rosa. Pedia a opinião dela que pouco me ajudou, ela dizia que adorava as três e que no meu corpo todas elas ficariam perfeitas. Nesse instante ouvi uma voz, masculina, atrás de mim:

- Concordo com ela. Leva as três que todas ficarão perfeitas!

Fiquei surpresa e quando me virei, me deparei com um homem lindo, vestindo um terno cinza, com uma camisa lilás e uma gravata preta. Ele devia ter aproximadamente 1.90m, um físico invejável para um homem já de meia idade, grisalho e com uma barba perfeitamente desenhada e bem aparada.

Só consegui dar um sorriso muito tímido e dizer:

- Obrigada! Mas, as três estão fora do meu orçamento.

Nesse instante ele se aproximou e disse.

- É realmente uma pena, você ficaria maravilhosa em todas elas!

Achei um pouco abuso ele dizer isso. Mas não me irritei, na verdade me senti lisonjeada e curiosa com aquele homem galanteador.

A vendedora pediu licença um minuto, outra cliente chamou e ela foi atender.

- Vou te fazer uma proposta.

Disse ele me olhando dos pés a cabeça.

- Vou te dar as três lingeries de presente se você me ajudar a escolher uma para a minha esposa e tomar uma café comigo assim que sairmos dessa loja. Mesmo que não seja eu, alguém precisa ver você vestida com elas. Vai ser a minha boa ação do dia!

Isso me deixou intrigada e excitada. Pensei um milhão de coisas diferentes, mas recusei.

- Não precisa mesmo, obrigada! Vou levar só a vermelha.

Ele se aproximou, pegou as três lingeries da minha mão e se encaminhou para a vendedora.

- Embrulha as três pra presente, por favor!

Essa atitude me deixou maluca. Que homem era esse? Misterioso, lindo, perfumado, aparentemente rico e muito excitante.

Ele voltou na minha direção e se apresentou como Ronaldo, perguntou meu nome e me pediu ajuda para escolher a lingerie da sua esposa. Não tive mais como negar, queria estar ao lado dele, saber mais sobre ele... Estava encantada! Me mostrou uma foto da sua esposa, uma loira de uns 40 anos, linda, cara de mulher poderosa. Escolhemos uma lingerie preta para ela, bem sexy. Ele pagou e fomos para a cafeteria.

Foi um papo muito gostoso, ele disse ter 47 anos, se surpreendeu quando eu revelei ter apenas 17, mas não me tratou como criança. Falamos de várias coisas, confidenciei sobre a razão de ter ido comprar a lingerie e ele elogiou minha atitude, disse que mulheres que tomam iniciativa são poderosas e excitantes. Ele falou que era advogado, falei que meu namorado também seguirá essa área, mas, ele queria saber mais de mim do que do Rony.

Sua voz, seu perfume, seu charme... Tudo nele me excitava. Eu não tirava os olhos dele e sentia desejo de conhecer ele como homem. Aliás, foi a primeira vez que quis outro homem além do Rony (e do meu tio Paulo para quem já conhece minhas outras histórias, rs).

Quando olhamos o relógio, eram 16h. Ele disse que tinha um compromisso que não poderia perder, mas, perderia só por um motivo:

- Brenda, desde que sentamos aqui, não paro de pensar em você vestida só com essas lingeries. O que acha de me acompanhar até o meu apartamento? Fica aqui do lado, na Turiassú.

Realmente a rua fica a 5 minutos, no máximo, do shopping. Nunca senti tanto tesão só de ouvir uma proposta. Aquilo me acendeu inteira e me umedeceu todinha, eu não consegui negar. Disse que só podia ficar até 19h. Ele sorriu, disse que era tempo de sobra!

Quando chegamos no seu carro, pude ver o quão poderoso ele era. Tinha um carro da marca Volvo, não faço ideia qual seja, mas era lindo e muito luxuoso. Com muito delicadeza ele pegou na minha mão e disse pra ficar tranquila, só faríamos o que eu quisesse.

Chegamos ao apartamento, não era grande, mas era lindo. Rapidamente ele preparou um drinque para a gente e se sentou no sofá. Me sentei ao lado dele, bebemos e ele tocou na minha coxa dizendo:

- Podemos começar o desfile?

Prontamente me levantei, desembrulhei as lingeries e perguntei qual ele queria ver primeiro. Ele escolheu a vermelha. Pedi licença e fui ao banheiro para vesti-la. A situação era engraçada, mas me dava muito tesão. Coloquei a lingerie e, de fato, me senti muito gostosa com ela. Sem pensar muito sai do banheiro.

