Diário de Um Puto #04 – O Pobre Homem que Procurava um Trabalho Decente

Um conto erótico de T.H.Meidal
Categoria: Homossexual
Contém 2860 palavras
Data: 22/09/2019 03:16:38

Diário de Um Puto #04 – O Pobre Homem que Procurava um Trabalho Decente

Olá. Seja lá quem você for...

Manhã de sábado. Acordo cedo para um jovem da minha idade. Deve ser reflexo de uma infância baseada em frequentar o catecismo na igreja perto da minha casa.

Mal sabia eu (ou talvez soubesse), que anos eu acordaria cedo numa manhã de sábado para fins nenhum pouco cristãos.

Minhas caminhadas são como uma rotina. Saio pelo portão e viro a esquerda. Andando lentamente, sempre observo os homens que passam por mim, a procura do menor sinal, de uma olhada suspeita, um volume no meio das pernas.

Talvez eu seja uma maldito doente pervertido.

Quinze anos. QUINZE ANOS. E todas os dias eu bato ao menos três punhetas. TRÊS PUNHETAS.

Talvez eu seja um pouco dramático.

Ao chegar no cruzamento, viro a direita e subo uma rua bem menos movimentada. Vez ou outra um carro passa por mim. E bem menos ainda, algum desconhecido cruza o meu caminho naquela rua. Ao longo dela, casas comuns, sítios e um ou outro terreno baldio ou com alguma casa em contrução.

Termino a subida e viro a esquerda.

(Eu sei, talvez você esteja achando maçante. Mas esses detalhes tem uma razão de ser. Eu sempre segui por esse caminho em minhas caçadas matinais. E elas foram bem proveitosas. Por isso estou detalhando o trajeto nessa primeira, mas nas próximas, serei mais breve)

A rua de cima parece com a minha. Muitas casas e um pouco mais de movimento. A grande diferença daqui, é que em um determinado ponto as casas dão lugar a uma oficina, uma serraria, uma pequena fábrica de tijolos, uma casa de ração, uma borracharia, uma transportadora, uma velha casa onde uma americana dá aulas particulares de inglês e dois bares.

Em um desses bares é onde eu sempre paro para comprar um jornal e conversar banalidades com o Seu Pedro.

Ele é um homem negro de sessenta e poucos anos, mas muito bem conservado. A barba branca por fazer contrasta com seus cabelos brancos anelados. Está sempre usando o mesmo tipo de vestimenta: calça jeans e camisa social (de variadas cores) com dois ultimos botões desabotoados o bastante para deixar visível parte dos pelinhos de seu peitoral.

E QUE PEITORAL...

(Mas a história de hoje não é sobre o Seu Pedro, embora futuramente eu vou contar umas experiências que tive com ele.)

Seu Pedro me entrega o jornal. Além dele, outros dois ou três gatos (modo de dizer) pingados estão no seu pequeno bar. É pequeno mesmo, se comparado com o outro que fica um pouco acima e que funciona das seis da manhã até a hora em que algum vizinho reclama ou a polícia aparece.

Me despeço de Seu Pedro, cultivando na minha mente os pensamentos mais libidinosos possíveis.

Seguindo de volta pra casa, vou caminhando lentamente, até que eu o encontro.

ELE.

Parado em frente a fábrica de tijolos, ELE parece estar perdido.

Quanto mais próximo eu chego dele, mais eu reparo nele. Branco, aparentemente uns trinta ou quarenta e poucos anos, cabelos médios negros. Veste uma calça jeans, uma camisa social azul claro e um boné marrom.

Sem pensar duas vezes, resolvo abordá-lo.

- Está tudo bem moço?

- Mais ou menos... Aqui é a Rua Gonçalves Dias?

- Hum... Não. Essa aqui é a Frei Oliveira, a Gonçalves dias fica duas ruas acima.

- Que merda...

- Opa.

- Desculpe. Me atrasei para uma seletiva que ia ter e pelo visto vim parar no lugar errado.

- Sinto muito. =/

- Sem problemas. Fica pra próxima...

Ao conversar com ele, sinto que ele é daqueles caras bem safos. Sabe? Daqueles que não negam fogo. Sei lá como, mas desde essa época eu consigo notar essas coisas com facilidade. É como se a puta que vive em mim me desse esse poder. Esse fogo que eu preciso liberar...

E ali está ele. Seus olhos não disfarçam. Tento manter um diálogo com ele, ao mesmo tempo em que tento fazer minha cara mais safada possível (e isso também inclui lançar olhares em direção a sua calça).

