ACEITA QUE DÓI MENOS! (PARTE SETE)

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2744 palavras
Data: 01/12/2019 19:54:52

Para Viviane e Olavo, a vida parecia ter voltado ao “normal” (!); com certa regularidade, Olavo se encontrava com Eva e transavam como loucos, voltando para casa com alguma desculpa esfarrapada que Viviane fingia ouvir, pois, ela também dava suas “puladinhas” com o policial Adônis que, depois de algum tempo, finalmente, conseguira um canto só para ele e para ela.

As “saídas” de ambos sempre ocorriam nas tardes ou logo pela manhã, jamais durante a noite, mesmo que fosse algo imprescindível, como um tesão repentino dos parceiros, o casal sempre estava junto para jantar fora só ou com amigos. E haviam as noites em que eles trepavam! E embora escassas, ainda aconteciam e eram tremendamente tórridas!

Olavo estava muito feliz e sentia-se realizado; tanto que em seu escritório, seus poucos funcionários (sim, haviam!), eram contagiados por sua alegria incontida, suas piadas picantes e seu jeito despojado, o que, via de regra, redundava em maior produtividade e mais lucro; entre esses funcionários, havia uma senhora de nome Jussara, que era a responsável pela limpeza e conservação.

Jussara era uma mulher com idade em torno dos sessenta anos, mas que aparentava menos; tinha os cabelos curtos, na altura dos ombros, olhos claros, um sorriso discreto, quase jovial e um jeitinho de “mocinha”. Sempre que se encontravam, Olavo aproveitava para dar vários abraços apertados, beijava sua face e a chamava de sua “namorada”; Jussara ficava sem jeito, enrubescida, mas, correspondia às brincadeiras de seu patrão.

Certo dia, Olavo começou a notar algumas mudanças sutis em Jussara; primeiro, ela pintou os cabelos, escondendo os fios grisalhos, ao mesmo tempo em que mudou os aros dos óculos para um que lhe concedia um ar ainda mais jovem …, mas, a principal mudança que Olavo percebeu é que ela não usava mais aliança no dedo anular da mão esquerda (!). Aquilo despertou sua curiosidade; entretanto, ele não procurou saber mais sobre o assunto, temendo que sua indiscrição pudesse causar-lhe algum constrangimento.

Mas, como sabemos, o Universo sempre conspira em favor da sacanagem ampla, geral e irrestrita! E assim aconteceu. Era uma sexta-feira, e Olavo dispensara os funcionários um pouco mais cedo, pois ele achava que eles mereciam um descanso pela semana duríssima que haviam enfrentado juntos; ele permaneceu um pouco mais, analisando uns relatórios.

Com vontade de um café, foi até a copa e para sua surpresa deu de cara com a Jussara; ela ainda estava terminando alguns afazeres e assustou-se ao ver o patrão; os dois se entreolharam e Olavo sentiu um clima diferente …, mas, logo, desencanou.

-O que a senhora ainda está fazendo aqui? – ele perguntou em tom brincalhão – Eu dispensei todo mundo!

-Eu sei, patrão! – ela respondeu com sua voz doce e infantil – Mas é que eu tinha que terminar uma geral nas salas …, agora, acabei!

-Então, senta aí, e vamos tomar um café, juntos! – convidou Olavo.

Hesitante, Jussara demorou a aceitar o convite, mas, sentiu-se lisonjeada e sentou-se para saborear o café com o patrão. Tomaram a bebida, entre risos e brincadeiras sem maldade.

-Você está uma gatinha, sabia? – elogiou Olavo, deixando Jussara encabulada – Se você não fosse casada, eu te dava um “cata”!

-Não sou mais! – ela respondeu em tom baixo – o marido me deixou!

Olavo entendeu a razão de Jussara não usar mais a aliança, e sentiu uma comichão.

-Mas, o que aconteceu, Jú? – ele perguntou sem esconder sua enorme curiosidade.

-Ah, Patrão! Ele me trocou por uma mais novinha! – ela respondeu, tentando ocultar a tristeza que aquelas palavras lhe causavam – Disse que eu não dava mais no couro, e que ele ainda tinha muita lenha pra queimar …

-E daí? Simples assim? Ele te deixou, Jú? – tornou a perguntar Olavo, sentindo-se culpado por ter iniciado aquele colóquio cheio de mágoa.

-Foi, sim Senhor …, pegou as coisas dele e foi embora! – ela respondeu com a voz miúda e insegura – Mas, quer saber? Foi bom! Era um traste mesmo!

-E como você está levando a vida, meu doce? – inquiriu o patrão, preocupado com a funcionária – precisa de alguma coisa?

