O ZAGAIEIRO E A MENINA DO RIO

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 4086 palavras
Data: 21/10/2019 23:00:03

Dilermando era um sujeito do mato; cabra valente, de nada tinha medo ou receio; foi criado no pantanal Mato-Grossense, bebendo água do rio cristalino, dormindo ao relento, olhando a lua e as estrelas; cresceu mostrando seu valor e sua coragem …, aprendeu o ofício de zagaieiro e depois de acompanhar muitas comitivas defendendo o gado do ataque sorrateiro das onças esfomeadas, decidiu trabalhar por conta, servindo a fazendeiros que pagavam sua labuta de esconder-se no mato e armar uma cilada para as suçuaranas e pintadas.

Sujeito esperto, esgueirava-se por dias e noites, espreitando e esperando pela danada; e assim que ela aparecia com seu andar manso e silencioso, ele dava cabo dela com sua zagaia; as vezes arrancava o couro e entrega como troféu para o fazendeiro que o contratara; outras presenteava algumas das meninas das casas da luz vermelha que frequentava com certa habitualidade.

Jamais se casou; não porque não tivesse encontrado a mulher certa, mas sim porque não acreditava em juntar-se com alguém pelo resto da vida; quando a virilha coçava, ele corria até o bordel mais próximo e saciava seu desejo de macho …, e era um macho insaciável; as “meninas” da região disputavam o direito de partilhar da cama do matuto a tapas, e a vencedora ganhava o direito de experimentar o “pau de jumento” de Dilermando, e usufruir de um gozo sem fim!

O sujeito não podia esperar mais nada da vida …, enquanto tivesse onça no pantanal, ele jamais morreria de fome e de desejo de frequentar o leito de uma rapariga apetitosa. E tudo seguiria seu curso, não fosse aquele dia na beira do rio; estava um calor do demo, e Dilermando já conseguira seu ganha-pão daquele dia; arrancou o couro da bicha, amarrando-o na sela de sua montaria e caminhou até a margem do rio procurando saciar sua sede e sufocar seu calor.

Todavia, ele se viu fulminado por um raio quando lá chegando deu de cara com uma linda donzela; a menina (que soube depois ser menor de idade), estava pelada! Tinha um corpo lindo e perfeito, que exalava jovialidade e também sensualidade; despreocupada, ela se banhava na beirada do rio; o sertanejo olhava para ela sem coragem de recuar, já que não tinha o costume de espiar mulheres peladas, pois fora enfeitiçado por sua beleza inominável.

E ele poderia ficar ali, parado, quieto e silencioso até a Dona Morte vir buscá-lo, pois nada mais no mundo tinha razão de ser depois de ver tanta beleza e formosura reunidas em uma única fêmea. As mãos dela passeavam por sua pele molhada, deslizando com tanta suavidade, que ele podia sentir aquele toque na ponta de seus dedos; os seios durinhos de bicos arrepiados pareciam implorar pela boca de um macho ávido em sugá-los como se não houvesse mais amanhã …, afinal, para Dilermando, o amanhã deixou de ter o mesmo significado.

Repentinamente, os olhos aguçados e experientes do caboclo apontaram para a direção de onde provinha o perigo; bem perto estava uma onça de pelo pardo …, era um espécime novo, um macho a procura de alimento …, raramente animais como esse atacavam pessoas, exceto em duas situações: quando se sentiam ameaçados ou quando estavam famintos; mas pelo olhar daquela danada o assunto era outro …, simples invasão de território.

Dilermando olhou para a cena e em sua mente calculou distância e velocidade do ataque e da defesa; não havia muito tempo para pensar …, era preciso agir …, e agir com rapidez e eficácia. Segurou o cabo de seu facão longo que afiara havia pouco tempo e preparou-se para a contenda de sua vida …, ou melhor, da vida ou morte da lindeza nua que sequer tinha noção do que estava para acontecer …, ele esgueirou-se mais para a direita ficando contra o vento, pois não queria que o animal percebesse sua presença antes do momento certo.

O salto aconteceu quase que simultaneamente; onça e zagaieiro pularam no ar; não fosse por um átimo de tempo, Dilermando teria sagrado-se vitorioso; todavia, sentindo o cheiro da ameaça, a onça girou o corpo em pleno ar, esperando para revidar o ataque; ambos chocaram-se ainda no ar, caindo na direção do rio; o sertanejo, com facão em punho, agarrou o pescoço da bicha, enterrando a lâmina em sua barriga; esta ainda teve tempo suficiente para morder o braço de Dilermando, e fincar as garras de uma pata no dorso lateral do oponente.

