LÉIA AGASALHA LUIZ CLÁUDIO

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Homossexual
Contém 4228 palavras
Data: 29/09/2019 03:23:47

Domingo Leia acordou com o sol, como todos os dias, mas estava feliz da vida, de muito bem comida que tinha sido.

Sua cama, a cama de casa, de quando era menino, cheirava a porra e a suor de macho, e o lençol, marcado de esperma no meio e do lado da parede, tinha carimbos de sangue ralo onde seus joelhos esfolados tinham perdido os curativos e a casquinha inicial da cicatrização, com os movimentos da foda.

Leia trocou a roupa de cama, escondendo o lençol pra ela mesma lavar depois, e antes de sair do quarto ainda tirou a maquiagem e guardou a peruca, melecada de porra seca de um lado.

Domingo era o dia de se dedicar à Mãe, e Leia fez de tudo pra que Dona Verônica ficasse bem. Mas para a segunda tinha planos! Tinha literalmente fogo no rabo, e não era com a pica de Gil que queria apagar.

Amava Gil. Tinha certeza disso. Mas se sentiu culpada de o trair, e ao mesmo tempo tinha um prazer enorme em dar o cu pra outros. Era como se usasse o prazer sexual das traições para se proteger dos riscos emocionais de amar o namorado. Além disso, tinha saudades da mangueira grossa de Vadão. Só que segunda era o dia oficial de Vadão comer Paulete. Não querendo se satisfazer mais uma vez com Gil, com medo de esquecer Vadão, mas com Vadão indisponível, resolveu pagar uma dívida antiga.

Segunda acordou bem cedo e foi fazer os exames de sangue que o Doutor Flávio tinha mandado. Voltou pra casa e ficou com a Mãe até umas seis da tarde, quando foi procurar Luiz Cláudio. Sabia que ele trabalhava na lanchonete próxima do salão de Paulete, e queria dar pra ele naquele dia mesmo. Depois não ia dar pra mais ninguém! Só pra seus dois machos, Gil e Vadão, e pros clientes que Vadão agenciasse.

Mas o fogo de Leia, naquela noite, não ia ser fácil de apagar. Ao chegar na lanchonete viu Luiz Cláudio, mas o rapaz tava atarefado com a demanda da hora do rush. Leia pediu um salgadinho e enrolou até conseguir falar com ele. Cumprimentou toda alegre.

- Oi Luiz! Posso te falar um pouco?

- Oi Lelinho. Espia... rapidinho que to na maior consumição aqui.

- É que tô te devendo uma coisa... desde o ano passado... e queria te dar.

Leia falava bem desmunhecada e insinuante, e Luiz Cláudio desde que a tinha visto entrar sabia que o viadinho queria era queimar a rosca. O macho nunca mais pegara um boiolinha, e já comia piriguetes pelo bairro, mas tinha interesse em finalizar o que tinha começado. Além disso, os primeiros gozos que tivera com alguém, na vida, tinham sido naquela boquinha carnuda. E nenhuma das cachorras que já tinha pegado mamava rola como Lelio.

Acontece que quando Luiz Cláudio ia responder, foi chamado no balcão, e saiu. E um chamado puxou outro, e mais outro, e Leia ficou esperando com cara de frustrada. Depois de um bom tempo o rapaz veio até a bichinha e sussurrou baixinho e rápido, fingindo limpar o balcão:

- Toda segunda eu que fico pra fechar. Se tu voltar na hora de fechar, a gente conversa aqui mesmo.

- E que horas tu fecha?

- Onze e meia. Tá bom?

- Tá! Combinado!

Leia foi embora pensando no que tinha feito. Não tava acostumada a sair de casa tão tarde, nem muito menos a andar naquela hora por aqueles lugares de dois bairros tão pobres, o seu, Terra Firme, e o da lanchonete, Guamá. E, pra piorar, a lanchonete era perto do salão de Paulete, mas no sentido oposto ao da casa de Leia. De casa, até lá, Leia levava meia hora, andando por lugares que lhe davam medo, como a Passagem Ceará e a Passagem Monte Sinai. E imaginava essas ruas como muito perigosas, tarde da noite.

