Confissões

Um conto erótico de Carolina
Categoria: Heterossexual
Contém 4809 palavras
Data: 07/12/2019 00:51:26

Confissões

Por: Carolina

Baseado em um conto americano

Meu coração ainda dispara e as minhas mãos tremem quando me lembro do que aconteceu naqueles dias insanos. Seria cinismo se eu dissesse que me arrependo de tudo. Acho que não me arrependo de quase nada, embora tudo tenha ocorrido de maneira tão lúbrica, tão… inconsequente. Como é difícil encontrar a palavra certa para definir o que se sucedeu!

Não sabendo como classificar o sucedido, vamos então aos fatos:

Alegando que precisavam de uma contribuição feminina, os meus chefes me convidaram para participar das entrevistas de recrutamento dos novos programadores. Eu não sei nada de programação de computadores, meu ramo é contabilidade e finanças. Contudo, lá estávamos nós três na sala de entrevistas: Paulo Sérgio, coordenador de projetos e engenharia, Luís Carlos, gerente de tecnologia e eu, Carolina, uma das cinco contadoras que… vamos em frente.

Como mencionado, estávamos os três realizando as entrevistas, quero dizer: eles dois conduziam o processo, eu apenas acompanhava atentamente e, entre um entrevistado e outro, fazia algumas considerações ou anotava algo que julgava importante. Era a contribuição feminina que eu podia dar naquele momento.

Nós ríamos discretamente de uma piada que Paulo Sérgio tinha feito a respeito do entrevistado que acabara de sair, quando entrou na sala o último candidato da lista: Heitor. Ele não era em nada parecido com o que se espera de um programador nerd. Estava mais para instrutor de academia, apesar dos óculos de lentes grandes. Gostei assim que entrou. Sentou-se em frente a nós e nos passou serenidade.

De longe, ele era o mais desenrolado e articulado de todos. Falava três idiomas, já havia morado no Arizona e em Boston e disse que seu hobbie era cozinhar. Na parte técnica, também falava com desenvoltura, parecia entender sobre o que falava. No fim, não restou dúvidas, aquele era um forte candidato para as nossas vagas. Eu torcia para que o escolhessem. E ele foi escolhido.

Por conta da familiaridade que desenvolvemos durante a entrevista, o meu chefe me incubiu de mostrar a nossa empresa para ele. Eram apenas dois andares em um edifício comercial, mas muitas repartições. Quando terminamos, ele gentilmente me convidou para almoçar com ele por sua conta. Claro que recusei porque não seria visto com naturalidade que uma mulher casada almoçasse com um “garotão desconhecido”.

-- Agradeço o convite, mas já havia combinado com a Nágela. -- Eu sorri e elevei levemente a mão da aliança.

Ele olhou bem de leve o detalhe no meu dedo anelar da mão esquerda e sorriu um sorriso jovial.

Não insistiu, apenas pediu uma sugestão de onde poderia comer algo bom e barato naquelas intermediações.

Sugeri o Orgânico comida no peso ou o Sertanejo Grill para quem quer comer grelhado.

-- Uma pena que você não vai me acompanhar, seria um prazer.

Sorri agradecida.

-- Fica para próxima -- eu disse de modo cortez.

Todas as meninas da contabilidade se assanharam com a nova contratação da empresa. Queriam detalhes do que conversamos, mas eu mantive a respeitabilidade e demonstrei seriedade e profissionalismo afastando os comentários engraçadinhos. Elas riam e se mostravam dispostas a aceitar qualquer convite, no entanto, eu permanecia respeitavelmente séria.

Os dias se passaram e a presença daquele rapaz na repartição começou a me incomodar. Eu nem entendia os motivos, mas sempre que eu ia na cafeteira e me encontrava com ele, sentia um clima tenso. Acho que temia mais um convite como o do almoço daquele dia e eu não queria ficar inventando desculpas. Mas os meus temores eram desnecessários porque ele sempre me tratava com respeito e passei a vê-lo muito mais como um protetor do que como galanteador.

Já com as outras garotas da contabilidade, ele mantinha uma certa distância, algo incompreensível visto que eram todas belas e solteiras e deixavam claro que estavam disponíveis a qualquer investida.

Em casa ia tudo bem, como sempre foi, o sexo era legal e a correria não era tão grande que chegasse a atrapalhar. Meu marido sempre me dizia que eu era linda e gostosa, elogiava meu cabelo e vestidos, mas algo começou a me incomodar.