Antes os olhos arregalados da jovem, que mal podia controlar a tremedeira que tomava conta de seu corpo, o sangue manchou as águas barrentas do rio, e dele emergiu a figura do zagaieiro; ofegante, ele tentava manter-se à tona, mas, os ferimentos que lhe foram impostos o faziam sangrar profusamente; antes de perder a consciência, Dilermando viu a bela menina aproximar-se dele, envolvendo-o com seus braços e permitindo que ele pudesse sentir o tepidez de sua pele.

Quando, finalmente, Dilermando retomou a consciência, estava em uma cama de palha; abriu os olhos recebendo uma visão turvada do ambiente que o cercava; apertou a vista, até que pudesse ter uma percepção de onde se encontrava. Era um quarto de chão de terra batida e paredes de taipa; tentou se levantar, mas foi impedido pelas mãos enrugadas de uma anciã.

Olhou a si próprio e viu que seus ferimentos haviam sido tratados com um unguento esverdeado coberto por folhas de batateiro; a velha sorriu para ele e disse: “Graças a Deus que você tá bem, meu filho …, não fosse minha neta, Toninha, vosmecê já tinha partido dessa pra melhor!”.

Dilermando tornou a perder os sentidos; alguns dias depois, alimentado e fortalecido, Dilermando aventurou-se fora da cama de palha; ao sair do casebre, vislumbrou a linda Toninha cuidando de sua montaria; ela escovava os pelos macios cor de bronze de sua égua, perdida em seus próprios pensamentos; assustou-se ao ver o caboclo usando apenas cueca parado a sua frente encarando-a com ar de quem estava enfeitiçado.

Conversaram, e Toninha agradeceu o ato de coragem do sertanejo; Dilermando, meio sem jeito, sorriu discretamente, dizendo que não fizera mais que sua obrigação; descobriu que a menina tinha dezesseis anos e estudava para ser professora; morava com a avó e jamais conhecera seus pais. Imediatamente, Dilermando sensibilizou-se com a sorte da garota, e isso apenas acirrou ainda mais seu desejo por ela.

No dia seguinte, pela manhã, o zagaieiro vestiu-se, tomou café coado na hora, agradeceu a gentileza e presteza de Dona Jurema, e sacando uma carteira do alforje, estendeu-lhe algumas notas de dinheiro; a velha sorriu, agradeceu, mas declinou. “Fiz isso, não por piedade ou comiseração, seu moço …, fiz, porque o senhor salvou a única coisa de valor que tenho na vida”, ela disse apertando as mãos do sertanejo entre as suas.

Despediram-se, não sem antes, Dilermando oferecer-se para levar Toninha para a escola na garupa de sua égua …, e depois daquele dia, todos os outros dias tornaram-se uma rotina …, por volta do meio dia, o caçador de onças apeava de sua montaria em frente a escola rural e punha-se a esperar pela saída de Toninha que ele fazia questão de levar de volta para sua casa.

Tornaram-se próximos …, íntimos …, até de segredos inconfessáveis; certo dia, decidiram tomar banho no rio; e lá foram os dois; despiram-se com absoluta naturalidade e correram para pular do barranco, afundando dentro das águas escuras e frias, vindo a submergir com risos e alegria. Ainda dentro de um clima de respeito, saíram do rio, secaram-se como foi possível e vestiram-se retomando sua jornada. E para o zagaieiro, toda a despedida de Toninha esmagava seu coração e fazia pulsar o desejo de macho dentro de sua calça.

Assim os dias se passaram …, até que uma fatalidade mudou o curso da história de ambos; Dona Jurema adoeceu …, e em pouco mais de três dias, veio a óbito …, no leito de morte, ela suplicou que Dilermando cuidasse de sua neta, e fez com que ele jurasse fazê-lo; incapaz de negar o pedido de uma moribunda, ele aceitou o encargo de cuidar de Toninha.

Depois do enterro, Dilermando vendeu as poucas terras e também o pequeno casebre da anciã, levando Toninha para morar consigo. O zagaieiro tinha uma pequena propriedade a poucos quilômetros dali; mostrou a casa de alvenaria que carecia dos cuidados e atenção de uma mulher; Toninha prontificou-se a cuidar da casa como paga pelo zelo do sertanejo, que aquiesceu sob protestos, exigindo em troca que ela continuasse a estudar.

