O Sequestro - Cap. 12

Um conto erótico de GuiiDuque
Categoria: Homossexual
Contém 5176 palavras
Data: 26/11/2019 00:32:06

~ continuando ~

-

Meus pais chegam de viagem à noite. Papai estava em um congresso na Argentina e mamãe sempre o acompanha. Nessas horas ela é perfeita. É sempre a anfitriã, em qualquer lugar do mundo que estejam e desliza como uma rainha entre a alta sociedade, com classe, requinte, finesse. Ali é seu território. Está sempre nas colunas sociais, sempre elogiadíssima.

Somente soube que eles chegaram, porque pedindo um cobertor pelo interfone, me dizem que a mãe havia perguntado por mim.

Há tempos não ia até os aposentos deles. Eles têm também um apartamento. Entro na antessala e vejo o bom gosto da mãe refletido em cada quadro nas paredes, cada pequeno objeto de decoração. Bato na porta do dormitório e abro um pouco dizendo.

- Atrapalho, pai? Posso entrar, mãe?

- Claro, meu lindo. - Ouço a voz alegre da mãe - Quanto tempo não vem aqui - Ela diz levantando da cama onde estava acompanhando o jornal pela TV, me abraçando feliz. - Filho, algum problema? - Ela diz vendo meu rosto angustiado.

O pai imediatamente desliga a TV, levantando do sofá onde estava deitado.

- O que foi, filho?

- Pai, mãe, eu fiz uma merda, uma coisa terrível!!! - E simplesmente começo a chorar. A mãe me abraça já nervosa e me leva até o sofá, me senta e me deixa chorar em seus braços.

O pai já estava no frigobar pegando alguma coisa e volta com um copinho de água mineral, põe um tablete de açúcar e me oferece.

- Quero não, pai... Pai, eu não sei o que fazer!!!!!

- Procure se acalmar um pouco e nos conte. Vamos resolver juntos, filho. Só para a morte não achamos uma solução ainda. - Ele tenta me tranquilizar.

- Acho que eu matei um homem, foi minha culpa, eu fiz tudo errado. - Digo levantando nervoso.

- Vamos com calma!!!! - O pai diz e vejo a mãe muito branca.

- Vou chamar nosso advogado! - Ela diz.

- Espera, querida, vamos ouvi-lo primeiro.

- Pai quero que Tomás escute também, ele ainda não sabe como tudo aconteceu. - O pai o chama e ele chega rapidamente. - Ontem sai com um dos seguranças, o Luiz, para dar uma corrida... - Disse mantendo a história. - E pedi para ele voltar por outro caminho.

- De novo, filho? - O pai diz irritado.

- Ele não queria, me pediu para não ir por lá, que era perigoso, eu ri dele e disse que ligaria para o Tomás e que pediria um segurança mais corajoso.

- O que? - O pai diz - Você fez o que?????

- Calma, amor, deixe que ele termine. - A mãe interfere.

- Ele ainda insistiu - Disse olhando para o Tomás - Pediu até por favor para eu mudar de ideia, eu disse que era uma ordem, ai uns 10 minutos depois, nosso carro foi cercado, ele salvou minha vida me enfiando em um táxi que fugia do local, levou quatro facadas, foi operado ontem, está na UTI e ele pode morrer.

- Porque ele também não entrou no táxi? - A mãe pergunta incrédula!

- Com certeza para impedir que eles fossem atrás do táxi, senhora, dando tempo para seu filho escapar, pelo o menos nisso ele agiu certo. - Tomás explica para ela - Mas ele jamais poderia sair do carro.

- Meu filho, você demorou, mas quando fez uma merda, fez direito! - Ouço o pai dizer. - Como está o rapaz, Tomás? - O pai pergunta.

Tomás está com cara de surpresa e custa a responder:

- Ainda na UTI. - Ele responde me olhando - Por sorte, nenhuma das facadas atingiu um órgão vital, mas perdeu muito sangue e vai ficar com uma cicatriz das boas no rosto, talhou a cara de alto a baixo, lutou com oito ou nove, apanhou também, é claro, está muito machucado.

- Filho, onde estava com a cabeça? Pensa que esses rapazes são o que? Super homens?

- Amor... - A mãe tenta interferir.

