A fantasia - esposinha soltinha

Um conto erótico de GutoeCarol
Categoria: Heterossexual
Contém 1178 palavras
Data: 19/11/2019 19:13:50
Última revisão: 20/11/2019 13:11:54

A Fantasia – esposinha soltinha

Vinte anos é uma história de vida e tanto. Relação duradoura assim merece respeito. Ainda mais quanto sempre houve fidelidade de ambas as partes.

Somos um belo casal. Ambos na casa dos quarenta e tantos anos, com uns seis anos de diferença. Ela é mais alta, loura e extrovertida. Uma pessoa cativante. Eu sou de um físico normal, e um pouco mais retraído. Temos filhos, trabalho e tudo o mais que pessoas comuns almejam ter na vida. Como é muito comum entre os casais, sou um pouco mais experiente, pois teve algumas mulheres antes de casar. Ela, por sua vez, teve em mim sua única experiência verdadeiramente sexual.

Vida que passa, muitas experiências foram vividas por ambos. Pequenos flertes extraconjugais e algumas “quase traições” que, por preguiça ou obra do destino, não se consumaram, ajudaram a construir a história.

Embora tenhamos passado bem pelo tempo, a sintonia muda. A relação é dinâmica e isso não dá pra contornar. Momentos de intensa intimidade se alternam com afastamentos e, assim, ciclicamente, a vida conjugal vai evoluindo.

As fantasias são inevitáveis e parte saudável de qualquer indivíduo. Eu gosto mais de expor minhas vontades. Ela é mais reservada e às vezes nega (até para si mesma), possuir algum desejo “diferente”.

As conversas sobre as fantasias aparecem nos mais variados momentos, durante as transas ou num simples bate-papo. Quase sempre, sou eu quem introduz o tema na conversa.

Gosto muito de observar minhas reações e entender o que sinto, e isso vale para qualquer tipo de sentimento.

Após alguns anos de casado, passei a perceber que o ciúme pode ser canalizado de duas formas: raiva ou tesão. Senti ambos nas vezes em que peguei minha esposa em conversas mais “saidinhas” ou quando ela teve alguma atitude mais “arrojada” em alguma balada, por exemplo, dançando com outros. A partir de então comecei a perceber que o tesão era mais recorrente e mais intenso que a raiva e passei a gostar dessa sensação. A ideia de um flerte com um estranho, uma troca de olhares em uma balada, uma roçada intencional no corpo de alguém, um desejo confessado ao pé do ouvido, tudo isso passou a me excitar bastante.

Essas sensações passaram a habitar o campo da fantasia conjugal. Imaginar ela ficando com alguém em um bar ou balada, ou, puramente, fazendo sexo com outro homem ou uma mulher, me deixava maluco de tesão.

Ela, muito mais retraída, negava essas fantasias e dizia que não conseguiria fazer nada, porque era muito “travada”.

Eu sempre soube que isso não era verdade. Conheço bem ela e sei das suas reações quando alguma coisa a excita ou chama sua atenção, ainda que seja em lugares e/ou situações comportadas. Ela é um furacão na cama e não dá pra mudar a natureza.

Passamos a conversar mais abertamente sobre o assunto e, num dia, ela recebeu o convite de um ex-professor para ir num evento do curso de Administração de uma faculdade local. Aquele professor morria de tesão por ela, e minha mulher tinha uma vontadezinha de pegá-lo. Liberei ela para ir no evento e fiquei morrendo de ansiedade até a data do bendito encontro. Na noite anterior ao evento, movido pelo tesão, tomei uma atitude incomum. A liberei para “ficar” com o professor e matar a vontade dela, dele e a minha. Isso, é claro, se ele desse abertura e ela ainda sentisse vontade. Onde aquilo pararia eu não tinha a menor ideia.

Durante o evento ela me mandou algumas mensagens pelo “Whats”, dando conta da aproximação dele e das suas insinuações. Terminado o evento, ela me disse que ele a convidou para se encontrarem no estacionamento de uma famosa lanchonete, que ficava um pouco distante da universidade. Ele, afinal, também era comprometido.

Quando recebi essa mensagem, fui atropelado por uma “tsunami” emocional. Muito ciúme e, principalmente, muita ansiedade e tesão. Cheguei a ter tremedeira, suor frio, boca seca e palpitações. Nessa hora, só uma bela punheta me acalmou.