Acordo feito …, acordo cumprido; pela manhã Toninha preparava café para ambos e depois Dilermando a levava para a escola; ao fim do dia, quando não havia onça para perseguir, o caboclo cuidava de amansar montarias e preparar campanha, voltando para casa com algum dinheiro no bolso. Jantavam e conversavam amenidades.

As escondidas, Dilermando sufocava seu tesão arretado, valendo-se da ajuda das próprias mãos e, vez por outra, buscando consolo com as “meninas” da “casa da luz vermelha” …, mas, não era mais a mesma coisa; muitas vezes quando estava domando uma rapariga de quatro, sossegando-a antes de enterrar seu pé de mesa na pobre ximbica melecada, ele imaginava fazendo o mesmo …, só que com Toninha!

O desejo pela jovem passou de chama incandescente para labareda indomada; por muitas noites, ele acordou, suado e de mastro hasteado; em sua mente a imagem de Toninha obrigava-o a um prazer solitário, imaginando Toninha ao seu lado, gostosa e oferecida! E na manhã do dia seguinte, ele acordava sentindo-se péssimo e incapaz de encarar e menina. Ele não podia mais cultivar aquele desejo oculto; era preciso que dele se afastasse …, e depois de muito meditar, Dilermando tomou a pior decisão de sua vida …, devia levar Toninha para longe de si …, sem bem que …, ele sequer sabia como fazê-lo.

No fim da tarde daquele dia, o caboclo foi para casa e lá chegando, apeou da montaria; depois de cuidar da égua, ele foi banhar-se no tonel de água que ficava ao lado açude de alvenaria que ele mesmo construíra. Entrou na casa de dorso desnudo e cabelos em pleno desalinho, ante os olhos sempre vivos de Toninha, que usava um vestido de algodão com alças que realçavam ainda mais a beleza de seu busto firme e suculento.

-Olhe, minha menina – disse ele, sem rodeios, sentando-se na cadeira ao lado da mesa, próximo dela – Preciso te dizer algumas coisas …, que não são boas, mas são para o seu bem …

-Vindo do Senhor, elas sempre serão boas – interrompeu Toninha, abrindo um largo e cativante sorriso.

-Não me corte, por gentileza – continuou ele, com tom cada vez mais solene e triste – Você precisa ir embora, menina …, é para seu bem …, nós não podemos mais ficar juntos …

-Porque, meu Senhor? – questionou ela com um tom angustiado – Eu fiz alguma coisa que o machucou?

-Não …, não é isso …, é outra coisa! – balbuciou o zagaieiro, sentindo a voz falhar e o desejo apertar-lhe o corpo e a alma – Não posso mais! Eu te desejo, menina …, e isso …, isso não é certo!

-Porque não é certo? – quis ela saber, ficando em pé e aproximando-se dele – Porque me desejar não é certo, meu Senhor …, olhe, vou te mostrar uma coisa …

Instintivamente, Toninha segurou a mão de Dilermando, puxando-a para si, ao mesmo tempo em que levantava o vestido, exibindo sua vagina nua e sem pelos; fez com que a mão dele sentisse a umidade que vertia copiosamente, atestando toda a excitação da jovem Toninha.

-O Senhor está sentindo? – perguntou ela, esfregando a mão do sertanejo na vagina quente e lambuzada – Esse seu desejo é correspondido …, eu te quero mais que tudo, meu homem!

Sem esperar por uma reação de Dilermando, Toninha pulou em seu colo e deixou que sua boca encontrasse a dele, selando um longo e profundo beijo …, e aquele beijo foi o estopim para uma explosão de desejo mútuo que fez o zagaieiro tomá-la nos braços, sentindo seu corpo quente próximo do seu. E ao primeiro, seguiram-se tantos beijos quanto aquelas bocas sedentas pudessem aguentar.