-Preciso não Senhor – ela respondeu, respirando fundo – Tô levando a vida …

Um silêncio indesejado pesou entre eles que não sabiam o que dizer …, Olavo estava, ao mesmo tempo, sensibilizado com a situação de Jussara e excitado de uma maneira inexplicável. Para que o caldo não desandasse, Olavo se levantou e preparou mais dois cafés, servindo um para Jussara, que, de início, declinou, mas acabou aceitando.

-Jú, posso te perguntar uma coisa que me deixou curioso? – perguntou Olavo, quebrando o silêncio.

-Ora! O Senhor pode perguntar o que quiser, seu Olavo! – ela respondeu com um sorriso.

-Que história é essa de que você não dava mais no couro? – quis ele saber com os detalhes sórdidos que a sua mente já construíra.

-Puxa, seu Olavo! Isso é coisa que se pergunte? – respondeu Jussara com um tom brincalhão – Aquele sem noção era como um jumento, sabe …

-Não, não sei, me explique isso direito! – insistiu Olavo, ainda com ideias libidinosas rondando sua mente.

-Tá bom! Ele era um jumento na cama …, mandava eu endurecer a …, benga dele, sabe – ela começou a explicar sem esconder seu recato e vergonha – depois trepava, dava duas ou três bombadas e gozava …, aí, tudo acabou! E eu ficava não mão!

-Que absurdo! Então, pelo que entendi, você não gozava? – Olavo voltou à carga, sentindo a excitação crescer em seu interior.

-Não Senhor …, sempre fiquei na mão – ela disse entristecida – Agora, ele chega e diz que eu não dou mais no couro? Homem é tudo igual mesmo! Só pensam neles!

-Calma lá, Jú! Não é bem assim! – interpelou Olavo, achando que encontrara uma chance – Vem cá …, fica de pé para eu ver uma coisa …

-Ver o que seu Olavo? Olha lá, hein? – devolveu Jussara já ressabiada.

Olavo, então, levantou-se, pegou a mulher pela mão e fez com que ela ficasse de pé; ele examinou Jussara quase devorando-a com os olhos; ao final, vaticinou: “Besteira, Jú! Seu marido não sabe cuidar da mulher gostosa que tinha dentro de casa …”.

-Nossa, seu Olavo! O senhor acha isso mesmo? – ela perguntou, sentindo-se valorizada.

-Não acho não! – ele respondeu sério – Tenho certeza …, você deve ser uma diabinha na cama!

Os dois riram soltos do comentário; Olavo, aproveitando-se da situação, abraçou Jussara e antes que ela pudesse reagir, deixou seus lábios procurarem os dela, selando um delicioso beijo quente e molhado. O macho não podia perder a oportunidade de foder aquela fêmea insatisfeita …, afinal, ele aproveitaria a chance, além de proporcionar-lhe um pouco de prazer.

-Ai, Seu Olavo! A gente não pode …, já pensou se Dona Viviane souber? – ponderou Jussara, sem, no entanto, se desvencilhar do macho.

Pensando com a cabeça inferior, Olavo seguiu em frente, abrindo os botões da camisa do uniforme de Jussara, que ainda ensaiou uma resistência final, mas, deu-se por vencida, deixando que seu patrão fizesse o que bem entendesse; Olavo logo descobriu que Jussara não usava sutiã, exibindo um lindo par de seios médios que imploravam por sua boca.

Jussara acariciava os cabelos de Olavo, enquanto ele se deliciava com os mamilos durinhos dançando no interior de sua boca, ao mesmo tempo em que ajudava sua parceira a se livrar do resto da roupa; habilmente, Olavo desceu uma das mãos até a bocetinha de Jussara, não sem antes acariciar a região genital coberta por poucos pelos ralos, sentindo todo o tesão que estava reprimido; a bocetinha de Jussara estava tão úmida que chegava a verter líquido.

Aproveitando com uma espécie de óleo lubrificante, o macho explorou a região desde os lábios externos, até invadir a gruta com dois dedos, que, imediatamente, redundaram em um gemido alto e uma sensação de mais umidade.

-Aí, Seu Olavo! Isso é bommmmm! – comemorou Jussara com o corpo tremendo nas mãos do parceiro.

-Nossa! Você já gozou, meu docinho? – perguntou Olavo sem esconder sua surpresa.

-Gozei, sim senhor …, e foi bom! – ela respondeu com voz arfante – Mas, quero mais! O senhor me dá mais?

Jussara não precisou pedir novamente, mas desta vez ele tinha algo diferente para fazer; fez com que a fêmea excitada se deitasse sobre a mesa; abriu suas pernas e pediu que ela as segurasse abertas; sem cerimônia, mergulhou seu rosto buscando conduzir sua língua na direção certa; as primeiras lambidas na bocetinha e também no clítoris de Jussara causaram um impacto de tal ordem que a fêmea não suportou, soltando um alto e longo gemido, pondo-se a gozar caudalosamente.