Aquele homem bem vestido, sentado no sofá com um copo de whisky na mão, me admirando, foi uma sensação maravilhosa.

Ele pediu:

- Dá uma voltinha!

Desfilei pela sala até chegar bem pertinho dele e ficar em pé na sua frente. Ainda sentado no sofá ele novamente pegou minha mão e disse:

- Eu estava certo, você ficou maravilhosa!

Agradeci e disse que iria colocar a outra.

Ele disse:

- Tenho outra proposta.

Fiquei curiosa.

- Qual?

Ele falou:

- Deixa as outras para outro dia, hoje você só coloca essa. Mas, deixa eu tirá-la de você!

Eu queria muito aquilo e respondi:

- Fique à vontade!

Em instantes ele me puxou sobre ele, começamos a nos beijar e ele me levou, no colo, até o seu quarto. Me colocou com muito carinho na cama, passou a mão pelo meu corpo e desceu minha calcinha expondo minha vagina que estava lisinha. Depois pediu para eu deitar de bruços, abriu meu sutiã e se deitou sobre mim, beijando minha nuca, pescoço, costas, bunda e coxas. Quando me virei novamente de frente, ele começou a se despir rapidamente, queria aproveitar nosso tempo juntos transando. Fiquei admirando aquele homem gostoso todo pelado, até que ele se deitou do meu lado.

Sem que ele pedisse, me virei e subi em cima para um 69 bem gostoso. Nos chupamos por uns 10 minutos, até que eu não aguentei, ainda de costas pra ele, me ajeitei em seu pau e sentei como uma menina sapeca e enlouquecida de tesão. Cavalguei assim por um bom tempo. Depois ele se sentou e me virou de frente pra ele. Beijava meus seios, meu pescoço e minha boca, enquanto me penetrava deliciosamente.

Com um movimento rápido se deitou em cima de mim em um papai e mamãe muito carinhoso. Parecíamos um casal apaixonado. Ele me penetrou assim por mais um longo tempo, bem devagar, com seus beijos maravilhosos, até que me fez gozar. Depois se deitou novamente e eu o chupei, cansada de tanto sexo, mas com vontade, queria fazer ele gozar também. Depois que gozou, na minha boca, fomos tomar uma ducha. Nos pegamos e nos beijamos muito no chuveiro, ele disse que o Rony tinha muita sorte e que eu tinha feito a tarde dele muito feliz!

Me arrumei bem rápido, já era tarde e eu precisava ir embora. Ele anotou meu celular e disse que iria me ligar para eu cumprir o acordo de colocar as outras lingeries para ele. Claro que nós nos vimos depois e eu cumpri a promessa!

Beijinhos!

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Comentários

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Adoro reler tuas aventuras, minha querida. És simplesmente o máximo, maravilhosa demais, o tipo de gata que adoro. Leia a minha aventura mais recente. Vais adorar. Eis meu e-mail: envolvente47@hotmail.com. Beijos imensos.

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Ah, Brenda, Brendinha. Desse jeito você mata todos os velhos de tesão que lerem essa tua aventura. Inclusive este ¨japanisis brasiliensis taradus¨ que leu este com o ¨secretário¨ duro como pedra. Merece nota máxima com todas estrelas. Beijão!

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Uma delícia de conto fiquei com muito tesão aqui. Vc realmente bebuma delícia vi suas fotos parabéns

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És maravilhosa demais, o tipo de gata que adoraria ter tido na minha vida. Beijos imensos e intensos.

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É uma delícia saber que o conto te deixou assim, VIC_PROVOCANTE 😉

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Parabéns Brenda, maravilhoso seu conto !!! oipssiu@gmail.com

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Que delícia, donos basicamente vizinhos rs espero esbarrar algum dia com vc no Bourbon :-)

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Deliciosamente excelente minha linda, me deixou com muito tesão. Nota 10 do gaúcho Gato. Fica aqui meu convite para ler o meu conto.

Bjos

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Adorei suas experiências e quero falar mais contigo, me chame, rodrigobb1983@hotmail.com, email e skype

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Como é agradável ler um relato onde não sabemos como a foda acontecerá e com quem. Uma mulher sai pra comprar uma roupa íntima e em poucas horas termina na cama de alguém que nunca viu na vida! Tem que valorizar muito um autor que oferece um texto repleto de expectativas

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Muito bom BrendaO coroa soube marcar presença e se imortalizou nas suas memórias. Muito bem narrada a historia

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