Mostrando-se uma jovem fêmea insaciável, Toninha desvencilhou-se dos braços musculosos de Dilermando, ajoelhando-se na sua frente e passando a liberar o membro que se avolumava dentro da calça dele; assim que puxou a cueca, o danado saltou! Rijo e de cabeça inchada ele pulsava; Toninha examinou aquele delicioso objeto do pecado com um olhar misto de curiosidade e ansiedade …, tomou-o com uma das mãos e sentiu suas dimensões impensáveis, apertando-o e ouvindo os gemidos roucos de seu protetor, cuja expressão de êxtase era a maior prova de que seu desejo por ela não tinha tamanho, nem limite …

Hesitando em não transparecer sua doce inexperiência, Toninha beijou a glande imensa, para, logo a seguir, fazer sua língua passear por sobre ela, vez por outra pressionando-a contra o tecido aveludado que pulsava e obrigava seu dono a gemer ainda mais alto acariciando os sedosos cabelos dela; lentamente, Toninha foi engolindo o danado, e o fazia com tal maestria que Dilermando viu-se dominado por aquela boquinha quente engolindo e cuspindo sua rola lentamente, sentindo cada pedacinho como se fosse único. Toninha mamava aquela benga enorme com tanta sofreguidão que as vezes chupava com força, levando o caboclo à beira da loucura!

-Não aguento mais! Você é uma deusa, minha pequena! – disse o sertanejo, com voz embargada, acariciando os cabelos de Toninha – Quero que você continue com seu intento, mas, antes, quero te ver nua pra mim!

-Faço tudo que meu homem quiser – respondeu Toninha, ainda segurando a rola dura com firmeza – Este corpo sempre foi teu, meu Senhor …, meu homem …, meu macho!

Com a delicadeza nata de uma menina-moça, Toninha saltou para trás, ficando de pé, e com uma sensualidade natural, ela abaixou as alças do vestido e deixou que ele escorregasse até o chão …, e ante os olhos gulosos de um macho apaixonado, Toninha exibiu sua nudez de curvas delicadas, pele morena e formas de uma beleza alarmante. Incapaz de outra coisa, senão apreciar, Dilermando correu os olhos da cabeça aos pés da menina, enquanto seu membro duro pulsava a cada novo detalhe revelado.

Também com gestos medidos e cuidadosos, o zagaieiro levantou-se da cadeira e foi, aos poucos, livrando-se de suas roupas, até que, sem demora, mostrou sua nudez de formas bem torneadas aos olhos brilhantes de sua companheira. “Nossa, meu Senhor! Como o Senhor é bonito!”, comentou Toninha em tom exultante, mas com voz baixa. Ele sorriu e caminhou até ela; pegou a menina no colo, e depois de um beijo disse: “Você também, minha preciosa menina …, você é muito linda!” E com essas palavras, o caçador de onças levou a menina Toninha para seu quarto, colocando-a suavemente sobre a cama e ajoelhando-se de tal modo que pudesse mergulhar seu rosto entre as pernas da menina.

Dilermando examinou a pequena vagina de Toninha, deleitando-se com a visão daquela lindeza alva, com os grandes lábios rosados e o o buraquinho vertendo líquido como uma minúscula cachoeira; Toninha aprendeu a se depilar com a avó e, portanto, não tinha pelos naquela região, algo que deixou o calejado sertanejo ainda mais excitado. Sempre com desvelo, Dilermando começou a lamber a região, fazendo círculos em torno do orifício e subindo até o clítoris, que estava tão inchado que parecia uma pequena benga.

A medida que a língua abusada do caboclo varria a região, Toninha pressentiu que algo estava para acontecer; algo que ela, bem sabia, lhe proporcionaria uma sensação nova e deliciosa …, e o primeiro orgasmo de sua vida foi tão intenso, que ela contorceu o corpo, gemendo e suspirando.

-Ai! Ui! Que coisa gostosa, meu homem! – disse ela, com voz arfante, entre gemidos e suspiros – Eu quero mais! É muito bom!

-Que bom que você gostou, minha pequena! – respondeu Dilermando, saboreando o comentário e guardando para si que, Toninha era a primeira mulher em quem ele fazia aquele tipo de carícia.

E assim continuaram, com Dilermando saciando sua sede de boceta e sua parceira morrendo e renascendo a cada novo orgasmo. Para Toninha aquela carícia poderia prolongar-se por toda a vida, mas ela também sabia que havia algo mais para ser descoberto.

-O Senhor, vai me fazer mulher – ela perguntou, arfante e com voz hesitante.

-Você quer que eu te faça fêmea, minha princesinha – devolveu o sertanejo.

-É o que mais quero na vida – ela respondeu, exultante – Desde que vi o Senhor pela primeira vez, tive vontade de me entregar …, agora …, me faz tua mulher!

Imediatamente, Dilermando subiu sobre a jovem, segurando a rola dura em uma das mãos; ele ficou de joelhos sobre ela, exibindo o mastro duro ao alcance de seus lábios.