- Querida, nosso filho entra aqui, dizendo que fez merda, que não sabe o que fazer e pede nossa ajuda. Quer ajuda? Pare de dar ordens idiotas como essa. Tomás não poupe recursos, dê o melhor para esse rapaz.

- O rosto dele - Eu digo. - Chame alguém da equipe do Ivo Pitangui. Não deixe marcas. E não pode despedi-lo, Tomás.

- Ele errou! - Tomás diz - Jamais poderia ter te levado lá, mesmo arriscando seu emprego. Ele deixou seu orgulho falar mais alto, não o quero mais aqui.

- Pai, eu estou lhe pedindo, já fiz uma bobagem enorme, não posso ainda acabar com a vida dele, se ele sobreviver, não consegue trabalhar em nenhum outro lugar, não se sujarmos sua ficha.

- Está na hora de assumir a responsabilidade de seus pedidos, meu filho, não vou me meter. - O pai diz.

- Mas eu vou. - A mãe diz - Esse rapaz salvou a vida de meu filho. Tomás, eu o quero para mim, como meu segurança. Ele briga bem, não é? Sei que não tenho a última palavra aqui. - Ouço e entendo que de boba ela não tem nada, mas, ela continua - Meu marido endossou minha ordem na época, os melhores seguranças ficam com meu filho. Esse rapaz deve ser muito bom, e estou mesmo precisando de gente nova para ouvir meus casos e se você quer castigá-lo, deixe que eu cuido disso, não sei se ele vai preferir ser despedido depois de passar um mês ouvindo minhas histórias e tomando chá comigo e minha amigas.

- É o melhor que temos em um corpo a corpo senhora, ele e o Fabrício - Tomás diz - Mas, eu realmente...

- Eu entendi seu ponto de vista, mas discordo. Troque um dos meus por ele, assim que ele se recuperar, porque ele vai se recuperar, entendeu, Tomás?! Quero o melhor para ele e o quero ao meu lado no carro, e ao meu lado socialmente, então, não quero um sujeito com uma cicatriz horrorosa.

- Obrigado, mãe! - Digo abraçando-a - E está enganada, ele vai adorar sua companhia e ouvir suas histórias.

- Mateus estava mesmo entediado, já ia pedir um rodízio. - Ela diz beijando meu rosto.

- Ele foi descortês com a senhora? - Tomás pergunta.

- Não, claro que não, Tomás. Não ponha palavras em minha boca. Deve ser muito chato passar o dia todo ao lado de uma velha, ouvindo velhas histórias e indo a chás de caridade.

- Você não é uma velha, é a minha esposa linda. - Papai brinca com ela, gentil - E esse rapaz acaba de ganhar a sorte grande, vai cuidar da nossa rainha. Tomás, está resolvido. Converse com ele, mostre que errou, explique que minha esposa o requisitou, lembre-se que ele recebe um seguro, dê-lhe umas férias e quando voltar ele fica ao lado de minha esposa. Pode ir, Tomás, vá descansar e nos mantenha informados do estado desse rapaz. E agora vamos conversar só nós dois, sem a mamãe para te proteger. - Ele diz me levando para a antessala, fechando a porta e passo a próxima hora levando a maior sentada de minha vida.

Domingo cedo telefonam do hospital, Luiz teve uma parada cardíaca. Insisti e fui para o hospital com dois seguranças da mãe, nem me lembrei que o Beija Flor ia lá, soube que foi e que disseram que eu não estava e ele foi embora. Ninguém lhe disse o que havia acontecido, liguei, mas o celular estava desligado. Deve ter ficado aborrecido.

Luiz estava estável, mas ainda na UTI.

Domingo estou em casa, na mesa jantando, e simplesmente começo a vomitar. Não conseguia comer nada e mais uma noite passo em claro andando pela casa.

Segunda não vou à faculdade, não tinha nenhuma condição e também não consigo comer, tomo um suco e quase o ponho para fora também. Na hora do almoço nem vou para a mesa, meu estômago revirava só de pensar em comida.

Notícias do hospital, Luiz continua inconsciente.

A mãe já tinha ficado comigo no quarto, mas nada melhorava meu ânimo, não tirava a imagem dele, naquele motel, feliz, brincando comigo, me chupando, gozando gostoso, brincando com sua gala na barriga, virando seu rabinho, me chamando, rebolando gostoso em meu pau, me pedindo para voltar atrás naquela ordem e naquele hospital, entubado, todo roxo, correndo risco de morte.