Cabeça de mulher é assim: se não nos elogiam, ficamos inseguras, se nos elogiam demais ficamos ressabiadas. Se ele me convida para um almoço, eu me sinto desrespeitada, se não me convida, sinto-me rejeitada. Agora eu queria que ele me convidasse, mesmo que apenas para eu recusar. Eu ia ficar umas duas semanas avaliando meu comportamento para saber onde pequei, mesmo assim eu desejava o convite simplesmente para esnobá-lo.

Passaram-se algumas semanas, talvez meses, e aquele “fica pra próxima” começava a me ser cobrado por mim para mim mesma (vai entender!). “Será que ele não entendeu o sentido daquela resposta?” eu me perguntava e logo em seguida me policiava, por estar pensando nisso. Olhava rapidamente para sua mesa com a intenção de flagrá-lo olhando para mim, mas (eu estava ficando louca?) porque ele estaria olhando pra mim?

Fui tomar uma água e já no caminho o vi se levantando e vindo na minha direção, entramos na copa quase juntos. Peguei o copo e ele se aproximou com aquele sorriso gentil. Pegou um copo também com movimentos lentos e esperou que eu enchesse o meu para depois encher o seu.

Estava demasiado próximo de mim. Sentia o cheiro do seu perfume amadeirado, com uma leve nota de baunilha. Certamente ele também sentia o meu. Fiquei tensa, uma sensação há muito esquecida percorreu meu corpo e ele estava tão próximo que pôde ver a minha pele se arrepiar denunciando quais hormônios circulavam pelo meu corpo naquele instante. Exatamente como acontece quando somos adolescentes e um rapaz se aproxima para nos tirar para dançar.

Meu coração estava a mil e eu sentia que ele podia ouvi-lo bater, não queria que a minha respiração confirmasse o que ele suspeitava, mas não pude impedir nada daquilo, meu rosto devia estar vermelho, pupilas dilatadas, pulsação forte, respiração ofegante, mãos trêmulas e nesse momento senti a sua mão na minha. Ela era grande, quente e firme. A minha estava tão frágil e fria que foi fatal.

Puxei o copo cheio e me desvencilhei da sua investida. Depois me senti ridícula. Bebi a água e já ia saindo quando ele me chamou.

-- Carol...

Olhei para trás e ele me encarou com a mesma serenidade que tinha no dia da entrevista.

-- O Paulo Sérgio me disse que você mora no cidade jardim -- ele prosseguiu em voz baixa, quase sussurrando -- vi que você pega um taxi todos os dias, eu também moro para aquelas bandas e volto de carro. Você pode vir comigo.

Não sei onde eu estava com as ideias quando concordei com a cabeça.

Ele se aproximou novamente e disse as palavras que jamais vou esquecer:

-- Melhor eu te esperar no outro quarteirão para que ninguém veja a gente saindo junto.

E eu assenti com um ar cumplicidade.

Poderia dizer que não entendi o que aquilo queria dizer naquele momento, mas seria mentira. eu entendia o que cada palavra significava e quis ainda assim. Quis sem saber por quê, não desejei aquilo em nenhum momento, mas aceitei na primeira investida, espantosa era a minha vontade. O que podia acontecer a partir dali? Ninguém podia prever.

Voltei para minha mesa trêmula, comecei a pensar em dez, vinte coisas ao mesmo tempo, desde o dia da minha menstruação, a tamanho dos meus seios, meu marido gritava no meu cérebro dizendo: “carona de amigo do trabalho é proibido”. Mas isso foi perdendo espaço para o estado da minha depilação, calcinha, sutiã, celulites. Tenho que tomar um banho…

Andei solitária pela calçada com o coração querendo sair pela minha boca até chegar no local combinado. Quis recuar. “Sou uma mulher casada honestíssima” pensava. Mas antes de dar meia volta, um carro branco dobrou a esquina e parou na minha frente, abri a porta e entrei. Decidida, mas achando tudo aquilo uma loucura. Não tinha mais volta e nós dois sabíamos que não íamos direto para casa naquele dia.