Olavo, por sua vez, estava se deliciando com a possibilidade de dar um prazer para Jussara que, de alguma forma, o casamento lhe negara; cada gemido, cada gritinho anunciando um novo orgasmo, ressoava como música em seus ouvidos. E depois de tantas lambidas e chupadas, o macho também despiu-se por inteiro, exibindo a vara dura de cabeça inchada que pulsava como louca.

-Nossa, seu Olavo! Que pintão, hein? Nunca tinha visto um assim …, tão bonito – comentou Jussara com voz arfante e olhos faiscando.

“Então, sente ele dentro de você, Jú”, disse ele assim que esfregou a glande na entrada golpeando logo a seguir; a rola entrou de uma vez, preenchendo as entranhas de Jussara, que, imediatamente, reagiu, contorcendo-se de prazer e suspirando; Olavo, que estava de pé, começou com golpes pélvicos fortes e profundos, cujo impacto reverberou em longos gemidos seguidos de gozos mais intensos e caudalosos, melando e rola e o ventre do sujeito.

O patrão seguiu golpeando contra a vagina de sua parceira, mas, desta vez, o fazia com movimentos mais cadenciados, cujo resultado foram mais orgasmos desmedidos.

-Nossa, Jú! Você gozou muito! – comentou Olavo, controlando a respiração – Nunca vi isso na vida!

-Nunca tive um macho assim …, tão gostoso! – ela respondeu ofegante – Ui! Tudo isso é muito bom, Seu Olavo …, o senhor é muito bom …, sorte da Dona Viviane, viu?

O elogio de Jussara serviu de novo incentivo para que o macho acelerasse seus movimentos, provocando outra onda de prazer na fêmea que gemia sem parar. “Aí! Jú …, não aguento mais, você é muito tesuda! …, preciso gozar …, não dá mais!”, anunciou Olavo no limite de sua resistência física. “Goza na minha boca, por favor …, sempre gostei de engolir porra, mas nunca consegui!”, pediu ela, revelando seu desejo oculto.

Imediatamente, Olavo sacou a rola da vagina de Jussara e cambaleou em torno da mesa, até aproximar sua rola da boca dela, aplicando uma acelerada punheta, gozando logo em seguida; Jussara segurou a rola direcionando-a para sua boca, mas o volume era tal que boa parte dos jatos lambuzaram seu rosto, seus cabelos e parte de seu peito.

Quando terminou, Olavo ficou fascinado ao ver sua parceira exibir o conteúdo de consistência pastosa que jazia em sua boca, antes de engoli-lo com um sorriso. Ele, então, ajudou-a a se levantar da mesa e foram até o banheiro para uma higiene necessária. Foram, então, para a sala de Olavo, onde se sentaram no sofá que ocupava uma parede lateral.

Jussara não conseguia esconder sua felicidade, mas também, seu recato, já que ambos permaneciam nus. “Então, Jú? Você gostou?”, quis saber Olavo com um sorriso aberto. “Meu Deus! Seu Olavo! Se gostei? Nunca tinha sentido algo parecido …, o senhor é um macho muito gostoso!”.

-Obrigado, meu amor! – respondeu Olavo, aproximando-se um pouco mais da parceira – Quero te perguntar uma coisa …, mas, não tenho coragem …

-Ora, patrão! Pode perguntar o que quiser …, não se faça de rogado, não? – incentivou Jussara, pousando sua mão sobre a coxa dele, bem próximo do ventre onda jazia a rola a meio mastro.

-Eu queria que essa não fosse a primeira e única vez! – ele disse, hesitante como um colegial – Você me entende?

-Seu Olavo! O que o senhor quer de mim? – questionou ela, com um ar de curiosidade e também de ansiedade – Me quer como sua amante?

-Não! Isso não! Queria que isso não tivesse fim, compreende? – ele devolveu ainda com receio das consequências.

Jussara ficou muda, fitando o olhar ansioso de seu patrão; ela respirou fundo antes de dizer alguma coisa. “Olha, patrão …, vamos fazer assim …, eu quero mais …, mas, sem compromisso, sabe …, sei que é casado e conheço sua mulher …, se me quiser assim ...”, ela disse em tom vacilante.

Olavo abraçou Jussara e a beijou …, depois de algum tempo, ainda abraçado a ela, ele sussurrou em seu ouvido: “Sim, Jú …, eu quero!”. Os dois sorriram, permanecendo abraçados; num gesto instintivo, Jussara pousou a mão sobre a pica de seu parceiro, acariciando-a com suavidade. E ela se assustou ao ver que o membro, imediatamente, correspondeu ao seu gesto, iniciando uma ereção.