Estou deitado quando sinto alguém se sentando em minha cama, posso sentir o peso de alguém ao lado.

- Por favor, mãe, me deixe sozinho. - Digo sem nem olhar.

Sinto um corpo se encostando no meu, um cheiro amadeirado, tão familiar e um beijo em meus cabelos.

- Me deixa ficar, deixa? - Ouço a voz do Beija Flor.

Viro e me jogo em seus braços, minha boca procura a sua como se me faltasse o ar, ele me dá um longo beijo, sentia sua língua como se fosse um boia de salvação, me apeguei a ela como um naufrago e quando sua boca se afasta fico chorando em seus braços, choro de soluçar.

Posso ver a sombra de minha mãe ao lado da cama e sua mão no ombro dele.

- Por favor, cuide de meu filho e obrigada por vir tão prontamente ao meu chamado.

- Obrigado por me chamar, senhora. - Posso ouvi-lo responder.

- Ele não come há dois dias, nem dorme também, fique o tempo que puder. - Ela lhe pede.

- Ficarei pelo tempo que ele precisar e a senhora me permitir. - Ela agradece e sai fechando a porta.

Beija Flor me deixa chorar até a exaustão, durmo em seus braços. Não sei que horas acordo e ouço a TV bem baixinha e vejo que ele está vendo uma partida de futebol, comigo deitado em seu corpo.

- Oi. - Digo e ele desliga a TV.

- Oi, meu príncipe - Ele beija meus cabelos, meu rosto, meus olhos muito inchados - Quer um banho gostoso? Eu ajudo. - Ele diz carinhoso.

- Você veio domingo, eu não estava... - Ele me beija.

- Esquece isso, você tinha problemas maiores, vamos tomar um banho gostoso e comer alguma coisa, tá bom?!

- Não consigo comer, volta tudo. - Digo levantando, com ele me ajudando. Ele tira minha roupa, tira a sua também e entra comigo na ducha.

É uma ducha circular com cerca de 2m de altura com furinhos em toda extensão e jatos de várias pressões. Água morninha e ele vai me lavando com carinho. Estou tão exausto que não tenho sequer uma ereção, mas ele parece não se importar, vejo seu pau duro, mas ele não tenta nada, simplesmente me tira de lá, vai me secando, se seca e me leva de volta para o quarto. Estou sentado no sofá secando meus cabelos quando ele pega o interfone que nunca o havia visto usar.

- Desculpe, senhora, mas só tenho seu númeroObrigado! - Ouço - Pensei em uma sopinha, é leve e melhor que um sanduíche, a senhora acha que podem providenciar uma para ele?A senhora sabe melhor que eu do que ele gosta, faça como achar melhor.

Ele desliga e volta para o meu lado.

- Não sei se consigo comer. - Digo olhando seus olhos completamente negros.

- Você nunca viu meu aviãozinho, esse não volta, só para quando chega ao destino, e ninguém resiste ao piloto. - Ele brinca. - Sua mãe é uma graça e te adora.

- Ela que te chamou? - Pergunto surpreso - Nem sabia que ela sabia de você.

- Meu príncipe, ela sabe e acha que gozo de alguma preferência em seu coração, vou ficar me achando agora. - Ele diz virando os olhos e rindo. - Ganhei a sogra.

- Como foi?

- Fiquei de cara, estava na loja e atendo o telefone, ela se identifica e diz que você está precisando de um amigo, e pergunta se ela teria se enganado ao ligar.

- Ela te falou?

- Não e também não perguntei, você me dirá quando achar que é a hora.

- Eu fiz uma coisa horrível, meti os pés pelas mãos, meu segurança pode morrer por causa de uma ordem mal dada. Fui um tolo, um idiota!!! - E ele me cala com um beijo delicioso.

- Aprender quase sempre é muito difícil e sempre tem seu preço, mas vamos comer primeiro, depois conversamos.

Ele se encosta e me puxa para o seu peito. Não falamos nada só sentia seu corpo quente, sua respiração em sintonia com a minha, sua mão brincava com meus cabelos e quase durmo novamente.