Capítulo 2

Ele avançou por uma rua lateral e antes que dissesse qualquer coisa ele olhou pra mim com um olhar de um felino selvagem segundos antes do bote. Ajeitou o meu cinto de segurança que eu não conseguia encaixar tamanha era a minha apreensão. No rádio tocava um rock dos anos 80 acho que era Boys Don´t Cry do The Cure. Mas nada podia me fazer parar de tremer. Sentia uma revoada de borboletas entre a minha barriga e o peito. Uma ansiedade que precede algo esplêndido, mas também proibido.

Eu não conhecia nenhuma daquelas ruas e ele dirigia rápido, ao mesmo tempo que me passava uma boa sensação de segurança. Avançou por uma avenida próxima do estádio e em seguida entrou numa ruazinha de pedra bem discreta e parou na porta de um motel. O coração pulava na minha garganta e impedia que o ar entrasse nos meus pulmões plenamente. A tensão aumentava ainda mais a minha ansiedade. Eu quis dizer NÃO, mas minha boceta em chamas falou mais alto e fiquei quieta enquanto ele escolhia o quarto.

Quando me vejo, estou dentro do quarto do motel com ele. Ele me beijava e tirava a minha roupa devagar.

Todas aquelas minhas preocupações voltaram. Meu marido queria falar comigo talvez me dissuadir de fazer o que estava fazendo, fiz questão de expulsá-lo da minha mente por um instante. Meus seios estavam livres da blusa e do sutiã, ele beijou meu biquinho rosado e sentiu a sua maciez. Torcia para que ele não esperasse os seios firmes de uma adolescentes porque uma mulher depois que amamenta não tem mais os mesmos seios da juventude.

Ele aparentava não ligar para isso e lambia a minha auréola esquerda enquanto descia a minha saia. Colocou a mão sobre a minha calcinha encharcada e voltou a me beijar. apertou a minha bunda e eu senti seu pau duro a pressionar o meu ventre.

-- Que loucura! -- eu falava entre um gemido e outro.

Estava prestes a gozar sem ter ao menos sido tocada.

Não mentirei dizendo aqui que foi fácil me despir na sua frente, pelo contrário, senti muita vergonha, pois era a primeira vez que um homem me via nua além do meu marido e eu não estava com a depilação em dia. Mas o tesão era muito maior que o pudor e o ajudei a despir a minha calcinha revelando a minha intimidade por completo.

-- Que delícia! -- ele disse com empolgação e se livrou do resto da sua roupa.

-- Fica de quatro pra mim! -- ele me ordenou.

Eu achei isso um descaramento sem tamanho e muito falta de respeito, eu quis protestar, mas ele foi me conduzindo para cama e quando me deitei de costas pra ele, ele começou a beijar e morder a minha bunda e as minhas costas subindo até a parte de trás do pescoço, enquanto erguia os meus quadris.

Estava na posição que ele queria. sentia-me como uma vaca, mas não conseguia negar lhe nada naquele momento e ele se aproveitou disso para me conduzir como bem entendeu. Senti o seu rosto se aproximando da minha intimidade naquela posição vulgar e quase pulei de susto. Não queria que ele sentisse meu cheiro daquela forma, mas foi inevitável, ele já estava com a cabeça enfiada no meu rabo a lamber a minha umidade e respirando tão profundamente que era impossível não provar do meu aroma mais reservado (até agora estou envergonhada por isso), mas ele não parava e respirava fundo parecendo gostar daquilo tudo.

Quando senti sua lingua no meu clitóres fui na lua e voltei de tanto prazer. Neste momento me esqueci de todas as minhas neuroses e me concentrei apenas no prazer que estava recebendo. Nunca ninguém havia me chupado de quatro, daquele jeito tão safado e tão excitante. Estava totalmente entregue.

Senti um tapa forte na bunda e me assustei.

-- Não bate! Meu marido pode ver as marcas e não terei como explicar…

Mas antes que eu concluísse o que dizia, senti outro tapa forte.

-- Cala a boca -- ele disse -- não gosto de ser repreendido -- e me deu outro tapa muito forte. Confesso que doeu bastante e, sem entender o porquê, senti prazer em apanhar dele.

Sabia que ia ficar a marca, estava ardendo, mas queria levar outro tapa, estava fora de mim. Era novamente uma adolescente inconsequente e desajuizada. Não precisei pedir e, como se ele conseguisse ler meus pensamentos, deu mais um tapão ardido, dessa vez na nádega esquerda.

-- Só como uma cadela do seu nível, batendo nelas para elas entenderem quem manda.