Mas o amor de Leia por pica, e a vontade de finalmente dar o cu para Luiz Cláudio, eram maiores do que o medo. Resolveu que iria, e pronto! Só precisava esperar a mãe dormir, e Dona Verônica dormia cedo.

Leia chegou em casa, jantou normalmente com a mãe, e foi pro seu quarto. Ia sair de casa em silêncio, pulando o portão lateral, e isso lhe deu a ideia de, pela primeira vez na vida, andar pelas ruas montada de menina. Excitou-se imaginando andar pelas ruelas da comunidade vestida de puta, rebolando encima dos saltos. Mas logo lembrou que seus cabelos ainda não tinham nem volume, nem comprimento, para um penteado feminino, e que a única peruca que tinha tava melecada da porra de Gil, da foda na noite passada. Precisava lavar e hidratar a peruca, antes de usar de novo.

Depois de pensar, decidiu que não iria montada, mas se vestiria como bichinha. Pegou do fundo da gaveta a calcinha branca que Gilda tinha lhe dado no cinema. Leia mesma tinha lavado e a peça cheirava a sabonete. Vestiu ajeitando seu piruzinho pra frente mesmo. Ficava excitada se vestindo. Depois que a trombinha amolecesse prenderia pra trás. Colocou por cima da calcinha o shortinho de cetim branco, brilhoso, de seu pijaminha feminino, que ficava um mini short em seu bundão moreno. Olhou-se no espelho e viu que o shortinho apertado marcava não só o contorno da calcinha como as rendinhas! E ainda deixava as popinhas meio de fora! Era uma vagabunda! E suas coxonas lisinhas e acetinadas ficavam muito à mostra!

Na parte de cima, usou uma das antigas camisetas apertadas, que deixara de usar por baixo da blusa da escola, quando tentava esconder seus peitinhos. Era branca e já tinha cortado a barra, pra ficar da altura do umbiguinho. Tinha também cortado uma gola bem aberta, pra parecer um decote feminino.

Escolheu calçar um tênis branco, com meia soquete branca, caso tivesse que correr de alguém. Só então percebeu que estava toda de branco, e teve a ideia de usar a guia de Oxumaré que Paulete lhe tinha dado. O colorido arco-íris, predominando o amarelo, combinava com sua pele bronzeada e a camisetinha branca, e Leia até imaginou que o orixá das bibas poderia lhe proteger naquela longa caminhada, tarde da noite. Por último, passou lápis nos olhos.

Leia saiu devagar e em silêncio, fechando a janela de madeira por fora, de um jeito que abriria fácil quando voltasse. Andou pelas vielas escuras sem rebolar muito, em passos rápidos e medrosos, e ficava mais à vontade quando passava por lugares mais movimentados. Tinha vergonha de andar assim, toda oferecida, muito puta, e caminhava de olhos baixos. Se tivesse levantado os olhos veria os olhares, alguns de nojinho, outros de reprovação, e muitos de desejo.

Seu piruzinho já tinha murchado todo, com o medo, e Leia parou num canto mais escuro pra meter a mão sob calcinha e shortinho, e esconder. Quem olhasse seu triângulo de vênus agora, poderia até achar que tinha uma bucetinha ali.

Teve que ouvir alguns assobios e provocações, sobretudo na calçada de botequins, do tipo “Chupa meu pau!”, “Só passa aqui se pagar boquete!”, “Viado piranha!”, e até um bêbado passou a mão no seu rabo. Em todos os casos Leia ficou excitada, mas com medo, e saiu correndo, agradecida por ter colocado tênis, e não a sandália de salto alto. E correndo sentia o shortinho subir na bunda, deixando as popinhas completamente expostas.