Uns quinze, vinte minutos depois ouvimos uma batida na porta e a mãe abre-a.

Ele fica sem graça por estar nu, mas a mãe não entra.

- Vou deixar aqui. - Ela fala da porta - Sirvam-se quando quiserem. Procure tomar devagar, meu filho. - E sorri para o Beija Flor.

Podemos ver um carrinho de lanches sendo empurrado por um empregado e a sopa sendo servida na mesa da antessala.

Esperamos ouvir a porta sendo fechada e vamos nus para lá, Beija Flor parece um namoradinho, cuidadoso, gentil, me dá a sopa na boca brincando de aviãozinho e consigo tomar bastante, sem vomitar.

- Viu? Meu aviãozinho é infalível.

- Toma um pouquinho, está bom - E ele se serve e toma um prato, fazendo cara boa e me fazendo rir dele.

- Pena que a piscina seja tão longe... - Eu o ouço dizer.

- Quer nadar? - Pergunto surpreso.

- Não, queria um pouco de sol, eu gosto quando estou triste, parece que esquenta meu coração.

- Podemos ir no meu playground, lá bate sol.

- Claro que você tem um playground, eu sou mesmo um jacu. É longe?!

- Atrás dessa porta. - E mostro a parede de vidro fumê blindado - Mas lá tem câmeras e seremos gravados em som e imagem.

- Então, vamos vestir alguma coisa. - E já vai indo até meu dormitório, pegando minha cueca, a dele, nossas calças, vestimos, ficando sem blusas, abro a porta e ele fica olhando abestalhado. - Um forte apache!!!!!!!!!!!! Posso ir lá?????? - Viro seu corpo para a aldeia indígena - A gente pode transar naquela taba??????? - Escuto e tenho que rir - Podemos fazer uma fogueira qualquer dia. Cara, tem gangorra!!!!!! Adoro gangorra. - E puxa minha mão, parecendo criança, sem saber aonde ir primeiro.

- Não me acha um tolo por ainda manter isso?

- Tolo seria se mandasse tirar, tem tanto espaço, da próxima vez que vier, podemos fazer um piquenique aqui! - E fica olhando a aldeia.

- Você não quer sol? - Pergunto olhando seu rosto lindo.

- Porque nunca vim aqui? Está escondendo leite? Guardou o melhor bombom para ocasião especial, foi?! - Me abraça pela cintura e vamos andando até o forte.

Não é em tamanho natural, mas é enorme, dá para entrar dentro e tudo tem pelo o menos dois metros. Tem tudo, celeiro, cocheira, saloon, cadeia, é bem legal mesmo, ele vai olhando tudo, sobe as escadas correndo e fica fazendo de conta que estão atirando e jogo uma arma de brinquedo para ele, que se diverte. Posso ver as câmeras filmando tudo.

- Muito legal! - Ele diz quando estamos saindo do forte e vai até a gangorra, senta em uma e começa a gangorrar. – Cara, eu adoro isso. - E ri gostoso - Sua vez agora. - Ouço pouco depois, é quando ele vê as escadas da casinha na árvore. - Isso não é uma casinha na árvore, é? Eu já tive uma. Vamos lá!!! - E já vai puxando minha mão, subindo as escadas. – Pôrra, que legal. - Ele diz animado vendo tudo, chega em frente da câmera de segurança aponta para ela, põe os dois dedos em seus olhos, aponta de novo a câmera, faz um sinal negativo e aponta seu ouvido e um sinal de ok.

- Eu entendi que você disse que eles podem ver, mas não devem nos escutar, é isso? - Pergunto.

- Viu como é perfeitamente claro?! Será que seu segurança vai entender? - Se joga na cama e me chama com a mão, sento ao seu lado e ele diz - Pode contar, estou pronto.

De repente ouvimos um estalido e a câmera é desligada.

- Não era eu que devia estar deitado não? - Pergunto rindo para ele, que me puxa e me deita em seu peito.

- Está melhor assim?!

Fico abraçado algum tempo e começo a falar tudo, realmente como tudo aconteceu.

- Desde a primeira vez que saímos - E ele ri brincando comigo. - Você está ficando melhor que encomenda, meu príncipe. Claro que ele não ia resistir. Muito pouco gente resistiria.

- Com licença. - Escutamos

- Sim? - E sobe o Fabrício.