O olhar de Toninha parecia uma brasa ardente mirando aquele membro enorme apontado para ela, enquanto ela sentia uma comichão em sua vagina lambuzada de líquidos. “Tome ele na sua boquinha, minha linda …, ele precisa ser azeitado pra não te machucar muito!”, pediu Dilermando com um tom quase paternal. Com um sorriso sapeca, Toninha levantou a cabeça, segurou a benga com uma das mãos e começou a lamber a glande com sua língua, como se fosse um picolé. E o fez com tanta habilidade e desenvoltura que não tardou em fazer seu homem gemer sem sentir dor.

Com gestos inexperientes, Toninha logo aprendeu a colocar parte daquele enorme mastro dentro de sua boca, passando a mamá-lo com muita sofreguidão; nos momentos seguintes, não havia mais hesitação, mas apenas um incontrolável tesão; a menina deixou a benga bem lambuzada, e depois de fitar o rosto de seu parceiro, pediu quase em tom de súplica:

-Está pronto! Agora, vem …, vem me fazer mulher, meu homem!

Dilermando, então, esfregou a glande na região vaginal e sem aviso golpeou, enfiando a glande dentro dela; Toninha reagiu, soltando um gritinho dolorido, o que fez com que o sertanejo interrompesse seu ímpeto. “Tá doendo muito, meu amor? Quer que eu pare?”, ele perguntou com voz doce.

-Não! Não quero, não – ela respondeu um tanto impaciente – Continua, por favor …, dói sim, mas, eu quero muito!

Dilermando avançou, olhando para o rostinho angelical de Toninha, que mesmo sentindo dor, sorria para ele como o incentivando a prosseguir …, e logo, tudo estava consumado; o caboclo deu início a movimentos pélvicos tímidos, temendo causar nela, mais dor que prazer …, porém inexplicavelmente, o olhar e a expressão facial da menina denotavam o contrário; Toninha parecia deliciar-se com o vai e vem pélvico de seu parceiro, o que ela, em dado momento, deixou claro em palavras balbuciadas e ofegantes:

-Ai! Que gostoso, meu amor! Não para, não! Quero mais! Mais! É muito bom sentir você centro de mim!

Dilermando, sentindo-se lisonjeado com as palavras de Toninha, intensificou seus movimentos, e a certa altura, percebeu que algo muito especial acontecia: pela primeira vez em sua vida, ele estava enterrando seu instrumento inteiramente nas entranhas de sua parceira, que, a seu turno, não reclamava, mas sim, deleitava-se em ser invadida por um intruso de dimensões respeitáveis que parecia preenchê-la de uma maneira única!

E nesse clima quase eufórico de tesão, Dilermando e Toninha foderam como loucos; e durante esse périplo, viram-se agindo com uma cumplicidade tão especial que não podia ser compreendida, mas apenas, aceita; experimentaram novas posições, permitindo a primeira vez também que o macho era cavalgado pela fêmea; de modo inusitado, Dilermando olhava para a pequena menina de seios empinados e olhar sapeca, subindo e descendo sobre seu membro, gemendo e suspirando, dizendo-se realizada e completa.

Ele segurou-a pelos peitos, e ficou inebriado ao constatar que eles cabiam, perfeitamente, dentro de suas mãos; apertou-os com suavidade, ouvindo o gritinho quase histérico de Toninha, manifestando seu prazer em ser bolinada daquela maneira. E o zagaieiro mamou aqueles peitos firmes e suculentos, cuja maciez e temperatura o deixavam alucinado.

A noite seguia seu curso, tendo a lua como única testemunha do idílio sensual entre o sertanejo calejado e a menina-moça que se a ele se entregava de corpo e alma; de quatro sobre a cama, Toninha recebia o membro intruso por trás, rebolando, gemendo e gozando! Várias vezes ela foi abalada por um orgasmo cuja volúpia era uma espiral crescente que parecia não ter mais fim …, e a jovem perdia a noção de tempo e espaço, entregando-se ao seu homem como se nada mais importasse no mundo, nem na vida.

Lá pelas tantas, provavelmente alta madrugada, o mato-grossense valente, viu-se rendido à força da natureza; balbuciou palavras roucas para alertar sua amada que estava prestes a gozar …, suas forças esvaíam-se de um modo resoluto, mas também suave e delicioso …, como nunca antes, ele experimentava a sensação de ter um orgasmo não apenas para atender a um apelo de macho, mas muito mais para ver o congraçamento com uma mulher que arrebatara seu corpo, seu coração e também sua alma.

