Sendo descoberta (final)

Um conto erótico de Gabi cd
Categoria: Homossexual
Contém 984 palavras
Data: 15/11/2019 14:22:49

Quando minha mãe falou em contar para meu pai me subiu um arrepio e um medo, ao perceber que estava apreensiva minha mãe me abraçou e disse “coragem esse é só um dos muitos desafios que te aguardam, e seu pai já desconfia que você é gay, o que ele não sabe é que você é menina”, demos risada e eu corei, perguntei a minha mãe se eu podia dar uma volta com as meninas, ela concordou.

Sai com a Bia e com a Lu e ligamos para a Lari, o sábado estava ensolarado e queríamos pegar uma piscina. Lari concordou e disse que ia falar com a Joana e que nos encontraríamos em sua casa em mais ou menos uma hora. Com o rolê do dia combinado Bia e a Lu sugeriram de comprarmos um biquíni para que eu pudesse fazer as poderosas marquinhas, fiquei pouco pé atrás senti que tudo estava rápido demais, a gente ainda não sabia se estaríamos sozinhas, tinha a conversa com meu pai e desesperada dei um grito e comecei a chorar, as meninas vieram me consolar e falaram que entendiam a pressão que eu estava passando, mas que mesmo que a mãe da Lari estivesse em casa ela era tranquila, e era inevitável que ela soubesse de mim, a não ser que eu não fosse na noite das meninas.

Mais uma vez veio tudo na minha cabeça, eu não havia pensado nisso. E agora? Me entrego de vez? Resolvi concordar com as meninas e fomos a uma loja comprar meu biquíni. Ao entrar fiquei apaixonada por um tipo tanga que entrava levemente no bum bum e prontamente peguei ele, as meninas riram e falaram Gabi esse ai é para um churrasco com mais gente, para o bronze a gente vai escolher pra você. Concordei com a cabeça, elas não me deixaram eu ver pagaram e puseram na sacola, me entregaram apenas a parte de cima que era colorido estilo cortininha e amarrava no pescoço. Já sem me importar muito coloquei e sai da loja já com ele.

Passamos na casa da Lu que me emprestou uma saia jeans e uma blusa dessas de malhar, e um chinelo mais feminino. Quando estava terminando de me arrumar o irmão da Lu abre a porta do quarto, eu fiquei incrédula não podia acreditar que não estávamos sozinhas e que o irmão da Lu havia me visto naquela situação, ele agiu naturalmente e avisou que a Joana estava na porta, a Lu disse para que ele abrisse para ela porque a gente ainda não estava pronta. O irmão dela deu uma risadinha e saiu. Ele mal fechou a porta e a Lu falou “desencana Gabi, aqui em casa todo mundo já sabe do seu novo eu, meus pais ficaram felizes por você se encontrar e meu irmão, bom acho que ele estava curioso”, nisso deu risada e eu relaxei.

O irmão da Lu era dois anos mais velho, tinha o jeito desengonçado de adolescente, era magro com uma barriguinha, moreno com cabelos curtos. Era do tipo normal mas era gente fina.

Fomos tomar banho de sol e passamos a tarde fazendo a prévia da noite do pijama, as meninas me questionaram sobre garotos e sentimentos, falei para elas que nunca tinha reparado em ninguém, mas talvez porque eu não soubesse quem eu era. Todas demos risadas e a Bia falou do Rê eu fiquei meia vermelha e disse que não tinha nada com ele, apenas gostava muito de estar com ele, a Lu me disse que nunca viu ele com ninguém. A tarde foi passando e fomos tomar um banho, minha mãe ia me buscar. Eu ainda com a saia da Lu a parte de cima de do biquíni e a calcinha que eu tinha ido. Minha mãe me perguntou se era assim que eu ia conversar com meu pai, chegamos a conclusão que era melhor eu trocar.

O problema foi minha marquinha que estava linda, mas estava no pescoço e meu cabelo era curto minha mãe viu e me falou que íamos ter que fazer uma parada para me maquiar para disfarçar, precisávamos primeiro esclarecer as coisas com o papai. Chegamos em casa e ficamos assistindo tv até meu pai chegar, quando chegamos minha mãe me pede para ir ao quarto pois queria falar a sós com o meu pai, os deixei e fui para o quarto. Escuto minha mãe me chamar e falar “então... tem alguma coisa a falar pro seu pai?”. Envergonhada cheguei para ele e disse “pai, eu amo muito você e a mamãe, mas nessa semana eu descobri que me sentia diferente e aconteceram algumas coisas, bom sem enrolação eu descobri que não quero ser o Biel e sim a Gabi”. Corei e fiquei aguardando as consequências, meu pai disse que ia ser difícil mas que se assim eu seria feliz ele não iria se opor, mas que como toda menina de família teriam regras. E não era porque eu era trans que teria que ser, me vestir ou me portar como uma prostituta, pois eu tinha berço e educação concordei e dei um beijo em meu pai que me abraçou. Mandou eu e minha mãe nos vestirmos e iríamos ao shopping para comprar roupas compatíveis com a Gabi.

Abracei minha mãe e pedi uma roupa emprestada fomos ao quarto decidir qual roupa usaria, e perguntei como havia sido tão fácil a aceitação do papai, ela me disse que eles sabiam que cedo ou tarde eu falaria algo sobre minha sexualidade e ja estavam se preparando. Perguntei se podia furar a orelha no shopping e mamãe disse, agora você oficialmente pode ser uma garota filha. Mandei uma mensagem no grupo das meninas e contei a novidade.

Chega aqui o fim da descoberta, semana que vem vou contar a transação social de Biel para Gabi. Espero que estejam gostando. Caso queiram falar comigo meninosera@bol.com.br

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Letcd a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Adorei, só seria melhor se contasse da Gabi todinha de biquíni na piscina

1 0
Foto de perfil genérica

Muito bom. Por ter vivido um período no meio, conheço duas trans que foram aceitas e acolhidas pelos pais. Resultado: hoje são pessoas maravilhosas,sem traumas e de sucesso profissional. Mylena Vanucci no insta.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

É muito, MUITO bom quando além de ter que passar por uma situação muito difícil na sociedade, você não tenha que fazê-lo em casa. Parabéns a esses pais.

0 0