- Sua mãe mandou esse lanche, posso colocar aqui na mesa?

- Sim. Obrigado, Fabrício. - Eu digo

- Ela pede para avisar também que não estão sendo gravados, que fiquem à vontade. Infelizmente só aqui na casinha, senhores, no resto a vigilância continua.

- Fabrício? - Beija Flor diz - Agradeça a ela, por favor.

- Tem notícias do Luiz? – Pergunto.

- Temos, senhor. Vão tentar desentubar ele hoje, são momentos cruciais, estamos todos torcendo.

- Pois tem mais dois aqui na torcida. - Beija Flor fala e eu concordo com a cabeça.

- Só teremos mais notícias amanhã, mas ele é forte, vai sair dessa. Com licença. - E desce.

Conversamos muito, levei outro espôrro, agora dele, que claro, achou que foi infantil a minha atitude, perigosa, mas mesmo me passando um esculacho foi gentil, amoroso. Tipo:

- Posso saber o que passou nessa cabecinha linda antes de pedir uma merda dessa? Ou eu devia encher essa bunda deliciosa de tapas. Sua mãe é mesmo uma dama, uma rainha - Ele finaliza quando termino contando a solução que ela deu para o Luiz. - Que será que nossa rainha mandou de lanchinho? Você já tirou umazinha aqui? - Ele pergunta pegando em minha bunda quando me levantava.

- Não! - Digo rindo dele.

- Oba, adoro inauguração, vamos ver esse lanchinho, preciso de você bem forte. Croassant, adoro!!!! - E se serve de um, colocando suco em nossos copos. - Biscoitinho de nata, que sogrinha mais gentil. - E põe um biscoito em minha boca. - Que é isso? - Ele pergunta pondo alguma coisa na boca, e revirando os olhos. - Hum, que bom!!! - E pega outro.

- O que é? - Pergunto rindo dele.

- Sei não, mas é bom pra caralho. Prova. - E me dá um beijo dividindo aquele doce na minha boca. Logo devoramos tudo e ele volta comigo para a cama e começa a tirar minha roupa. - Espero mesmo que não estejam filmando, ou vou infartar a sogra!! - E já estou nu e ele cai de boca no meu pau que sobe rapidinho.

- Para, assim gozo logo. - Digo louco de tesão, depois de uma chupada fantástica.

- Então goza, pôrra, não fica esfregando na minha cara as vantagens dos vinte e poucos anos, e pode guardar leitinho que quero meu rabinho cheio. - Ele diz rindo voltando a me chupar.

Gozo em sua boca, ele me bebe todo e vejo seu cacete empinado, duríssimo, minha boca enche d’água e faço dele, meu picolé favorito.

- Me come vai, me come. - Peço levantando, apoiando na janela e empinando meu rabinho para ele, a janela é baixa e fica perfeita a altura. - Cara, olha a câmera lá. - Mostro para ele.

- Acho bom o Tomás fechar o olho! - E vai entrando devagarzinho no meu rabinho. - Tem certeza que essa casinha é firme? - Ele pergunta rindo quando ela balança um pouco com suas estocadas em meu rabo.

Antes de gozar ele sai de dentro de mim, reclamo pedindo seu cacete, Beija flor me leva até a cama sentando-se nela, seu dedo brinca com meu rabinho, mas já estava louco, não queria seu dedo, mas seu cacete delicioso.

- Não faz isso, para de sacanagem. - Digo quase hipnotizado, querendo devorar seu cacete completamente duro e vou me sentando nele e começo a bombar devagar, rebolando, sentindo todo seu tesão.

Gozamos e ficamos um pouco na cama até que descemos. Tomamos um banho e não resisto a aquele corpo delicioso todo ensaboado.

- Que sabonete gostoso. - Ouço enquanto me esfrego nele, meu pau já pulsava novamente.

- Vou te mostrar o que eu acho gostoso. - E vou me abaixando, puxando seu corpo grudando minha boca, sugando seu ar, Beija flor responde na hora, seu beijo fica faminto, suas mãos me pegam e me sento embaixo da ducha e fico vendo ele se ajeitar sentando em meu cacete e vejo seu olho quase azul. - Quero mais clarinho! - Digo tentando me movimentar embaixo dele que apoiado em seus joelhos me cavalga.

