Profanos - Visão do paraiso

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 1622 palavras
Data: 21/09/2019 18:21:53

Antes de mais nada, essa historia terá o ponto de vista de Cristóvão, Matheus e Icaro. Como também será contada em terceira pessoal.

Todo mundo conhecia o drama de Cristóvão e Matheus.

Matheus Castilho era o garoto de cabelos curtos, negros e com uma listra do lado esquerdo. Seus olhos eram azuis gélidos, seu rosto era triangular e era um garoto moreno alto e com aquele corpo atlético. Matheus era um garoto rico. Enquanto Cristóvão era um garoto de pele parda, seus cabelos encaracolados e negros, os olhos castanhos e magro.

O drama ninguém sabia como começou realmente.

Apenas que Matheus era um garoto que nutria um ódio por Guilherme e o outro também sentia isso. O que era xingamentos e brigas por todos os lados, desde do primeiro ano. O terceiro ano começou com a volta as aulas. O que seria um pé no saco de Guilherme.

- Espero que esse ano passe rápido. – a voz de Guilherme se fez presente olhando para o grande colégio.

Cristóvão era um garoto pobre. O que não apresentava muita ameaça aos olhos dos garotos ricos da escola. O que seria uma coisa ruim. Cristóvão trilhou seu caminho até chegar ser presidente do grêmio, com muito esforço. E sempre disse que jamais, nenhum aluno bolsista iria ser pego pelas brincadeiras idiotas dos outros.

Todos conheciam o Trote.

Cristóvão odiava isso, com todas as forças. O Trote era uma tradição passada por alunos idiotas, de geração a geração. A escola sempre aceitava alunos bolsista todos os anos, dizendo que “Era para melhora a educação do pais” E isso era uma pura idiotice. E todos sabiam disso.

O trote era algo simples. Passar um dia trancado no porão da escola. Mas começou a ficar pior a cada ano. Ate o dia em que Cristóvão foi pego pelo mesmo. O trote dele foi o pior de todos. Cristóvão foi jogado na madrugada do primeiro dia no porão. O drogaram, colocando remédios em sua comida. O deixaram atormentados, logo que ele acordou. Logo em seguida os meninos que o prenderam. Jogaram ele com um saco na cabeça na piscina da escola. E por muito pouco ele não morrer afogado.

Cristóvão desde daquele dia, tinha traumas com a piscina. O diretor do colégio para meninos, passou pano na situação. E Cristóvão prometeu que descobririam quem era o mentor daquele acidente.

A escola tinha pelo menos 10 por cento dos alunos bolsistas. Alguns desistiam no meio do ano, por causa dos mãos tratos e outros começavam a seguir como cachorros os alunos que tinham poder. E por isso Cristóvão, entrou para fazer essa diferença.

Ele andava por aqueles corredores que ele sabia bem. Os olhos castanhos eram atentos a qualquer coisa que se movimentava. Cristóvão ficava com o ultimo quarto do terceiro corredor de dormitórios. Era grande e seu ultimo colega de quarto desistiu de estudar ali, por causa do sofrimento que ele tinha.

A escola poderia ser ruim. Mas Cristóvão tinha vários inimigos. E o líder da matilha, como eram chamados. Era Matheus Ricardo. O garoto era presunçoso e um tremendo filho da puta. Cristóvão odiava o líder da matilha com todas as forças. Por que ele foi responsável de fazer o ex-namorado de Cristóvão ser expulso, por algo que ele não fez.

Assim que ele percebeu que a porta de seu dormitório. Cristóvão correu para ver o que estava acontecendo. Poderia ser algum presente da matilha. Ou algo do tipo. Mas não era, a cama que estava na parede oposta estava com algumas malas grandes. O quarto era grande demais, bem maior que os outros. Com prateleiras para colocar os livros, um ar condicionado central. Uma tv enorme, e dois guardas roupas grandes.

A porta do banheiro estava aberta, ele colocou suas bolsas na cama e ao se vira, ele da de cara com um rapaz nu, suado, apenas com um fone de ouvido tocando rock nas alturas.

- Ei... eu... onde???

Cristóvão olhava todos os lados para não olhar aquele guri ali.

O menino era alto, seus cabelos eram cortados retos espetados para cima, sua pele era da cor de pão, e seus olhos eram de um azul eletrizante, seu rosto era quadrado. Seu corpo não era malhado. Ele mais parecia um garoto que foi gordinho e a gordura virou massa muscular. Ele apenas tinha um dos braços. Ele tinha varias tatuagens de personagens de animes, do final do punho direito, até o peitoral, consegui ver Yoruichi Shihouin (Bleach), Erza Scarlet (Fairy Tail), Tsunade (Naruto), Biscuit Krueger (Hunter × Hunter), Minako Aino (Sailor Venus), Michiru Kaiou (Sailor Netuno), inuyasha, Shaka de virgem, Saga e Kanon de gêmeos, Afrodite e Albafica de Peixes, Gaara do deserto e Yugi e Farao. E entre outros.

O garoto se impressionou com a tatuagem mais logo fechou seus olhos.

- Se cubra, você não estar na sua casa.

O garoto pegou a toalha e se cobriu.

- E você não sabe bater? – a voz do garoto era melodiosa. Como se ele fosse um cantor.

- Estamos num quarto comunitário. E outra não sou advinha. – Resmungou Cristóvão se certificando que poderia olhar dessa vez. – Não faça mais isso.

O garoto soltou um resmungo e um comentário em outra língua.

Deus poderia odiar Cristóvão, porque pelo visto ele iria ter seu ultimo ano com mais um garoto filho de papai. Cristóvão foi deixando suas coisas e explicando para o novato como seria as regras do quarto.