“Cadelas do meu nível? Como assim?” pensei

-- Eu sou muito respeitável -- eu disse com voz trêmula.

-- Ah tá. Sabe o que você é?

E ele não esperou que eu respondesse, me deu mais um tapa e disse:

-- Você é uma putinha safada que trai o marido com um colega de trabalho que você mal conhece.

Eu quis chorar de dor e de humilhação, mas me mantive naquela posição e desejei que ele continuasse com aquilo, inexplicavelmente.

Ele se ajeitou atrás de mim e foi metendo na minha boceta.

-- Quantas mulheres você acha que fazem isso que você está fazendo?

E seu pau já estava todo dentro de mim me arrancando suspiros de prazer…

-- Várias eu disse em minha defesa -- Mas eu sabia que ele tinha razão e eu estava errada, totalmente submissa a um jovem que eu mal conhecia, preenchida por seu pau e pedindo respeito ao mesmo tempo que queria mais.

-- Mapeei o seu tipo assim que bati o olho em você. Toda bem vestida com seu terninho de esposa respeitável ao mesmo tempo que se coloca de quatro para o primeiro que te ofereceu carona.

Ele começou a acelerar os movimentos e eu já estava prestes a gozar quando ele montou em cima de mim metendo forte na minha boceta encharcada. Quanto mais ele metia maior era a produção dos meus líquidos vaginais, porém, nem toda a lubrificação do mundo seria suficiente para atenuar o atrito daquela movimentação insana. Ele urrava em cima de mim e eu gritava de prazer prestes a gozar no seu pau delicioso.

-- Sabe o que eu precisei te dizer para você vir dar pra mim como uma cadelinha no cio?

-- Quase nada -- respondi e gozei na vara do meu amante safado.

Ele gozou em seguida e nos ajeitamos rapidamente para voltar pra casa. Já era quase a hora do meu marido chegar quando saímos do motel.

-- Me deixa duas ruas antes -- falei.

Quando cheguei em casa meu marido me recebeu com um sorriso no rosto.

-- Saiu mais tarde hoje?

-- Pois é e ainda peguei o maior trânsito na ponte.

Ele veio tentando me abraçar e me beijar, mas eu me esquivei.

-- Estou toda suada -- e já me dirigi para o banheiro.

Capítulo 3

No banho avaliei as marcas que Heitor havia deixado no meu corpo, minha bunda estava bem vermelha das palmadas que levei e havia marcas de dedos e unhas por toda parte. Eu sou bem branquinha e qualquer coisa deixa marcas na minha pele. Seria impossível me mostrar daquele jeito para meu esposo. Precisava de uma desculpa qualquer para dormir toda coberta.

Com a água escorrendo pelo meu corpo, eu sentia o cheiro daquele macho impregnado em mim, minha pele exalava seu suor e seus odores. Meus dedos cheiravam a pau e sua ejaculação escorria da minha boceta. Senti que estava arregaçada tamanha era sua virilidade e vigor.

Mas nem precisei de nenhuma desfaçatez. Meu marido estava muito cansado e, depois do banho jantou rapidamente e se deitou ao meu lado, em instantes estava dormindo. Eu, por outro lado, não consegui dormir naquela noite, ainda pensava naqueles poucos minutos com o macho mais disposto do mundo. Frases como: “Quantas mulheres você acha que fazem isso?” e “Você é uma putinha safada que trai o marido com um colega de trabalho que você mal conhece”. Não saiam da minha cabeça. Fui muito humilhada, mas pior de tudo isso era perceber que tinha gostado e contava as horas para vê-lo novamente no dia seguinte.

“Onde fui me meter?” pensava em silêncio pensando na dor que ainda sentia das palmadas na minha bunda e da dilatação da minha boceta.

No dia seguinte, nos encontramos no mesmo local e em instantes estávamos ambos nus no mesmo motel novamente. Ele apontou seu pau na direção do meu rosto como que pedindo para ser mamado. Eu só havia chupado o meu esposo uma única vez e detestei, depois disso nunca mais repetimos a experiência e não estava disposta a chupar aquele safado.

Seu pau era branco e a cabeça rosada bem lisinha, sentia o cheiro de sexo que ele exalava e havia uma babinha transparente saindo do seu orifício fiquei tentada a experimentar, mas hesitei.