Quando menos percebo, ele já andou comigo até a esquina, já me disse o seu nome (MARCELO), que voltou a morar no centro da cidade pouco depois de se separar da esposa (JÚLIA) com quem ficou casado por quinze anos, que tem um filho (ROBERTO) da minha idade e que está procurando um emprego fixo para substituir os bicos. Enquanto que eu menti sobre quase tudo.

- Eu desço essa rua aqui.

- Mora por aqui?

- Na rua debaixo (a primeira verdade que eu disse)

- Que bacana...

- Espero que você encontre um emprego logo.

- Obrigado.

Paira um silêncio. Algo me diz que devo tentar. Mas não tenho certeza. Tenho medo de abordá-lo e ele socar a minha cara.

Melhor não.

- Até mais então.

- Até.

Começo a descer a rua. Bem lentamente. E totalmente distráido. Distraído o bastante para não notar que o Marcelo havia dado meia volta e estava bem atrás de mim. Eis que sinto uma mão forte no meu ombro esquerdo.

- Opa!

- Te assustei?

- Um pouco... Pensei que você fosse descer para o centro.

- Eu ia... Mas eu tive uma impressão... Que sei lá...

- Hum...

- E então?

- Então o quê?

Nisso ele chega mais perto de mim e sussurra no meu ouvido:

- Vai ficar só na vontade?

Arregalo meus olhos. Estava certo o tempo todo e quase deixei a oportunidade passar...

- Vem comigo.

Descemos a rua. Já sei onde podemos ir. Apenas observo para ver se não há ninguem observando.

Chegamos em frente uma das obras paradas. A estrutura de concreto está um tanto deteriorada, o mato toma conta do lugar e uma cerca parcialmente destruída não impede que durante a madrugada, viciados usem aquele local para suas atividades noturnas.

Antes de passar pela cerca, olho mais uma vez para me certificar de que nenhum conhecido está por perto.

- Vem.

Seguimos em meio ao mato. Adiante está a estrutura: três cômodos finalizados e um pela metade. Entramos no mais afastado da rua. No chão, pedaços de papel, bitucas de cigarro, panos, preservativos, tijolos quebrados.

- Você já veio aqui antes? (ele me pergunta)

- Não. Mas acho que é seguro...

Ele fica me encarando. Vejo que o volume na sua calça cresceu violentamente. Ele apalpa com uma das mãos, ao mesmo tempo em que me lança aquele olhar de cafajeste.

- O que você sabe fazer?

- Sei mamar...

- Só isso?

- Também beijo e bato punheta...

- E dar?

- Como?

- Já deu o cu antes?

Fico em silêncio. Penso em mentir (vai que ele não quer alguém inexperiente). Já tem um tempo que tenho pensado em avançar na minha escala sexual e liberar o meu cuzinho. Resolvo ser sincero.

- Então. Ainda não... Mas queria muito.

Ele faz que vai embora e eu penso que deveria ter mentido. Mas então ele volta.

- Parece que não tem nínguem por perto mesmo...

Ele então vem na minha direção. Me encosta na parede e então sua boca invade a minha.

Seu hálito é gelado. Sua língua é intensa. A barba por fazer roça no meu queixo virgem. Suas mãos percorrem o meu corpo e alcançam a minha bunda.

Percebo o enorme volume em suas pernas e fico pensando se é mesmo uma boa ideia perder a virgindade ali com ele...

Tarde demais.

Ele me agarra com força e me beija com bastante vontade.

Abro sua camisa e revelo o seu peitoral magro e branco com alguns pelinhos negros na cavidade central, ao redor dos mamilos e na parte inferior da barriga.

Um crucifixo pende do seu pescoço e eu como bom católico, peço perdão pelos pecados que irei cometer ali naquela obra parada.

Também tiro a minha blusa.

Continuo a beijá-lo. E como ele beija bem. Nada como um cara safo e experiente...

Passo meus lábios pelo seu pescoço, mamilos e vou descendo até chegar naquilo que tanto anseio.

Fico ajoelhado.

Tiro o cinto, abaixo o zíber e deixo visível aquela cueca slip branca. A parte onde está a cabeça está molhada (descubro mais tarde o que é aquilo).

Abaixo as calças e antes que eu possa abaixa sua cueca, ele me puxa pelo cabelo e encosta sua rola na minha cara.

- Faz um carinho...

Por cima da cueca, eu dou leves mordidas naquela rola, apalpo com vontade ao mesmo tempo em que aprecio aquele cheiro de macho que só uma cueca melada tem...

- Isso... Tá gostando?

- Demais.

Ele me levanta e me dá mais um beijo demorado.

Então ele se ajoelha e abaixa minha bermuda. Estamos quase pelados...

- Eu aposto que você já fez antes... Mas eu vou te mostrar como é o jeito que eu gosto, pra você fazer igual... Tudo bem?