-Nossa! Eu nunca vi isso! Ela tá dura, de novo! – comentou Jussara no ouvido de Olavo – O que o senhor quer patrão? Outra vez?

-Quero sim …, mas também quero outra coisa! – ele sussurrou de volta com tom insinuante.

-Que outra coisa o senhor quer? – perguntou Jussara, já tendo nas mãos a rola dura.

-Quero foder seu rabinho, safada! – ele respondeu com tom de provocação.

-Como assim? Quer enfiar essa rolona no meu cu? – ela perguntou surpresa e ansiosa – Aí, Seu Olavo! Vai doer muito!

-Eu ponho bem devagarzinho …, vou com carinho, tá? – ele insistiu com certo carinho na voz.

Sem responder, Jussara pediu para sair da sala …, Olavo concordou, achando que o convite não fora muito bem aceito …, mas, para sua surpresa, Jussara retornou …, e trazia nas mãos um frasco de azeite. “Olha, patrão, a primeira e única vez que dei o rabo, doeu muito! Então, vamos fazer assim, eu aceito esse bichão ai e o senhor azeita meu buraquinho”, ela disse, sempre com o olhar desviado. Olavo teve vontade de rir do jeito simples e inocente com que ela lhe fez aquela proposta, mas conteve-se, pois o momento, para ela, era muito importante. Ele concordou e, então, eles fizeram os preparativos.

Jussara, então, passou a lambuzar a rola dura de Olavo com azeite, incapaz de esconder sua ansiedade; em seguida, pôs-se de quatro sobre o sofá, apoiando a cabeça no encosto lateral e separou as nádegas com as próprias mãos; num gesto impensado, Olavo aproximou o rosto e lambeu a região no entorno do buraquinho, que começou a piscar no ritmo dos gemidos de Jussara. Ele ainda simulou uma penetração com a língua deixando-a ainda mais excitada.

Olavo untou bem a região, chegando a introduzir seu dedo médio sem que houvesse reclamação de Jussara; pondo-se na posição de “ataque”, ele a segurou pelas ancas com uma das mãos, e com a outra, conduziu sua trolha na direção do “alvo”; esfregou algumas vezes e, sem aviso, enfiou a glande que entrou sem grandes dificuldades. Jussara soltou um grunhido rouco, mas manteve-se firme.

O macho, então, seguiu em frente ao som da respiração entrecortada de sua parceira. “Aí! Enfiou tudo?”, ela perguntou ao sentir as bolas roçarem a região; Olavo não respondeu, preferindo socar com força …, Jussara grunhiu novamente, gemeu, mas, subitamente, ela suspirou e disse: “Puta que pariu! Como é bom! Soca! Soca!”. E assim, Olavo saboreou o cuzinho de Jussara, socando muitas e muitas vezes; inclinando-se sobre ela e dedilhando sua boceta, ele a ouviu comemorar a nova derrama de gozos intensos.

E a foda anal foi tão tempestuosa que eles sequer deram conta que a noite já chegara; Depois de algum tempo, Olavo anunciou que seu gozo sobrevinha e ouviu o seguinte: “Goza dentro de mim! Enche meu cu de porra!”. E assim foi …, o macho ejaculou gemendo e depois, grunhindo alto, enquanto sentia as contrações esfincterianas bombearem sua carga de sêmen para dentro das entranhas de Jussara, que rebolava também soltando gemidos e suspiros.

Minutos depois, já desengatados, o casal tentava recuperar alguma energia vital, prostrados sobre o sofá, única testemunha daquele sexo insano e saboroso, eles ficaram abraçados. De sopetão, Jussara deu um pulo do sofá e correu para a copa, de lá retornando já vestida com suas roupas e comentando que estava ficando tarde. “Não se preocupe, que eu te levo pra casa”, disse Olavo, também se preparando. “Imagina, Patrão! Não precisa …, moro longe e ...”. “Deixa essa história de patrão pra depois …, agora você é minha putinha e não vai embora sozinha!”. Jussara olhou para ele e não conteve as lágrimas. Olavo, surpreso perguntou se dissera algo que não devia.

-Não senhor …, é que fiquei feliz quando o senhor disse que sou sua putinha! – ela respondeu com um sorriso encabulado – Nunca um macho disse isso pra mim …, obrigado!

Ambos sorriram e Olavo a pegou pelo braço para que fossem embora; e a levou para casa, mesmo sabendo que ela morava muito longe; despediram-se com um beijo, e uma frase dele: “Te espero amanhã, viu, putinha?”. E mais uma vez, Jussara sorriu.

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