Sendo descoberta (parte II)

Um conto erótico de Gabi Cd
Categoria: Homossexual
Contém 952 palavras
Data: 15/11/2019 14:19:30

Bia me traz a lingerie que a Lu havia escolhido para mim, não era nada ousada, mas era a minha primeira. Ela era tipo biquíni com um fiozinho na lateral, o sutiã era básico com uma estampa delicada de cereja. Quando segurei o conjunto em minhas mãos meu coração mais uma vez acelerou e minha mente fez uma viagem por todos os anos de minha vida, levando-me a momentos que nunca fizeram sentido e de repente começam a fazer, fiquei em transe uns 30 segundos até que escuto a Bia e a Lu me chamando. Acordo do transe olho para elas e pergunto se devo, elas me repreendem dizendo “Gabi, você já gastou dinheiro, veio até aqui e vai dar pra trás agora?”, dito isso começo a colocar a calcinha por baixo da toalha, nossa o que era o toque daquele tecido em minha pele lisa e recém hidratada? Vou subindo lentamente e curtindo a sensação de cada passar em minhas pernas, ainda meio sem jeito ajusto a calcinha, a Bia já sem se aguentar de curiosidade puxa minha toalha me despindo e me deixando ali só de calcinha na frente delas. Lu pede para que eu coloque meu membro para trás, apesar de não ser grande dava um volume maior que o desejado. Pedi ajuda com o sutiã e prontamente fui atendida e socorrida pelas meninas.

Fui pra frente do espelho e comecei a notar como me sentia mais confiante e mais segura com aquelas duas peças, Bia e Lu vieram por trás e me perguntaram como eu estava me sentindo, fiquei corada e respondi que me sentia como há muito tempo não me sentia. Isso foi um sinal para as meninas me entregarem o macaquinho e a blusa, assim que os coloquei Bia me trouxe uma rasteirinha para compor o look, como sou baixinha calçoAs meninas olharam e repararam que faltava algo, me colocaram um colarzinho de coco e fizeram uma make básica. Quando me olho no espelho estranhamente me reconheço naquela imagem diferente do que estava acostumada, e uma pequena lágrima escorre pelo meu rosto, Bia e Lu me abraçam dizendo que a partir daquele dia só me chamariam de Gabi, e que pra elas eu era uma delas.

Lu sai do quarto e depois de um tempo escuto passos, era Larissa e Joana que se juntavam a nós, fiquei envergonhada sem saber onde me escondia e corri pra o banheiro, as meninas falavam que eu podia sair, estava tudo bem e que estavamos entre amigas. Quando sai ainda sem graça e meio que sem entender como as duas tinham chegado, a Bia veio me falar que quando elas viram que fiquei chateada, elas perceberam que Apesar do corpo ser de menino, minha cabeça era de menina e que talvez eu ainda não tivesse percebido.

A Lari me deu uma caixa, nessa caixa havia um cartão que dizia, para nossa amiga Gabi usar na nossa noite do pijama. Eu estava oficialmente convidada, eu sorri feliz e mais uma lágrima desceu, abracei as meninas e disse que iria com certeza. Elas pediram para eu abrir a caixa apenas em casa. Louca de curiosidade pedi um uber e já estava saindo quando a Lu me perguntou “vai assim mesmo mocinha?” Eu não havia percebido que ainda estava usando a roupa feminina todas rimos e a Joana disse deixa a menina, vai Gabi coragem você é nossa guerreira. Pela hora sabia que estaria sem ninguém em minha casa, mas pensando nos vizinhos achei melhor voltar a ser sapo ou quase, apenas tirei o macaquinho e coloquei a calça da escola junto com o moletom.

No caminho pra casa estava toda empolgada e feliz pela festa do pijama e assim que cheguei em casa abri a caixa. Dentro dela havia 3 conjuntos de lingeries completos com uma calcinha casual, uma tipo tanga e uma fio dental, além de um baby doll amarelo ouro bem fininho, que como já devem imaginar o vesti prontamente, nossa que sonho que estava vivendo, uma roupa mais gostosa do que a outra. Tirei o baby e coloquei um blusão ficando apenas de calcinha sem nada embaixo.

Comecei a trocar mensagens com a Bia falando da loucura deliciosa que estava sendo aquele dia e ela me disse que já Sabia que eu era uma garota há algum tempo, pois eu não as olhava com olhar de desejo e sim como se procurasse inspiração, dei risada e concordei. Ficamos conversando e não vi a hora passar, e escuto o barulho da chave na porta, meu Deus alguém chegou e eu de calcinha, corri e coloquei uma bermuda, era minha mãe. Ufa! Deu tempo e ela nem me viu de calcinha, dou um beijo nela e a abraço. Ela retribui o abraço e começa a passar as mãos nas minhas costas, da uma risadinha e me fala “nosso primeiro a gente nunca esquece Gabi, mas é melhor tirar esse sutiã antes que seu pai veja”.

Corei na hora e fiquei sem reação, minha mãe não fala mais nada, percebendo minha consternação me da outro abraço e fala em meu ouvido “sabia que uma hora ia se encontrar, se estiver feliz para mim está tudo bem filha”. Meu coração disparado e ainda paralisada pelo choque minha mãe me leva até o quarto pede para que eu troque de roupa, pois meu pai estava chegando e amanha conversaríamos. Ali já sabia que minha noite estava condenada e que não dormiria e fiquei de fato rolando pela cama até o dia amanhecer, era um sábado e meu pai sempre ia jogar futebol de manhã, assim que meu pi saiu minha mãe entrou em meu quarto e disse “acho que precisamos conversar”.

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Tô amando! Sentindo as emoções da Gabi e relembrando as minhas! E a mãe da Gabi tem toda a razão, realmente, a primeira lingerie a gente nunca esquece!

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