Chegou em frente à lanchonete antes da hora de fechar, e ficou escondida atrás dum poste. Viu Luiz Cláudio e mais um funcionário trabalhando, passando pano molhado no chão, pra fechar. A porta da lanchonete tinha duas bandas de enrolar no alto, e logo os rapazes descerem uma completamente, e a outra até um metro do chão. Leia animou-se ao ver um colega de Luiz passar agachado sob a porta e ir embora. Atravessou a rua e já ia se abaixar pra olhar pra dentro quando ouviu vozes. Tinha mais um rapaz com seu antigo amante! Andou um pouco pra longe, disfarçando, mas logo viu o outro rapaz também sair.

Leia já chegava perto da porta, de novo, quando viu Luiz Cláudio de cócoras na abertura. Ficou na dúvida, e falou:

- Égua! Tu já vai embora também?

Luiz Cláudio estranhou. Aquela piriguete, de lindas pernas de coxas grossas e mini short, era Lelio? Teve que prestar atenção no rosto, na sombra da luz do poste atrás de Leia, pra responder:

- Lelinho? É tu mesmo?

- Égua! Nem me conhece mais?

- E-eu... pensei que tu não viesse mais.

- Cheguei cedo, mas tu demorou a ficar sozinho!

- Foi mesmo!

- Posso entrar?

- Axi, credo! Tô que nem abestado. Entra aqui!

Luiz Cláudio levantou um pouco a porta, e Leia passou pra dentro, se curvando toda. O rapaz então fechou barulhentamente a porta de rolo. Antes de qualquer coisa, explicou que precisava apagar a luz, senão alguém podia estranhar. Leia reclamou bem afetada.

- Ai! Mas vai ficar escuro?

- Não. Peraí. Vou acender só uma luz da cozinha, e apagar a do salão.

Luiz Cláudio foi pra trás do balcão mexer nas luzes, e Leia esperou. Ouviu também um barulhão de água na pia da cozinha. Parecia que Luiz lavava alguma coisa, e a fêmea ficou reparando no lugar. Como qualquer lanchonete modesta de Belém, a loja cheirava a peixe e salgadinho frito. Então a luz do salão apagou, e ficou só uma das luzes da cozinha, iluminando o lugar pelo buraco na parede, por onde passavam os pedidos. O rapaz voltou pra perto de Leia, que estava de pé, encostada no balcão. Luiz tava meio sem graça, e tentou quebrar o gelo sendo direto.

- E aí, Lelinho? Tu virou viado mesmo, né?

Leia não se ofendeu nem um pouquinho. Queria era isso mesmo. Fez pose desmunhecada com uma mão, e rodou exibindo o bundão, mal coberto pelo micro short de cetim branco, e falou:

- Gooostou?

- Nossa! Tua bunda cresceu! E essas pernocas, hein?

- Tem mais uma coisa que cresceu, e tu nem viu!

Luiz Cláudio teve medo que o viado estivesse falando do próprio pau, mas Leia jogou as quatro voltas da guia de Oxumaré pra dentro do decote cortado, e retirou a camiseta em gestos bem femininos, colocando sobre o balcão. O rapaz ficou de boca aberta vendo as tetinhas pontudas, que a bichinha exibia, ela mesma apertando os cones dos mamilos com suas mãozinhas de unhas grandes.

- Égua! Tu tá com tetinhas de menina mesmo!

- Tu nem se alembra? Eu já tinha!

- Tu tinha sim... mas não eram assim pontudas, não...

Leia exibia seus peitinhos orgulhosa e cheia de tesão. Resolveu mentir, antecipando o tratamento que ia começar. Meia mentira, porque os anticoncepcionais diários já eram sagrados pra bichinha.

- É que eu tô tomando hormônios...

- Então é isso o que tu quer, mesmo?

- Ééé... é isso...

Leia respondeu dengosa e o rapaz, só olhando pros peitinhos, perguntou:

- Posso pegar?

- Pooode... mas...