Meio confuso, concordo com a cabeça. Ele então abaixa minha cueca e deixa soltar o meu pau que assim como o dele está duro feito pedra.

É então que ele abocanha minha rola por inteiro. Não que eu tenha uma anaconda entre as pernas. Mas ainda assim, não sou nenhum mal dotado...

Que boca quente que ele tem.

Ele deixa o meu pau bem molhado. Baba ele todinho. Engole com vontade. Depois, passa a lamber minhas bolas ao mesmo tempo em que bate uma pra mim.

Memorizo tudo o que ele faz.

Depois de alguns minutos ele se levanta. Mais um beijo demora. Então ele me encosta mais uma vez na parede, beija o meu pescoço, mordisca minha orelha e sussurra em meu ouvido:

- Agora é sua vez...

Arranco sua cueca, me ajoelho e então encaro aquela rola avantajada. Calculo que deva ter uns 18 centímetros. Um belo mastro, com veias destacadas e uma cabeça bem rosada. Na base uma densa floresta de pelos e pouco abaixo um enorme saco que guarda duas enormes bolas.

DEUS ME AJUDE NESSA MISSÃO!

Sem me fazer de rogado, abocanho sua rola, tentando imitá-lo com perfeição. Ele geme de prazer. Encostado na parede, ele fecha os olhos enquanto eu subo e desço percorrendo com minha lingua toda a extensão daquele membro maravilhoso.

Que delícia de rola é aquela.

Engulo até engasgar. Até sentir sua cabeça encostar na minha garganta. Inovo e acaricio com as mãos as suas enormes bolas.

Ele geme e fala que eu estou indo muito bem.

Continuo a mamar aquela delícia de rola. Agora minhas mãos percorrem o seu corpo todo. Seguro suas nádegas, subo pelas costas e chego até os mamilos. Acaricio eles com as pontas dos dedos. Estão bem durinhos.

Mamo com mais força. Engulo com prazer...

Eis que ele me puxa.

- Calma aí. Desse jeito eu vou acabar gozando...

Ele me coloca de pé e nos beijamos mais uma vez.

- Que boca maravilhosa essa sua...

- Só não é melhor do que a sua.

- Já tá quase superando.

- Obrigado...

- E então? Vai dar esse cuzinho pra mim?

Eu penso mais uma vez. Na mesma medida quero muito e tenho medo. A rola dele é muito grande. Fico imaginando o estrago que fará no meu cuzinho virgem...

- Vou. Quero dar pra você.

Ele sorri, me encosta na parede e invade novamente minha boca com sua língua, ao mesmo tempo em que esfrega o meu pau com a mão direita.

Então ele para e me vira de costas pra ele.

Ajoelha mais uma vez e começa a apalpar minha bunda.

Que mãos firmes. Sinto os calos das suas mãos enquanto ele desliza elas pelas minhas nádegas. Apertam com firmeza. Ele vai avançando até a linha do meio. Então cada uma das mãos segura uma banda e com um movimento, ele deixa o meu cuzinho mais visível.

E então aquilo.

Sinto algo quente me invadir pelo rabo.

Que delícia.

Olho de relance e percebo que ele está deslizando sua língua quente pelo meu brioco.

Como aquilo é bom.

Ele lambe com força. Sua língua penetra em parte o meu buraquinho apertado e pouco a pouco eu vou ficando relaxado.

Ele parece desehar o alfabeto inteiro com sua língua no meu rabo.

Perco as contas de por quanto tempo ele fica ali invadindo meu rabo com sua língua. Até a hora em que ele para, se levanta e começa a se esfregar em mim.

Continuo encostado na parede. O corpo dele pressiona o meu. Sua piroca está próxima da minha bunda, roçando nela. Seu peitoral roça nas minhas costas e sua barba roça nos meus ombros e nuca.

Ele mordisca minhas orelhas e beija o meu pescoço.

- Está preparado?

Sem pensar muito, deixo meu fogo me dominar para então, responder:

- Sim. Me come... Vai.

Ele então começa a deslizar a cabeça na linha que divide minha bunda. Sinto aquele mastro pulsar enquanso sobe e desce, roçando no meu buraquinho.

Ele cospe na mão e passa o líquido pelo meu rabo. Mais uma cusparada e ele umedece o seu pau.

Então ele posiciona a cabeça da rola bem na minha portinha.

- Abre bem esse bundão pra mim...

- Assim?

- Isso... Afasta mais um pouco essas pernas.

Obeceço.

- Vou colocar bem devargazinho. Tá bom?

- Sim...

Ele então avança um pouco e eu sinto uma pontada...

- Ai. Ai. UH!