Ele segurou a minha cabeça com as duas mãos e foi enfiando o seu pau na minha boca. Chupei a cabeça e senti o gosto salgado e adstringente, passei a língua pela glande com uma pequena parte da cabeça dentro da minha boca. Seu sabor era delicioso e meu tesão estava tão intenso que não pensava mais em nada além de sincronizar meu ritmo com seus gemidos. Ele soltou a minha cabeça e eu tive mais liberdade nos movimentos. Seu pau estava muito duro e eu engolia cada vez mais, como jamais havia feito antes. Tentei engolir tudo como havia visto em um filme e o senti bater no fundo da minha garganta quando cheguei próximo da metade.

A essa altura a minha boceta estava completamente encharcada e desejosa de ser invadida com vigor. Quando ele não quis mais ser chupado me colocou deitada na cama e abriu as minhas pernas revelando a minha boceta (dessa vez com a depilação em dia).

-- Que linda a sua boceta -- ele disse enquanto se posicionava para iniciar a chupeta.

Beijou a minha região pubiana várias vezes me preparando para o que estava por vir. Ele lambeu meus grandes lábios até atingir meu clitóris. Eu sentia que estava andando nas nuvens. Se ele permanecesse mais alguns instantes ali, eu gozaria na sua boca tão grande era minha excitação naquele momento.

Queria que ele me penetrasse e ele parecia ler meus pensamentos, pois já foi se posicionando sobre mim com o pau mais duro que uma barra de ferro. Apontou na minha entrada e escorregou para dentro de mim com maestria. Senti cada centímetro seu invadindo a minha gruta quente e úmida, levantei as pernas para que ele metesse tudo, eu queria senti-lo completo. Ele entendeu o recado e forçou até eu sentir o seu púbis bater no meu clitóris. Ele forçou ainda mais fazendo-me sentir completamente entupida pela sua rola.

Totalmente dentro de mim a sua pica grossa latejava alargando as paredes da minha boceta. Senti um pouco de dor, mas o prazer que isso me proporcionava era muito maior que qualquer sentimento de dor e a cada latejada eu dava um gritinho de prazer.

Seu corpo estava completamente colado ao meu e nossos líquidos de misturavam quando ele iniciou movimentos profundos e lentos. Muito profundos. tão profundos que quando atingia a profundidade máxima eu o sentia pulsar dentro da minha barriga. Não consegui segurar e gozei aos gritos. Uma gozada tão intensa como jamais havia experimentado. Mas ele era insaciável e permaneceu metendo a ponto de me animar novamente e eu, nesse instante, desejei jamais abandonar aquele ogro.

Seu pau era delicioso e eu o desejaria todos os dias dali em diante.

Mas não tive tempo de descansar, pois ele continuou metendo incansavelmente e eu já delirava novamente sendo cavalgada por ele.

Agora seus movimentos eram mais intensos e mais rápidos, eu o acompanhava fazendo um movimento de gangorra que deixava minha boceta ainda mais aberta para senti-lo todo dentro de mim. Os meus hormônios se espalharam por todo meu corpo e eu senti que tinha atingido o clímax mais uma vez. Segurei por um, dois, três segundos e… gozei, pensei que ia relaxar, mas inesperadamente veio outra gozada e em seguida mais uma, mais outra, perdi a conta de quantas…

-- Ah! -- Exclamei. Gemi, gritei e gozei outra vez.

Entendi nesse dia o que se chama de orgasmos múltiplos e sequenciais e adorei.

Aquele ogro era insaciável e me deixou completamente satisfeita. Cheguei em casa depois das nove e corri direto para o banheiro. Era dia do jogo do flamengo e meu marido nem percebeu quando entrei.

Tomei um banho caprichado a fim de tirar os odores do sexo e me senti a mais imunda das putas. Chorei porque entendi naquele dia que não era mais a dona de mim mesma, estava totalmente entregue apaixonada por aquele homem e não fazia ideia do quanto isso podia me prejudicar.

Nos encontramos todos os dias até que chegou o fim de semana e meu marido quis me comer.

Capítulo 4

No sábado eu não teria escapatória. Meu esposo tomou banho cedo, tirou a barba e veio me cercando. Não havia como negar, por sorte era um dia quente e sugeri fecharmos tudo e ligar o ar-condicionado, assim, com tudo escuro não ia haver problemas. Será?

Assim que meteu em mim, ele estranhou.

-- Você está diferente.