Quando sente que vou gozar, trava seu rabinho e chego a gritar de tesão, ele ri gostoso voltando a se movimentar, esfregando seu cacete em meu corpo, cacete que pego e encho minha mão começando a punhetá-lo com vigor e quando sinto que ele vai gozar, aperto com força impedindo seu gozo, ele geme alto reclamando, bombando forte, tentando me enlouquecer e só quando vejo seu olho clarinho solto a pressão punhetando firme e ele explode rindo, gemendo, nos esfregando na sua gala que escorre junto com a água morninha.

- Cada dia você está melhor, meu príncipe.

- Tenho bons professores. - Brinco e ficamos nos acalmando, nos beijando, só nos relando, enquanto nossas respirações se normalizavam e eu o convido para jantar, já era tarde e estava faminto.

- Eu aceito, mas faz uma carinha menos feliz. - Ele pede fazendo biquinho.

- Como assim? Não está aqui para me fazer ficar feliz? Você conseguiu mesmo.

- Estou, e consegui sim, mas se sua mãe não souber disso, quem sabe posso dormir aqui hoje. Enganar a sogra é muito feio????? - E dá uma chupadinha em meu lábio, roubando um beijo. - Posso comer seu rabinho antes de dormir e de madrugada de novo. - Ele diz relando seu pau em minha bunda enquanto nos vestíamos.

- E eu o seu! - E pego na dele. - Pode ficar? Mesmo?

- Posso até passear de Ferrari, se alguém me convidar, nunca dirigi uma Ferrari. Você não fica com peninha de mim não???????

- Achei que nunca ia pedir.

- Achei que nunca ia oferecer. Bom... Oferecer, não ofereceu, né????

- Seu bobo, vamos passear depois do jantar, cada um em uma, quer?! Desculpe, mas terá que ter um segurança em cada carro. Não posso sair com você sem nenhum deles e...

- Se eu sair sozinho com ela, corre o risco de querer roubá-la. - Ele diz e vejo que fica chateado.

- Não, não acho que queira roubar meu carro, seu bobo, mas já fiz muita merda para um final de semana só. Os carros chamam atenção e se arrumarmos alguma confusão os rapazes podem ajudar. - Ele me abraça pela cintura.

- Está certo. - Ele diz - E depois, seu brinquedinho é caro mesmo, faz bem em tomar cuidado.

Estamos jantando quando a mãe se desculpa com ele.

- Desculpe a ausência de meu marido, ele tinha uma reunião até mais tarde.

- Não há nada para desculpar, senhora, e o jantar está delicioso.

- Obrigada, meu filho parece bem melhor, obrigada de novo... Meu marido se esquece que já foi novo, que já sofreu também. Mas pretendo lembrar-lhe.

- Mãe, não se desentendam. - Peço pegando sua mão.

- Não vamos, filho, mas vou lembrar-lhe do segundo ano de nosso casamento. Um dos seguranças levou um tiro que era para ele, infelizmente, o rapaz morreu. Seu pai não dormiu por quase um mês, chegou a precisar de ajuda médica. Chorava, sentia-se responsável. É fácil apontar quando o tempo já apagou a dor no peito.

- Você não poderia ficar hoje? - Ela o convida - Tenho certeza que meu filho iria adorar sua companhia por mais algumas horas, não é verdade, filho?!

- Acho que já abusei demais, mãe. - Digo olhando para ele e piscando.

- Tenho um compromisso amanhã cedo, mas se não for incômodo para a senhora, eu posso ficar sim.

- Ah que bom, então fica, arrumo o quarto de hospedes? - E ri da cara que faço. - Claro que não, filho, estou brincando. - Ela diz rindo - Mais vinho? - Ela oferece e ele estende sua taça. - Beija flor é apelido, como é seu nome? - Ela pergunta.

- Flávio, senhora. - Ouço e penso que nunca havia lhe perguntado seu nome, que curioso.

- E porque beija flor? - A mãe continua - Porque vive rodeado de abelhinhas? - E sorri para ele.

- Bom, zangões também, né?! - Eu brinco.

- Na verdade, sim - Ele ri também - E pelos meus olhos que estão sempre mudando de cor, dizem que atrai as abelhas, mas, principalmente, - E olha minha mãe - A playboy tem coelhinhas, eu tenho abelhinhas, a senhora sabe que sou o responsável pelos books, não sabe?!