Luiz não esperou. Começou a massagear os dois cones pontudos das auréolas roxas, avantajadas, e pra isso chegou mais perto. Leia respondeu gemendo muito, e com a maior cara de puta aproveitou e patolou a jeba de Luiz Cláudio, com uma das mãozinhas. Apalpando sobre a calça jeans do rapaz, achou que não era tão grande, e sentiu que estava ainda meio mole. Mas não perdeu o embalo. Falou pro macho:

- Se tu pode pegar meus peitinhos... hummm... eu posso pegar isso aqui, ó... aaaiiiii... eu quero é isso aqui...

Luiz começava a se animar.

- Tu alembra quando tu me chupava, comigo sentado naquela poltrona que tu catou da rua?

- Té doidé? Como que eu ia esquecer?...

- Antão...

- Peraí... num senta ainda não!

Leia começou a abrir a calça de Luiz Cláudio, e logo arriou com força o jeans do rapaz, até o meio das coxas. A pica já armava barraca na cueca, e o viadinho logo meteu a mão ali dentro, agarrando com força aquele cacete, e começando a punhetar. Um arrepio violento percorreu todo o corpo da bichinha, ao sentir a pica na mão, e ela se sacudiu, chacoalhando as contas de sua guia de macumba. O rapaz gemeu, com o calor da mãozinha, e Leia elogiou a piroca:

- Acho que não foram só meus peitinhos que cresceram, não!

Luiz Cláudio arriou a cueca ele mesmo, e fez pose exibindo a pica, ainda agarrada por Leia.

- Espia e vê se tá diferente, ou se tá igual...

Quando a cueca desceu Leia aspirou com tesão o cheiro de piru suado e molhado, que subia. Olhou o macho nos olhos com um sorrisinho sacana, e falou:

- Tu alembra o que tu falava pra me chamar pra chupar? – Luiz não respondeu, e Leia continuou – Era assim: “Bora brincar daquilo?”

O macho riu, e sentou numa das mesas da lanchonete, meio que conduzido pela mão de Leia em seu pau, pois a bichinha não queria que ele sentasse na cadeira. Se Luiz sentasse na cadeira o viadinho teria que ajoelhar pra rezar e, embora o passivo gostasse de ficar submisso, ajoelhado, seus joelhinhos ralados incomodavam.

Leia sentou em frente, na cadeira, ficando com a boca pouco acima da cabeça da pica. Punhetava lentamente com uma mão, acariciando o saco pentelhudo com a outra. Olhava a jeba com corpo cor de chocolate e glande roxa, pentelhos enrolados, como se buscasse nela marcas de seu passado. Era mais grossa na base, e depois afinava, mas não muito. Tinha o comprimento da pica de Gil, mas era menos torta pro lado. O viadinho achou engraçado. Pra ele aquela pica parecia menos com a memória que tinha do mesmo caralho, um ano atrás, do que a jeba de Beto.

Leia punhetava e refletia. Foi com aquele piru que sua vida de viadinho tinha começado, e ela adorou pensar nisso. Sem fazer as contas, só de lembrar, tinha passado mais tempo chupando a rola de Luiz Cláudio do que dando o cu pra Gil. E com certeza aquele rapaz tinha gozado mais vezes em sua boquinha faminta do que Gil tinha esporrado em sua boca e em seu tobinha.

Leia foi tirada de seus pensamentos pela ordem do macho, no mesmo tom de antigamente:

- Chupa logo, Viado!

Sem se deixar apressar Leia deu um risinho e lambeu o corpo da caceta, de baixo pra cima, lentamente. Sabia que com Luiz de pau duro, e ela dando um trato na rola, o macho tava sob seu controle, não importa o que falasse.

A bichinha sentiu que a pica tava molhada de água. Tinha cheiro e gosto de suor de macho e de mijo, mas não tanto quanto ela esperava de um rapaz que tinha trabalhado o dia todo na lanchonete, até quase meia noite. Boqueteira experiente, Leia sentiu água na rola e foi checar. Arregaçou o prepúcio todo e lambeu o colar da cabeça da piroca meticulosamente. Sem sebo! Luiz Cláudio tinha lavado o pau pra ela chupar! Por isso aquele barulhão de água na pia da cozinha! Sentiu-se lisonjeada e abocanhou a rola, mantendo uma punheta lenta, de três dedos, na base.