Cerca de uma hora depois, recebi uma mensagem em que ela dizia estar a caminho de casa. Eu já estava subindo pelas paredes de tanto tesão. Já em casa ela me contou que se encontraram no estacionamento e que ele a convidou para entrar em seu carro. Dentro do carro, deram um intenso amasso, com direito a muita mão boba, mas que não passou disso. Um telefonema da mulher dele os trouxe para a realidade e o amasso esfriou.

Depois desse dia, infelizmente (ou felizmente) nunca mais se encontraram.

Esse episódio só fez aumentar meu tesão. Minha fixação por esse tipo de situação já estava quase virando uma compulsão.

O ápice, entretanto, ocorreu na semana passada. Uma amiga vinha há tempos convidando ela para saírem, apenas entre mulheres.

Nunca fui de regular esse tipo de saída, até porque ela nunca havia me dado motivos para desconfianças. Sempre que ela saía eu a provocava dizendo pra ela que eu adoraria se ela voltasse com “gostinho de morango na xoxota” (esse era o sabor de camisinha que a excitava mais e que me excita também).

Nesse dia, fiz essa brincadeira e percebi que o olhar dela ficou diferente. Mas não levei muito a sério porque ela nunca teve coragem de aprontar nada. Sempre ficava só no “papinho bobo”.

Elas foram em um bar de rock, frequentado por alguns motoqueiros e afins. Eu saí para jantar e, quando retornei, tomei um banho e fui ver televisão, pois não tinha programado nada para aquele dia.

Lá pela meia-noite ela passou uma mensagem dizendo que estava tudo muito tranquilo e postando fotos dos drinks. Provoquei um pouquinho, mas ela disse que “estava fraco”, que “ninguém olhava pra ela”, etc. Percebi uma inquietante verdade nas mensagens. Aparentemente minha mulher estava realmente prestando atenção em outras pessoas e, pelo menos, tentando paquerar. O tesão subiu na hora.

Um pouco mais tarde, ela disse que “estava na mesma” e que ninguém lhe “dava bola”. Falai mais umas besteirinhas, mandei umas mensagens provocativas, mas e ela não mandou mais nenhuma mensagem, até que, por volta da de 2:30h da madrugada, ela escreveu: “indo embora de moto”!

Fiquei maluco. Será que ela realmente estava falando sério ou era mais uma das suas brincadeiras pra me provocar. Apesar de um pedir que ela me contasse algo mais, ela permaneceu em silêncio..

A ansiedade e o tesão tomaram conta de mim. Meia hora depois, recebi outra mensagem: “estou chegando em casa”. Ali tive a certeza de que ela não tinha saído de lá com ninguém.

Naquela noite fiquei muito excitado e ganhei um boquete maravilhoso, com direito a um orgasmo intenso.

O mais gostoso é que ela deixou no ar a possibilidade de sair novamente este mês. Só isso já me deixou alterado a ponto de pedir a ela que, se sair e algo rolar de verdade, que me ligue enquanto estiver transando, para satisfazer minha fantasia de ouvir tudo pelo telefone.

Se vai acontecer eu não sei, mas só de escrever isso já estou tremendo de vontade. E se acontecer, volto aqui para contar.

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Comentários

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Acho que ela já deu várias vêzes e não te contou.

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Que delícia, aproveite bastante pois ser corninho é bom demais. Vais adorar a sensação.

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Que delícia de conto!! Muito excitante e muito bem escrito. Espero que vc volte pra contar o que "certamente" vai acontecer. Essas fantasias e desejos são tudo de bom mesmo! Um abraço do maduro.legal@yahoo.com.br

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Parabéns pelo relato. Mas com toda certeza o desejo de voces será realizado. Ser corno é tudo de bom, dá muuuuuuuuuuuuito tesão. Nota não poderia ser a máxima, 10.

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Muito sincera e gostosa a sua historinha, acho que devemos jogar os preconceitos no lixo, pois não nos ajudam em nada, as pessoas mais liberais de hoje serão como as mais reservadas de amanhã, o liberalismo só aumenta com os anos, quem consegue se antecipar no tempo, está acima do seu tempo e colhe emoçoes mais profundas, já conheci vários amigos assim, e acho muito sexy e excitante. nota 10.

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Que conto fantastico amigo. Parabens!! Veja meus contos, tive experiências bem semelhantes.

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