- Sim, meu rapaz, eu sei, Tomás me contou tudo que acha que eu preciso saber ou que não vai me assustar muito e depois, liguei para seu quartel general - E sorri - É um sexy shopping, não é?! Nunca entrei em uma, qualquer dia vou te fazer uma visita. - E pisca para mim. - É verdade, seus olhos são curiosos, quando chegou estavam negros e agora estão completamente azuis.

- Culpa do sangue azul de seu filho. - E brinca com meus cabelos.

- Precisa ver quando ficam verdes, cada um de uma cor, mãe, é de fechar o trânsito! - Digo rindo.

Mamãe foi uma verdadeira rainha, se não aprovava a companhia dele, não deixou transparecer em nenhum momento, foi sempre gentil, educada, simpática, chegou inclusive a elogiá-lo pelo bom gosto do book, brincou que não ia perguntar como era a seleção e logo mudou de assunto.

Depois do jantar pedi ao Tomás para colocar as três Ferraris na porta e saímos para passear nelas. Havia um segurança em cada carro, mas eu dirigia uma e ele outra. Tem um lugar ótimo perto de minha casa com 6 pistas, que é onde costumo ir com elas. Cada um pegou uma, dirigimos um pouco, voltamos para casa, ele pegou a outra, depois pegou a minha e quase 10 da noite estávamos entrando em casa. Ele parecia criança, rindo.

- Obrigado. - Ele diz abraçando minha cintura e beijando meu rosto. - É uma experiência inesquecível. - Ele vê a mãe e a cumprimenta.

- Então, gostou?! - Ela pergunta

- Muito, estava comentando agora, é uma experiência inesquecível. São carros de extrema precisão, quase fazem a curva sozinhos. E quanto mais velozes, mais seguros. É fantástico, senhora, só dirigindo para entender.

- Sei que tem vindo quase todo domingo vê-lo, porque não saem para passear com elas? As coitadinhas ficam esquecidas na garagem. Leve-as para passear com mais frequência.

- A senhora é muito gentil, obrigado. - E dá um beijo no rosto dela. Vejo a mãe ficar vermelhinha e o Tomás roxo.

Ele percebe que deve ter abusado e tenta se desculpar, mas a mãe dá uma gargalhada.

- Relaxa, Tomás, esse rapaz simpático só me deu um beijinho, e quer saber?! Eu gostei. Achei que ficariam com fome depois de brincarem tanto. - Ela diz sorrindo - Mandei preparar um lanchinho no seu quarto, filho, vou me deitar. Vai à aula amanhã, não é, filho?!

- Sim, mãe, amanhã eu vou.

- Então, nos vemos no café da manhã. - E me dá um beijo no meu rosto e outro no Beija Flor. Tomás olha aquilo e arregala o olho.

- Boa noite, rapazes. Beija Flor, cuide de meu zangão.

- Pode deixar, senhora, tenha uma ótima noite.

Foi uma noite deliciosa, transamos, dormimos, acordamos, transamos de novo e quando finalmente ligam para o ramal em minha cama me despertando nem parecia que menos de 24 horas antes eu era só um trapo de gente.

Estamos tomando o café, o pai na mesa também, foi distante, mas educado com ele. Estou saindo para pegar o carro para ir para a faculdade quando o Tomás nos grita:

- Senhor, ligaram do hospital, conseguiram desentubar ele!!! - Ele diz se aproximando. - Luiz respira sem aparelhos. Se continuar tudo bem, amanhã deve sair da UTI.

Beija Flor aperta minha mão e sorri.

- Que bom, Tomás, obrigado por avisar. - Ainda ganho um beijo, entro no carro e ele no dele.

Depois desse dia Beija Flor ficou todo amiguinho da mãe. Sempre que vinha pedia para cumprimentá-la antes de irmos para o quarto e quase todo domingo íamos passear nas Ferraris e sempre que voltávamos a mãe estava esperando com um lanchinho e passou a nos acompanhar neles. Contava caso, falava de viagens interessantes e sempre insistia para ele dormir lá. Muitas vezes ele vinha no sábado e só ia embora na segunda cedo, meus finais de semana ficaram muito melhores.