Orientou Toninha que não podia gozar dentro dela, pois não queria vê-la “embarrigada” e desonrada; Toninha, por sua vez, olhou por cima do ombro, sorriu e disse com a sua característica doçura: “Faz o que quiser, meu homem …, sei que quer me respeitar e isso muito me agrada …, então, me diz onde quer que eu receba teu doce mel?”

-Me diz você, minha princesa? – respondeu Dilermando, com olhar cheio de ternura e prazer.

-Bom …, eu gostaria muito de …, gostaria de saber o gosto que tem, sabe? – respondeu a menina com tom inocente e hesitante.

Dilermando ficou cheio de si ao ouvir aquelas doces palavras, e buscando atender ao pedido de sua prenda, sacou a rola, ficando em pé ao lado da cama; a menina, por sua vez, correu ajoelhar-se na frente dele, passando a manipular o enorme instrumento que mal cabia em sua mão; Toninha massageava o bruto de um modo desajeitado, mas ante o olhar e um homem que achava tudo aquilo muito divertido …, e mesmo com toda a inexperiência, finalmente, o caboclo gozou …, embora a jovem tenha apontado a benga na direção de sua boquinha, a carga despejada era tão volumosa que acabou por lambuzá-la por inteiro; rosto, peito e cabelos foram atingidos pela ejaculação caudalosa, e apenas uma pequena porção conseguiu ser sorvida pela boca gulosa da menina que, imediatamente, saboreou e depois engoliu!

Com aquela visão insólita, Dilermando arriou como um boi cansado, caindo de joelhos no chão e sendo amparado pelos braços delicados de sua parceira …, vencidos pelo cansaço e pelo esforço, ambos desabaram sobre a cama, adormecendo profundamente.

O sol alto da manhã obrigou o zagaieiro a abrir os olhos, o que fez a contragosto; com a visão embaçada e a mente turva ele olhou ao redor e constatou que a noite anterior não fora um sonho! Tateou pela cama em busca de sua Toninha, mas, logo percebeu que estava só. Num abalo, sua mente explodiu em ansiedade, fazendo com que ele pensasse que a mulher de sua vida partira, entristecida e magoada, para nunca mais voltar.

Levantou-se da cama e pôs-se a vaguear pela casa em busca de sua Toninha …, e a visão dela preparando o café da manhã foi um alento afável para todo o temor que apoderara-se de sua alma. Ele, então, encostou o ombro no batente da porta e ficou ali, quieto observando a menina envolvida com as tarefas do lar; nua, Toninha preparava o café e o fazia com gestos suaves e saltitantes, demonstrando uma alegria inequívoca. E ao voltar-se para a mesa, ficou surpresa ao ver-se observada por Dilermando.

Sem esperar por mais nada, ela correu em sua direção e atirou-se em seus braços; ele a abraçou e depois a beijou; tomou-a no colo e ficaram se entreolhando como dois recém-casados. “Você não está arrependida do que fizemos, minha princesinha?”, perguntou o sertanejo, incapaz de esconder uma ponta de insegurança no tom de voz; a menina fitou seu rosto e fixou seu olhar no dele, assim permanecendo por algum tempo.

-Nunca, meu homem …, foi a coisa mais linda do mundo! – ela respondeu entre sorrisos sinceros – Eu te disse que, desde a primeira vez que nos encontramos, eu te desejei …, e te desejo …, e te desejarei para sempre …, se você me quiser …

-Você, minha menina, agora eu sei, é a única coisa que quero nesse mundo! – respondeu Dilermando com um sorriso largo – Sei que vamos enfrentar muita coisa …, mas, com você ao meu lado, eu encaro tudo que vier!

O resto do dia foi dedicado a única coisa que era importante para eles, naquele momento; eles tornaram a faze sexo de todas as formas e de todos os jeitos …, e foi assim que o zagaieiro bruto encontrou na pequena menina-moça uma razão para viver intensamente.

Ecoa pela região que eles enfrentaram todos e permaneceram juntos, mais que um casal, mais que homem e mulher …, eles permaneceram como amantes eternos, cujos corpos clamavam-se mutuamente, procurando um ao outro dia e noite ...

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Comentários

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Dos textos mais singelos e elegantes que já li na CDC. Muito bom!!

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Conto fantástico. Continue, quero saber como foi o enrabamento.

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