- Calma... Deixa ele entrar... Relaxa vai.

Avança mais um pouco e a cabeça já entrou.

- OH!. Uh! Ai. AI...

- Calma...

Impossível de explicar a sensação. Ao mesmo tempo em que é dolorosa, também é boa...

Ele me segura pelos quadris e vai entrando no meu buraco virgem com seu mastro enrijecido.

Vejo estrelas. Urro de dor. Quero que ele pare, ao mesmo tempo em que eu o quero dentro de mim.

Sinto uma ardência no meu rabo. E também sinto como se estivesse pegando fogo. Quase como se tivesse sentado em uma vela em chamas.

Como doi. Doi demais. Mas como é bom.

Então eu sinto suas bolas encostarem na minha bunda e percebo que aquela rola está toda dentro do meu rabo.

- Isso... Bom menino...

- Ui...

- Viu como é bom?

- Sim.

Quando ele nota que eu estou me acostumando, começa a fazer um leve movimento de entrar e sair. Então eu sinto a ardência voltar.

- Ai. Ai. UH!. Ai...

- Calma...

- Ai, Ai, AI!

Ele segue se movimentando. Ainda arde. Ainda queima. Urro de prazer. Ele então começa a se movimentar com mais velocidade.

As estocadas aumentam. Ele me segura pelos quadris e mete sua rola no meu rabo.

É um caminho sem volta. Fui invadido por completo.

Quero ele dentro de mim.

Ainda que a dor continue, o prazer vai cresecendo.

Gemo de prazer. Como aquilo é gostoso.

Ele soca com mais intensidade. Bomba bastande no meu rabo.

Estou em chamas.

O movimento é frenético e ele também geme de prazer.

Me agarra com força e joga todo o seu corpo no meu.

Me coloca de quatro no chão e continua a bombar.

Que delícia.

Me puxa pelos cabelos, beija minha nuca, morde minha orelha...

Sinto seu corpo molhado de suor colado ao meu.

Que delícia.

Cada vez mais intensas, as estocadas vão detonando as minhas pregas, que a essa altura já não existem mais.

Ele soca com força. Mete com vontade. Se aproveita o quanto pode de mim.

Hoje eu sou dele e somente dele. E ele sabe disso.

Nem vejo a hora passar. Só sinto sua piroca devorando o meu rabo com bastante vontade. Quero saciar a fome dele de prazer.

Quase que como se meus quadris ganhassem vida própria, começo a rebolar na piroca dele.

Ele dá tapas na minha bunda;

- Bate mais forte...

SLAP!

- Isso!

SLAP! SLAP!

- É isso que você quer sua vadia?

- Isso... Vai. Bate em mim vai!

SLAP!!!

- OH

- Isso mesmo. Rebola na pica do seu macho, vai.

- OH. Ui!

- Isso. Assim mesmo... Que rabo gostoso esse seu...

- Tá gostando?

- Demais...

- Então mete gostoso nele...

Ao falar isso, ele soca com mais intensidade ainda. Vejo estrelas.

- OHHHHHH

- Safada

- UI! Isso.. Não para. Vai...

Ele bomba com intensidade. Meu rabo está pegando fogo.

Ficamos ali por uma eternidade.

Ele sendo meu macho e eu sendo a puta dele.

E então ele começa a gemer mais alto. Sinto seu corpo tremer. Ele me agarra com vontade. Berra de prazer. Parece perder o ar. E então sinto algo mais quente ainda invadir o meu rabo.

- OH! OH! Caralho. OH! UI! AH! Porra... UH! UH!

Ele joga o corpo dele sobre o meu e desabamos no chão.

Lentamente, seu pau vai amolecendo ainda dentro do meu rabo.

Ele beija minha nuca, meu pescoço, afaga meu cabelo e morde minha orelha.

Ficamos ali por um tempo. Totalmente sem folego.

Nossos corpos suados, meio engatados na altura da cintura.

Ele deita de costas e me coloca sobre ele.

- Gostei demais...

- Eu também.

- Que rabo gostoso esse seu...

- Gostosa é essa sua piroca. Hehe...

Então ele me beija mais uma vez.

Depois de alguns minutos ali, voltamos para a normalidade, deixando aquela obra convertida em motel/ninho de amor para trás.

Cada um segue seu rumo. Ele na esperança de conseguir um trabalho decente e eu com a certeza de que dali em diante serei muito indecente...

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Espero que você tenha gostado.

E quem sabe, tenha gozado....

Essa foi uma das minhas experiências. Há muitas outras para compartilhar...

Então é isso. Até a próxima.

PUTO

Em breve: Diário de Um Puto #05 - O Homem Ruivo que tomava conta da Casa no Fim da Rua

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