Ouvi uma conversa dela com o pai, uma vez:

- Amor... - Ela dizia - Saber que ele é bandido até me relaxa, não fico preocupada, já sei que é mesmo. Tomás disse que ele é bom de briga, acho bom, mais um para defender meu menino. Amor, eu sou boa de olho, esse rapaz gosta do nosso filho, e quer saber, eu gosto dele também.

Eu visitei o Luiz algumas vezes no hospital, depois ele foi transferido para a clínica de cirurgia plástica, ficou lá duas semanas, tirou 30 dias de férias...

Luiz voltou a trabalhar três meses depois.

Estamos tomando o café da manhã, quando o Tomás vem chegando com ele. Mais magro um pouco, o cabelo mais curto, vestido para o trabalho, de terno, é claro. Eu me levanto e vou cumprimentá-lo apertando sua mão.

- Seja bem-vindo, Luiz, que bom que concordou em continuar conosco.

- Eu que agradeço, senhor. E principalmente a oportunidade que a senhora está me dando. - Diz falando com a mãe - Não vai se arrepender de me dar essa oportunidade, senhora.

- Tenho certeza que não! - Ela diz, levantando-se da mesa chegando perto dele. - A cicatriz ficou suave, que bom. Você gosta de conversar, Luiz?

- Muito, senhora.

- Que bom! - Ela diz animada - Tenho muitos casos para te contar. Hoje, vamos a um coquetel à tarde.

- Estou às suas ordens senhora! Boa aula, senhor - Cumprimenta meu pai e sai.

Aquele pesadelo havia acabado.

Nunca mais ficamos juntos, muitas vezes o vi, saindo ou chegando com a mãe, muitas vezes eu a ouvi elogiando-o para o Tomás, ou para o pai. Luiz passou a ser da matilha principal da mãe, inclusive acompanhando-a em viagens.

Conversamos uma vez, na porta de casa.

Ele esperava a mãe e eu esperava o carro que me levaria até o helicóptero, e nele iria até o Rio, para uma reunião.

- Como está, Luiz? – Pergunto.

- Muito bem, senhor, sua mãe é muito divertida, eu que devia pagar por esse trabalho.

- E a vida, a namorada?

- Sabe aquele meu amigo?

- Sei... - Digo vendo meu carro se aproximando.

- Quer morar comigo! - E faz uma cara ótima, mostrando uma aliança na mão direita.

- É mesmo?! - E fico rindo da cara boa dele - E a namorada?

- Terminamos tem algum tempo, ainda gosto delas, mas ele... - E dá um sorriso radiante. - Bom dia, senhor. Volte logo, sua mãe fica triste quando está longe.

- Felicidades no casamento. - E ele abre o maior sorriso.

Um mês depois, ele está entrando em casa carregando algumas compras da mãe, me vê conversando com o pai e nos cumprimenta. Ao deixar as sacolas sobre o sofá, me olha e disfarçadamente me mostra a aliança na mão esquerda.

O pai o usava às vezes, quando tinha possibilidade de confusão em alguma fábrica, mas a mãe sempre reclamava.

- Mas querida, ele é nosso melhor homem no corpo a corpo. - O pai tenta explicar quando o pede para ela.

- Amor, ele é nosso melhor homem na conversa. Hoje tenho que ficar três horas naquele carro, vou conversar com quem?

- Senhora, podemos liberar o helicóptero. - Tomas diz tentando conseguir o Luiz para o pai.

- Tomás, você sabe que detesto aquilo, e depois, estraga meu cabelo. Luiz nem reclama quando conto um caso de novo. Ele consegue achar bom até quando falo o dia todo de nosso filho. Assiste filme no carro comigo e nem parece fingir quando diz que gostou deles. Luiz fica comigo! Arruma um brutamontes para você. Luiz é meu! - E sai batendo seu sapatinho de cristal, essa é a nossa rainha!!!!!!!

-

~ olá, gente, como estão?! felizmente o Luiz ficou bem!! e o príncipe aprendeu a parar de dar ordens erradas (errando que se aprende, infelizmente). até amanhã <3 ~

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Comentários

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Qie bom que o Luiz ficou bem. Tudo resolvido. Fiquei feliz, pois pela primeira vez o nome do beija flor é revelado: Flávio.

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