Luiz Cláudio gemeu e involuntariamente começou a acariciar os cabelos cacheados de Leia. Revivia a própria iniciação sexual e delirava com o boquete dedicado. O menino que chupava seu pau de forma tão dedicada agora era um viadinho adolescente, com tetinhas e tudo. E tomava hormônios! Ia virar um travequinho e ele, Luiz Cláudio, é que tinha feito tudo aquilo!

Mas Luiz era macho! Tinha que se afirmar pra si mesmo! Queria só gozar na boca do viadinho e mandar ele embora, do mesmo jeito que antes, quando sempre saía correndo depois de esporrar na boca do menino. E, prisioneiro de seus preconceitos, subestimou Leia.

Leia boqueteou o rapaz, curtindo o reencontro e se excitando com aquela pica terminando de crescer em sua boca, mas não perdeu o controle. Pagar a dívida de dar o cuzinho pra Luiz era seu objetivo daquela noite, e era também uma vingancinha. Não ia deixar o macho terminar gozando em sua boca. Não sem dar o cu. Assim que sentiu a piroca ficar dura como aço, a bichinha tirou a rola da boca, sem deixar de punhetar, e se levantou rápida, jogando a cadeira pra trás.

Leia de pé, encarou Luiz Cláudio e viu a cara de frustração do macho, que ensaiou começar a protestar:

- Porra, Viado! Quero gozar na...

Com sua melhor cara de puta, Leia deu um apertão na piroca do rapaz, colocou a outra mão na boca do macho, interrompendo a queixa, e falou rápido:

- Falei que queria te dar o que tô te devendo... vim aqui pra isso!

O macho ficou completamente sem ação, surpreendido pela iniciativa. Aquele não era mais o menininho mamador que fazia suas vontades. Era uma bicha metida a mandona, que merecia uma lição! Ia dar um esporro no viadinho quando sentiu falta da mãozinha habilidosa que largou de seu pau e, na mesma hora, ficou hipnotizado vendo a bichinha virar de costas, se apoiar no balcão, e tirar os tênis só com os pés, numa fração de segundos.

Antes que Luiz Cláudio falasse qualquer coisa, Leia, agora só com o colar colorido, calcinha, micro short, e meias brancas, pegou rápida a cadeira, voltou a sentar de frente pra pica do rapaz, e falou:

- Ia esquecendo! Quero te mostrar uma coisa!

Leia pegou com carinho mas com firmeza na piroca de Luiz, botou na horizontal e engoliu até o talo. O rapaz nunca tinha recebido um garganta profunda, e gemeu alto de tesão. Sentiu as contrações de vômito da goela do viadinho apertarem seu pau, e viu que rolavam lágrimas dos olhos da bichinha. O passivinho aguentou a pica na garganta o quanto conseguiu, e tirou lentamente, apesar de meio sufocada. Respirando forte em busca de ar, e segurando a rola pela base, olhou satisfeita o resultado de seu trabalho, lembrando, de novo, da frase de Paulete: o melhor dos lubrificantes.

Luiz Cláudio, maravilhado com o truque, tentou segurar a cabeça de Leia para tornar a enfiar a piroca na garganta da bichinha, mas ela se desvencilhou fácil, levantou, virou de costas e, com reboladinhos, tirou o micro short de cetim branco, rindo com cara de piranha. Então apoiou as duas mãozinhas no balcão, e de pé, de pernas abertas, empinou o bundão pro macho, olhou por cima do ombro e pediu, com sua carinha de cachorro que caiu do caminhão de mudanças.

- Luiz, me perdoa... por favor... vem me comer! Não vou fugir, não!... por favorzinho...

Se Luiz Cláudio ainda pensava em gozar na boca do viadinho e o mandar embora, mudou de ideia assim que viu aquele rabão moreno bronzeado, com as nádegas gordas engolindo a calcinha de renda branca.