Eu estava realmente. Deitada com as pernas pra cima como um frango assado ficava bem mais aberta e nossa posição tradicional era a papai-mamãe.

-- Não gosta ssim?

-- Estou adorando, mas parece que você está mais larga.

Nós só temos um filho de três anos e o parto foi uma cesariana por isso a minha boceta era bem apertadinha ainda.

-- Deve ser por conta da posição -- respondi.

-- Então volta para a anterior.

Tremi, mas voltei naturalmente para a papai-mamãe.

-- Está a mesma coisa.

Ora eu havia passado a semana levando rola de quatro, de lado por cima por baixo, era esperado que minha boceta ainda não tivesse se recuperado disso tudo.

-- Ah você quer é fazer caso. Não está a fim de sexo não…

E começou uma briga.

Quando ele acendeu a luz e viu as marcas no meu corpo e a minha bunda com os hematomas das palmadas que levei, a sua ficha caiu.

-- O que é isso?

-- Cai na escada do trabalho, mas não foi nada importante.

-- Na escada?

Aí ele passou a me olhar toda e deduziu que aquilo não foi queda nenhuma.

Não quis conversar, nem saber o que havia acontecido, apenas bateu a porta do quarto, da sala e saiu com o quarto.

Fiquei desesperada sem saber o que pensar, liguei para o Heitor.

-- Negue até a morte, foi o que ele disse.

A noite meu marido voltou. Tinha bebido, mas não estava bêbado.

-- Nunca pensei isso de você. Faz quanto tempo?

-- Você está louco, isso não é o que você está pensando, acredite em mim.

-- Cala a boca sua vadia. É isso que você é, uma vadia, baixa e imunda.

-- Quem é o cara?

-- Não tem cara nenhum.

Ele partiu pra cima de mim e rasgou a minha camisola, baixou a minha calcinha e contou seis dedos na minha bunda esquerda e apertou o hematoma desfigurado da minha bunda direita.

-- Se você negar mais uma vez que trepou com um cara, eu te mato.

Baixe a cabeça e comecei a chorar.

-- Há quanto tempo?

-- Uma semana.

-- Quantas vezes?

-- Todos os dias.

-- Por que?

-- Não sei -- eu disse enxugando as minhas lágrimas.

-- POR QUE? -- ele gritou.

Permaneci de cabeça baixa.

-- Me deixei levar, foi isso.

-- Você vai parar?

-- Não sei.

-- Como assim não sabe? Você está louca?

-- Não tenho como garantir, é um colega de trabalho e nos vemos todos os dias, é difícil.

-- Vai tentar parar?

-- Claro.

-- Eu te perdoo ele disse e me abraçou, mas você deve compreender que você quebrou algo importante. Estou muito desapontado e decepcionado. Triste, muito triste. Vamos tentar ficar juntos. Mas não aceitarei isso novamente.

Capítulo 5

Heitor e eu nos afastamos completamente. Lá em casa o clima era tenso, mas foi esfriando e tudo voltou ao normal até que um dia, peguei um trabalho enorme para fazer e estava tão concentrada que não vi o tempo passar. Quando dei por mim, estava sozinha e já eram quase sete horas da noite. Organizei a minha mesa e quando estava quase saindo para pegar o elevador senti uma presença atrás de mim. Era o Heitor surgido não sei de onde.

Ele me pegou pelo braço e sem dizer nenhuma palavra me conduziu até a sua mesa, fiquei de costas pra ele e senti a sua respiração bem próxima do meu ouvido esquerdo. Ele não disse, eu não disse nada. Ele sentiu meu cheiro e chegou tão perto de mim que eu podia sentir a sua temperatura se elevando.

Com firmeza ele foi me inclinando para frente até que minha cabeça e seios ficaram apoiados na mesa. Com a outra mão ele tirou a minha saia com a calcinha e tudo. Abri as pernas ainda de costas pra ele como que o convidando a me penetrar, mas ele preferiu iniciar chupando minha boceta que já estava em chamas. Sabia que aquilo tudo era muito errado, mas não conseguia parar, era muito mais forte que eu; e o prazer que eu sentia era supremo.