- Regra numero um, não temos garotas no colégio, como percebeu. Caso queira trazer alguma de fora será expulso, porque sou líder do grêmio. Segunda regrar, se for trazer algum garoto aqui para se divertir, coloque uma meia na porta e vou saber que está se divertindo. – Ele sorriu maldoso para o maior, que estava agora devidamente arrumado depois de ter tomado banho. – Regra numero três, nada de capsulas de cocaína, baseados de maconha ou restos de camisinhas. Se eu ver, vou fazer você juntar todas. E a regra principal, não me incomode enquanto eu estiver aqui, nem que seja na hora que estiver dormindo.

Cristóvão tirava seu notebook da bolsa e se deitava na cama. O outro deveria ter pelo menos dois metros de altura. Olhou de cima a baixo e sorriu ladino.

- Regra numero um. – Cristóvão ajeitou seus óculos em seu rosto, encarando o maior de uma forma irritada. – Não ligo para suas regras e regra final. Não manda em mim. Então pare com essas suas regras idiotas, Capiche?

O maior colocou seus óculos e saiu fechando a porta.

Aquele seria um grande ano!O líder da matilha estava deslumbrante. O que todos gostavam disso.

Matheus Castilho Fernandes III, era conhecido como Alfa e líder do grupo mais concorrido para se entrar em todo o internato. Chamado de Matilha. Para ser reconhecido para ser um, você teria que fazer o trote, e ser bem sucedido nisso. Coisa que Matheus se mostrou tão bem, que ganhou o posto de Alfa, tomando o poder a força do antigo líder.

Matheus era um cara bonito. Sim, um rapaz que mais parecia um deus romano. Seus traços eram fortes e sua mãos erma grossas devido ao jogo de futebol e Vôlei.

O alfa tinha sempre em sua língua o humor negro e suas inteligência. Não era de se espera que ele mesmo sendo um Boss, ele tinha a inteligência ao seu lado. Sendo um dos concorrentes mais assíduos de Cristóvão em várias competições.

- Mal chegamos no colégio e já recebi vários e-mails, de meninos que querem entrar na matilha. – Matheus disse para os meninos que estavam ao seu redor. – Esse ano vai ser divertido.

- Sabe que precisa, será obrigado passar esse legado para uma outra pessoa final do ano. – Samuel disse para o líder, Samuel era um rapaz do rio grande do sul, seus cabelos eram lisos e loiros chegando a branco, seus olhos eram verdes e usava aparelho em seus dentes. Seu rosto eram redondo e seus lábios tinham formato de coração. Ele era alto e magro. Um garoto que gostava demais de informática e sempre estava liderando o grupo de robótica da escola. – Esse ano veremos que será o líder de alguns de vocês.

Samuel estava no terceiro ano, junto com o ex líder da matilha, Leonardo Miller e Matheus Castilho.

Leonardo era um garoto bonito, e muito bonito. Leonardo era um rapaz de um metro e noventa e sete de altura, seu rosto era triangular e sem nenhuma marca, seus lábios carnudos e rosa, seus olhos castanhos e cabelos ondulados negros. Seu porte físico era grande e forte, por lutar no clube de karate da escola e de capoeira. Ele tinha uma voz grossa e mãos macias. Leonardo usava uma camisa do time de coração dele Corinthians. E sempre era visto em revistas de moda, por ser modelo.

- Podemos fazer uma despedida esse ano. – Leonardo comentou olhando para Cristóvão entrando correndo para o prédio. – O líder do grêmio.

Matheus olhou o garoto entrando no prédio e sorriu.

- Quem sabe? Eu iria adora ver aquele garoto baixando sua bola.

- Vamos ter uma festa hoje. O que achar de ir? – a pergunta saiu do garoto do segundo ano. Um moreno de cabelos cacheados e negros, ele era magro e usava aparelho em seus dentes, seus olhos eram puxados devido sua descendência de índios mesmo. Usava uma camisa de polo e calças jeans rasgadas, com uma sandália. Sendo filho do dono do hotel da floresta da Amazônia, João Paulo Tupinambá. Ou Jp. Como preferia ser chamado. –Podemos dar um pulo na festa essa noite.

- Estou afim de ver no que vai dar. – Samuel comentou ao se desprender do carro. – Esse ano temos que fazer diferente.

O sino tocou e todos os garotos entraram. E Matheus ainda tendo em mente o sonho que teve com Cristóvão na noite anterior.

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Comentários

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PARECE INTERESSANTE. PORÉM ALGUNS ERROS OU FRASES INCOMPLETAS. NÃO SOU FÃ DE TROTES TB. ISSO É COISA DE GENTE FRACA QUE QUER SE IMPOR SOBRE OS DEMAIS. PIOR DE TUDO É QUE SEMPRE ESCOLHEM UMA PESSOA FRACA PRA PODER APLICAR O TROTE. QUERO VER SE FAZEM ISSO COM UM FORTÃO. CREIO MESMO QUE UM DIRETOR QUE DEIXA PASSAR EM BRANCO OS TROTES VIOLENTOS NÃO TEM DIDÁTICA E NEM MORAL. IMAGINO UM TROTE PEDAGÓGICO, COMO ARRECADAR ALIMENTOS PARA AJUDAR ALGUMA INSTITUIÇÃO OU ALGO SEMELHANTE, O QUE SERIA MUITO MAIS ÚTIL NUMA SOCIEDADE MISERÁVEL QUE VIVEMOS. MAS INFELIZMENTE OS MAURICINHOS NÃO PENSAM ASSIM. UMA PENA. MAS FOI UM BOM COMEÇO. VEREMOS.

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