Luiz nunca tinha comido um cu. Depois do menino ter corrido de sua pica, há mais de ano, nunca tinha chegado perto de outro viadinho. Comia umas duas piriguetes do bairro, mas nenhuma dava o cu, e nem chupavam como Leia. Era a hora!

Com medo que o macho demorasse, Leia botou uma mão pra trás e puxou uma nádega, junto com a calcinha, arreganhando o caminho livre pro cuzinho, e chamou de novo:

- Vem, Luiz... por favor... preciso muito de tu...

Luiz Cláudio se aproximou e tentou mirar a pica. Assim que a cabeça babada da rola encostou em seu rego Leia soltou um gemidão de desejo, pra incentivar. Mas o macho era desajeitado. Forçava no lugar errado, e fazia doer. Leia pediu pra esperar, apoiou o ombro no balcão da lanchonete e colocou a outra mãozinha também pra trás. Segurou a trozoba e conduziu ela mesma pra sua rosquinha. Encaixou a ponta na olhota, mas queria ser comida, e não ter toda a iniciativa. Segurou a pica na portinha, mas não fez força pra fora nem deu a ré no quibe como Gilda fazia. Só implorou, com voz dengosa e melada.

- Agora mete, meu macho... espero por isso há tanto tempo!... Vem... mete em mim... met... Áááááiiiiii!!!

Luiz Cláudio meteu tudo, com força e rápido, de uma vez só! Leia gritou de dor de verdade. Apesar do KY que tinha metido no cu em casa, e da baba de garganta que ela tinha deixado na pica, sentiu arder como há muito tempo não ardia, e doeu em toda a musculatura do reto. Mas a bichinha amou o jeito abrutalhado.

E Luiz meteu e começou a fuder, como se estivesse comendo uma buceta toda molhada. Era assim que ele sabia fuder. Leia gritava de dor, chorando e ao mesmo tempo feliz.

- Ái!... ááaiii, Luiz... áááiii... tá me matando... ááiiii... dóóóiiii...

- Toma, boiola!... num era isso que tu queria... num falou que foi pra isso que tu veio?...

- Foi... áááiii...

Luiz Cláudio tava tirando mais de um ano de frustração naquela foda. Descarregava no cu de Leia a raiva que tinha desde o dia em que a bichinha tinha corrido de seu pau, e a revolta contra algo que o viadinho nem sabia: Luiz Cláudio tinha sido expulso da escola, depois do escândalo de Lelio.

- Foi o que, Piranha? Fala! Quero que tu fale!

- Áááiii... foi... ááaiii... foi pra isso... áááiii... que eu vim... áááiii... pra tu me comer...

-Antão?... vou te comer é muito!

- Áááiii... come...

- Vou meter... é muito.... nesse teu rabo gostoso!

- Aiiinnnhhh... meeete... mete muito...

Leia já respondia dengosa. Tava adorando a pegada raivosa de Luiz Cláudio, que a agarrava com força e metia forte, sem parar. E agora seu cu já se acostumava com a pica invasora, e a dor ia sumindo, ao mesmo tempo em que o macho elogiava seu rabo!

A bichinha largou as nádegas e calcinha, e apoiou as duas mãos no balcão da lanchonete, empinando o corpo contra o macho o mais que conseguia. Luiz Cláudio gemia roucamente, no ritmo das bombadas fortes e rápidas. Parecia o barulho de um gorila. As pancadas do quadril do fudedor faziam o corpo todo de Leia sacolejar. Coxas grossas, nádegas gordas, barriguinha, tetinhas, tudo sacudia gostosamente no mesmo ritmo em que o primeiro caralho da vida de Leia deslizava pra dentro e pra fora de seu reto.

Leia estava muito suada, e a volta mais comprida da guia de macumba foi escorregando e balançando no ritmo da foda. Logo ela tava com as três voltas curtas, como gargantilhas, e uma longa, que começou a bater no vidro do balcão da lanchonete com um barulhão, como se as contas coloridas fossem quebrar. O pensamento de que seu querido colar de Oxumaré, presente de Paulete, pudesse se quebrar, tirou o viadinho de sua entrega absoluta, e o fez pensar na foda por um momento. Foi o que bastou.