Senti quando ele encostou seu pau duro por trás de mim e abriu a minha boceta para receber o seu membro duro. Cedi mais espaço e ele penetrou com força fazendo a mesa balançar. Era necessário parar ou íamos quebrar a mesa. Fomos para o chão e me coloquei de quatro que era a posição favorita dele e, agora, a minha também. Ele montou em cima de mim apoiado com os pés no chão e os joelhos no ar. Doía, mas não me incomodava, pensava apenas no prazer de ser arregaçada por aquele cavalo alado. Meus joelhos doíam em contato com o chão duro e comecei a desejar que ele me pegasse de outra forma, mas ele não se importava com meu bem estar. Queria era saciar os seus desejos.

Fui surpreendida com uma pausa inesperada.

-- Continua -- falei. Mas ele permaneceu fora de mim. Estava excitada demais para entender o que estava acontecendo e só percebi quando ele encostou seu pau em rize na portinha do meu cu virgem. E antes que eu protestasse ele foi forçando a entrada.

Eu não queria aquilo, mas não tive coragem de dizer não e permaneci na posição que estava. Ele forçou, dessa vez mais forte, mas não entrava. Nunca havia dado o cu e não sabia o que fazer para ajudá-lo.

Senti uma pressão muito forte e de repente as minhas carnes foram cedendo espaço para o volume descomunal do seu pau. Quando a cabeça entrou doeu intensamente. Mas ele não parou e foi metendo o resto sem pena. Eu gritava e ele não parava.

-- Quanto mais você empinar a bunda, menos vai doer.

Obedeci e empinei meu rabo para ser dilacerado por aquele animal.

Era verdade doía menos então eu empinei mais ainda formando uma parábola com as minhas costas. Ele metia vigorosamente e passou a massagear meu clitóris o que me fez sentir um prazer enorme. Nunca havia passado pela minha cabeça que sentiria tanto prazer dando o cu.

Em determinado momento, meu prazer era tanto que eu passei a movimentar meus quadris de encontro a ele para senti-lo mais fundo dentro de mim. Ele pareceu gostar e gozou no meu cu abundantemente. Gozei logo em seguida.

Me recompus e voltei para cara a fim de evitar suspeitas.

Estava tudo em ordem, mas meu marido me esperava desconfiado. Olhou para mim com olhar suspeito. A minha cabeça estava a mil tentando imaginar como estava meu cabelo, brincos, boca, será que há alguma marca no pescoço?

Tinha passado no banheiro da empresa antes de sair e havia posto tudo em ordem, mas…

-- O que é isso?

Ele apontava para meus joelhos.

-- Levanta a saia agora! -- ele ordenou.

Senti um frio na barriga e as orelhas esquentaram, devia estar ruborizada, como era meu costume ficar quando estava sob pressão.

-- LEVANTA A SAIA AGORA!

Meus joelhos estavam vermelhos e denunciaram tudo.

Ele me puxou pelo braço e me levou para o quarto.

-- Tira a roupa.

Quando baixei a calcinha, não pude acreditar, ela estava tinha sêmen no fundo. Era impossível negar.

Senti um tapa na cara.

Ele havia entendido tudo e não haveria mais volta. Nós nos separamos, pois a situação ficou insustentável, Heitor ficou me comendo todos os dias por mais dois ou três meses até que foi trabalhar em um concorrente e não tivemos mais contato.

Se alguém me perguntar se tudo aquilo valeu a pena. Digo que não, não faria novamente, mas também não vou dizer que foi ruim. Não me arrependo de ter tido um caso tão intenso como aquele, a única coisa que me arrependo é de ter traído o homem que eu amava. Termino minha confissão com lágrima nos olhos.

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Comentários

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Bem escrito, pouco erótico, estéril.

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Excelente. Bem escrito e fora do "padrão" q tem aparecido por aqui.

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Um conto erótico realmente fora do vulgar. Muito bem delineado, bem desenvolvido e bem escrito. Adorei a forma rara e

excitante como foi concluído. Nota 10 com parabéns.

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Se você se perguntar e responder seriamente, vc vai ver q foi melhor assim. Hoje vc se conhece mais e melhor e sabe o que deve esperar de um homem na cama. Coisa que o banana do teu ex não te mostrou

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Excelente, MT bem escrito, descrito.. Uma delícia

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Vale muito a pena comentar esse relato,muito acima da média,expondo mistérios e fragilidades do sexo feminimo,numa linguagem impecável,profissional. Pelo que tenho visto nos últimos tempos,esse tipo de conto ficará cada vez mais raro. Mas nunca se deve desistir. Parabéns! E resista

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Gosto muito de contos de traição com final feliz.

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