Leia tava curtindo muito pagar sua dívida de cu com seu primeiro macho. Mas sua vaidade de bicha se impôs. Ela tinha orgulho de ser gostosa, e de ter arrancado esperma de homens adultos, como Vadão e o Doutor Flávio, e de um hetero como Zuca. Não ia deixar que Luiz Cláudio a dominasse, assim. Tinha tesão em ser agarrada daquele jeito, mas tinha ainda mais tesão de dominar a foda. E já tinha aprendido, na prática, como fazer: elogios!

- Á... Luiz... aiiinnnhhh... tua pica...

- No teu cu!... Viado!

- Isso... aiiinnnhhh... é o lugar... dela... é maravilhosa... aiiinnnhhh...

- Tu gosta de rola, né boiola?

- É... aiiinnnhhh...

- Antão toma!

E Luiz reduzia a velocidade e bombava ainda com mais força, como se quisesse furar o ventre da bichinha com o pau teso. Leia sentia a cabeça rodar de tanto tesão, nesses momentos, mas não desistia de mandar na foda.

- Áááiii... dói...

- É pra doer mesmo!... quem mandou ser viado?

- Aiiinnnhhh... foi tu!... dói... mas é maravilhoso!... aiiinnnhhh...

- Fui eu o que, viado?

- Foi tu... aiiinnnhhh... que me fez... huuuummm... que me fez viado...

- Mas é como?

- Foi... aiiinnnhhh... foi tu... com esse pau... aiiinnnhhh... maravilhoso...

Interessado nos elogios, Luiz Cláudio começava a morder a isca.

- Viado potoqueiro da porra... tu já deu é muito esse rabo!

- Aiiinnnhhh... Só pra dois machos...

- Mentira!

E Luiz deu um tapão explosivo na bunda gorda de Leia. O primeiro de muitos na vida sexual da bichinha.

- Áááiii... verdade!... juro por minha... aiiinnnhhh... minha mãe mortinha!

- Sei... eu vou é te arrombar toda... tua bicha catiroba...

- Arromba!... isso!... aiiinnnhhh... é tudo... uiiii.... tudo o que eu sempre quis... teu pau... me arrombando... aiiinnnhhh... o pau... iiishiiii.... o pau mais gostoso do mundo... o pau...

- Tua puta!

- O pau que eu sempre... aiiinnnhhh... sempre quis... isso... só queria o teu... aiiinnnhhh... desde sempre...

- Mentirosa!

- Verdade... aiiinnnhhh... tudo o que fiz... iiiishiiii... aiiinnnhhh... tudo o que fiz... foi por tua causa!...Pra dar pra você...

- Piranha!... toma rola...

- Me dá!... me fode!... é tudo que eu quero!... ser tua puta... aiiinnnhhh... que pauzão... gostoso... vem... me come...aiiinnnhhh...

Leia provocava Luiz Cláudio cada vez mais, encenando paixão por seu primeiro macho, até que, por puro acaso, sentiu com o cu a rola do rapaz ficar ainda mais dura, e entendeu que ele ia gozar. Rapidamente implorou:

- Meu macho!... meu tesão... aiiinnnhhh... goza na minha boca... como tu fazia... goza... aiiinnnhhh... jorra tua porra... na minha boquinha... iiishiii... morro de saudade... vem... goza... nunca mais tive...

Leia sabia que Luiz não resistiria, e que nem daria tempo. Sentiu os dedos do rapaz apertarem seu quadril ainda mais forte, e o pau do comedor se enfiar o mais fundo possível em seus entranhas, lá onde tudo ficou de repente quente e molhado, com o macho urrando de prazer!

Luiz Cláudio tinha gozado em seu cu, e Leia sentia-se feliz, poderosa e vitoriosa.

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